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MensagemEnviado: 18/3/2003 1:31
por Ulisses Pereira
Não sabia disso, Croll. Curiosamente, a França e Alemanha poderão beneficiar de algo contra o qual tanto lutaram! ;)

Um abraço,
Ulisses

Pronto!

MensagemEnviado: 18/3/2003 1:28
por croll
Agora a guerra no Médio Oriente vai ser a desculpa para as derrapagens que se seguem na UE. E de acordo com as normas da própria UE, em casos imprevistos (a guerra é um deles...) as sanções podem não ser aplicáveis aos estados não cumpridores. Sabiam?
Abraço
Croll

Sanções

MensagemEnviado: 17/3/2003 14:17
por Aphofis
Ouvi à pouco na TSF que um membro da Comissão Europeia comentou que não se justifica a aplicação de sanções à Alemanha e à França!

Pelos vistos só os pequenos é que têm de andar com a corda na garganta enquanto os grandes fazem o que bem entendem!

Aphofis

MensagemEnviado: 17/3/2003 13:37
por TRSM
Eurostat diz défice orçamental de Portugal em 2002 nos 2,7% (act)



Segunda, 17 Mar 2003 12:06

O défice orçamental de Portugal ficou nos 2,7% do produto interno bruto, segundo a primeira notificação do Eurostat, instituto de estatística da Comissão Europeia, acima do projectado pelo Governo, devido às divergências com a extinção do fundo EFTA.

Segundo o relatório hoje apresentado pelo Eurostat, o défice provisório ficou nos 2,7% do PIB, acima dos 2,6% reportados pelo Governo português.

Bruxelas explica que «o défice foi revisto em alta pelo Eurostat para excluir a receita recebida pelo Governo português aquando da liquidação do fundo EFTA».

A revisão ascende a 139,5 milhões de euros, ou 0,11% do PIB e o Eurostat entende que este procedimento não pode ter impacto no défice e como consequência «o défice foi revisto para 2,7% do PIB dos 2,6% notificados pelo Governo português».

Portugal tinha-se comprometido inicialmente a baixar o défice para 2,8% do PIB em 2002, depois de atingir os 4,2% em 2001.

A dívida pública de Portugal ficou nos 58% do PIB o ano passado, totalizando 75,08 mil milhões de euros, acima dos 55,6% do PIB verificados em 2001. O Governo tem como objectivo baixar este valor para 50%.

Portugal, depois de em 2001 ter sido o primeiro país da União Europeia a violar o Pacto de Estabilidade e Crescimento, com um défice acima dos 3%, teve este ano dois sucessores: a Alemanha e a França, respectivamente, as duas maiores economias da região.

MensagemEnviado: 17/3/2003 13:28
por Ulisses Pereira
Estou muito curioso em saber se irão ser aplicadas sanções e qual a sua dimensão.

Um abraço,
Ulisses

França e Alemanha ultrapassam limite do défice orçamental da

MensagemEnviado: 17/3/2003 13:03
por TRSM
França e Alemanha ultrapassam limite do défice orçamental da UE em 2002



Segunda, 17 Mar 2003 11:45

A França e a Alemanha ultrapassaram o limite do défice orçamental da União Europeia, que é 3%, no ano passado, enquanto os Governos dos dois países tentaram impulsionar o crescimento económico, gastando mais do que ganharam, anunciou o Eurostat.

A Alemanha, maior economia da Europa, registou um défice orçamental de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2002.

O défice orçamental da França ficou em 3,1%, segundo a mesma fonte.

Alguns analistas, citados pelas agências internacionais, consideram que esta política adoptada pela Comissão Europeia não está a resultado e exemplo disso são estes resultados.

Estes responsáveis especulam ainda que estes dois países, provavelmente, irão ultrapassar o limite do défice, novamente, este ano.

O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) impede os países do euro de violar os 3% do Produto Interno Bruto (PIB) para o défice orçamental, sob pena de coimas ou de perda de acesso aos fundos comunitários.

A França tenciona reduzir os impostos, aumentando a confiança dos consumidores, esperando que isso influencie positivamente o crescimento da economia.

O défice orçamental da Zona Euro, no período em análise, aumentou para 2,2%, contra os 1,6% registados no homólogo.

Os dois países, uma vez que excederam o limite concedido pela Comissão Europeia, poderão estar sujeitas a multas por «défice excessivo».

O Banco Central Europeu (BCE) afirmou, na semana passada, que o crescimento da economia irá manter-se «reprimido» e a inflação irá «provavelmente» abrandar, indiciando que poderá proceder a mais cortes no preço do dinheiro da Zona Euro.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que os 12 países que partilham o euro deveriam poder deixar o limite para o défice orçamental superar o limite de 3% do PIB, se o abrandamento económico se mantivesse.

O BCE, no início do mês, desceu a taxa de juro na Zona Euro em 25 pontos base para 2,5%, embora as expectativas dos analistas sugerisse um corte mais agressivo de 50 pontos base.




por Ana Pereira