25 de Abril. As 27 horas e 30 minutos que fizeram a Revolução

[Opcard33]

Este Topic começa com a redução de funcionários , mas é passado agora o sector público incha com algo kafkiano no poder local cada vez mais funcionários e em simultâneo contratam privados para trabalhar gastam para ter eleitores e influência .
Todos os estados europeus do Sul seguem o mesmo princípio , um exemplo na França o ensino custa 52 mil milhões de euros menos 10 mil milhões na Alemanha quando tem o mesmo número de alunos e os professores franceses ganham menos , onde está a falha o Ministério tem 1 300 000 funcionários ha 800 000 professores os restantes ninguém sabe explicar o que fazem ....

“Emprego no Estado cresce ao maior ritmo em pelo menos seis anos
A criação de emprego no Estado acelerou para 2,1% no final do ano passado, o que representa o crescimento mais elevado em pelo menos seis anos, desde o início da série.
O aumento foi particularmente expressivo nas autarquias, com uma subida homóloga de 5,9%, que a avaliar pelas sucessivas explicações que a DGAEP tem dado para as evoluções em cadeia está relacionado com o processo de regularização de precários, que é mais ágil nas câmaras municipais.

[Marco Martins]

Hoje, mais uma greve na função pública!!!

Cada vez mais, aprecio menos o funcionalismo público!!!

Tenho 2 míudos, um no privado e outro no público!!
Quantas greves ou impossibilidades do aluno no privado ir à escola? ZERO!!!
Quantas greves ou impossibilidades do aluno no público ir à escola? pelo menos MAIS DE DEZ!!!

Acho aberrante estas greves e só tenho pena que os funcionários da EDP não façam o mesmo tipo de greve a estes funcionários públicos (professores, enfermeiros, etc) e lhes digam... desculpem lá, mas hoje não há electricidade para ninguém porque estamos em greve!

[BYPASS]

Nem de propósito sobre a vossa conversa!


Castelo Branco: Aluno detido na escola com pistola carregada
12 de Janeiro de 2011, 14:46
Um jovem de 17 anos, aluno da Escola Secundária Nuno Álvares (ESNA), em Castelo Branco, foi detido na tarde de terça-feira, em pleno estabelecimento de ensino, na posse de uma arma ilegal, carregada, informou hoje a PSP.
Segundo fonte da PSP, a polícia foi chamada pela direção da escola, depois de ter sido " comentado que um dos alunos teria consigo uma arma, dentro de uma sala de aula".

No final da aula, os agentes abordaram o aluno, confirmando que tinha consigo uma pistola de alarme transformada para o tipo 6.35 milímetros, carregada com cinco munições, que foi apreendida.

A PSP adiantou que “esta situação decorreu com toda a normalidade e não foi interrompida a aula, para que não se causasse pânico entre os alunos”.

A direção da ESNA confirmou que “tudo se passou, como se não se tivesse passado”, pois “as atividades letivas decorreram normalmente”.

Internamente, “o processo disciplinar vai seguir os seus trâmites normais, sendo feita uma informação aos superiores hierárquicos da escola e ao Ministério Público”.

As instâncias escolares irão, depois de analisar os factos, decidir as medidas a aplicar, que podem ir desde uma pena preventiva, como a repreensão, às penas sancionatórias, como a suspensão ou, em último caso, a transferência do aluno para outro estabelecimento.

O processo-crime decorre no Tribunal Judicial de Castelo Branco, independentemente do processo disciplinar que decorre no estabelecimento de ensino.

SAPO/Lusa

http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1120781.html

[Automech]

Os concursos de professores já mudaram tanto e tantas vezes desde que lecciono que até eu tenho dificuldade em me ir adaptando ás novas realidades...

Assim já estou mais descansado. É que aquilo para mim é uma caixa negra.

[artista_]

Artista, porque é que andas há 20 anos nisso ? Não te profissionalizaste (ou lá como é que se chamam aos efectivos numa escola) ? Isto dos concursos dos professores para mim é uma coisa que sempre me fez grande confusão...

Apreciei a tua preocupação comigo!

Mas não te preocupes, pelo menos em demasia! Os meus níveis de ambição, que adimito não serem elevados, estão mais ou menos garantidos!

Sou profissionalizado claro, se não fosse estava fora! Mas realmente segui um percurso algo diferente que me leva a que 16 anos depois de ter começado a leccionar tenha apenas 8/9 anos de serviço. Não tenho mais em grande parte por escolha própria, mas também pelas contingências da profissão, que me fizeram perder algum tempo também nos últimos anos em que tenho leccionado!

Não é por se ser profissionalizado que se pertence ao quadro (os efectivos a que te referiste). Até há uns anos atrás uma coisa talvez fosse sinónimo da outra, mas hoje não, sobretudo nos últimos 5 anos não entrou praticamente ninguém para os quadros, por isso é que hoje há cerca de 30 mil professores contratados, quando há 5 anos eram 3 mil (mais coisa menos coisa penso que não estou enganado por muito)...

Os concursos de professores já mudaram tanto e tantas vezes desde que lecciono que até eu tenho dificuldade em me ir adaptando ás novas realidades... mas essa adaptação tem de ser constante porque nas escolas também muda tudo de um ano para outro, de governo para governo, de ministro para ministro!

abraço

artista

[Automech]

Artista, porque é que andas há 20 anos nisso ? Não te profissionalizaste (ou lá como é que se chamam aos efectivos numa escola) ? Isto dos concursos dos professores para mim é uma coisa que sempre me fez grande confusão...

[artista_]

Espero que este número seja grande em 2011, caso contrário corro riscos de ficar sem emprego em Setembro.

FENPROF teme eliminação de 10 mil horários de trabalho

A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) acusou hoje o Ministério da Educação de querer «impor, sem negociar», um plano de organização do próximo ano escolar que poderá eliminar «cerca de 10 mil horários de trabalho».

Em comunicado, a FENPROF diz ter recebido o projeto de despacho na sexta-feira passada, com a indicação de que lhe teriam sido «concedidos» cinco dias consecutivos (três dos quais úteis) para enviar eventuais contributos.

Sublinhando que em 2008 foi assinado com o ministério um memorando de entendimento sobre o caráter obrigatório da negociação dos horários dos docentes, o secretariado nacional da FENPROF refere que a ministra Isabel Alçada quer «revogar» as regras então definidas, abrindo caminho à «supressão de milhares de postos de trabalho».
Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=487670

[/quote]

Bom, se forem "só" 10 mil ainda devo conseguir colocação, embora possa passar a ser colocado mais tarde do que o dia 1 de Setembro (que já constituirá um incómodo grande por várias razões). Pelas minhas contas (admito que são de "algibeira") os postos de trabalho em causa deveriam estar próximos dos 20 mil...

abraços

artista

[Automech]

Espero que este número seja grande em 2011, caso contrário corro riscos de ficar sem emprego em Setembro.

FENPROF teme eliminação de 10 mil horários de trabalho

A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) acusou hoje o Ministério da Educação de querer «impor, sem negociar», um plano de organização do próximo ano escolar que poderá eliminar «cerca de 10 mil horários de trabalho».

Em comunicado, a FENPROF diz ter recebido o projeto de despacho na sexta-feira passada, com a indicação de que lhe teriam sido «concedidos» cinco dias consecutivos (três dos quais úteis) para enviar eventuais contributos.

Sublinhando que em 2008 foi assinado com o ministério um memorando de entendimento sobre o caráter obrigatório da negociação dos horários dos docentes, o secretariado nacional da FENPROF refere que a ministra Isabel Alçada quer «revogar» as regras então definidas, abrindo caminho à «supressão de milhares de postos de trabalho».
Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=487670[/quote]

[Primvs]

Não é no texas mas é prós lados de vialonga.. tá lá quase ^_^

AHAHAHA entao percebo...nao fosse eu nascido e criado e viver ainda perto de vialonga

PS-Estás cheio de sorte...já foi mesmo,mas mesmo, muito muito pior!

[Wakaru]

Não é no texas mas é prós lados de vialonga.. tá lá quase ^_^

[habanero04]

Qualquer dia temos um Bowling for columbine...

Cá ainda não aconteceu porque não é fácil ter acesso a uma arma... como é no EUA!

abraço

artista

Não é como nos EUA, mas é fácil...

[artista_]

Qualquer dia temos um Bowling for columbine...

Cá ainda não aconteceu porque não é fácil ter acesso a uma arma... como é no EUA!

abraço

artista

[urukai]

Qualquer dia temos um Bowling for columbine...

[Primvs]

Bem...voces leccionam aonde?No Texas?

As escolas estão assim tão más?Sei que há sempre uns quantos "mitras" que levavam naifas ou até pior para a escola, por medo ou por cagança, mas isso era quando o Rei fazia assim anos...

Piorou assim tanto?

[Wakaru]

Dizia para concluir: Portugal caracteriza-se por uma longa história de emigração bem sucedida e por forte abandono escolar.
Estes factos parecem apontar para a percepção de insuficientes recompensas internas para esforço e/ou risco: um sinal de fraca mobilidade social.

Pois, este é sem dúvida um problema. Não tenho dados concretos mas duvido que estejamos a melhorar... ou então sou eu que tenho azar com as escolas/turmas que lecciono!

Este ano sou director de duas turmas, a do 7º ano, em 24 alunos, 5 já foram referenciados para a CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) por problemas de assiduidade/comportamento, e ainda tenho mais dois que tenho de sinalizar. É dramático olhar para uma turma onde já os pais têm uma escolaridade tão baixa e depois os filhos seguem-lhe o caminho...

abraços

artista

Os teus alunos também levam armas carregadas para a escola? Os meus levam... e a escola abafa tudo com medo....

[artista_]

Dizia para concluir: Portugal caracteriza-se por uma longa história de emigração bem sucedida e por forte abandono escolar.
Estes factos parecem apontar para a percepção de insuficientes recompensas internas para esforço e/ou risco: um sinal de fraca mobilidade social.

Pois, este é sem dúvida um problema. Não tenho dados concretos mas duvido que estejamos a melhorar... ou então sou eu que tenho azar com as escolas/turmas que lecciono!

Este ano sou director de duas turmas, a do 7º ano, em 24 alunos, 5 já foram referenciados para a CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) por problemas de assiduidade/comportamento, e ainda tenho mais dois que tenho de sinalizar. É dramático olhar para uma turma onde já os pais têm uma escolaridade tão baixa e depois os filhos seguem-lhe o caminho...

abraços

artista

[Las_Vegas]

Fonte: Negócios Online
Autor: Cristina Casalinho
Economista-chefe do Banco BPI

Recentemente, perguntei a um economista estrangeiro (suíço), que acompanha a economia portuguesa e cuja opinião prezo, qual considerava ser o maior obstáculo ao crescimento nacional.
Depois de pensar um momento, disse: falta de mobilidade. E foi dando exemplos.

Falta mobilidade estudantil. Na maioria das economias desenvolvidas, os estudantes saem de casa dos pais por volta dos 17/18 anos para estudar. Este abandono do lar impõe o desenvolvimento de características de independência, capacidade de resolução de problemas e criatividade. Estimula, em muitos casos, a conjugação de empregos a tempo parcial com a actividade académica como complemento de rendimento. Em Portugal, embora o programa Erasmus esteja a mudar comportamentos tradicionais, os jovens, efectivamente, tendem a sair de casa dos pais tarde. Para este facto, aparentemente, contribui a quase inexistência de mercado de arrendamento e a precariedade laboral a que muitos jovens estão sujeitos.

A mobilidade geográfica é limitada. Os portugueses tendem a procurar emprego na zona da sua residência e manifestam alguma relutância em afastar-se. Nas novas gerações, existe maior mobilidade. Contudo, a procura privilegia locais de trabalho próximos da área de residência ou na vizinhança da rede de apoio tradicional (família mais chegada). A aquisição de casa própria imposta pela rarefacção de alternativas de arrendamento e a escassez (em fase de correcção) de redes de apoio ao nível de creches e de auxílio a idosos podem ajudar a justificar estes comportamentos.

A mobilidade laboral é exígua. Apesar dos progressos recentes, tradicionalmente, favoreciam-se situações laborais duradouras, quer ao nível da empresa, quer ao nível da área funcional. Na geração actualmente com 60 anos, predominava o emprego para a vida, quer no que respeita à empresa, quer à área de trabalho, olhando-se com desconfiança quem havia mudado frequentemente de emprego, de função ou departamento. Entre as pessoas que hoje têm cerca de 40 anos, a realidade é diversa, os "curricula" apresentam maior número de experiências profissionais, embora ainda se esteja aquém do que se observa na maioria dos países desenvolvidos. A parca falta de mobilidade laboral estará associada a menor propensão a correr riscos, mas também à percepção de dualidade no mercado de trabalho. É no grupo dos trabalhadores com mais de 50 anos que se encontra a maior fatia do desemprego de longa duração. Os mais velhos receiam que aventuras laborais acarretem perda do posto de trabalho, empurrando-os para o desemprego permanente. Por seu turno, as novas gerações, frequentemente, caiem numa sucessão instável de trabalhos, eventualmente pouco estimulantes e gratificantes; mas, sobretudo com reduzidas perspectivas de progressão.

A mobilidade social é condicionada. Países com histórias de fortes movimentos imigratórios tendem a revelar-se sociedades com assinalável mobilidade social, com gosto pelo empreendedorismo, com vocação para o risco e aceitação do fracasso. Como está largamente documentado, não é a melhoria geral colectiva que estimula os agentes económicos a perseverar, mas a existência de capacidade de obtenção de progressos relativos. Esta potencialidade é conferida pela mobilidade social. Tal não quer, contudo, dizer sociedades fortemente assimétricas (bem, pelo contrário). As sociedades do centro e norte da Europa têm conseguido oferecer mobilidade social, evitando assimetria social disruptora. Tende a arriscar quem considera que poderá ser recompensado pelo risco incorrido. Sociedades com fraca mobilidade social afiguram-se desprovidas do principal estímulo ao empreendorismo: superar os pares mediante esforço despendido e riscos assumidos. Dizia para concluir: Portugal caracteriza-se por uma longa história de emigração bem sucedida e por forte abandono escolar.
Estes factos parecem apontar para a percepção de insuficientes recompensas internas para esforço e/ou risco: um sinal de fraca mobilidade social.

Cristina Casalinho
Economista-chefe do Banco BPI

[Mares]

Reformas em 2010:

Professores - 3225

Espero que este número seja grande em 2011, caso contrário corro riscos de ficar sem emprego em Setembro. Se isso acontecer tenho de me dedicar à pesca, ou à agricultura, ou então meto aqui no Caldeirão um anúncio para emprego, com tantos Off topic a administração não se vai importar de ter mais_um

abraços

artista

Por este andar, o governo coloca os restantes na reforma e fecha as escolas...

Quem quer educação, que vá para o privado...

Abraço,

Mares.

[artista_]

Reformas em 2010:

Professores - 3225

Espero que este número seja grande em 2011, caso contrário corro riscos de ficar sem emprego em Setembro. Se isso acontecer tenho de me dedicar à pesca, ou à agricultura, ou então meto aqui no Caldeirão um anúncio para emprego, com tantos Off topic a administração não se vai importar de ter mais_um

abraços

artista

[Mares]

Reformaram-se 22 mil funcionários públicos em 2010

No ano passado, reformaram-se 22.125 funcionários públicos. Desde 2005, aposentaram-se 130 mil.
As contas estão na edição de hoje do semanário "Expresso", que explica que em 2010 houve um ligeiro abrandamento das reformas mas uma aceleração dos pedidos de aposentação antecipada - provavelmente devido às novas regras que, no futuro, penalizarão as reformas e também para antecipar o corte nos salários da função pública, que se verificou este mês de Janeiro.

Desde 2005, ano em que a Administração Pública atingiu o seu recorde (748 mil funcionários do Estado), já se aposentaram mais de 130 mi funcionários públicos. Tendo em conta as entradas que se verificaram, a redução líquida do número de funcionários públicos desde então foi, ainda segundo o "Expresso", de 85 mil.

Os médicos são das classes mais "esvaziadas" nos últimos meses, o que aliás já justificou a adopção de medidas excepcionais pelo Governo: nos dois últimos anos, reformaram-se do Estado perto de 1.200 médicos.

Também agentes da PSP, inspectores tributários e professores universitários foram classes em que se verificaram aumentos de pedidos de aposentação no último ano.

Reformas em 2010:

Professores - 3225
Médicos 569
Enfermeiros - 442
Agentes e chefes da PSP - 340
Professores universitários - 299
Oficiais das Forças Armadas - 192
Inspectores do Fisco - 56
Juízes e procuradores - 49
Autarcas - 31

Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=461993