Num cenário de saída do euro, o que acontece?
o problema de Portugal não se resume ao descalabro do Estado, este não é aliás o principal problema
O principal problema é o endividamento externo das famílias, empresas e Estado
Ora quando e se fecharem a torneira ao endividamento externo (e já estão a fechar), o país implode. E isto aconteceria mesmo que o Estado fosse muito menos gastador.
Concluindo, é perfeitamente insustentável 2 economias tão díspares quanto Portugal e a Alemanha terem uma moeda única uma vez que toda a riqueza será sugada pela economia mais competitiva. A prazo só há 2 soluções: ou um subsídio permanente dos contribuintes alemães ou o abandono do euro por parte de Portugal.
O principal problema é o endividamento externo das famílias, empresas e Estado
Ora quando e se fecharem a torneira ao endividamento externo (e já estão a fechar), o país implode. E isto aconteceria mesmo que o Estado fosse muito menos gastador.
Concluindo, é perfeitamente insustentável 2 economias tão díspares quanto Portugal e a Alemanha terem uma moeda única uma vez que toda a riqueza será sugada pela economia mais competitiva. A prazo só há 2 soluções: ou um subsídio permanente dos contribuintes alemães ou o abandono do euro por parte de Portugal.

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
migluso Escreveu:Portugal, com o escudo, foi duas vezes socorrido pelo FMI. Então, na altura, a culpa era do escudo?
Duas linhas que resumem tudo.
Até podemos vir a sair do euro. Os alemães até podem abandonar o euro. O euro até pode desaparecer.
Mas essa conversa do abandonar o euro são as típicas desculpas dum povo que nunca faz o que é preciso (ou quando faz é à ultima da hora, quando já não há alternativas).
Desculpem colocar assim a questão, mas para mim é tão simples quanto isto:
- os irresponsáveis e fracos defendem a saída do euro
- os responsáveis e fortes defendem a permanência no euro e vêem neste a única forma de obrigar os políticos portugueses a fazer o que é necessário. Tarde, mas irão fazer.
Portugal, com o escudo, foi duas vezes socorrido pelo FMI. Então, na altura, a culpa era do escudo?
Tendo em conta que as políticas monetária e cambial não existiam quando Portugal foi uma potencial mundial, como se explica isto?
Acham mesmo que o problema está na política monetária e cambial? Eu não. Aliás, os primeiros países europeus a serem socorridos pelo FMI não pertenciam à zona euro, como a Hungria por exemplo.
cumps
- os irresponsáveis e fracos defendem a saída do euro
- os responsáveis e fortes defendem a permanência no euro e vêem neste a única forma de obrigar os políticos portugueses a fazer o que é necessário. Tarde, mas irão fazer.
Portugal, com o escudo, foi duas vezes socorrido pelo FMI. Então, na altura, a culpa era do escudo?
Tendo em conta que as políticas monetária e cambial não existiam quando Portugal foi uma potencial mundial, como se explica isto?
Acham mesmo que o problema está na política monetária e cambial? Eu não. Aliás, os primeiros países europeus a serem socorridos pelo FMI não pertenciam à zona euro, como a Hungria por exemplo.
cumps
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Segundo alguns, a nossa saída do euro é inevitável, isto porque a imposição de uma moeda comum entre países com economias muito díspares em termos de competitividade resultam na ruína das economias mais fracas.
E dão o exemplo do caso da Argentina/EUA. Assim sendo, aqui fica o nosso road map:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/economi ... naro.shtml
E dão o exemplo do caso da Argentina/EUA. Assim sendo, aqui fica o nosso road map:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/economi ... naro.shtml

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... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Acho que se alguns países saírem do Euro a europa colapsa-se. Até a Alemanha abana pois as suas exportações intraeuropeias caíriam a pique. Contudo pelo sim, pelo não, estou a pensar em transferir 25% do meu capital para a banca nórdica... Tb ninguém calculava que um banco centenário americano ia falir 

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sombrio Escreveu:Na minha opiniao so ha 3 maneiras de sairmos desta crise.
1 - sairmos do euro.
As maioria das dividas são em euros. Com a desvalorização previsível do 'escudo' ficariamos ainda pior (como aliás os artigos explicam).
sombrio Escreveu:2 - desvalorizarmos o euro.
Um dos nossos graves problemas é o défice comercial (importamos mais do que exportamos). E a maioria do comércio é com a Europa do euro.
Desvalorizar o euro poderia melhorar um pouco a situação com outros países 'extra euro' mas não resolve, nem por sobras, o essencial do desequilíbrio que temos na balança comercial.
sombrio Escreveu:3 - comercamos a vender divida da uniao europeia em vez de cada país vender a sua divida.
Em primeiro lugar é duvidoso que um alemão esteja disposto a pagar mais de juros porque no bolo dos empréstimos estão metidos os portugueses, irlandeses, etc.
Em segundo lugar também não resolve nada se o estado continuar a gastar mais do que recebe.
Lembro-me que há meia dúzia de anos um politico Italiano disse que a Itália devería deixar o Euro. Foi apelidado de louco....
Esta crise teve pelo menos um mérito, permitiu que a discussão da saída de Portugal do euro fosse colocada em cima da mesa sem que os seus defensores fossem amarrados a uma arvore, nus. Não se pode falar ainda em debate sério, num debate sério não veríamos economistas virem logo dizer que sería uma desgraça, um caos, um terror, uma miséria, ou seja, o "fim-do-mundo em-cuecas", a velha estratégia de amedrontar para que nada mude. Qualquer um é capaz de dizer isso, argumentos, nem vê-los. Um devate sério implicaría discutir as vantagens e desvantagens da saída do Euro, mas à luz das diversas formas de que essa saída pode acontecer: a) com ou sem ajuda da UE/FMI e b) de um dia para o outro ou ao longo de um certo período de tempo.
É fácil depreender que quem diz que sería uma desgraça, está a pressupor que a saída sería de um dia para o outro sem qualquer ajuda. Por isso digo que o debate não é sério.
É nestas alturas que se sente a falta de alguém com visão, que consiga perceber HOJE, se Portugal terá ou não alternativa à saída do Euro. Alguém que respondesse às perguntas que se colocam?
1. Em que mundo é que é possível que um país como a Alemanha, profundamente exportador e na vanguarda da tecnologia, poderá usar a mesma moeda que a Grécia que vive do turismo e dos barcos? Em que recanto da teoria económica tal é possível?
2. Será efectivamente possível que algum dia o peso da dívida pública e privada sobre o produto, irá permitir que portugal possa voltar a crescer usando o Euro?
3. Será que (na perspectiva da década de 90 quando o Euro andava a ser planeado) o Euro interessava a todos os países por igual, ou havía países cuja estrutura económica e social tinham mais a ganhar com o Euro?
4. A geração de economistas que está completamente comprometida com a adesão de Portugal ao euro tem agora entre 60 e 70 anos, e estou a referir-me a todos aqueles economistas que forma ministros das finanças nos últimos 20 anos. Esses nunca na vida iríam reconhecer que a adesão ao euro foi um erro. Sería colocar em causa uma carreira de muitos anos Será que temos que esperar que morram para podermos discutir efectivamente a possibilidade de saída?
Enfim, muitas perguntas, poucas respostas. Julgo que se ainda fosse vivo, o Dr. Leonardo Ferraz de Carvalho podía ajudar a esclarecer. Que saudades. Hoje, sinceramente não vejo ninguém.
Esta crise teve pelo menos um mérito, permitiu que a discussão da saída de Portugal do euro fosse colocada em cima da mesa sem que os seus defensores fossem amarrados a uma arvore, nus. Não se pode falar ainda em debate sério, num debate sério não veríamos economistas virem logo dizer que sería uma desgraça, um caos, um terror, uma miséria, ou seja, o "fim-do-mundo em-cuecas", a velha estratégia de amedrontar para que nada mude. Qualquer um é capaz de dizer isso, argumentos, nem vê-los. Um devate sério implicaría discutir as vantagens e desvantagens da saída do Euro, mas à luz das diversas formas de que essa saída pode acontecer: a) com ou sem ajuda da UE/FMI e b) de um dia para o outro ou ao longo de um certo período de tempo.
É fácil depreender que quem diz que sería uma desgraça, está a pressupor que a saída sería de um dia para o outro sem qualquer ajuda. Por isso digo que o debate não é sério.
É nestas alturas que se sente a falta de alguém com visão, que consiga perceber HOJE, se Portugal terá ou não alternativa à saída do Euro. Alguém que respondesse às perguntas que se colocam?
1. Em que mundo é que é possível que um país como a Alemanha, profundamente exportador e na vanguarda da tecnologia, poderá usar a mesma moeda que a Grécia que vive do turismo e dos barcos? Em que recanto da teoria económica tal é possível?
2. Será efectivamente possível que algum dia o peso da dívida pública e privada sobre o produto, irá permitir que portugal possa voltar a crescer usando o Euro?
3. Será que (na perspectiva da década de 90 quando o Euro andava a ser planeado) o Euro interessava a todos os países por igual, ou havía países cuja estrutura económica e social tinham mais a ganhar com o Euro?
4. A geração de economistas que está completamente comprometida com a adesão de Portugal ao euro tem agora entre 60 e 70 anos, e estou a referir-me a todos aqueles economistas que forma ministros das finanças nos últimos 20 anos. Esses nunca na vida iríam reconhecer que a adesão ao euro foi um erro. Sería colocar em causa uma carreira de muitos anos Será que temos que esperar que morram para podermos discutir efectivamente a possibilidade de saída?
Enfim, muitas perguntas, poucas respostas. Julgo que se ainda fosse vivo, o Dr. Leonardo Ferraz de Carvalho podía ajudar a esclarecer. Que saudades. Hoje, sinceramente não vejo ninguém.
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esta aqui um artigo parecido:
FONTE:
http://economia.publico.pt/Noticia/crise-da-divida-forca-portugal-a-recordar-os-custos-da-saida-do-euro_1470574
Abandono da moeda única teria consequências drásticas e caóticas. Taxas de juro a níveis insustentáveis, bancos nacionalizados e preços altos mudariam a nossa vida.
Instalado na casa que adquiriu com recurso ao crédito, a conduzir o carro de marca estrangeira ou a comprar produtos de todo o mundo, o português médio já deixou há muito de fazer as contas em escudos. E já se esqueceu também do que significou a chegada do euro em 1999 para os seus hábitos de consumo: crédito a taxas de juro baixas, inflação reduzida e grande diversidade de produtos importados a preços acessíveis. Agora, com a moeda única a enfrentar a maior crise da sua existência e com Portugal no centro dos problemas, é melhor começar a fazer um esforço de memória.
É verdade que a saída do euro e o regresso ao escudo estão muito longe de ser uma inevitabilidade. Mas a crise da dívida pública europeia veio lembrar que o sucesso da união monetária na Europa não está ainda garantido.
O euro, no actual cenário, corre o risco de se desintegrar por um de dois motivos: ou os países do Norte da Europa, principalmente a Alemanha, se cansam de transferir dinheiro para os países do Sul que estão a ser pressionados pelos mercados devido aos seus desequilíbrios orçamentais; ou estes países mais periféricos, como Portugal, se cansam de ter de pôr em prática as medidas de austeridade que lhes são impostas para receberem o dinheiro e exigem a sua autonomia monetária e cambial de volta. E se, neste momento, todos os políticos europeus declaram querer defender a todo o custo o projecto do euro, o prolongamento da crise por vários anos pode começar a testar a paciência das opiniões públicas e a capacidade de resistência dos políticos.
É por isso que uma pergunta que era, até este ano, quase só académica passou a ser feita por muita gente: o que significaria ter de voltar a viver sem o euro?
"Durante uns anos, seria o caos completo", responde sem hesitações José Silva Lopes, ex-governador do Banco de Portugal. Queda abrupta do poder de compra, subida drástica do preço dos bens importados, incapacidade das famílias, empresas, bancos e Estado para fazerem face às suas dívidas, congelamento do financiamento externo e do crédito interno, falências, nacionalizações e subida a pique do desemprego. Todas estas seriam, de acordo com os economistas contactados pelo PÚBLICO, consequências possíveis de curto prazo de um cenário em que a economia portuguesa perdia a estabilidade cambial do euro e ficava com uma divisa sujeita a uma forte desvalorização.
E são estes custos, com consequências imprevisíveis a nível social, que fazem com que mesmo os eurocépticos não aconselhem uma saída rápida e sem qualquer tipo de apoio do euro. "Fui contra a entrada de Portugal no euro, mas agora não sou a favor de uma saída imediata pelos custos elevadíssimos que comportaria" diz o economista João Ferreira do Amaral.
Haveria, claro, um outro lado da moeda. "Dava-nos a possibilidade de manipular as taxas de câmbio a favor da nossa competitividade", assinala Silva Lopes. João Ferreira do Amaral calcula que, agora, o regresso ao escudo seria acompanhado de "uma desvalorização situada entre os 30 e os 40 por cento", o que ajudaria as empresas a compensar no exterior a queda drástica que se registaria na procura interna. "A economia teria de se reindustrializar outra vez", diz.
Silva Lopes reconhece estes efeitos, embora tenha dúvidas quanto à capacidade de Portugal aproveitar estas vantagens. "A curto prazo, a perspectiva seria de catástrofe; a longo prazo, não tenho bem a certeza", diz.
O exemplo argentino
O caso mais recente que pode servir de exemplo para o que aconteceria a Portugal vem da América do Sul. A Argentina nunca fez parte de uma união monetária como a do euro, mas durante os anos 90 viveu com a sua divisa fixada ao dólar. Tal como Portugal ou a Espanha, beneficiou, devido a essa política, de taxas de juro baixas, crédito fácil e consumo abundante. Mas, em contrapartida, as suas empresas foram perdendo competitividade face ao exterior.
No início deste século, os mercados acharam que não podiam emprestar mais dinheiro. Ao início, a Argentina tentou manter a todo o custo a ligação do peso ao dólar. O FMI emprestou dinheiro e exigiu uma política de forte austeridade. A economia não resistiu a essa receita e os problemas orçamentais não se resolveram. O que se passou a seguir foi o caos, semelhante àquele de que fala Silva Lopes. O Governo deixou a divisa cair, deixou de pagar as suas dívidas ao estrangeiro, os argentinos correram aos bancos para levantar o seu dinheiro, o sistema financeiro fechou as portas e foi intervencionado pelo Estado. A economia parou, o desemprego subiu e os problemas sociais dispararam. Com o passar dos anos, a Argentina recuperou a sua competitividade com a ajuda de um peso menos forte e os mercados internacionais voltaram, aos poucos, a confiar no país.
Poderia ser um percurso semelhante a este o que Portugal teria de percorrer se entretanto não conseguisse resolver os seus problemas orçamentais ou se deixasse de poder contar com o actual apoio financeiro do Banco Central Europeu e dos seus parceiros da zona euro. Neste tipo de processos, a imprevisibilidade é, contudo, uma imagem de marca.
Soluções más e menos más
Se a saída do euro tem custos quase incontroláveis, a manutenção da moeda única também não oferece perspectivas de facilidade. "Cenários bons para Portugal, não há neste momento. Há cenários maus e cenários menos maus", diz João Ferreira do Amaral. "É um caminho muito doloroso o que temos pela frente, com o período de saída da crise a ser sempre muito prolongado", concorda Silva Lopes.
Mantendo o euro, o impacto não será tão drástico como o da saída, mas o país não se livraria de anos de contenção salarial muito forte, de limitação no acesso ao crédito externo e de subida das taxas de juro. O reequilíbrio das contas externas teria de ser feito através de uma subida da produtividade ou, como sugere Ferreira do Amaral, com a Europa a entregar a Portugal "a possibilidade de seguir uma política de "discriminação positiva" dos seus bens transaccionáveis", algo que agora não é possível.
Uma coisa parece certa: os portugueses vão ter de modificar os seus hábitos de consumo e de voltar a encontrar um equilíbrio entre aquilo que é produzido e aquilo que é importado. O caminho para chegar lá é que é muito diferente com ou sem o euro.
FONTE:
http://economia.publico.pt/Noticia/crise-da-divida-forca-portugal-a-recordar-os-custos-da-saida-do-euro_1470574
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Encontrei um artigo interessante no The Economist, que retrata bem a situação em que estamos!!
The future of the euro
Don't do it
The euro is proving horribly costly for some. A break-up would be even worse
BOND markets have scorned the €85 billion ($113 billion) bail-out offered to Ireland on November 28th. Yields have risen not just for Ireland but for Portugal, Spain, Italy and even Belgium. The euro has fallen—again. As one botched rescue follows another, solemn vows from European Union leaders that a break-up of the single currency is unthinkable and impossible have lost their power to convince. And that is leading many to question whether the euro can survive.
The case against it is that European citizens can no longer live under its yoke. In Europe’s periphery some are yearning to be spared the years of grinding austerity that may be needed for wages and prices to become competitive. In the German-dominated core they are fed up with paying for other countries’ fecklessness and they fear that, as creditors, they will suffer if the European Central Bank (ECB) inflates away the laggards’ debts. Deep down lurks the sullen suspicion that this is a drama that the euro zone may be condemned to relive time and again. So why not get out now?
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Financial history is littered with events that turned from the unthinkable to the inevitable with breathtaking speed: Britain left the gold standard in 1931, Argentina abandoned its dollar peg in January 2002. But a collapse of the euro would bring with it unprecedented technical, economic and political costs (see article).
A break-up might happen in one of two ways. One or more weak members (Greece, Ireland, Portugal, perhaps Spain) might leave, presumably to devalue their new currency. Or a fed-up Germany, possibly joined by the Netherlands and Austria, could decide to junk the euro and restore the D-mark, which would then appreciate.
In either case, the costs would be enormous. For a start, the technical difficulties of reintroducing a national currency, reprogramming computers and vending machines, minting coins and printing notes are huge (three years’ preparation was needed for the euro). Any hint that a weak country was about to leave would lead to runs on deposits, further weakening troubled banks. That would result in capital controls and perhaps limits on bank withdrawals, which in turn would strangle commerce. Leavers would be cut off from foreign finance, perhaps for years, further starving their economies of funds.
The calculation would be only slightly better if the euro escapee were Germany. Again, there would be bank runs in Europe as depositors fled weaker countries, leading to the reintroduction of capital controls. Even if German banks gained deposits, their large euro-zone assets would be marked down: Germany, remember, is the system’s biggest creditor. Lastly, German exporters, having been big beneficiaries of a more stable single currency, would howl at being landed once again with a sharply rising D-mark.
If the economics of pulling apart the euro look dubious, the politics risks detonating a chain reaction that would threaten the fabric of the single market and the EU itself. The EU and the euro have been Germany’s post-war anchors. If it abandoned the currency, at huge cost, and left the rest of the euro zone to fend for itself, its commitment to the EU would be in serious doubt.
If a weaker country left, risking not just European banks but also the currency, it would become a pariah exporting its pain to its neighbours. Once capital controls were in place Europe’s financial markets would be in tatters and it would be hard to preserve cross-border European trade. The collapse of the single market, which has done more than anything else to knit Europe together, would threaten the EU itself.
However much countries may now regret joining the euro, leaving it does not make sense. But the fact that it ought to survive does not mean that it will. And unless Europe’s leaders move further and faster, it might not.
Salvaging a single currency
Europe’s leaders have been slow and timid in response to market pressures. Greece and now Ireland have forced them, reluctantly, into bail-outs. Only belatedly have they recognised that some countries are not just in need of bridging loans to tide them over, but may be unable to repay their debts. That means that some pain will have to be inflicted on bondholders.
This will be easier to achieve now that euro-zone governments have agreed that sovereign-debt issues after 2013 should contain collective-action clauses, which stop hold-out investors blocking deals. The Irish have already imposed “haircuts” on subordinated-debt holders in their banks, though they were stopped from doing this for senior bondholders (see article). Such talk is inevitably unpopular in the markets. Yet losses must be possible if investors are to distinguish between sovereign-debt issuers.
The crisis should also have brought home to weak deficit countries the high cost of their failure to make the reforms to labour and product markets, and to welfare systems, necessary to restore their lost competitiveness. Even if they left the euro, they would have to take such steps to thrive. Within it, reform would not just revive moribund economies, but also create the chance of future growth to safeguard the single currency. Reform would be easier if surplus countries (ie, Germany) did more to boost their own domestic demand.
Lastly, if the euro is to survive, creditor countries need to give more aid to deficit countries. They could do this directly, or the ECB could provide liquidity to banks or buy up government bonds before they fall too far. It has indicated it may start doing the latter again. Germany hates the idea of more aid to debtor countries (see article)—hence its slowness to accept bail-outs and its determination to penalise bondholders. Its unwillingness to subsidise the weak and profligate is understandable; but the alternative is worse.
Breaking up the euro is not unthinkable, just very costly. Because they refuse to face up to the possibility that it might happen, Europe’s leaders are failing to take the measures necessary to avert it.
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The calculation would be only slightly better if the euro escapee were Germany. Again, there would be bank runs in Europe as depositors fled weaker countries, leading to the reintroduction of capital controls. Even if German banks gained deposits, their large euro-zone assets would be marked down: Germany, remember, is the system’s biggest creditor. Lastly, German exporters, having been big beneficiaries of a more stable single currency, would howl at being landed once again with a sharply rising D-mark.
If the economics of pulling apart the euro look dubious, the politics risks detonating a chain reaction that would threaten the fabric of the single market and the EU itself. The EU and the euro have been Germany’s post-war anchors. If it abandoned the currency, at huge cost, and left the rest of the euro zone to fend for itself, its commitment to the EU would be in serious doubt.
If a weaker country left, risking not just European banks but also the currency, it would become a pariah exporting its pain to its neighbours. Once capital controls were in place Europe’s financial markets would be in tatters and it would be hard to preserve cross-border European trade. The collapse of the single market, which has done more than anything else to knit Europe together, would threaten the EU itself.
However much countries may now regret joining the euro, leaving it does not make sense. But the fact that it ought to survive does not mean that it will. And unless Europe’s leaders move further and faster, it might not.
Salvaging a single currency
Europe’s leaders have been slow and timid in response to market pressures. Greece and now Ireland have forced them, reluctantly, into bail-outs. Only belatedly have they recognised that some countries are not just in need of bridging loans to tide them over, but may be unable to repay their debts. That means that some pain will have to be inflicted on bondholders.
This will be easier to achieve now that euro-zone governments have agreed that sovereign-debt issues after 2013 should contain collective-action clauses, which stop hold-out investors blocking deals. The Irish have already imposed “haircuts” on subordinated-debt holders in their banks, though they were stopped from doing this for senior bondholders (see article). Such talk is inevitably unpopular in the markets. Yet losses must be possible if investors are to distinguish between sovereign-debt issuers.
The crisis should also have brought home to weak deficit countries the high cost of their failure to make the reforms to labour and product markets, and to welfare systems, necessary to restore their lost competitiveness. Even if they left the euro, they would have to take such steps to thrive. Within it, reform would not just revive moribund economies, but also create the chance of future growth to safeguard the single currency. Reform would be easier if surplus countries (ie, Germany) did more to boost their own domestic demand.
Lastly, if the euro is to survive, creditor countries need to give more aid to deficit countries. They could do this directly, or the ECB could provide liquidity to banks or buy up government bonds before they fall too far. It has indicated it may start doing the latter again. Germany hates the idea of more aid to debtor countries (see article)—hence its slowness to accept bail-outs and its determination to penalise bondholders. Its unwillingness to subsidise the weak and profligate is understandable; but the alternative is worse.
Breaking up the euro is not unthinkable, just very costly. Because they refuse to face up to the possibility that it might happen, Europe’s leaders are failing to take the measures necessary to avert it.
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Berluscony Escreveu:LCTM, desculpa a minha ignorância, mas esse tipo de produto não esta na origem do castelo de cartas em que os mercados se transformaram? Ainda que investindo em mercados emergentes, o risco de contágio não é elevado?
A meu ver nem por sombras.
Presumivelmente um produto financeiro com aquelas particulares é das coisas mais seguras.
Mas isto é apenas a minha opinião, num conjunto de outras ideias já afloradas pelos participantes no tópico, não é nenhum conselho de investimento.
«Cada cabeça sua sentença»
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
mnvalente Escreveu:Qual seria a melhor maneira de proteger as nossas poupancas:
O que acham?
Should U.S. ETF providers consider applying UCITS guidelines to their own funds?
That depends on the provider's goals. A fund company looking to cross-list ETFs or establish a presence in Europe may want to build their ETF families around the UCITS guidelines from the start.
Is the UCITS stamp relevant in other parts of the world?
Yes, it is increasingly being recognized worldwide as the mark of a stable, well-regulated investment product. Over 40% of net new UCITS sales are outside the EU, notably in Switzerland, South America and Asia. In Hong Kong, Singapore and Taiwan, for example, more than 70% of authorized investment funds are now UCITS-compliant.
http://www.jpmorgan.com/tss/General/UCI ... 9352200823
Uma opção é investir num produto com estas características (ou similares):
- ETF;
- UCITS;
- Linkers;
- Market Maker
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
mnvalente Escreveu:- Abrir uma conta em EUR num banco estrangeiro sediado em Portugal? O barclays por exemplo usa o fundo de garantia bancaria ingles. Nao seriam tambem convertidos os fundos detidos por bancos estrangeiros no espaco portugues?
- Abrir uma conta num banco fora de portugal?
O que acham?
Falando meramente do ponto de vista teórico (uma vez que não acredito na saída do euro), ter conta num banco estrangeiro em portugal duvido que valha a pena.
Numa situação como a descrita seria bastante provável um congelamento dos depósitos (para evitar a corrida ao sistema bancário), restrição de transferências, etc. o que incluiria todos os bancos, sem excepção.
[x] Abrir uma conta num banco fora de portugal?
Se o pensamento é evitar o risco descrito esta para mim é a hipótese mais lógica em termos de bancos.
Voltando ao post original, mesmo que seja so um cenario extremo, vale a pena considera-lo nem que seja para ir comprar enlatados e baterias para guardar no bunker anti-ataque-nuclear
Qual seria a melhor maneira de proteger as nossas poupancas:
- Abrir uma conta em USD/GBP num banco portugues? Num cenario extremo todas as poupancas em bancos portugueses seriam congeladas e convertidas para escudos.
- Abrir uma conta em EUR num banco estrangeiro sediado em Portugal? O barclays por exemplo usa o fundo de garantia bancaria ingles. Nao seriam tambem convertidos os fundos detidos por bancos estrangeiros no espaco portugues?
- Abrir uma conta num banco fora de portugal?
O que acham?

Qual seria a melhor maneira de proteger as nossas poupancas:
- Abrir uma conta em USD/GBP num banco portugues? Num cenario extremo todas as poupancas em bancos portugueses seriam congeladas e convertidas para escudos.
- Abrir uma conta em EUR num banco estrangeiro sediado em Portugal? O barclays por exemplo usa o fundo de garantia bancaria ingles. Nao seriam tambem convertidos os fundos detidos por bancos estrangeiros no espaco portugues?
- Abrir uma conta num banco fora de portugal?
O que acham?
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2000 anos á espera
O projecto de uma europa unida, tem mais de 2000 anos. Vejamos o caso da romanizaçao e depois das invasoes arabes, em que ambas nos troxeram "TUDO" (desde a cultura, medicina, estradas, rede de saneamento, pontes, matematica, etc,etc).
Se tal unificaçao nao foi possivel manter durante 2000 anos, estamos a ver se ela resulta agora, uma vez que "somos" mais civilizados.
Respeitando os proprios paises e suas gentes, usamos uma moeda comum. E com isto, somos fortes economicamente.
O projecto Euro, é um projecto a olhar para o seculo 21 e 22. Pois na Globalizaçao, temos de fazer frente aos EUA, á China e á India e Brasil. E com uma europa "fragmentada" isto nao funciona.
A unica forma de sermos fortes e respeitados é unidos e com uma moeda forte.... o proximo passo é a passagem do petroDollar para o petro€uro (mas isso é outra conversa)
Se tal unificaçao nao foi possivel manter durante 2000 anos, estamos a ver se ela resulta agora, uma vez que "somos" mais civilizados.
Respeitando os proprios paises e suas gentes, usamos uma moeda comum. E com isto, somos fortes economicamente.
O projecto Euro, é um projecto a olhar para o seculo 21 e 22. Pois na Globalizaçao, temos de fazer frente aos EUA, á China e á India e Brasil. E com uma europa "fragmentada" isto nao funciona.
A unica forma de sermos fortes e respeitados é unidos e com uma moeda forte.... o proximo passo é a passagem do petroDollar para o petro€uro (mas isso é outra conversa)
Jiboia Cega Escreveu:O valor do Euro foi estabilizado a 200$482 em 1 de janeiro de 1999. Penso que nao mudará.
Mesmo que não mude e que o câmbio seja feito a 200$, a nossa dívida ao exterior (governo e banca) está em euros. E assim continuará. Os nossos credores não passarão a aceitar escudos.
Não estou a ver como é que os bancos poderão funcionar se não ajustarem as prestações dos empréstimos, para além da taxa de juro também à variação cambial com o euro.
Daí em diante, como passará o Banco Central a emitir moeda, os negócios passarão a ser exclusivamente em escudos.
EDIT - Esqueci-me de concluir. Portanto, se no mês seguinte à entrada em vigor o cambio estiver em 300$ o euro, significa que em escudos a nossa dívida aumentaria 50%. Como é que os bancos repercutirão isto nos clientes?
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
sombrio Escreveu:Se Portugal saisse do euro era o fim da EU pk?
Porque era a prova provada que o "modelo europeu" de solidariedade entre nações, espírito comunitário, resolução de diferendos por via política e pacífica não resultam.
O fim do Euro levaria ao fim da UE a a prazo uma nova guerra europeia. E desta vez não sei se os américas teriam vontade e capacidade para vir pôr outra vez os europeus em ordem...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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sombrio Escreveu:Se Portugal saisse do euro era o fim da EU pk?
Quem diz Portugal, diz outro Estado. Podia não acabar formalmente, mas na minha opinião era a quebra de um dos principios que levaram à criação da UE.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Calma ! Calma ! Ilusao... o carassas...
AutoMech Escreveu:bboniek00 Escreveu:AutoMech Escreveu:migluso Escreveu:Acho mais provável um país sair (seja um financiador ou um financiado) por vontade do próprio povo ou do governo nacional do momento do que por imposição de Bruxelas.
É a velha ilusão Migluso. Ainda hoje ouço pessoal (mais idoso) dizer que antigamente é que era bom porque os depósitos a prazo tinha taxas muito altas.
Ee certo que essas taxas tinham em paralelo uma inflac,ao superior... mas esse "pessoal (mais idoso)" era gente que, tendo menos, poupava mais.
Isso merece a nossa atenc,ao nem que seja para perceber de onde viemos e para onde vamos. (se ee que queremos saber isso e fazemos a minima ideia onde estamos metidos... lol)
Isso é outra conversa bboniek. Tem que a ver com a brutal descida do nível de poupança em Portugal e que todos conhecemos.
Eu a única coisa que quis realçar é a ilusão que as pessoas sofriam naquela altura, com a desvalorização do escudo e com as altas taxas de juro dos depósitos, sem perceberem que era um autêntico imposto encapotado.
Bom... ter a ver... tem.
Ee que a nosaa diivida externa (portuguesa) foi financiada pelo estrangeiro, porque se deixou de poupar e se comprou tudo o que se poude e enquanto se poude...
Nada mais interligado. Pode nao parecer.
A mudanca de habitos, incentivada pelo "tornado" governos-a-4-anos+banca+patos-bravos ajudou em muito a trazer-nos a este ponto de dependencia.
Ignorar isso ee passar uma esponja pelas razoes e ir direito aas explicacoes metafisicas da crise "global" e "os mercados" e o carassas...
Nao somos todos bacocos. Pois nao ?

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- Registado: 22/4/2003 23:12
Re: Calma ! Calma ! Ilusao... o carassas...
bboniek00 Escreveu:AutoMech Escreveu:migluso Escreveu:Acho mais provável um país sair (seja um financiador ou um financiado) por vontade do próprio povo ou do governo nacional do momento do que por imposição de Bruxelas.
É a velha ilusão Migluso. Ainda hoje ouço pessoal (mais idoso) dizer que antigamente é que era bom porque os depósitos a prazo tinha taxas muito altas.
Ee certo que essas taxas tinham em paralelo uma inflac,ao superior... mas esse "pessoal (mais idoso)" era gente que, tendo menos, poupava mais.
Isso merece a nossa atenc,ao nem que seja para perceber de onde viemos e para onde vamos. (se ee que queremos saber isso e fazemos a minima ideia onde estamos metidos... lol)
Isso é outra conversa bboniek. Tem que a ver com a brutal descida do nível de poupança em Portugal e que todos conhecemos.
Eu a única coisa que quis realçar é a ilusão que as pessoas sofriam naquela altura, com a desvalorização do escudo e com as altas taxas de juro dos depósitos, sem perceberem que era um autêntico imposto encapotado.
Ulisses Pereira Escreveu:Berluscony, resolverias o problema no espaço de 2 anos, colocarias o país em risco de miséria no espaço de 10 anos, não tenho a menor dúvida disso. Jamais isso passará na cabeça dos nossos responsáveis.
Se Portugal, algum dia, sair do Euro será por imposição da Europa e não por vontade própria. E a Europa sabe que, no dia em que alguém abandonar o Euro, estará dada uma machadada muito difícil de esconder.
Um abraço,
Ulisses
Jamais passará pela cabeça dos nossos responsáveis?!?!? Que tenhas razão... que tenhas razão...
mas não me surpreendia totalmente uma medida desse tipo... é que actualmente vale tudo para ganhar eleições (principalmente as próximas

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