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Caldeirão da Bolsa

Noticias de Quarta-Feira , 19 de Março 2003

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 19/3/2003 20:29

Galp Energia e ENI em «mecanismo de conciliação» após desentendimentos estratégicos



Quarta, 19 Mar 2003 18:47

A Galp Energia desencadeou a figura do «mecanismo de conciliação» por considerar que o seu accionista italiano ENI não estaria a cumprir os parâmetros da parceria estratégica, confirmou Carlos Tavares, ministro da Economia, em conferência de imprensa.

Esta cláusula estava prevista no acordo de parceria estratégica que poderia ser invocada quando uma partes defendesse que a outra estaria em incumprimento do acordo.

A Galp Energia terá alegado que a ENI estaria a expandir a sua actividade em Espanha de uma forma isolada sem ter em conta os interesses da petrolífera e de gás natural, conforme consta no acordo estratégico.

O motor que levou as partes a accionarem o «mecanismo de conciliação» não foi detalhado por Carlos Tavares.

«O que se passou é que estava prevista uma avaliação da parceria que foi objecto da Comissão Executiva, que a apresentou ao Conselho de Administração», concluindo falhas no acordo estratégico.

Este mecanismo permite «o saneamento dos problemas» que surgiram entre as partes, explicou o ministro da Economia, sem os especificar, referindo que esta iniciativa não seria um ultimato para a saída dos accionistas que controlam 33,34% do capital da Galp Energia.

Este será um passo para serem analisadas as estratégicas de ambas no mercado ibérico e a falta de consenso poderá levar a italiana a sair do capital.

O jornal «Expresso» da última edição dava conta da eventual substituição da ENI na estrutura accionista da Galp Energia pela brasileira Petrobrás ou a angolana Sonangol.

O ministro da Economia adiantou, na conferência de imprensa para apresentar as orientação da política energética que, até ao final do mês, João Talone vai apresentar ao Governo «as questões da estratégia de accionistas» do sector de energia, não querendo detalhar o referido modelo.

Tavares fez questão de frisar que não será a política energética que servirá os interesses empresariais mas o contrário. «A estrutura empresarial tem que servir as opções de política energética e não o contrário», destacou a mesma fonte.

A privatização da Galp Energia está prevista decorrer no presente ano, sendo necessário o esclarecimento da sua estrutura accionista para a concretização desta operação.




por Bárbara Leite
 
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por TRSM » 19/3/2003 20:27

Administração do Porto de Sines reconhece atraso nas acessibilidades



Quarta, 19 Mar 2003 18:53

Monteiro de Morais, presidente da APS - Administração do Porto de Sines reconhece que as acessibilidades rodo e ferroviárias àquela infra-estrutura portuária se encontram atrasadas face ao desejado e às metas do plano estratégico do Porto de Sines.

«A rapidez com que a actividade do Porto de Sines vai evoluir dependerá de muitos factores e um dos mais importantes é termos convenientes acessos terrestres. Existe um atraso a esse nível no planeamento e no processo de decisão, mas também sei que existe um esforço de todas as entidades envolvidas para acelerar o processo. Infelizmente, a conjuntura económica não é a mais favorável», destacou o responsável máximo da APS num almoço com jornalistas.

As três vias fundamentais em termos de acessibilidades para o Porto de Sines são o IC33, o futuro IC8 e a linha férrea de ligação de Sines a Madrid, com passagem por Badajoz. Esta última ligação insere-se num projecto luso-espanhol que prevê a instalação de uma linha com bitola europeia e que só deverá estar concluída em 2007.

Quando ao IC8, que fará a ligação rodoviária entre Sines e Vila Verde de Ficalho, junto à fronteira espanhola, tem data de conclusão prevista para o primeiro semestre de 2006, mas como o processo ainda se encontra na fase de aprovação do projecto, existem muitas dúvidas de que o IEP - Instituto de Estradas de Portugal, entidade responsável pelo projecto, consiga cumprir o prazo inicialmente estipulado.

O IC8 terá uma extensão de cerca de 130 quilómetros e na ligação, fundamental, entre Sines e a A2 - Auto-Estrada do Algarve, com uma extensão de cerca de 35 quilómetros, está previsto que o troço tenha perfil de auto-estrada.

Por fim, no IC 33, estrada construída há cerca de 30 anos propositadamente para servir de ligação entre Lisboa e o Porto de Sines, o seu elevado estado de degradação levou o IEP a tentar remediar as dificuldades com o lançamento de um concurso para reparação do traçado entre Grândola e Santiago do Cacém, numa extensão de cerca de 35 quilómetros.

A empreitada foi adjudicada à construtora Pavia por um valor de cerca de seis milhões de euros e o prazo de conclusão das obras está previsto ocorrer em Dezembro próximo.

Monteiro de Morais sublinha que enquanto estas acessibilidades não forem melhoradas ou criadas, «o tráfego do Terminal XXI só é gerado numa zona muito próxima, enquanto o objectivo é a ligação e a complementaridade com os outros portos nacionais e com os portos espanhóis».

Por Nuno Miguel Silva
 
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por TRSM » 19/3/2003 20:26

Terminal de contentores de Sines está pronto a partir de 15 de Maio



Quarta, 19 Mar 2003 17:42

O Terminal XXI do Porto de Sines, especializado na operação de contentores, estará pronto para iniciar a actividade em condições operacionais normais a partir de 15 de Maio próximo, garantiu Monteiro de Morais, presidente da APS - Administração do Porto de Sines, durante um encontro com jornalistas.

O responsável da APS desvalorizou o atraso de cerca de um mês face ao inicialmente previsto e adiantou que a efectiva inauguração daquela infra-estrutura ocorrerá quando aportar o primeiro navio ao Terminal XXI, cuja data ainda não foi possível apurar neste momento.

O Terminal XXI, que é gerido pela multinacional de Singapura PSA - Port of Singapore Authority, terá como principal nicho de mercado as operações de tráfego de transbordo nas grandes rotas marítimas internacionais, entre o Extremo Oriente e a América do Norte, com o cruzamento para o Norte da Europa, com navios de grande porte, normalmente com capacidade acima dos 6.000 «Tonnage Equivalent Units» (TEUS), correspondente a contentores de 20 pés.

Baseando-se em vários estudos macro-económicos elaborados pela consultora McKinsey e no facto do operador PSA ser um dos maiores a nível mundial neste tipo de operações, Monteiro de Morais acredita «que o Porto de Sines terá mais hipótese de crescimento no tráfego de transbordo» do que no aproveitamento do «hinterland» ibérico, que será outra vertente de actuação do Porto de Sines, mas que está muito dependente das acessibilidades rodo e ferroviárias.

A infra-estrutura actualmente instalada no Terminal XXI tem capacidade para 300 mil TEUS. O plano estratégico do Porto de Sines e a contratualização do acordo entre a PSA e o Estado português prevê que, em 2015, o Terminal XXI tenha capacidade para manusear 1,3 milhões de TEUS por ano, dos quais estão previstos 70% serem provenientes do tráfego de transbordo e 30% do tráfego de «hinterland» ibérico. O mercado português movimenta anualmente 700 mil TEUS por ano.

Apesar das metas ambiciosas traçadas pela PSA, Monteiro de Morais acredita no sucesso do Porto de Sines, «através da criação de escalas e de sinergias entre os terminais internacionais que operam em contentores», sublinhando a sua conveniência de localização geográfica para poder ser a referência de rede de portos de transbordo a nível mundial.

O responsável da APS acrescenta que era impensável que a multinacional de Singapura não acreditasse neste projecto, quando, só em termos de infra-estruturação do Terminal XXI, já investiu cerca de 60 milhões de euros.

«O Porto de Sines é a única infra-estrutura portuária portuguesa com capacidade para fazer parte de uma rede internacional de portos», defendeu Monteiro de Morais.

Por Nuno Miguel Silva
 
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por TRSM » 19/3/2003 20:25

PSA conclui negociações com sindicatos e recruta 45 efectivos para Sines



Quarta, 19 Mar 2003 18:22

A PSA - Port of Singapore Authority, responsável pela concessão do terminal de contentores do Porto de Sines, conseguiu esta semana concluir as negociações com os sindicatos para contratar 45 trabalhadores de estiva, que farão parte dos quadros privados da multinacional de Singapura.

A APS - Administração do Porto de Sines participou nestas negociações como mediador das duas partes, adiantou Monteiro de Morais, respectivo presidente do conselho de administração.

Destes 45 efectivos, seis estivadores transitam da actual força laboral. A Portsines, que gere a mão-de-obra comum, disponibilizará os trabalhadores que forem necessários à PSA sempre que existirem períodos de pico de actividade no Terminal XXI. Monteiro de Morais não quis adiantar os valores do acordo salarial estabelecido entre a PSA e os sindicatos.

O presidente da APS considera que além da conclusão da infra-estruturação do Terminal XXI para 15 de Maio próximo e do acordo para contratação de mão-de-obra, existe um outro factor de sucesso do projecto que já foi que já foi alcançado: a antecipação, para Junho deste ano, da aplicação informática que irá simplificar e agilizar os processos administrativos e aduaneiros para desembaraço de mercadorias e navios, sem recurso aos papéis em termos físicos.

Este projecto, iniciado na Alfândega, estava inicialmente previsto passar a ser operacional no início de 2004 e foi antecipado em seis meses. O acordo envolve todos os operadores da actividade portuária, desde a APS, às autoridades marítimas e concessionários, entre outros.

Para Monteiro de Morais, «este protocolo e este projecto são particularmente importantes e tratava-se de uma necessidade mais premente para o Porto de Sines, uma vez que está vocacionado para operar com navios de grande porte e com grande quantidade de contentores».

O protocolo de articulação informática do processo de desembaraço dos navios e mercadorias estabelecido para o Porto de Sines será também alargado aos Portos de Lisboa e de Leixões, adiantou Monteiro de Morais.

Por Nuno Miguel Silva
 
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por TRSM » 19/3/2003 20:25

Iraque condiciona decisão sobre preço dos combustíveis – Carlos Tavares



O conflito no Iraque poderá condicionar o anúncio do preço dos combustíveis para o próximo mês e o timing para a liberalização do sector, disse o ministro da Economia, Carlos Tavares, na apresentação das orientações sobre política energética do Governo.



“Vamos observar se o conflito tem, ou não, capacidade para provocar alterações significativas a nível do preço dos combustíveis”, disse o ministro.



Neste momento, Portugal está a cumprir as reservas normais, mas está na capacidade máxima dos depósitos, ou seja, um pouco acima da média europeia (entre os 90 e 100 dias), nos 94 a 95 dias de capacidade.



O responsável pela pasta da economia disse que “mesmo que quiséssemos não seria possível aumentar a capacidade de um dia para outro”.



No entanto, o ministro está confiante e referiu que não há razões para suspeitar que haja sinais de risco de incumprimento dos contratos de abastecimento (a zona do Médio Oriente representa apenas 20% do nosso cesto).



“Não quer dizer que vamos facilitar em relação a esta matéria, mas acho que alarmistas as previsões de subida de preços de petróleo que tem surgido”.



Sobre o aumento do preço dos combustíveis em Abril, Carlos Tavares disse apenas que “vamos aguardar pelo final do mês”.
 
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por TRSM » 19/3/2003 20:24

Preço dos gás natural para as PME’s desce até 14% em Abril



O preço do gás natural para as pequenas e médias empresas vai sofrer uma redução entre 10 e 14% a partir de Abril, anunciou o ministro da Economia, Carlos Tavares, na apresentação das orientações sobre política energética do Governo.



“No início de Abril a Galp vai divulgar uma redução de 10 a 14% (face ao preço actual) no gás natural para o segmento das pequenas e médias empresas”, disse o ministro.



Adiantando que desta forma, caso nada se altere, referindo-se à situação actual do preço dos combustíveis a nível mundial, “ficaremos com os preços praticamente iguais ao praticados em Espanha”.



Sobre os preços quer da electricidade, quer do gás natural praticados em Portugal o ministro disse que, em relação aos primeiros “ficam acima da média europeia e muito acima dos praticados em Espanha.

Mas acreditamos que essa é uma questão que o mercado ibérico de energia (que já está em formação) irá resolver”.



No caso do gás natural, o responsável pela pasta da economia disse que “têm havido muitas queixas, mas neste caso estamos abaixo da média europeia”.



Definições sobre estruturas accionistas da EDP, REN, Galpenergia em meados de Abril



O Governo deverá apresentar em meados de Abril novidades sobre as estruturas accionistas sobre as grandes players nacionais do sector da energia, adiantou o ministro da Economia na mesma apresentação.



As questões accionistas e a definição completa das opções de política energética em Portugal, fazem parte das incumbências para que foi mandatado João Talone, cujo dossier deverá apresentar até ao final do mês ao Governo, garantiu o responsável.



Sem querer levantar um pouco do véu sobre o destino do sector, o ministro garantiu, no entanto, que “a estrutura empresarial do sector tem que servir as necessidades do mesmo e não o contrário”.

Complementarmente, o Ministro apresentou hoje as orientações sobre política energética, aprovadas na semana passada em Conselho de Ministros, e que definem três eixos estratégicos, a segurança do abastecimento nacional, o fomento do desenvolvimento sustentável e a promoção da competitividade nacional.



Em termos de abastecimento o Governo pretende reduzir a dependência que hoje existe em Portugal face à energia vinda do exterior (cerca de 85% do consumo).



Neste pacote de medidas, de resto já anunciadas e algumas no âmbito da criação do mercado ibérico de energia, fazem ainda parte a criação do operador ibérico de energia, cujo pólo português resultará do destaque do actual gestor de ofertas da Rede Eléctrica Nacional (REN); a liberalização do gás natural que deverá estar concluída em 2012 e a liberalização dos combustíveis, que será acompanhada na monitorização da Autoridade da Concorrência, que toma posse na próxima segunda-feira.
 
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por TRSM » 19/3/2003 20:23

Efacec ganha negócio do Metropolitano de Lisboa no valor de 6,9 ME



A Efacec Engenharia ganhou a adjudicação de uma encomenda do Metropolitano de Lisboa, no montante de 5,4 milhões de euros (ME), para a extensão da linha amarela – Campo Grande / Odivelas, anunciou a empresa em comunicado.



“Esta encomenda segue-se a outras recentemente ganhas pela Efacec Engenharia em agrupamento complementar de empresas com a Efacec Ambiente e com as construtoras HCI e Graviner, e que compreendem a execução dos acabamentos de baixa tensão e AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) das Estações da Quinta das Mouras ( linha amarela ) e do edifício terminal fluvial no interface do Cais do Sodré (linha verde )” acrescenta o comunicado da empresa.



Estas duas últimas encomendas ascendem a um montante total para o Grupo Efacec de 1,5 milhões de euros.



As acções da Efacec fecharam estáveis nos 2,8 euros.
 
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por TRSM » 19/3/2003 20:21

Centro comercial 7ª Avenida pode encerrar; administração estuda venda ou transformação em centro temático



A administração do centro comercial 7ª Avenida, situado em frente às Amoreiras, na Rua D. João V, está a redefinir a estratégia, estando em cima da mesa hipóteses como o encerramento, a transformação num centro comercial temático ou a venda a outro promotor, afirmou o director do centro, Pedro Cardoso, à Agenciam Financeira. A Mundicenter pode ser uma das interessadas na aquisição.



“Todas as conjecturas são possíveis”, referiu o responsável, acrescentando que “equacionamos dar continuidade à vertente comercial, mas da perspectiva de um novo conceito, inovador, que ainda não existe no mercado, que é um centro temático, ou seja, só de uma actividade, de venda de um tipo de produtos. Mas a hipótese de venda também é possível”.



Questionado acerca da possibilidade de encerramento, o mesmo responsável adiantou que “esta é um hipótese que também existe, tal como todas as outras”.



Quanto à possibilidade de ser a Mundicenter o comprador do centro para uma possível agregação às Amoreiras, de que é proprietária a empresa, o director responde com outra pergunta. “A ser possível (a hipótese de venda), porque não à Mundicenter?”



O director nega negociações com a promotora imobiliária do Grupo Alves Ribeiro, e até mesmo conversações, mas revela que “já se falou por alto (nessa hipótese), ao nível dos promotores dos dois centros, mas nada de concreto. É uma hipótese remota. Neste momento nada é certo, a estratégia está ainda a ser definida”. O promotor do 7ª Avenida é a Sociedade de Gestão de Imóveis João Bernardino Gomes.



O projecto do 7ª Avenida não correu tão bem como se estava à espera, apesar da proximidade às Amoreiras, ou talvez precisamente por causa disso. A captação do público do centro comercial da Mundicenter era a “intenção inicial, mas foi uma má estratégia”, refere Pedro Cardoso, para quem “o centro não primava pela diferença, tinha tudo o que as Amoreiras tinham, tinha o mesmo tipo de lojas, e havia alguma repetição dos temas (o centro abriu com quatro lojas de telemóveis, quatro quiosques de cafés, etc) e tinha um mix péssimo”.



Neste momento, o 7ª Avenida “tem espaços vazios mas não para alugar. Como estamos em redefinição de estratégia, não estamos a aceitar aluguer de espaços”, explica o director, adiantando ainda que “temos uma taxa de ocupação, em termos de área bruta locável (ABL) na ordem dos 25%”.
 
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por TRSM » 19/3/2003 19:19

Bolsas europeias fecham em subida pela quinta sessão; DAX soma 0,19%



Quarta, 19 Mar 2003 17:30

As Bolsas na Europa fecharam em subida, no dia em que as tropas americanas chegaram à fronteira desmilitarizada entre o Iraque e o Kuwait. O DJ Stoxx 50 valorizava pela quinta sessão consecutiva.

O Dow Jones Stoxx 50 valorizava 1,14% nos 2.232,26 pontos. Desde os mínimos de seis anos na quarta-feira, o índice já recuperou mais de 15%.

O DAX [Cot, Not, P.Target] alemão progredia 0,19% nos 2.589,52 pontos, ajudado pela subida de 3,6% da empresa química BASF. A SAP caía 5% para 75,51 euros, depois da rival Oracle ter anunciado um abrandamento das vendas em Fevereiro.

Na Bolsa de Amesterdão, o AEX ganhou 1,4% para 267,81 pontos, com a valorização de 2,24% do ABN Amro, o maior banco holandês, a contrariar a queda de 2,05% do ING Groep.

Em Paris, o CAC 40 [Cot, Not, P.Target] apreciou 1,53% para 2.837,68 pontos, apoiado na valorização da seguradora AGF e na subida do banco Société Générale que progrediram 4,7% e 3,4%, respectivamente.

O FTSE 100 [Cot, Not, P.Target] de Londres somou 0,48% para 3.765,40 pontos, e a seguradora Royal & Sun Alliance Insurance liderou com uma subida de 6,62%. A rival Prudential caiu 4%, no dia em que iniciaram a negociação sob a forma de «ex-dividendos».

Em Madrid, o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] valorizou 1,34% para 6.171,30 pontos, com os títulos da Telefónica a somarem 2% para 9,32 euros. A operadora disse que accionistas irão receber um dividendo extra, relativo ao «spin off» da unidade de televisão, a Antena 3.




por Pedro Carvalho
 
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por TRSM » 19/3/2003 19:18

Petróleo recupera 43 cêntimos em impasse de espera



O preço do barril de petróleo negociado no mercado londrino, com contrato de Maio, avança 43 cêntimos para os 27,68 dólares por barril, depois de ontem ter tocado nos 26,40 dólares, o valor mais baixo deste contrato desde Janeiro.


Já o petróleo negociado no NYMEX, com entrega marcada para Maio, sobe 25 cêntimos para os 30,30 dólares, tendo oscilado entre um máximo de 30,45 e um mínimo de 29,42 dólares por barril.



Apesar de agora registarem uma subida, o preço do brent caiu quando foram divulgados os stocks de crude relativos à semana que acabou a 14 de Março. O Energy Information Administration (EIA) informou que os stocks subiram em 400 mil barris, enquanto que a gasolina registou uma queda de 900 mil barris.



Outro instituto que divulgou a evolução dos stocks foi o American Petroleum Institute que evidenciou a mesma tendência, ainda que com uma variação mais acentuada, de mais 5,1 milhões de barris no crude e de menos 1,7 milhões nos stocks de gasolina.



Em relação ao contexto político e segundo os analistas, os negociadores de petróleo acreditam que o conflito esperado no Iraque terá uma duração curta e que não terá um efeito negativo na produção de ouro negro.



Recorde-se que o ultimato dado pelo presidente norte-americano, George W. Bush, ao seu homólogo iraquiano está nas últimas horas, ultimato em que este terá que escolher entre o exílio ou um ataque ao seu país.



De referir ainda que as exportações de mais de um milhão de barris diários do Iraque foram suspensas, no seguimento da saída dos membros das Nações Unidas do país de Saddam Hussein.
 
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por TRSM » 19/3/2003 19:16

Guerra prolongada no Iraque vai custar aos EUA 14 vezes o PIB português nos próximos 10 anos



Uma guerra prolongada com o Iraque, e a consequente reconstrução das infraestruturas destruídas naquele país, terá um custo de 1.900 mil milhões de dólares (1.794 mil milhões de euros), o equivalente a 14 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) português em 2002, para os EUA durante 10 anos.



De acordo com cálculos de economistas norte-americanos citados pelo Invertia, este é um dos cenários menos optimistas para a guerra iminente no Iraque, mas não contempla ataques terroristas a grande escala, nem o uso de armas de destruição massiva, prevendo uma guerra longa, seguida de alguns anos de reconstrução do Iraque e inclui o impacto de uma subida do preço do crude, que pode atingir os 161 dólares por barril, em caso de ruptura no abastecimento mundial, como afirma o economista George Perry.



Dentro deste cenário, William Nordhaus, responsável por um estudo dos custos e consequências de uma guerra com o Iraque, prevê para os EUA um custo de 1.900 mil milhões de dólares (1.794 mil milhões de euros), ao longo de uma década. Deste total, 140.000 milhões de dólares (132.200 milhões de euros) correspondem a custos militares, 500.000 milhões de dólares (472.000 milhões de euros) correspondem à manutenção da paz, 105.000 milhões de dólares (99.130 milhões de euros) à reconstrução do Iraque,

10.000 milhões de dólares (9.440 milhões de euros) a atribuição de ajudas humanitárias e 778.000 milhões de dólares (734.700 milhões de euros) para colmatar o aumento do preço do petróleo. O impacto económico propriamente dito corresponderia a um montante na ordem dos 391.000 milhões de dólares (369.100 milhões de euros).



Também Warwick McKibbin e Andrew Stoeckel, responsáveis por um estudo conjunto acerca desta questão, estimam que, em caso de uma guerra prolongada seguida de cinco anos de ocupação e outros tantos de reconstrução do Iraque, os EUA teriam custos de 1.470 mil milhões de dólares, enquanto que o resto do mundo teria ainda de arcar com um custo de 3.570 milhões de dólares.



Para Warwick McKibbin, uma guerra rápida, seguida por um ano de ocupação e apenas dois de reconstrução, suportada pelos EUA e outros grandes países, implicaria para os norte-americanos um custo de 491.000 milhões de dólares (464.000 milhões de euros) a sete anos. Também para William Nordhaus, uma guerra breve teria um custo muito inferior, de 100.000 milhões de dólares (94.400 milhões de euros), durante os mesmos 10 anos. A verificar-se este cenário mais optimista, os economistas a acreditam que é provável uma aceleração do crescimento económico na segunda metade de 2003.
 
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por TRSM » 19/3/2003 18:57

Euro desce abaixo dos 1,06 dólares

19-3-2003 17:35



A moeda europeia continua a recuar face ao dólar, tendo descido abaixo dos 1,06 dólares, esperando que o ultimato dado por George W. Bush se cumpra, com o ataque do Iraque a iniciar-se nas próximas horas.
O euro está cotados nos 1,0585 dólares, tendo atingido o nível mais baixo desde meados de Janeiro
 
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por TRSM » 19/3/2003 18:56

USA Interactive e Expedia fundem operações

19-3-2003 16:58



A USA Interactive anunciou que chegou a acordo para a compra das acções ainda não detidas da agência de viagens online Expedia por 3,3 mil milhões de dólares em acções.
Segundo o acordo, os accionistas de Expedia vão receber 1,93875 acções da USA Interactive por cada acção detida de Expedia, o que representa um prémio de 30 por cento face o fecho de ontem.

A USA Interactive disse que a operação irá diluir os seus ganhos por acção em 2003 mas manteve a sua estimativa em 75 cêntimos por acção. Além disso, a empresa espera atingir ou superar as estimativas para o trimestre corrente.

Adicionalmente, a empresa anunciou que está autorizada a recomprar 30 milhões de acções próprias.
 
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por TRSM » 19/3/2003 18:55

Presidente da Vivendi demite-se

19-3-2003 16:54



O presidente da Vivendi Universal, Barry Diller, demitiu-se do seu cargo.
O presidente considera ser um bom momento para se afastar do cargo, num momento em que a empresa iniciou um processo formal para rever as opções para os seus activos de entretenimento.
 
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por TRSM » 19/3/2003 18:55

Terminal de contentores de Sines está pronto a partir de 15 de Maio



Quarta, 19 Mar 2003 17:42

O Terminal XXI do Porto de Sines, especializado na operação de contentores, estará pronto para iniciar a actividade em condições operacionais normais a partir de 15 de Maio próximo, garantiu Monteiro de Morais, presidente da APS - Administração do Porto de Sines, durante um encontro com jornalistas.

O responsável da APS desvalorizou o atraso de cerca de um mês face ao inicialmente previsto e adiantou que a efectiva inauguração daquela infra-estrutura ocorrerá quando aportar o primeiro navio ao Terminal XXI, cuja data ainda não foi possível apurar neste momento.

O Terminal XXI, que é gerido pela multinacional de Singapura PSA - Port of Singapore Authority, terá como principal nicho de mercado as operações de tráfego de transbordo nas grandes rotas marítimas internacionais, entre o Extremo Oriente e a América do Norte, com o cruzamento para o Norte da Europa, com navios de grande porte, normalmente com capacidade acima dos 6.000 «Tonnage Equivalent Units» (TEUS), correspondente a contentores de 20 pés.

Baseando-se em vários estudos macro-económicos elaborados pela consultora McKinsey e no facto do operador PSA ser um dos maiores a nível mundial neste tipo de operações, Monteiro de Morais acredita «que o Porto de Sines terá mais hipótese de crescimento no tráfego de transbordo» do que no aproveitamento do «hinterland» ibérico, que será outra vertente de actuação do Porto de Sines, mas que está muito dependente das acessibilidades rodo e ferroviárias.

A infra-estrutura actualmente instalada no Terminal XXI tem capacidade para 300 mil TEUS. O plano estratégico do Porto de Sines e a contratualização do acordo entre a PSA e o Estado português prevê que, em 2015, o Terminal XXI tenha capacidade para manusear 1,3 milhões de TEUS por ano, dos quais estão previstos 70% serem provenientes do tráfego de transbordo e 30% do tráfego de «hinterland» ibérico. O mercado português movimenta anualmente 700 mil TEUS por ano.

Apesar das metas ambiciosas traçadas pela PSA, Monteiro de Morais acredita no sucesso do Porto de Sines, «através da criação de escalas e de sinergias entre os terminais internacionais que operam em contentores», sublinhando a sua conveniência de localização geográfica para poder ser a referência de rede de portos de transbordo a nível mundial.

O responsável da APS acrescenta que era impensável que a multinacional de Singapura não acreditasse neste projecto, quando, só em termos de infra-estruturação do Terminal XXI, já investiu cerca de 60 milhões de euros.

«O Porto de Sines é a única infra-estrutura portuária portuguesa com capacidade para fazer parte de uma rede internacional de portos», defendeu Monteiro de Morais.

Por Nuno Miguel Silva
 
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por TRSM » 19/3/2003 18:54

Euronext Lisbon fecha em queda pressionada por BCP; PSI20 cai 0,64% (act.)



Quarta, 19 Mar 2003 16:52

A Bolsa nacional fechou em contra ciclo com os restantes mercados europeus, com a queda de 5,71% do BCP a pressionar o PSI20, que caiu 0,64%. A Portugal Telecom (PT) avançou mais de 2% com uma recomendação favorável.

O PSI20 [Cot, Not, P.Target] caiu para 5.360,15 pontos, com metade dos títulos em queda, seis a valorizar e quatro inalterados.

O Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] desceu 5,71% para 1,32 euros, com 12 milhões de valores movimentados. Foram negociados 109,85 milhões de direitos [Cot, Not, P.Target], que desceram 26,67% para 0,11 euros.

O Banco Espírito Santo (BES) [Cot, Not, P.Target] somou 0,08% para 11,81 euros, e o Banco BPI [Cot, Not, P.Target] caiu 0,87% nos 2,29 euros. O ES Research, recomenda um «switch», ou troca das acções do BPI pelas do BCP, após a comparação dos múltiplos.

A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] aumentou 2,04% para 6,49 euros. A Goldman Sachs melhorou as estimativas dos lucros por acção (EPS) da operadora em 2003 e 2004.

A Portucel [Cot, Not, P.Target] ficou inalterada nos 1,20 euros. Segundo fonte oficial da empresa, em declarações ao Negocios.pt, o conselho de administração da empresa vai propor a atribuição de um dividendo de 0,0315 euros relativo ao exercício de 2002, o que implica um aumento de 5% face ao distribuído em 2001.

A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] apreciou 0,65% para 1,54 euros, depois de ter estado a desvalorizar um máximo de 1,96%. O crescente número de accionistas da Iberdrola que se opõe à Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Gás Natural, poderá levar a empresa de gás a rever em alta o preço da oferta para torná-la mais atractiva.

A Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] com 3,2 milhões de acções negociadas, regrediu 5,13% para 0,37 euros.




por Pedro Carvalho
 
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por TRSM » 19/3/2003 18:53

Preço do petróleo perto dos 30 dólares com militares EUA na fronteira do Iraque



Quarta, 19 Mar 2003 16:56

O preço do petróleo seguia em queda pela quinta sessão consecutiva, aproximando-se dos 30 dólares o barril na Bolsa de Nova Iorque, com os militares liderados pelos Estados Unidos a entrarem na zona desmilitarizada entre o Kuwait e o Iraque.

Em Nova Iorque o futuro sobre o barril de crude caia 2,59% para os 30,85 dólares, depois de ter atingido o mínimo diário nos 30,30 dólares. O máximo do barril de crude este ano está fixado nos 39,99 dólares. Em sentido inverso o preço do barril de «brent» em Londres crescia 1,03% 27,53 dólares.

Os militares liderados pelos EUA entraram hoje na fronteira que liga o norte do Kuwait ao sul do Iraque, uma zona desmilitarizada desde a guerra no Golfo de 1990.

Este movimento marca o inicio do movimento das tropas dos EUA e Reino Unido, indiciando qye está iminente um ataque ao país liderado por Saddam Hussein, quando restam cerca de 10 horas para expirar o prazo concedido no ultimato de George W. Bush.

Os investidores, dado as discrepância entre o poderio militar entre os dois lados da guerra, espera que o conflito seja rápido e não chegue a perturbar as remessas de petróleo dos países do Médio Oriente.

A justificar ainda a queda do petróleo está o aumento dos inventários do produto nas refinarias dos Estados Unidos.
 
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por TRSM » 19/3/2003 18:52

Vodafone Telecel incluída no Euronext 100 e Impresa figura no Next 150



A Vodafone Telecel vai passar a figurar no principal índice do mercado Euronext, o Euronext 100, a partir do próximo dia 1 de Abril, enquanto que a Impresa será incluída no Next 150, o segundo maior índice da bolsa pan-europeia, anunciou a entidade em comunicado.



Estas alterações resultam da revisão trimestral de 28 de Fevereiro de 2003.



Serão ainda incluídas na Euronext 100, a Corio, a Klépierre a Colruyt, em substituição da Havas, Koninklijke Numico, Alstom e da Vedior.



No que diz respeito ao Next 150, serão incluídas para além da Impresa, a Rexel, Havas, Alstom, Bull, Naf Naf, WDP-Sicafi, Koninklijke Numico, Vedior, Versatel Telecom International, VHS Onroerend Goed Maatschappij e Prosodie, e serão retiradas a Klépierre, Algeco, Orpéa, Nicox, Melexis, IBA, Petroplus, Exact, Colruyt e Corio.



No Euronext 100 estão presentes as seguintes empresas portuguesas, Portugal Telecom, BCP, EDP, BES, Brisa e Cimpor, enquanto que no Next 150 estão incluídas o BPI, PTM, Sonae SGPS e SonaeCom, Jerónimo Martins, Portucel, Semapa e Novabase.



Recorde-se, no entanto, que a Vodafone Telecel é alvo de uma OPA por parte da sua casa-mãe a 8,5 euros por acção sobre as acções que ainda não detém. O resultado da OPA será anunciado no dia 1 de Abril, exactamente no mesmo dia que a empresa passa a figurar no principal índice da Euronext.
 
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por TRSM » 19/3/2003 17:46

Declarações de IRS online aumentam mais de 80% em 2003




As declarações de IRS Fase 1 submetidas via internet dispararam em 82,5% este ano para as 142.372 unidades, face às 78 mil entregues no mesmo período do ano passado, revelou fonte oficial do ministério das Finanças à Agência Financeira.



A recente forma de entrega de declarações segue, assim, a mesma tendência do ano passado quando subiu 79,3% face a 2001.



No entanto, o número de novos utilizadores registados no site da Direcção Geral de Contribuições e Impostos caiu em 39,94% para os 227.721 em relação aos 379.181 registados em 2002, quando havia mais do que duplicado em relação a 2001. Refira-se, no entanto, que nos valores de 2003 só estão incluídas as declarações entregues até ontem, enquanto que nos anos anteriores estão considerados os 12 meses.



De destacar que o número de utilizadores registados está perto de um milhão, sendo equivalente a 20% dos utilizadores de internet que ultrapassam, segundo dados da ANACOM relativos ao quarto trimestre de 2002, os cinco milhões de clientes em Portugal. Até 1999, o número de utilizadores deste serviço ascendia apenas a 79.434.



De referir ainda que, segundo um estudo realizado pela Cap Gemini Ernst & Young para Portugal, os serviços de geração de receita para o Estado (IRS, IVA, IRC e contribuições para a Segurança Social por parte das empresas) disponibilizados pela internet atingem uma taxa de 100%, sendo que todas as operações podem ser feitas através de internet, média que é retraída apenas pelos serviços aduaneiros, cuja taxa é 0%.



No mesmo estudo, Portugal revela-se como o nono país do ranking de 18 países em disponibilização e sofisticação de serviços públicos básicos através da Internet.
 
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por TRSM » 19/3/2003 17:42

Regulador britânico chamado a intervir na Safeway

19-3-2003 15:44



Quatro dos cinco interessados na cadeia de supermercados Safeway têm que apresentar os seus planos para a aquisição dessa empresa ao regulador da concorrência britânico, segundo a secretária da indústria Patrícia Hewitt.
A Wal-Mart, Tesco, J Sainsbury e William Morrison Supermarkets deverão apresentar os seus planos. O bilionário Philip Green, que também apresentou uma proposta para a compra da empresa, não deverá ser obrigado a tal regulação.
 
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por TRSM » 19/3/2003 17:41

Prémios de seguro directo aumentam 19,6%

19-3-2003 15:39



Segundo a Associação Portuguesa de Seguradoras (APS), os prémios de seguro directo cresceram 19,6 por cento em Fevereiro para 1.447,1 milhões de euros.
No ramo Vida, registou-se um crescimento de 35,5 por cento para 716,31 milhões de euros e o ramo Não Vida aumentou 7,3 por cento para 730,79 milhões de euros.

Dentro do ramo Vida, os PPR/E subiram 63,6 por cento para 125,1 milhões de euros. Os produtos de risco e rendas subiram 10,8 por cento e as operações de capitalização subiram 22,7 por cento.

Nos seguros Não Vida, os seguros automóvel subiram 4,8 por cento para 303 milhões de euros.
 
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por TRSM » 19/3/2003 17:39

Governo aprova novos lanços sem portagem no IC16 e IC30



Quarta, 19 Mar 2003 16:01

O Conselho de Ministros aprovou hoje a redefinição dos lanços de auto-estradas que integram o IC16/IC30, integrando novos troços sem cobrança de portagens aos utentes, revelou Domingos Jerónimo, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.

Esta concessão passa a designar-se por Grande Lisboa e a sua definição da construção, financiamento, exploração, manutenção e aumento de números de vias, com cobrança e sem cobrança de portagem aos utentes no tráfego local ficou hoje estabelecida por meio de um decreto-lei aprovado pelos ministros.

No final do ano passado, Vieira de Castro, secretário de Estado das Obras Públicas admitiu que no troço entre Ranholas e Linhó seria cobrada portagem, ao contrário do que estava previsto pelo anterior Executivo.

A concessão designada Grande Lisboa seria «portajada» em todo o seu trajecto, à excepção dos lanços entre Lourel e Ranholas e, entre Linhó e Alcabideche, onde não seriam cobradas quaisquer portagens, visto que não os mesmo não têm alternativas para os utentes das vias, admitia a mesma fonte.

Estas concessões - IC16 (estrada que ligará à CREL no novo nó do Alto de Colaride ao Lourel) e IC30 (via que vai ligar a IC198 em Ranholas à A5 auto-estrada do Estoril) - serão ainda objecto de concurso público, revelou Domingos Jerónimo.

O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros não especificou mais pormenores sobre os lanços que serão afectos pagamento de portagem e os que não serão.




por Bárbara Leite
 
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por TRSM » 19/3/2003 17:38

Produção seguradora aumenta 19,6% até Fevereiro impulsionada ramo vida



Quarta, 19 Mar 2003 15:53

O volume de prémios de seguro directo em Portugal aumentou 19,6% nos dois primeiros meses deste ano, beneficiando do acréscimo de 35,5% verificado na produção seguradora do ramo vida, anunciou a Associação Portuguesa de Seguradores.

A subida registada em Fevereiro com para com o aumento de 10,5% verificado em Janeiro e a subida de 29,9% registada nos dois primeiros meses de 2002.

Segundo a APS, descontando a inflação homóloga, o crescimento real no volume de prémios de seguros aumentou 14,8% até Fevereiro.

A produção seguradora total ascendeu a 1,44 mil milhões de euros, com o ramo vida a crescer 35,5% para 716,3 milhões de euros, representando 49,5% da carteira, valor que compara com os 43,7% verificados no mesmo mês de 2002.

A impulsionar o ramo vida esteve a subida de 22,7% nos produtos de capitalização, sobretudo nos ligados a fundos de investimento. Os prémios de seguros nos PPR, PPE e PPR/E cresceram 63,6%.

A produção seguradora no ramo não vida aumentou 7,3% para 730,9 milhões de euros, com o crescimento nos seguros de automóvel a abrandar para 4,8%.




por Nuno Carregueiro
 
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por TRSM » 19/3/2003 16:53

Governo quer parcerias público/privado em novo sistema de comunicações



Quarta, 19 Mar 2003 15:32

O Executivo aprovou as condições para a instalação de um sistema que visa satisfazer as necessidades de comunicações das forças de emergência e de segurança em Portugal. O objectivo é fomentar «parcerias público/privado para desenvolver este projecto» disse ao Negocios.pt Domingos Jerónimo, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.

Foram hoje aprovadas, em Conselho de Ministros, as condições de instalação do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança (SIRESP), que em caso de emergência, permita a centralização do comando e da coordenação das operações, revelou a mesma fonte em conferência de imprensa.

Este sistema será partilhado por diversas entidades como a Cruz Vermelha Portuguesa, a Polícia Judiciária, Direcção Geral das Florestas, Marinha e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), entre outras.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) deverá articular com o Ministério da Administração Interna para a implementação deste projecto que deverá ser concluído num prazo de seis anos.

Numa primeira fase, a executar em 2003 e 2004, serão instaladas estações base e toda a infra-estrutura básica para a implementação do sistema único em Lisboa, Porto, Braga e Guimarães, Coimbra, Aveiro, Leiria e Faro, referiu Domingos Jerónimo.

Nas fases seguintes a executar entre 2005 e 2008, serão finalizadas as coberturas naquelas regiões.

Está ainda por definir o modelo da entidade a criar para a gestão e exploração do sistema.

Em declarações ao Negocios.pt, o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros referiu que o objectivo do Executivo é «criar uma entidade em parceria com público e privado», estando o projecto aberto a todos os operadores de telecomunicações interessados.




por Bárbara Leite
 
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por TRSM » 19/3/2003 16:49

Presidente da HealthSouth acusado de fraude pela SEC

19-3-2003 15:27



O presidente da HeathSouth, Richard M. Scrushy cometeu uma fraude contabilística “massiva”, segundo o Securities and Exchange Commision. O processo, datado de 1999, mostra que a empresa inflacionou os seus lucros em 1,4 mil milhões de dólares, de modo a bater as estimativas de Wall Street.
Os falsos lucros foram conseguidos com aumento falsos nos activos da empresa, tendo o presidente conhecimento disso quando certificou as contas.

Ainda não houve comentários por parte da empresa ou do advogado de Scrushy.
 
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