Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
Candelstick Escreveu:Jtx Escreveu:até ao final da semana ainda volta aos 60, com Trump ajudar talvez
Podes confirmar... é que se for verdade entro com tudo!!!
Ligar para Trump a ver que ele diz se hoje for 200% já é bom.. mas é pura especulação o que se passa com esta cotada!
- Mensagens: 69
- Registado: 18/2/2015 13:14
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
Jtx Escreveu:até ao final da semana ainda volta aos 60, com Trump ajudar talvez
Podes confirmar... é que se for verdade entro com tudo!!!
- Mensagens: 349
- Registado: 29/11/2007 2:25
- Localização: No Where
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
até ao final da semana ainda volta aos 60, com Trump ajudar talvez
- Mensagens: 69
- Registado: 18/2/2015 13:14
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
+58,5%... hoje final do dia +200%?
- Mensagens: 349
- Registado: 29/11/2007 2:25
- Localização: No Where
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
Será que o fundo que entrou vai começar a vender??? não me admirava nada… smart Money!!!
- Mensagens: 349
- Registado: 29/11/2007 2:25
- Localização: No Where
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
Também andava de olho nela para entrar e ontem esteve mesmo para acontecer… enfim, também já não é a primeira que me acontece isto… custa é a primeira depois vamos nos resignando...
- Mensagens: 349
- Registado: 29/11/2007 2:25
- Localização: No Where
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
Boas.
estive com o dedo no gatilho nos 6.00USD.
mas pensei sempre de vir fechar o GAP nos 3.00USD(+-), primeiro.
adivinhar é proibido.
abraços
estive com o dedo no gatilho nos 6.00USD.
mas pensei sempre de vir fechar o GAP nos 3.00USD(+-), primeiro.
adivinhar é proibido.
abraços
- Mensagens: 2846
- Registado: 2/3/2016 20:30
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
+ 50% no pré-market...
- Mensagens: 349
- Registado: 29/11/2007 2:25
- Localização: No Where
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
8.14$ no post market… + 36,12%... já esteve a 8,78$...
Entrada de um fundo com 5.2%...
Parabéns a quem está dentro.
Entrada de um fundo com 5.2%...
Parabéns a quem está dentro.
- Mensagens: 349
- Registado: 29/11/2007 2:25
- Localização: No Where
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
Boas.
esta menina foi quase aos 60.00USD, estando hoje a cotar nos 6.00USD.
aquele emprestimo do estado Americano, foi por água abaixo, ou esperam-se novos desenrolares da mesma.
é que de vez em quando faz uma subida de 30 a 40%, lá volta à estaca ZERO.
se entretanto o Estado Americano emprestar mesmo os Dollares à KODAK, pode dar um pulo outra vez.
Esta é para quem t~em barba RIJA, LOL....
Abraços
esta menina foi quase aos 60.00USD, estando hoje a cotar nos 6.00USD.
aquele emprestimo do estado Americano, foi por água abaixo, ou esperam-se novos desenrolares da mesma.
é que de vez em quando faz uma subida de 30 a 40%, lá volta à estaca ZERO.
se entretanto o Estado Americano emprestar mesmo os Dollares à KODAK, pode dar um pulo outra vez.
Esta é para quem t~em barba RIJA, LOL....
Abraços
- Mensagens: 2846
- Registado: 2/3/2016 20:30
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
pepe7 Escreveu::mrgreen:
https://markets.businessinsider.com/new ... e=desktop#
https://robintrack.net/symbol/KODK
Há muita gente que ficou e vai ficar a "arder"...
"O número de investidores da Robinhood que detinham ações da Kodak cresceu quase oito vezes entre terça e quarta à tarde, em meio ao extraordinário rali da empresa..."
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
O mais curioso é a sequência dos últimos 2 posts deste tópico. Em 2018, ela voou por anunciar criar uma criptomoeda. Nos último 2 dias voou depois do anúncio do Governo americano de um contrato para a Kodak produzir medicamentos.
Sinais dos tempos...
Abraço,
Ulisses
Sinais dos tempos...
Abraço,
Ulisses
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
- Anexos
-
- kodak.JPG (50.62 KiB) Visualizado 8562 vezes
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Eastman Kodak Company (NYSE: KODK)
E vai ela "só" por criar uma criptomoeda ...
Cumprimentos e bons negócios
Cumprimentos e bons negócios
“O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima”
Re: Eastman Kodak Company - EK
Qual Fénix renascida das cinzas, a Kodak ressuscita e volta a negociar na NYSE!
Kodak Is Coming Back To The New York Stock Exchange
29 de Outubro de 2013
The company formerly known for its photographic film products — products rendered all but useless in this digital age — has done more than emerge from bankruptcy: it’s poised to return to the New York Stock Exchange.
The Eastman Kodak Company announced Tuesday afternoon that starting November 1, 2013, it will list its common shares on the New York Stock Exchange under the ticker “KODK.” This represents a new chapter in Kodak’s comeback story: the photography company filed for bankruptcy on January 19, 2012, after it failed to adequately adapt to the digital age — and, not to mention, saw its business all-but obliterated by cameras integrated into mobile phones like the iPhone. (For a fuller picture of what killed Kodak, check out this article by Forbes contributor Chunka Mui.)
In June of 2013 the company announced it had secured $1 billion in exit financing from J.P. Morgan, Bank of America BAC +0.36% Merrill Lynch and Barclays BCS -0.31% in a deal that would repay the company’s lenders in full. Three months later, on September 3, 2013, the company emerged from bankruptcy saying it paid off its lenders in full and completed its rights offerings and received approximately $406 million of new equity investments from participating unsecured creditors.
Today, Kodak calls itself “a technology company focused on imaging for business,” and says it’s ready to be publicly traded — again.
“This is an important moment for the new Kodak,” Antonio M. Perez, Kodak CEO, said in a statement Tuesday afternoon. “We are pleased to once again be listed on the NYSE. The change in our symbol reflects that we are a new company that is focused on business-to-business products and services, well-capitalized and firmly committed to delivering value to our shareholders and innovation to our customers.”
Duncan Niederauer, CEO of NYSE Euronext NYX -0.61%, said in a statement the Big Board is pleased to see Kodak relist, in part because it highlights NYSE momentum in technology listings.“We’re delighted to welcome the new Kodak to the NYSE community,” he said. “We’re excited to partner with them for their long-term growth and success. The company’s listing on the NYSE underscores our strong momentum in technology listings and the value of our brand and innovative market model. We are proud to be a small part of Kodak’s historic turnaround, and look forward to serving the company and its shareholders in the years ahead.”
Niederauer’s comments were a subtle reminder that the exchange recently beat out rival Nasdaq to win the listing of Twitter, which is expected to make its public debut shortly. (See “NYSE Beats Nasdaq In Twitter IPO Beauty Contest.”)
Kodak, which traded under the ticker symbol “EK” before it delisted in January 2012, said that is is now focusing on providing “breakthrough” services in the packaging, graphic communications and functional printing markets, using its technical expertise to “drive change in the industry.” In a document compiled for interested investors in September 2013, Kodak said that its 2012 revenue was $2.7 billion and that it is poised to deliver $167 million in earnings before interest, depreciation and amortization (EBITDA) in 2013. In regards to its capital structure, the company said that it was emerging from debt with approximately $500 million in equity, $695 million in debt and cash of more than $800 million.
Since it emerged from bankruptcy in September, Kodak said that it has been trading under the symbol “EKOD” on over-the-counter venues. Trading began on September 23, and the stock is up 16.6% since its OTC debut. At its closing today, the stock was trading for $22.62 per share. Upon its re-listing on the NYSE, the new common stock will cease to be quoted on over-the-counter venues, the company said.
http://www.forbes.com/sites/maggiemcgra ... r=yahootix
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Kodak deixa de produzir máquinas digitais mas honra garantia das que vendeu
09 Fevereiro 2012 | 19:22
A fabricante que dominou o mercado da fotografia ao longo dos seus 133 anos de história vai deixar o negócio de máquinas digitais mas continuará a dar apoio técnico a clientes e a responder aos pedidos de arranjo ao abrigo da garantia de produto.
A Kodak está sob protecção de credores há um mês, depois de ter falhado a venda de uma carteira de patentes com que pretendia financiar a reestruturação da empresa. Anunciou hoje que vai deixar o fabrico de máquinas digitais, noticia a BBC que cita um comunicado da empresa.
Com este desinvestimento, a Kodak pretende poupar 100 milhões de dólares (75,4 milhões de euros) ao ano.
Com 133 anos de história, a Kodak marcou a indústria fotográfica mas demorou a deslocar o seu foco das máquinas a rolo para as digitais. O atraso penalizou a posição competitiva da marca, apesar de esta ter uma das maiores carteiras de patentes na área de imagem digital.
No entanto, a inclusão de máquinas fotográficas nos telemóveis deu o golpe final nas vendas da marca, levando-a a procurar outras áreas de negócio para voltar a crescer e conduzindo a uma quebra das vendas que levou a marca a procurar alienar activos para financiar uma reestrutução.
Depois de ter falhado a venda de uma carteira de patentes que chegou a ser avaliada em valores na casa dos milhares de milhões de dólares, a Kodak decidiu pedir protecção de credores para evitar a falência e levar a cabo as alterações que lhe permitirão voltar a ser viável.
No comunicado de hoje, a marca dizia já que estava a desinvestir em certas linhas de produtos, para se focar em actividades mais rentáveis como a impressão de fotografias e as impressoras de secretária.
“O anúncio de hoje é a extensão lógica desse processo, dada a nossa análise das tendências da indústria”, disse o presidente da Kodak, Pradeep Jotwani à BBC. Apesar da decisão, a marca ressalvou que continuará a dar apoio técnico e a responder a pedidos de arranjo que ainda estejam dentro da garantia.
Para assegurar uma transição tranquila, a marca disse que está a trabalhar em conjunto com os retalhistas, diz o comunicado citado pela BBC.
09 Fevereiro 2012 | 19:22
A fabricante que dominou o mercado da fotografia ao longo dos seus 133 anos de história vai deixar o negócio de máquinas digitais mas continuará a dar apoio técnico a clientes e a responder aos pedidos de arranjo ao abrigo da garantia de produto.
A Kodak está sob protecção de credores há um mês, depois de ter falhado a venda de uma carteira de patentes com que pretendia financiar a reestruturação da empresa. Anunciou hoje que vai deixar o fabrico de máquinas digitais, noticia a BBC que cita um comunicado da empresa.
Com este desinvestimento, a Kodak pretende poupar 100 milhões de dólares (75,4 milhões de euros) ao ano.
Com 133 anos de história, a Kodak marcou a indústria fotográfica mas demorou a deslocar o seu foco das máquinas a rolo para as digitais. O atraso penalizou a posição competitiva da marca, apesar de esta ter uma das maiores carteiras de patentes na área de imagem digital.
No entanto, a inclusão de máquinas fotográficas nos telemóveis deu o golpe final nas vendas da marca, levando-a a procurar outras áreas de negócio para voltar a crescer e conduzindo a uma quebra das vendas que levou a marca a procurar alienar activos para financiar uma reestrutução.
Depois de ter falhado a venda de uma carteira de patentes que chegou a ser avaliada em valores na casa dos milhares de milhões de dólares, a Kodak decidiu pedir protecção de credores para evitar a falência e levar a cabo as alterações que lhe permitirão voltar a ser viável.
No comunicado de hoje, a marca dizia já que estava a desinvestir em certas linhas de produtos, para se focar em actividades mais rentáveis como a impressão de fotografias e as impressoras de secretária.
“O anúncio de hoje é a extensão lógica desse processo, dada a nossa análise das tendências da indústria”, disse o presidente da Kodak, Pradeep Jotwani à BBC. Apesar da decisão, a marca ressalvou que continuará a dar apoio técnico e a responder a pedidos de arranjo que ainda estejam dentro da garantia.
Para assegurar uma transição tranquila, a marca disse que está a trabalhar em conjunto com os retalhistas, diz o comunicado citado pela BBC.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Cai 30% no pre-market
Ainda me lembro de ver esta empresa no Dow Jones 30, há uns dez ou doze anos atrás
Agora é oficial: a Kodak pediu falência
19.01.2012 - 07:58 Por Paulo Miguel Madeira
A norte-americana Kodak, gigante e pioneira mundial da fotografia de massas há mais de 100 anos, anunciou nesta quinta-feira que declarou falência junto de um tribunal de Nova Iorque para se poder reestruturar.
A sofrer com a mudança maciça dos consumidores para a fotografia digital, a empresa diz que este pedido de falência, que lhe dará protecção face aos credores, visa a obtenção de liquidez nos EUA e no estrangeiro para rentabilizar a propriedade intelectual não estratégica, resolver o passivo e, assim, permitir à empresa que se concentre nas linhas de negócio mais valiosas.
O pedido de falência não abrange as subsidiárias fora dos EUA, que vão continuar a honrar todas as obrigações, segundo se lê no comunicado que a empresa publicou no site. A empresa espera pagar salários nos EUA e manter os serviços aos consumidores.
A Kodak tem estado com dificuldades financeiras crescentes, foi ameaçada de expulsão da Bolsa de Nova Iorque devido à brutal queda do valor das acções e obteve agora uma linha de crédito de 950 milhões de dólares, a ano e meio, do Citigroup.
“A Kodak está a dar um passo significativo para completar a sua transformação”, disse o presidente executivo, Antonio M. Perez, citado no mesmo comunicado.
O mesmo responsável realçou que o Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA, a que a empresa recorreu, lhe dá “as melhores oportunidades para maximizar valor em duas partes críticas” da sua tecnologia: “as patentes de captura digital, que são essenciais para uma vasta gama de aparelhos móveis e outros aparelhos de electrónica de consumo”, e as tecnologias de impressão e armazenamento de imagem, “que dão à Kodak uma vantagem competitiva” no crescente negócio digital.
Mas a empresa tem sido criticada justamente por, há cerca de uma década, não ter iniciado com o vigor necessário a transição para o digital.
“São uma empresa presa no tempo”, disse um professor da Universidade Reyrson de Toronto, Robert Burley, citado pela Bloomberg. “A sua história era tão importante para eles, esta rica história centenária em que fizeram muitas coisas espantosas e muito dinheiro pelo caminho. Agora a sua história tornou-se um passivo”, acrescentou.
A Kodak, símbolo do capitalismo norte-americano, foi criada por George Eastman, que inventou o filme fotográfico, e chegou a Portugal em 1919. O primeiro produto da Kodak no país foi a câmara Brownie, lançada em todo o mundo, a um dólar, em 1900.
Ainda me lembro de ver esta empresa no Dow Jones 30, há uns dez ou doze anos atrás
Agora é oficial: a Kodak pediu falência
19.01.2012 - 07:58 Por Paulo Miguel Madeira
A norte-americana Kodak, gigante e pioneira mundial da fotografia de massas há mais de 100 anos, anunciou nesta quinta-feira que declarou falência junto de um tribunal de Nova Iorque para se poder reestruturar.
A sofrer com a mudança maciça dos consumidores para a fotografia digital, a empresa diz que este pedido de falência, que lhe dará protecção face aos credores, visa a obtenção de liquidez nos EUA e no estrangeiro para rentabilizar a propriedade intelectual não estratégica, resolver o passivo e, assim, permitir à empresa que se concentre nas linhas de negócio mais valiosas.
O pedido de falência não abrange as subsidiárias fora dos EUA, que vão continuar a honrar todas as obrigações, segundo se lê no comunicado que a empresa publicou no site. A empresa espera pagar salários nos EUA e manter os serviços aos consumidores.
A Kodak tem estado com dificuldades financeiras crescentes, foi ameaçada de expulsão da Bolsa de Nova Iorque devido à brutal queda do valor das acções e obteve agora uma linha de crédito de 950 milhões de dólares, a ano e meio, do Citigroup.
“A Kodak está a dar um passo significativo para completar a sua transformação”, disse o presidente executivo, Antonio M. Perez, citado no mesmo comunicado.
O mesmo responsável realçou que o Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA, a que a empresa recorreu, lhe dá “as melhores oportunidades para maximizar valor em duas partes críticas” da sua tecnologia: “as patentes de captura digital, que são essenciais para uma vasta gama de aparelhos móveis e outros aparelhos de electrónica de consumo”, e as tecnologias de impressão e armazenamento de imagem, “que dão à Kodak uma vantagem competitiva” no crescente negócio digital.
Mas a empresa tem sido criticada justamente por, há cerca de uma década, não ter iniciado com o vigor necessário a transição para o digital.
“São uma empresa presa no tempo”, disse um professor da Universidade Reyrson de Toronto, Robert Burley, citado pela Bloomberg. “A sua história era tão importante para eles, esta rica história centenária em que fizeram muitas coisas espantosas e muito dinheiro pelo caminho. Agora a sua história tornou-se um passivo”, acrescentou.
A Kodak, símbolo do capitalismo norte-americano, foi criada por George Eastman, que inventou o filme fotográfico, e chegou a Portugal em 1919. O primeiro produto da Kodak no país foi a câmara Brownie, lançada em todo o mundo, a um dólar, em 1900.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Kodak em negociações com Citigroup para por fim a 124 anos de história
13 Janeiro 2012 | 13:01
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
A marca histórica no mercado de máquinas fotográficas está em fase avançada de negociações para assegurar financiamento junto do Citigroup, que irá utilizar para levar a cabo a venda de patentes.
A Kodak estará a tentar assegurar financiamento no valor de mil milhões de dólares, que poderá utilizar para se financiar durante o processo de insolvência que se aproxima, reporta a Bloomberg que cita três fontes sem as identificar.
O acordo de financiamento que a Kodak se prepara para firmar com o Citigroup deve servir para permitir à empresa levar a cabo a venda das 1.100 patentes que detém e entrar em processo de protecção judicial contra credores, ou seja, entrar em processo de falência.
Será o final da marca histórica ligada à fotografia. George Eastman desenvolveu um método que permitiu reduzir o custo de fotografias e fundou a Kodak em 1888. No terceiro trimestre do ano passado, a Kodak viu as suas disponibilidades em dinheiro e equivalentes cair dos 1,4 mil milhões de dólares que detinha há um ano, para 862 milhões de dólares.
A Moody’s cortou o "rating" da dívida da fabricante de máquinas fotográficas e impressoras, e referiu "a probabilidade agravada de falência", à medida que a sua liquidez se deteriora.
Por isso, a linha de financiamento que a Kodak estará a negociar com o Citigroup terá características especiais, conferindo-lhe um estatuto mais sénior do que a da maior parte dos restantes credores. A remuneração desta dívida é mais elevada, já que serve para financiar empresas que atravessam sérias dificuldades.
Este tipo de financiamento dá, ao credor, um estatuto mais sénior do que aos credores de dívida convencional e é usado por empresas que estão em processo de insolvência ou em sérias dificuldades.
13 Janeiro 2012 | 13:01
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
A marca histórica no mercado de máquinas fotográficas está em fase avançada de negociações para assegurar financiamento junto do Citigroup, que irá utilizar para levar a cabo a venda de patentes.
A Kodak estará a tentar assegurar financiamento no valor de mil milhões de dólares, que poderá utilizar para se financiar durante o processo de insolvência que se aproxima, reporta a Bloomberg que cita três fontes sem as identificar.
O acordo de financiamento que a Kodak se prepara para firmar com o Citigroup deve servir para permitir à empresa levar a cabo a venda das 1.100 patentes que detém e entrar em processo de protecção judicial contra credores, ou seja, entrar em processo de falência.
Será o final da marca histórica ligada à fotografia. George Eastman desenvolveu um método que permitiu reduzir o custo de fotografias e fundou a Kodak em 1888. No terceiro trimestre do ano passado, a Kodak viu as suas disponibilidades em dinheiro e equivalentes cair dos 1,4 mil milhões de dólares que detinha há um ano, para 862 milhões de dólares.
A Moody’s cortou o "rating" da dívida da fabricante de máquinas fotográficas e impressoras, e referiu "a probabilidade agravada de falência", à medida que a sua liquidez se deteriora.
Por isso, a linha de financiamento que a Kodak estará a negociar com o Citigroup terá características especiais, conferindo-lhe um estatuto mais sénior do que a da maior parte dos restantes credores. A remuneração desta dívida é mais elevada, já que serve para financiar empresas que atravessam sérias dificuldades.
Este tipo de financiamento dá, ao credor, um estatuto mais sénior do que aos credores de dívida convencional e é usado por empresas que estão em processo de insolvência ou em sérias dificuldades.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Kodak corre risco de entrar em insolvência
06.01.2012 - 09:16 Por José Manuel Rocha
A empresa centenária que inventou o rolo de filme não conseguiu acompanhar a evolução tecnológica.
A empresa que inventou o rolo de filme e a máquina fotográfica está em vias de ser condenada pelo progresso. A Kodak, uma marca que se cruzou com a vida de uma parte substancial da população do mundo, corre sérios riscos de desaparecer. Anos a fio de prejuízos e uma dívida astronómica que os credores não querem reestruturar podem levar a empresa - criada por George Eastman há 131 anos - ao encerramento.
A fragilidade da situação da Kodak não é nova. A empresa acabou por ser vítima do seu próprio sucesso. Em 1975, um engenheiro da companhia inventou a máquina de fotografia digital, mas a direcção do grupo entendeu que colocar esse produto no mercado era como matar a galinha de ovos de ouro - as máquinas tradicionais e os rolos de filme, que então garantiam à Kodak uma posição de liderança incontestável a nível mundial.
Esta opção estratégica custou caro à companhia, que acabou por ser ultrapassada, à esquerda e à direita, pelas concorrentes que optaram pelo mundo digital. E mais ainda quando surgiram, primeiro, os telemóveis com câmara incorporada, e, depois, os tablets com o mesmo dispositivo.
Alternativas falharam
A Kodak ainda tentou outros mercados - produtos químicos, produtos de limpeza, meios de diagnóstico médico -, mas nunca mais conseguiu inverter o rumo negro dos acontecimentos. Mesmo a mais recente aposta, na área das impressoras, foi tardia e, por isso, de parcos resultados face aos gigantes que entretanto se tinham instalado no mercado, como era o caso da Hewlett-Packard.
Para além de reportar trimestres consecutivos de prejuízos, a companhia foi afundando na bolsa à medida que o tamanho da dívida crescia. Acabou a valer menos de um dólar por acção na bolsa de Nova Iorque, limite a partir do qual arrisca a expulsão do sistema de negociação.
Mas, ontem, o The Wall Street Journa veio revelar o cenário mais negro - a iminência de a empresa solicitar o regime de protecção de credores, o que lhe confere espaço de manobra para uma reestruturação que, se não acontecer, desemboca num inevitável processo de falência.
Poucos acreditam que a Kodak acabe por sair bem na fotografia. O seu mais valioso activo é a carteira de patentes (1100) na área do digital, que, aliás, diz terem sido alvo de abuso por muitas marcas de telemóveis e tablets. Só à Apple e à Blackberry, a empresa pede mil milhões de euros por utilização abusiva de tecnologia sua. Recentemente, a Kodak ganhou um litígio de 650 milhões de euros à Samsung pelas mesmas razões.
O problema é que o tempo urge e as tentativas passadas para rentabilizar esses activos não tiveram o sucesso esperado.
http://economia.publico.pt/noticia/koda ... ia-1527866
06.01.2012 - 09:16 Por José Manuel Rocha
A empresa centenária que inventou o rolo de filme não conseguiu acompanhar a evolução tecnológica.
A empresa que inventou o rolo de filme e a máquina fotográfica está em vias de ser condenada pelo progresso. A Kodak, uma marca que se cruzou com a vida de uma parte substancial da população do mundo, corre sérios riscos de desaparecer. Anos a fio de prejuízos e uma dívida astronómica que os credores não querem reestruturar podem levar a empresa - criada por George Eastman há 131 anos - ao encerramento.
A fragilidade da situação da Kodak não é nova. A empresa acabou por ser vítima do seu próprio sucesso. Em 1975, um engenheiro da companhia inventou a máquina de fotografia digital, mas a direcção do grupo entendeu que colocar esse produto no mercado era como matar a galinha de ovos de ouro - as máquinas tradicionais e os rolos de filme, que então garantiam à Kodak uma posição de liderança incontestável a nível mundial.
Esta opção estratégica custou caro à companhia, que acabou por ser ultrapassada, à esquerda e à direita, pelas concorrentes que optaram pelo mundo digital. E mais ainda quando surgiram, primeiro, os telemóveis com câmara incorporada, e, depois, os tablets com o mesmo dispositivo.
Alternativas falharam
A Kodak ainda tentou outros mercados - produtos químicos, produtos de limpeza, meios de diagnóstico médico -, mas nunca mais conseguiu inverter o rumo negro dos acontecimentos. Mesmo a mais recente aposta, na área das impressoras, foi tardia e, por isso, de parcos resultados face aos gigantes que entretanto se tinham instalado no mercado, como era o caso da Hewlett-Packard.
Para além de reportar trimestres consecutivos de prejuízos, a companhia foi afundando na bolsa à medida que o tamanho da dívida crescia. Acabou a valer menos de um dólar por acção na bolsa de Nova Iorque, limite a partir do qual arrisca a expulsão do sistema de negociação.
Mas, ontem, o The Wall Street Journa veio revelar o cenário mais negro - a iminência de a empresa solicitar o regime de protecção de credores, o que lhe confere espaço de manobra para uma reestruturação que, se não acontecer, desemboca num inevitável processo de falência.
Poucos acreditam que a Kodak acabe por sair bem na fotografia. O seu mais valioso activo é a carteira de patentes (1100) na área do digital, que, aliás, diz terem sido alvo de abuso por muitas marcas de telemóveis e tablets. Só à Apple e à Blackberry, a empresa pede mil milhões de euros por utilização abusiva de tecnologia sua. Recentemente, a Kodak ganhou um litígio de 650 milhões de euros à Samsung pelas mesmas razões.
O problema é que o tempo urge e as tentativas passadas para rentabilizar esses activos não tiveram o sucesso esperado.
http://economia.publico.pt/noticia/koda ... ia-1527866
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Google [Bot], MPAM, PAULOJOAO, Shimazaki_2 e 395 visitantes