Porque silenciam a ISLÂNDIA?
Elias Escreveu:Já agora mais um apontamento interessante:Iceland, which the IMF estimates was the world’s third- richest nation per capita in 2005 before slumping to rank 20th by 2010, ended its 33-month program in August last year.
http://www.businessweek.com/news/2012-0 ... is-nations
Aqui tens um artigo a reforçar o que dizes
http://www.ihavenet.com/World-Iceland-W ... -EVOX.html
E aqui outro artigo a explicar o porque é importante no contexto económico actual:
http://www.imf.org/external/pubs/ft/sur ... 10311a.htm
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Elias Escreveu:Muffin Escreveu:Elias, o exemplo da Irlanda não é interessante por eles estarem estupendos, mas sim porque depois do "estoiro" e do país ter entrado em bancarrota, com total implosão do sistema financeiro tomaram medidas "não tradicionais" para combater a crise (ou seja, marimbaram-se para o FMI);
Tu tens noção do que estás a dizer?
Marimbaram-se para o FMI?![]()
Então como é que eles saíram da crise, queres fazer o favor de me explicar?
Esquece, esquece, apaga, apaga...

Quanto ao Fernando Nobre... pois...
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Já agora mais um apontamento interessante:
http://www.businessweek.com/news/2012-0 ... is-nations
Iceland, which the IMF estimates was the world’s third- richest nation per capita in 2005 before slumping to rank 20th by 2010, ended its 33-month program in August last year.
http://www.businessweek.com/news/2012-0 ... is-nations
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Muffin Escreveu:O melhor que conseguiu como candidato independente, nas últimas presidenciais, foi apresentar o António Nobre, numa altura em que os candidatos do regime apresentados pelos partidos sñao directamente ciulpados pela situação do país.
Pois pois. Mas passado pouco tempo percebeu-se que também o Fernando Nobre (e não António) andava mas era à procura do TACHO. Quando não foi eleito presidente da AR bazou logo.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Muffin Escreveu:Elias, o exemplo da Irlanda não é interessante por eles estarem estupendos, mas sim porque depois do "estoiro" e do país ter entrado em bancarrota, com total implosão do sistema financeiro tomaram medidas "não tradicionais" para combater a crise (ou seja, marimbaram-se para o FMI);
Tu tens noção do que estás a dizer?
Marimbaram-se para o FMI?

Então como é que eles saíram da crise, queres fazer o favor de me explicar?
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Muffin Escreveu: Como se pode ver no gráfico, tiveram um poico, e os preços voltaram a estabilizar.
Penso que querias dizer algo como " a subida generalizada dos preços (inflação) estabilizou". Os preços não estabilizaram, depois de subirem brutalmente (e diminuindo o poder de compra dos islandeses) mantiveram-se altos. O que abrandou e voltou ao normal foi o ritmo com que sobem, não os preços (que se mantiveram altos)....
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Elias Escreveu:Blue Epsilon Escreveu:A triste conclusão é que os políticos em Portugal só pensam no curto prazo e nos seus próprios partidos, assim como nos amiguinhos dos lobbies, para quem sabe ter um lugar mais tarde. E andamos nisto.
Podes substituir "políticos" por "portugueses", que continua a ser verdade.
Os políticos são aliás o reflexo da sociedade civil, que é fraquíssima em Portugal. O melhor que conseguiu como candidato independente, nas últimas presidenciais, foi apresentar o António Nobre, numa altura em que os candidatos do regime apresentados pelos partidos sñao directamente ciulpados pela situação do país.
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Elias Escreveu:Nota que eu não estou a dizer que aquilo que os islandeses fizeram é uma má opção, pretendo apenas alertar para o facto de que a situação naquele país está longe de ser cor-de-rosa, como alguns parecem fazer crer.
Elias, o exemplo da Irlanda não é interessante por eles estarem estupendos, mas sim porque depois do "estoiro" e do país ter entrado em bancarrota, com total implosão do sistema financeiro tomaram medidas "não tradicionais" para combater a crise (ou seja, marimbaram-se para o FMI);
Nota que a história que se houve sempre é que se não tivéssemos sido intervidos o país entrava em bancarrota e instalava-se um ciclo de pobreza do qual nunca sairíamos. Juntam-se as vozes do costume de que somos cumpridores e bla, bla
A Islândia aí está para provar que afinal pode ser que não seja o fim do mundo, e que sem estar obcecados com a austeridade reequilibraram as contas públicas e privadas (ou estão no processo de consegui-lo). tudo isto sem custos sociais insuportáveis (tx de desemprego de 8%... num país que explodiu em 2008?!).
Sem advogar o que eles fizeram (e fizeram-no porque não tinham alternativa) servem de barómetro.
Outra coisa que se alerta é sobre a desgraça da desvalorização que recaíria sobre a economia portuguesa se saísse do Euro. Eles tiveram uma desvalorização de 50% a aí estão. Como se pode ver no gráfico, tiveram um poico, e os preços voltaram a estabilizar. Mas claro, é preciso ser islandês...
- Anexos
-
- iceland-inflation-cpi.png (23.25 KiB) Visualizado 4561 vezes
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Blue Epsilon Escreveu:A triste conclusão é que os políticos em Portugal só pensam no curto prazo e nos seus próprios partidos, assim como nos amiguinhos dos lobbies, para quem sabe ter um lugar mais tarde. E andamos nisto.
Podes substituir "políticos" por "portugueses", que continua a ser verdade.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Razao_Pura Escreveu:Não é cor-de-rosa mas não é negra como a dos países do sul da Europa.
Eles anteciparam-se e souberam negociar os termos em que queriam fazer a recuperação económica usando a ajuda do FMI, tentando minimizar os estragos da crise financeira na economia do país deles.
Nós não. Limitamo-nos a aceitar a austeridade como se fossemos merecedores dela, como bons católicos que somos e esquecemo-nos, tal como nunca nos lembrámos nos ultimos 38 anos, de fazer crescer a economia de forma sustentada, em livre concorrência e sem paternalismos bacocos que só fomentam o roubo, a corrupção e a vadiagem.
RP
Concordo.
A triste conclusão é que os políticos em Portugal só pensam no curto prazo e nos seus próprios partidos, assim como nos amiguinhos dos lobbies, para quem sabe ter um lugar mais tarde. E andamos nisto.
Planeamento a longo prazo. O que isso?
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Não é cor-de-rosa mas não é negra como a dos países do sul da Europa.
Eles anteciparam-se e souberam negociar os termos em que queriam fazer a recuperação económica usando a ajuda do FMI, tentando minimizar os estragos da crise financeira na economia do país deles.
Nós não. Limitamo-nos a aceitar a austeridade como se fossemos merecedores dela, como bons católicos que somos e esquecemo-nos, tal como nunca nos lembrámos nos ultimos 38 anos, de fazer crescer a economia de forma sustentada, em livre concorrência e sem paternalismos bacocos que só fomentam o roubo, a corrupção e a vadiagem.
RP
Eles anteciparam-se e souberam negociar os termos em que queriam fazer a recuperação económica usando a ajuda do FMI, tentando minimizar os estragos da crise financeira na economia do país deles.
Nós não. Limitamo-nos a aceitar a austeridade como se fossemos merecedores dela, como bons católicos que somos e esquecemo-nos, tal como nunca nos lembrámos nos ultimos 38 anos, de fazer crescer a economia de forma sustentada, em livre concorrência e sem paternalismos bacocos que só fomentam o roubo, a corrupção e a vadiagem.
RP
Trade the trend.
Razao_Pura Escreveu:O gráfico da taxa de desemprego que postaste mostra duas coisas:
1º que a taxa de desemprego sofre uma oscilação sazonal de 1,5 a 2% ao longo do ano económico e que a taxa máxima de desemprego que eles tiveram no pico da crise do sistema financeiro islandês foi de 8,6%.
Mais ou menos.
Não é possível identificar um padrão anual, nota que em 2011 diminuiu entre Janeiro e Julho (teve o máximo no Inverno) e este ano de 2012 durante o primeiro semestre aumentou e está em máximos do ano (há um ano estava em mínimos do ano). Isto não é bem aquilo a que se costuma chamar sazonalidade.
Por outro lado, mesmo que tenha havido oscilações nestes últimos dois anos, a verdade é que historicamente o desemprego está a níveis elevados. Ou seja, ainda não entrou em queda de forma sustentada. Vê p.f. o gráfico anexo.
Nota que eu não estou a dizer que aquilo que os islandeses fizeram é uma má opção, pretendo apenas alertar para o facto de que a situação naquele país está longe de ser cor-de-rosa, como alguns parecem fazer crer.
- Anexos
-
- Iceland_annual_unemployment_rate.jpg (18.62 KiB) Visualizado 4617 vezes
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias,
O facto de terem moeda própria se calhar até lhes deu jeito.
O gráfico da taxa de desemprego que postaste mostra duas coisas:
1º que a taxa de desemprego sofre uma oscilação sazonal de 1,5 a 2% ao longo do ano económico e que a taxa máxima de desemprego que eles tiveram no pico da crise do sistema financeiro islandês foi de 8,6%.
Qual era a nossa tx de desemprego em 2009? e qual é agora? E qual é a espanhola e a grega?
Bem, vamos chamar as coisas pelos nomes. A verdade é que o governo islandês teve uma maneira de lidar com a crise do financimento muito diferente da nossa e que segundo entendi foi tomar as medidas necessárias, mesmo que pouco ortodoxas, para minimizar os efeitos da mesma crise ao nível dos trabalhadores, das empresa e da dinâmcia da economia de forma que não empenhassem o crescimento económico para pagar os defaults dos bancos e do próprio Estado. Paa isso sentaram-se à mesa com a Banca e com o empresariado e só depois negociaram com o FMI as condições que eles próprios começaram por definir. E têm cumprido! Isso é que é inovador.
RP
O facto de terem moeda própria se calhar até lhes deu jeito.
O gráfico da taxa de desemprego que postaste mostra duas coisas:
1º que a taxa de desemprego sofre uma oscilação sazonal de 1,5 a 2% ao longo do ano económico e que a taxa máxima de desemprego que eles tiveram no pico da crise do sistema financeiro islandês foi de 8,6%.
Qual era a nossa tx de desemprego em 2009? e qual é agora? E qual é a espanhola e a grega?
Bem, vamos chamar as coisas pelos nomes. A verdade é que o governo islandês teve uma maneira de lidar com a crise do financimento muito diferente da nossa e que segundo entendi foi tomar as medidas necessárias, mesmo que pouco ortodoxas, para minimizar os efeitos da mesma crise ao nível dos trabalhadores, das empresa e da dinâmcia da economia de forma que não empenhassem o crescimento económico para pagar os defaults dos bancos e do próprio Estado. Paa isso sentaram-se à mesa com a Banca e com o empresariado e só depois negociaram com o FMI as condições que eles próprios começaram por definir. E têm cumprido! Isso é que é inovador.
RP
Trade the trend.
Razao_Pura Escreveu:Oh Elias... não dar em nada......
Tu nem leste o que postaste.
Créditos são créditos, depósitos são depósitos, pouco, muito ou tudo eles teriam que reembolsar algum, mas, como se diz cá na terra, enquanto o pau vai de vem, folgam as costas:
"Iceland, which completed a 33-month International Monetary Fund programme in August, will see its $12bn economy grow at more than double the pace of the euro-area average next year, the IMF said in September."
Aqui é está o nada.
Nós daqui a dois anos vamos estar muito mais pobres mas a cumprir o plano de pagamentos dos empréstimos do FMI, da dívida pública e do resto dos calotes, mas com uma taxa de desemprego de dois digitos claro, porque entretanto demos cabo da parca economia que tínhamos de microempresas.
Saudações caldeireiras.
RP
Pois é...
Acontece que:
- primeiro, isso de dizer que eles vão crescer a xis por cento ao ano não são factos, mas sim previsões; pode acontecer ou não (e aquilo nem sequer dá números, só diz que é o dobro)
- segundo, não te esqueças que a Islândia tem política monetária, um dos mais importantes instrumentos de soberania, do qual nós abdicámos há 10 anos quando entrámos para o Euro
E já agora é importante lembrar que a coroa islandesa deu um trambolhão monumental em 2008 e 2009 (caiu mais de 50%) e nunca mais recuperou. E isto também é uma forma de empobrecimento (da qual aliás se fala sempre que se aventa a hipótese de voltarmos ao escudo).
E também é importante referir que o desemprego na Islândia está a AUMENTAR consistentemente desde há um ano para cá e não a diminuir (gráfico anexo). Está perto dos seus máximos históricos. Isto não é assim tão animador, pois não?
Por isso se querem debater a situação da Islândia, vamos lá a olhar para o tabuleiro completo e não apenas para aquilo que convém, ok?

- Anexos
-
- iceland-unemployment-rate.png (20.2 KiB) Visualizado 4669 vezes
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Oh Elias... não dar em nada......
Tu nem leste o que postaste.
Créditos são créditos, depósitos são depósitos, pouco, muito ou tudo eles teriam que reembolsar algum, mas, como se diz cá na terra, enquanto o pau vai de vem, folgam as costas:
"Iceland, which completed a 33-month International Monetary Fund programme in August, will see its $12bn economy grow at more than double the pace of the euro-area average next year, the IMF said in September."
Aqui é está o nada.
Nós daqui a dois anos vamos estar muito mais pobres mas a cumprir o plano de pagamentos dos empréstimos do FMI, da dívida pública e do resto dos calotes, mas com uma taxa de desemprego de dois digitos claro, porque entretanto demos cabo da parca economia que tínhamos de microempresas.
Saudações caldeireiras.
RP
Tu nem leste o que postaste.
Créditos são créditos, depósitos são depósitos, pouco, muito ou tudo eles teriam que reembolsar algum, mas, como se diz cá na terra, enquanto o pau vai de vem, folgam as costas:
"Iceland, which completed a 33-month International Monetary Fund programme in August, will see its $12bn economy grow at more than double the pace of the euro-area average next year, the IMF said in September."
Aqui é está o nada.
Nós daqui a dois anos vamos estar muito mais pobres mas a cumprir o plano de pagamentos dos empréstimos do FMI, da dívida pública e do resto dos calotes, mas com uma taxa de desemprego de dois digitos claro, porque entretanto demos cabo da parca economia que tínhamos de microempresas.
Saudações caldeireiras.
RP
Trade the trend.
Krupper Escreveu:Engraçado que não encontro essa referência em mais lado nenhum...
Está no Financial Times...
October 28, 2011 8:38 pm
Icelandic court rules to repay British and Dutch
By Jim Pickard and Clare MacCarthy
Councils that feared they could lose up to £1bn on deposit in Reykjavik during the collapse of Iceland’s largest banks will now retrieve most of the money after a legal decision on Friday.
After three years of wrangling, the ruling also paves the way for the British and Dutch governments to see the swift return of the €4bn they spent compensating 320,000 members of the public for lost deposits in Icesave, the online arm of Landsbanki.
Iceland’s Supreme Court upheld emergency legislation from three years ago which had put depositors first in line for compensation from the banks which collapsed in 2008. The decision by the Reykjavik-based court was based on 11 cases brought by various claimants.
It is a heavy blow for the 64 banks, hedge funds and insurance companies, led by German bank Bayerische Landesbank, that had challenged the way depositors had been given priority over them in the creditors’ queue.
But it has prompted relief for the 145 British councils which had each deposited millions of pounds in the high-yielding Icelandic bank accounts.
Iceland’s banks defaulted on $85bn of debt in 2008 as its government ringfenced the industry in an effort to forestall economic collapse. The domestic assets of Glitnir, Kaupthing and Landsbanki were nationalised and the state has since created new local banks.
The Icelandic government said the legal decision had drawn a line under the affair and would be a “crucial stepping stone” towards further economic recovery. “Since the Supreme Court is a court of last instance no legal uncertainty remains,” the office of Prime Minister Jóhanna Sigurdardóttir said in a brief statement.
Iceland will now repay the Dutch and British governments for money spent compensating personal deposits – despite an Icelandic vote in a referendum in April to block the compensation deal.
“It now seems certain that all depositor claims towards the estate of Landsbanki will eventually be fully covered,” the prime minister’s statement said.
“The ruling eliminates uncertainty regarding distributions from the estate, which has been in an orderly winding-up process in accordance with Icelandic and European legal requirements.”
Sir Merrick Cockell, chairman of the Local Government Association, described the decision as a “victory for councils” which were now much more likely to recover “almost all” of the £1bn they had on deposit with four Icelandic banks. “Losing this case would have been a huge financial blow,” he said. “This is a huge relief.”
Councils and fire and police authorities had on deposit £319m at Heritable, £86m at Kaupthing, £219m at Glitnir and £413m at Landsbanki.
“We remain hopeful that we will get the lion’s share of these deposits back,” the LGA said.
Iceland, which completed a 33-month International Monetary Fund programme in August, will see its $12bn economy grow at more than double the pace of the euro-area average next year, the IMF said in September.
It now costs 40 per cent less to insure against an Icelandic default than a credit event on debt from Italy, underlining the island’s bounce back from its 2008 crash.
http://www.ft.com/intl/cms/s/0/18152320 ... z2654GLbPU
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:Ao fazer umas pesquisas sobre a Islândia encontrei isto:Iceland began making payments to the UK, the Netherlands, and other claimants in late 2011 following Iceland's Supreme Court ruling that upheld 2008 emergency legislation that gives priority to depositors for compensation from failed Icelandic banks. Iceland owes British and Dutch authorities approximately $5.5 billion for compensating British and Dutch citizens who lost deposits in Icesave when parent bank Landsbanki failed in 2008.
https://www.cia.gov/library/publication ... os/ic.html
Afinal aquela confusão toda não deu em nada?
Engraçado que não encontro essa referência em mais lado nenhum...
- Mensagens: 705
- Registado: 30/9/2010 13:54
amsfsma Escreveu:Elias
Tem servido como exemplo de que existe um país que não pagou e que saiu-se bem. É um exemplo de que se pode mudar tudo (o sistema económico e político) com um passe de mágica apesar de não ser verdade. Quando se está desesperado é agradável encontrar algo que nos dê alento e esse algo é sempre algo que se situa geograficamente longe ou do qual tenhamos escassos conhecimentos para que não nos apercebamos que se trata de uma ilusão, de uma falsidade.
Estava há pouco a escrever no outro tópico sobre a Islândia... não sei o que entendes por "sair-se bem", mas a verdade é que enquanto não pagarem as dívidas dos bancos, a entrada na UE poderá estar-lhes vedada. Se isso é bom ou mau... eles lá saberão.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias
Tem servido como exemplo de que existe um país que não pagou e que saiu-se bem. É um exemplo de que se pode mudar tudo (o sistema económico e político) com um passe de mágica apesar de não ser verdade. Quando se está desesperado é agradável encontrar algo que nos dê alento e esse algo é sempre algo que se situa geograficamente longe ou do qual tenhamos escassos conhecimentos para que não nos apercebamos que se trata de uma ilusão, de uma falsidade.
Tem servido como exemplo de que existe um país que não pagou e que saiu-se bem. É um exemplo de que se pode mudar tudo (o sistema económico e político) com um passe de mágica apesar de não ser verdade. Quando se está desesperado é agradável encontrar algo que nos dê alento e esse algo é sempre algo que se situa geograficamente longe ou do qual tenhamos escassos conhecimentos para que não nos apercebamos que se trata de uma ilusão, de uma falsidade.
- Mensagens: 494
- Registado: 4/2/2010 19:57
- Localização: 24
Ao fazer umas pesquisas sobre a Islândia encontrei isto:
https://www.cia.gov/library/publication ... os/ic.html
Afinal aquela confusão toda não deu em nada?
Iceland began making payments to the UK, the Netherlands, and other claimants in late 2011 following Iceland's Supreme Court ruling that upheld 2008 emergency legislation that gives priority to depositors for compensation from failed Icelandic banks. Iceland owes British and Dutch authorities approximately $5.5 billion for compensating British and Dutch citizens who lost deposits in Icesave when parent bank Landsbanki failed in 2008.
https://www.cia.gov/library/publication ... os/ic.html
Afinal aquela confusão toda não deu em nada?
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Diário Económico Escreveu:Islândia defende investigação ao Governo português
O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega diz que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e dos bancos.
"Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu País eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro", diz o responsável.
(...)
"Penso que o FMI é útil neste sentido, porque é uma instituição que pode ajudar a coordenar as acções. Existem coisas impopulares que têm de ser feitas, e pode ser utilizada como um bode expiatório para essas medidas impopulares, que teriam de ser aplicadas de qualquer forma. Ajuda os políticos locais a justificar aquilo que podiam não conseguir fazer por eles próprios", diz.
http://economico.sapo.pt/noticias/islan ... 17513.html
Bora encontrar quem andou a meter milhares de milhões ao bolso? Eu acho que teria mais sentido responsabilizá-los simplesmente por má gestão, senão ainda ia meio país preso

Iceland's debt-relief lessons for eurozone
Instead of mass foreclosures and bankruptcies, southern Europe would do well to follow Iceland's example
As recession deepens across southern Europe, stories abound of indebted firms and households being forced to hand over ownership of their assets to their creditors.
For example, a recent report in Der Spiegel tells of a Spanish bank that evicted from his home a now unemployed man, previously earning less than €1,000 a month. The bank had happily lent him €240,000.
Mass foreclosures of this kind ricochet through the economy, grinding down economic activity and compounding the "social recession".
Iceland shows how to do things differently, with creditors bearing more of the direct cost upfront. Southern European governments – and even the creditors to southern European firms and households – would be wise to study its example.
Iceland was hit by a perfect financial storm in October 2008. Its financial sector, with a balance sheet 10 times that of the country's GDP, collapsed. The national currency, the króna, lost 50% to 60% of its value overnight. Inflation shot above 20% within a few months. The equity market collapsed and real estate lost a more than a quarter of its value.
By early 2009 it was clear that some 80% or 90% of Icelandic companies should have declared bankruptcy, including some of the biggest firms in the economy. The central bank estimated that 25% to 30% of households were in a similar position.
In normal times, the occasional bankruptcy is evidence of a well-functioning economy. Mass bankruptcy in hard times is another matter entirely.
For one thing, the legal system is painfully slow in clearing up even one bankruptcy, let alone thousands at a time.
For another, it cannot be the case that 80% or 90% of all private activity becomes genuinely unproductive overnight. The question is how to keep firms with temporary balance-sheet problems going and at least partly covering their losses until demand improves.
And how are the banks going to make money from the property they have acquired? Not by selling the house to someone evicted from their house by another bank. The bank will probably have to leave the house empty, and pay real-estate taxes and fees without receiving rental income.
After the collapse of its oversized banks, the Icelandic banking sector was composed of three banks erected on the domestic operation of the fallen giants, a state run real-estate bank and few small savings and loan institutions. It was obvious that the financial sector would suffer a second collapse if all firms under water were forced into bankruptcy and if all families in a similar situation were evicted from their homes.
After much heated debate, the government, the financial sector, and the federation of businesses agreed on a comprehensive debt-relief programme.
The main components were as follows:
• [For the household sector, debt in excess of 110% of the fair value of each property was written off. Specific relief measures (administrated by a bank or a new debtors ombudsman) applied for those that could not service a reduced loan.
• Low-income, asset-poor households with high-interest mortgage payment got a temporary subsidy from the government.
• Small to medium sized firms could apply for debt relief if they could credibly document positive cash flow from future activities.
The firm had to be willing to re-engineer its operation so as to make best use of its assets. Given those conditions, the firm could expect its debt to be written down to equal the discounted value of future earnings; or alternatively, written down to the amount that the bank or other financial firm could expect, in the best of circumstances, to gain from taking the assets over and realizing their monetary value. Hence the debt relief programmes did not create new equity on the balance sheets of firms or households.
The process provoked plenty of conflicts. For example, the supreme court ruled some forms of loans in foreign currencies illegal. The government intervened to extend the ruling to all foreign exchange loans granted to households. These legal challenges have not yet been brought to an end, but so far 12% of the household sector pre-2008 debt has been written off.
The bottom line is that the government, the financial sector and the business sector collectively created a situation that leaves the financial sector with as good a result in terms of total debt collection as possible without the pain of sending most of the firms and many families into bankruptcy, unemployment and dispossession.
Thanks in good part to this tempered approach to debt write-down Iceland's economy is now growing faster than most countries in Europe, and unemployment is less than 5% (having hit 9.3% in early 2010).
Of course, many Icelanders are still angry at the government and the banks, like their southern European counterparts. But at least they have a job, they pay property and income taxes, they service their reduced debt, and they can make plans for a vacation or a new car in two years' time.
in http://www.guardian.co.uk/business/econ ... s-eurozone
Instead of mass foreclosures and bankruptcies, southern Europe would do well to follow Iceland's example
As recession deepens across southern Europe, stories abound of indebted firms and households being forced to hand over ownership of their assets to their creditors.
For example, a recent report in Der Spiegel tells of a Spanish bank that evicted from his home a now unemployed man, previously earning less than €1,000 a month. The bank had happily lent him €240,000.
Mass foreclosures of this kind ricochet through the economy, grinding down economic activity and compounding the "social recession".
Iceland shows how to do things differently, with creditors bearing more of the direct cost upfront. Southern European governments – and even the creditors to southern European firms and households – would be wise to study its example.
Iceland was hit by a perfect financial storm in October 2008. Its financial sector, with a balance sheet 10 times that of the country's GDP, collapsed. The national currency, the króna, lost 50% to 60% of its value overnight. Inflation shot above 20% within a few months. The equity market collapsed and real estate lost a more than a quarter of its value.
By early 2009 it was clear that some 80% or 90% of Icelandic companies should have declared bankruptcy, including some of the biggest firms in the economy. The central bank estimated that 25% to 30% of households were in a similar position.
In normal times, the occasional bankruptcy is evidence of a well-functioning economy. Mass bankruptcy in hard times is another matter entirely.
For one thing, the legal system is painfully slow in clearing up even one bankruptcy, let alone thousands at a time.
For another, it cannot be the case that 80% or 90% of all private activity becomes genuinely unproductive overnight. The question is how to keep firms with temporary balance-sheet problems going and at least partly covering their losses until demand improves.
And how are the banks going to make money from the property they have acquired? Not by selling the house to someone evicted from their house by another bank. The bank will probably have to leave the house empty, and pay real-estate taxes and fees without receiving rental income.
After the collapse of its oversized banks, the Icelandic banking sector was composed of three banks erected on the domestic operation of the fallen giants, a state run real-estate bank and few small savings and loan institutions. It was obvious that the financial sector would suffer a second collapse if all firms under water were forced into bankruptcy and if all families in a similar situation were evicted from their homes.
After much heated debate, the government, the financial sector, and the federation of businesses agreed on a comprehensive debt-relief programme.
The main components were as follows:
• [For the household sector, debt in excess of 110% of the fair value of each property was written off. Specific relief measures (administrated by a bank or a new debtors ombudsman) applied for those that could not service a reduced loan.
• Low-income, asset-poor households with high-interest mortgage payment got a temporary subsidy from the government.
• Small to medium sized firms could apply for debt relief if they could credibly document positive cash flow from future activities.
The firm had to be willing to re-engineer its operation so as to make best use of its assets. Given those conditions, the firm could expect its debt to be written down to equal the discounted value of future earnings; or alternatively, written down to the amount that the bank or other financial firm could expect, in the best of circumstances, to gain from taking the assets over and realizing their monetary value. Hence the debt relief programmes did not create new equity on the balance sheets of firms or households.
The process provoked plenty of conflicts. For example, the supreme court ruled some forms of loans in foreign currencies illegal. The government intervened to extend the ruling to all foreign exchange loans granted to households. These legal challenges have not yet been brought to an end, but so far 12% of the household sector pre-2008 debt has been written off.
The bottom line is that the government, the financial sector and the business sector collectively created a situation that leaves the financial sector with as good a result in terms of total debt collection as possible without the pain of sending most of the firms and many families into bankruptcy, unemployment and dispossession.
Thanks in good part to this tempered approach to debt write-down Iceland's economy is now growing faster than most countries in Europe, and unemployment is less than 5% (having hit 9.3% in early 2010).
Of course, many Icelanders are still angry at the government and the banks, like their southern European counterparts. But at least they have a job, they pay property and income taxes, they service their reduced debt, and they can make plans for a vacation or a new car in two years' time.
in http://www.guardian.co.uk/business/econ ... s-eurozone
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Quico Escreveu:É engraçado como se subvertem as coisas.
Ninguém diz que:
- Deixar os bancos falirem e proteger o dinheiro dos contribuinte é uma política... LIBERAL.
- O estado intervir para salvar a banca é uma política... SOCIALISTA.
No entanto, é isto mesmo!
Vão por aí e perguntem às pessoas e verão se há ou não há desinformação e manipulação nos media.
Must read
Está nas nossas mãos o poder de eliminar o crescimento da dívida do sistema financeiro, e de criar uma nova ordem monetária que corresponda aos princípios do mercado livre e do Estado de direito, sem o risco de colapso de todo o sistema de pagamentos.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 75323&pn=1
O senhor é deputado deste partido:
http://en.wikipedia.org/wiki/Free_Democ ... y_(Germany)
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits