O que devemos fazer caso Portugal volte ao Escudo.
Elias Escreveu:Eu não sei se perdemos poder de compra (apesar de essa ideia ser ventilada com muita frequência).
Muitas pessoas socorrem-se do exemplo do café para justificar essa posição, mas creio que o café nem sequer é representativo de nada.
Pessoalmente tenho muitas - mas mesmo muitas dúvidas - sobre essa suposta perda de poder de compra resultante da adesão ao Euro e estas dúvidas só se dissiparão se alguém me apresentar dados concretos que demonstrem que isso aconteceu realmente.
Eu não tenho dados concretos, mas a minha sensibilidade é de que no curto prazo perdemos poder de compra internamente, porque a conversão cambial foi ajustada para cima. Contudo, no médio e longo prazo, ganhamos poder de compra, porque o acesso ao crédito expandiu-se brutalmente, dando um maior rendimento disponível aos agentes económicos. Fora de Portugal, o nosso poder de compra também deverá ter aumentado bastante, uma vez que deixamos de comprar marcos, pesetas, dólares, etc, com escudos...
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Pickbull Escreveu:Olhar para as médias pode ser enganador. Aquando da entrada no euro ninguém fazia ideia de como seria daí a 10 anos. O certo é que nessa altura perdemos poder de compra.
É a mesma coisa que termos hoje um aumento de 100% de todas as nossas despesas e durante 30 anos não haver mais aumentos. Achas que seria bom para a nossa carteira apesar de dar uma média de 3.3%/ano?
Eu não sei se perdemos poder de compra (apesar de essa ideia ser ventilada com muita frequência).
Muitas pessoas socorrem-se do exemplo do café para justificar essa posição, mas creio que o café nem sequer é representativo de nada.
Pessoalmente tenho muitas - mas mesmo muitas dúvidas - sobre essa suposta perda de poder de compra resultante da adesão ao Euro e estas dúvidas só se dissiparão se alguém me apresentar dados concretos que demonstrem que isso aconteceu realmente.
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Elias Escreveu:Pickbull Escreveu:Lembro-me bem que alguns cafés fizeram a conversão directa passando o café a 0.37€. Passados uns dias já estava a 0.40€ (aumento de ~8% só por causa do arredondamento).
Houve inclusivamente quem o tivesse passado logo para 0.50€!!!
Portanto "nesse dia" o consumidor final ficou logo a perder.
Pickbull o que se passa num dia em particular não pode ser considerado representativo. Há que olhar para um quadro mais alargado.
O preço de referência em 2001 era de 80 escudos na maioria dos locais (uns cobravam mais, outros menos). Ou seja 40 cêntimos.
Hoje, quase 10 anos após a entrada no euro, temos o café a 55 cêntimos em muitos sítios (mais uma vez com variações). Isto representa um aumento de 37,5% o que corresponde a um aumento de 3,2% ao ano. Não me parece escandaloso ou desajustado.
Fiz questão de referir que nesse dia ficámos a perder.
Olhar para as médias pode ser enganador. Aquando da entrada no euro ninguém fazia ideia de como seria daí a 10 anos. O certo é que nessa altura perdemos poder de compra.
É a mesma coisa que termos hoje um aumento de 100% de todas as nossas despesas e durante 30 anos não haver mais aumentos. Achas que seria bom para a nossa carteira apesar de dar uma média de 3.3%/ano?
Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
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Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
Elias Escreveu:Pickbull Escreveu:Lembro-me bem que alguns cafés fizeram a conversão directa passando o café a 0.37€. Passados uns dias já estava a 0.40€ (aumento de ~8% só por causa do arredondamento).
Houve inclusivamente quem o tivesse passado logo para 0.50€!!!
Portanto "nesse dia" o consumidor final ficou logo a perder.
Pickbull o que se passa num dia em particular não pode ser considerado representativo. Há que olhar para um quadro mais alargado.
O preço de referência em 2001 era de 80 escudos na maioria dos locais (uns cobravam mais, outros menos). Ou seja 40 cêntimos.
Hoje, quase 10 anos após a entrada no euro, temos o café a 55 cêntimos em muitos sítios (mais uma vez com variações). Isto representa um aumento de 37,5% o que corresponde a um aumento de 3,2% ao ano. Não me parece escandaloso ou desajustado.
http://www.speakerscorner.org.pt/mem%C3%B3rias-selectivas-e-mitos-urbanos-quanto-custava-a-bica-antes-do-euro
(embora ache que está a puxar 5$ para cima e 5 cents para baixo o que altera as contas)
E frases destas contribuem para o mito urbano:
"Contactado pela Lusa, o presidente da AHRESP, Mário Pereira Gonçalves, refere que, embora "ainda não tenha sido contactado oficialmente pelos torrefatores" neste sentido, "é inevitável que o caminho seja o de aumentar o preço do café" para os consumidores, após nove anos sem alterações."
citando de:
http://aeiou.expresso.pt/cafe-mais-caro-em-breve=f631478
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Pickbull Escreveu:Lembro-me bem que alguns cafés fizeram a conversão directa passando o café a 0.37€. Passados uns dias já estava a 0.40€ (aumento de ~8% só por causa do arredondamento).
Houve inclusivamente quem o tivesse passado logo para 0.50€!!!
Portanto "nesse dia" o consumidor final ficou logo a perder.
Pickbull o que se passa num dia em particular não pode ser considerado representativo. Há que olhar para um quadro mais alargado.
O preço de referência em 2001 era de 80 escudos na maioria dos locais (uns cobravam mais, outros menos). Ou seja 40 cêntimos.
Hoje, quase 10 anos após a entrada no euro, temos o café a 55 cêntimos em muitos sítios (mais uma vez com variações). Isto representa um aumento de 37,5% o que corresponde a um aumento de 3,2% ao ano. Não me parece escandaloso ou desajustado.
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Elias Escreveu:BULIM123 Escreveu:artista Escreveu:EuroVerde Escreveu:Já agora, quanto é que vale um euro em escudos actualmente? Já não 200,482 poi não?
Se Portugal saísse seria o mercado a estabelecer a cotação... talvez 500 escudos por 1 euro!
Talvez até fosse bom, pois ninguém se atrveria a pedir 250 Escudos por um café, e talvez voltasse a pedir os 50 Escudos de 2001, pois foi uma autêntica gulosisse para os cafés, esses sim lucraram com o sistema, vamos ver agora.
Esta questão do preço dos cafés é, quanto a mim, um dos maiores mitos relacionados com a entrada do Euro.
Olha que não.
Lembro-me bem que alguns cafés fizeram a conversão directa passando o café a 0.37€. Passados uns dias já estava a 0.40€ (aumento de ~8% só por causa do arredondamento).
Houve inclusivamente quem o tivesse passado logo para 0.50€!!!
Portanto "nesse dia" o consumidor final ficou logo a perder.
Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
BULIM123 Escreveu:artista Escreveu:EuroVerde Escreveu:Já agora, quanto é que vale um euro em escudos actualmente? Já não 200,482 poi não?
Se Portugal saísse seria o mercado a estabelecer a cotação... talvez 500 escudos por 1 euro!
Talvez até fosse bom, pois ninguém se atrveria a pedir 250 Escudos por um café, e talvez voltasse a pedir os 50 Escudos de 2001, pois foi uma autêntica gulosisse para os cafés, esses sim lucraram com o sistema, vamos ver agora.
Esta questão do preço dos cafés é, quanto a mim, um dos maiores mitos relacionados com a entrada do Euro.
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artista Escreveu:EuroVerde Escreveu:Já agora, quanto é que vale um euro em escudos actualmente? Já não 200,482 poi não?
Se Portugal saísse seria o mercado a estabelecer a cotação... talvez 500 escudos por 1 euro!
Talvez até fosse bom, pois ninguém se atrveria a pedir 250 Escudos por um café, e talvez voltasse a pedir os 50 Escudos de 2001, pois foi uma autêntica gulosisse para os cafés, esses sim lucraram com o sistema, vamos ver agora.
marianonunes Escreveu:Já foi levantada a questão, mas não vi responta. Um empréstimo bancário também passará a "escudos"?
Terá lógica ser assim.
Eu penso que sim, repara comprei a minha casa em 1999, estou a paga-la há cerca de quase 13 anos, e o emprestimo foi convertido em Euros, em 2002, logo se agora voltasse o escudo teriam de passar para o Escudo, mas nos contratos novos, já não sei se será assim.????
Neste momento estou com dúvidas em redistribuir os ovos pelos cestos, e passo a explicar:
- Será boa politica vender património imobiliário em Portugal, uma vez que todas as apostas apontam em novas desvalorizações ?
- Comprar ouro físico e guardar no cofre do banco ? Nota: Não sei o que pode acontecer ao cofre em caso de crise grave, além de que o ouro está muito valorizado.
- Colocar o dinheiro lá fora. Qual o melhor País e moeda para o fazer ?
- Comprar imobiliário noutro País onde não existam receios de bolhas ? Suiça por exemplo ?
Alguém terá uma visão para o que irá ocorrer dentro em breve ?
- Será boa politica vender património imobiliário em Portugal, uma vez que todas as apostas apontam em novas desvalorizações ?
- Comprar ouro físico e guardar no cofre do banco ? Nota: Não sei o que pode acontecer ao cofre em caso de crise grave, além de que o ouro está muito valorizado.
- Colocar o dinheiro lá fora. Qual o melhor País e moeda para o fazer ?
- Comprar imobiliário noutro País onde não existam receios de bolhas ? Suiça por exemplo ?
Alguém terá uma visão para o que irá ocorrer dentro em breve ?
marianonunes Escreveu:Já foi levantada a questão, mas não vi responta. Um empréstimo bancário também passará a "escudos"?
Terá lógica ser assim.
Para quem os tem, como eu, tem toda a lógica, o problema é que as dividas permanecem em euros, logo com a desvalorização do escudo, podemos ver as dívidas aumentar até um nível asfixiante...
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Este tópico está muito interessante
Já agora a questão: Se aplicarmos o dinheiro em acções de Amsterdão, States, fança e calmamente as mantivermos, ao mesmo tempo que haja uma conversão do euro em escudos, o valor das acções mantém-se em dolares/euros Ou seja, esta não será uma forma de estarmos afastados destes movimentos (desvalorização de moeda etc...) Como fazer de foma mais segura
Já agora a questão: Se aplicarmos o dinheiro em acções de Amsterdão, States, fança e calmamente as mantivermos, ao mesmo tempo que haja uma conversão do euro em escudos, o valor das acções mantém-se em dolares/euros Ou seja, esta não será uma forma de estarmos afastados destes movimentos (desvalorização de moeda etc...) Como fazer de foma mais segura
Caro Casino Royale,
Tem toda a razão, o DEUTSCHE BANK S.A. é banco, e ao mesmo tempo, com 3 ou 4 denominações de filiais europeias, IC crédito da UE a operar em regime de livre prestação de serviços. As minhas desculpas, não pretendia induzir ninguém em erro. Portanto o DB tem tanto risco como os restantes bancos.
O Barclays é que parece ser a unica excepção (em termos de IC com balcões abertos ao publico em Portugal) a este risco. Neste caso o risco, é o risco da IC e do pais em causa (UK). Esperemos que a Inglaterra não colapse.
Cumprimentos.
Tem toda a razão, o DEUTSCHE BANK S.A. é banco, e ao mesmo tempo, com 3 ou 4 denominações de filiais europeias, IC crédito da UE a operar em regime de livre prestação de serviços. As minhas desculpas, não pretendia induzir ninguém em erro. Portanto o DB tem tanto risco como os restantes bancos.
O Barclays é que parece ser a unica excepção (em termos de IC com balcões abertos ao publico em Portugal) a este risco. Neste caso o risco, é o risco da IC e do pais em causa (UK). Esperemos que a Inglaterra não colapse.
Cumprimentos.
pmatos23 Escreveu:Bom, decidi pesquisar um pouco, e eis o que descobri:
- No site do BP, o Barclays e o DB, aparecem não como Bancos (IC direito português) mas sim como Instituições de crédito da UE em regime de livre prestação de serviços. assim, confirma-se que operam como sucursais da casa mãe.
A informação que consta no site do Banco de Portugal não é essa.
Relativamente ao "DEUTSCHE BANK (PORTUGAL), SA", trata-se de um Banco, tão Banco como o BCP ou o BPI.
Já o Barclays, não existe como Banco em Portugal.
Cumprimentos.
Bom, decidi pesquisar um pouco, e eis o que descobri:
- No site do BP, o Barclays e o DB, aparecem não como Bancos (IC direito português) mas sim como Instituições de crédito da UE em regime de livre prestação de serviços. assim, confirma-se que operam como sucursais da casa mãe.
- Segundo o portal do cliente bancário :"Também as sucursais de instituições de crédito com sede em países da UE, e as instituições que exercem actividade em regime de livre prestação de serviços, podem receber depósitos, se estiverem autorizadas para o fazer."
- E ainda, segundo o portal do cliente bancário:"Para as instituições com sede noutros Estados-Membros da Comunidade Europeia – pelo regime de garantia do país da respectiva sede, não podendo ser inferior a 100.000 euros. Se o nível ou o âmbito desta garantia forem inferiores aos proporcionados pelo Fundo de Garantia de Depósitos, poderá existir uma garantia complementar, caso a sucursal tenha aderido voluntariamente ao Fundo de Garantia de Depósitos (consultar entidades participantes).
Para as instituições com sede em países não membros da União Europeia – pelo Fundo de Garantia de Depósitos de Portugal, salvo se estiverem cobertos por um sistema de garantia do país de origem em termos que o Banco de Portugal considere equivalentes e sem prejuízo de acordos bilaterais existentes sobre a matéria."
Portanto confirma-se a segurança no caso dos depósitos em bancos Alemães ou Britânicos.
Quanto á abertura de contas bancárias em bancos alemães, é possivel, sim, como disse, e bem, o Pastel, é abrir uma conta de não residente. O senão é as condições e montantes pedidos, normalmente, a rondar os €100K. Pode-se abrir a conta via net/correio, ou mais rápido com presença pessoal.
Por curiosidade, descobri um forum irlandês, e lá o pessoal está mesmo stressado com a banca, já que esta foi nacionalizada, e muita gente conseguiu abrir contas em bancos franceses ou alemães, embora com alguma dificuldade, para montantes entre €5k e €50K, tiveram foi que deslocar-se pessoalmente.
Cumprimentos
- No site do BP, o Barclays e o DB, aparecem não como Bancos (IC direito português) mas sim como Instituições de crédito da UE em regime de livre prestação de serviços. assim, confirma-se que operam como sucursais da casa mãe.
- Segundo o portal do cliente bancário :"Também as sucursais de instituições de crédito com sede em países da UE, e as instituições que exercem actividade em regime de livre prestação de serviços, podem receber depósitos, se estiverem autorizadas para o fazer."
- E ainda, segundo o portal do cliente bancário:"Para as instituições com sede noutros Estados-Membros da Comunidade Europeia – pelo regime de garantia do país da respectiva sede, não podendo ser inferior a 100.000 euros. Se o nível ou o âmbito desta garantia forem inferiores aos proporcionados pelo Fundo de Garantia de Depósitos, poderá existir uma garantia complementar, caso a sucursal tenha aderido voluntariamente ao Fundo de Garantia de Depósitos (consultar entidades participantes).
Para as instituições com sede em países não membros da União Europeia – pelo Fundo de Garantia de Depósitos de Portugal, salvo se estiverem cobertos por um sistema de garantia do país de origem em termos que o Banco de Portugal considere equivalentes e sem prejuízo de acordos bilaterais existentes sobre a matéria."
Portanto confirma-se a segurança no caso dos depósitos em bancos Alemães ou Britânicos.
Quanto á abertura de contas bancárias em bancos alemães, é possivel, sim, como disse, e bem, o Pastel, é abrir uma conta de não residente. O senão é as condições e montantes pedidos, normalmente, a rondar os €100K. Pode-se abrir a conta via net/correio, ou mais rápido com presença pessoal.
Por curiosidade, descobri um forum irlandês, e lá o pessoal está mesmo stressado com a banca, já que esta foi nacionalizada, e muita gente conseguiu abrir contas em bancos franceses ou alemães, embora com alguma dificuldade, para montantes entre €5k e €50K, tiveram foi que deslocar-se pessoalmente.
Cumprimentos
Elias Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Bem o DB não era. Querem passar a ser, mas não eram. O facto é que toda a gente achava que sim.
Exacto Pata, tenho ideia que existe bastante "desinformação" acerca deste assunto...
Só achava quem não averiguava/perguntava.
Já escrevi aqui mais do que uma vez que o DB não era, mas que iria ser. Nem me lembro de alguém ter escrito que seria.
Pata-Hari Escreveu:A outra engraçada é que o DB está a fazer uma "promoção" em que pagam por cash, 5% a 6 meses (DP). Mas os spreads que cobram são de 3. Que raio de modelo de negócio é esse...???? E se não existe risco, porque carga de água pagariam 5% por um DP quando as euribors estão a pouco mais de 1? tudo muito estranho.
Informação algo incorrecta..
Factos
DP 3, 4 ou 5%
Spreads 3% não existe
Suposição:
Quanto ao pagaram tanto por um DP, julgo que terá a ver com o desiquilíbrio nos rácios Financiamento/Recursos. É que no 1º semestre foi um "exagero" de Financiamento. Mas aqui é mera suposição minha... pode ser que exista outra explicação!
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Elias Escreveu:pmatos23 Escreveu:Bem, se são meras sucursais, ou seja, regem-se pelo direito do pais de origem (UK e Alemanha no caso), teoricamente estarão "protegidos" de uma eventual saida portuguesa do euro, parece-me, aliás já se falou nisso noutro tópico, até estão a usar isso para angariar clientes. Mas não conheço o suficiente sobre legislação bancária portuguesa e comunitária para saber se é mesmo assim...
Para ser assim, tecnicamente, embora façamos os depositos/aplicações na sucursal portuguesa, é como irmos ao balcão na Alemanha ou Inglaterra, não? E será isso legal, autorizado pelo BP??
Isso conduz-me a outra questão: é possível abrir conta na Alemanha sem ser residente lá?
Claro!
Livre circulação de pessoas e bens funciona de facto!
Basta abrir uma conta de não-residente
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pmatos23 Escreveu:Bem, se são meras sucursais, ou seja, regem-se pelo direito do pais de origem (UK e Alemanha no caso), teoricamente estarão "protegidos" de uma eventual saida portuguesa do euro, parece-me, aliás já se falou nisso noutro tópico, até estão a usar isso para angariar clientes. Mas não conheço o suficiente sobre legislação bancária portuguesa e comunitária para saber se é mesmo assim...
Para ser assim, tecnicamente, embora façamos os depositos/aplicações na sucursal portuguesa, é como irmos ao balcão na Alemanha ou Inglaterra, não? E será isso legal, autorizado pelo BP??
Isso conduz-me a outra questão: é possível abrir conta na Alemanha sem ser residente lá?
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Bem, se são meras sucursais, ou seja, regem-se pelo direito do pais de origem (UK e Alemanha no caso), teoricamente estarão "protegidos" de uma eventual saida portuguesa do euro, parece-me, aliás já se falou nisso noutro tópico, até estão a usar isso para angariar clientes. Mas não conheço o suficiente sobre legislação bancária portuguesa e comunitária para saber se é mesmo assim...
Para ser assim, tecnicamente, embora façamos os depositos/aplicações na sucursal portuguesa, é como irmos ao balcão na Alemanha ou Inglaterra, não? E será isso legal, autorizado pelo BP??
Para ser assim, tecnicamente, embora façamos os depositos/aplicações na sucursal portuguesa, é como irmos ao balcão na Alemanha ou Inglaterra, não? E será isso legal, autorizado pelo BP??
Elias Escreveu:mfsr1980 Escreveu:Basta pôr o dinheiro no Barclays ou no Deutsche Bank que são sucursais de bancos europeus para não se ter esse problema...
tens a certeza?
Em relação ao Barclays...Tenho!
O Deutsche já anunciou que o ia fazer...não sei se isso é rápido ou não!
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