
Investimento
Produtos financeiros para aplicar as poupanças
Económico
05/11/10 14:30
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ComunidadePartilhe: .As melhores soluções de investimento para diferentes horizontes temporais.
Para gerir o património ou aplicar o excedente mensal dos rendimentos, o aforrador é confrontado com inúmeras questões. A Proteste Poupança apresenta um resumo dos produtos financeiros entre os quais os investidores podem optar. Mais informação específica a cada produto está disponível no portal financeiro ou no serviço telefónico de informação financeira (808 200 147 e 218 418 789). O objectivo é simples: conduzir o aforrador através do labirinto das possibilidades de investimento, dando-lhe a informação suficiente para que possa, com conhecimento de causa, gerir as suas poupanças da forma que mais lhe convém para obter o melhor rendimento possível.
Assim, antes de investir convém conhecer os produtos financeiros e, pelo menos, as suas características básicas. Uma informação errada ou insuficiente pode originar perdas significativas, sobretudo para quem apenas dá ouvidos à publicidade das instituições financeiras. Com essa "arma" poderá muito mais facilmente distinguir os bons dos maus investimentos propostos pelo seu banco. Para ajudá-lo nessa tarefa, enumeramos os principais tipos de produtos financeiros, os seus principais prós e contras e enquadramo-los nos prazos mais adequados.
Curto Prazo - Até 12 meses
Recorra a estes produtos para manter um pé-de-meia e fintar os imprevistos (acidente, doença grave ou desemprego). Junte um mínimo de três a seis vezes o orçamento mensal familiar. O restante deve aplicar por prazos mais longos, pois o rendimento tende a ser maior.
Depósitos a prazo
A favor:
- Rendimentos relativamente interessantes em alguns bancos; as actuais taxas de juro a 12 meses variam entre 0 e 2,4%
- Capital garantido
- Possibilidade de obter rendimentos periódicos (mensais, trimestrais, etc.) na conta à ordem
- Disponíveis em todos os bancos
Contra:
- Pode perder juros se levantar antes do prazo estipulado
- Eventuais custos de manutenção na conta à ordem associada ao depósito a prazo
Contas poupança-reformado
A favor:
- Isenção de imposto sobre os juros para montantes até 10 500 euros; acima desse valor aplica-se a taxa normal de imposto de 21,5%
- Capital garantido
- Disponíveis em quase todos os bancos
Contra:
- Só acessíveis para reformados ou pensionistas cuja pensão bruta mensal não exceda, no momento da subscrição, o equivalente a três meses a remuneração mínima mensal garantida (1.425 euros em 2010)
- Pode perder juros se levantar antes do prazo estipulado
- Eventuais custos de manutenção na conta à ordem associada à conta poupança
Escolhas Acertadas:
- Protocolo DECO/Caixa Galicia; a taxa anual nominal líquida a 12 meses é actualmente 2,5%
Certificados de Aforro
A favor:
- Remuneração indexada à taxa Euribor
- Prémio de permanência
- Garantia do Estado
- Facilidade de subscrição nas estações dos CTT
- Sem custos
Contra:
- Nos primeiros três meses, o dinheiro está indisponível
- A actual taxa de remuneração base é reduzida, existindo depósitos a prazo com taxas superiores
- Constantes alterações à lei arrasaram a fórmula de cálculo do rendimento
Fundos de tesouraria em euros
A favor:
- Levantamento em qualquer altura sem penalização do rendimento acumulado (pré-aviso entre um a três dias)
Contra:
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Comissão de gestão elevada em alguns fundos
- Em média, mau desempenho nos últimos anos
Médio Prazo - Entre um e cinco anos
Aquele dinheiro que não é necessário no imediato pode ser aplicado em produtos com prazos superiores a 12 meses. A rentabilidade é teoricamente mais interessante, mas actualmente há poucos produtos interessantes.
Certificados de Aforro
A favor:
- (Ver ponto anterior)
- Prémio de permanência
Contra:
- Uma gestão activa de depósitos a prazo permite rentabilidades superiores
Obrigações do Tesouro (OT)
A favor:
- Capital e rendimento garantido se a OT for mantida até ao vencimento
- Rendimentos anuais provenientes dos cupões
- Há OT que permitem aplicar por períodos muito longos (actualmente até 27 anos)
Contra:
- Custos de transacção em Bolsa
- Mínimo recomendado de 2500 euros
- Reduzida rentabilidade
- Funcionamento das OT é pouco intuitivo
- Em caso de venda antes da data de vencimento podem ocorrer perdas de capital
Fundos de obrigações euro (curto prazo)
A favor:
- Levantamento com um pré-aviso de poucos dias
- Remuneração aproximada à taxa Euribor
- Disponíveis em quase todos os bancos
Contra:
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Podem existir comissões de resgate
- Comissão de gestão elevada em alguns fundos
- Em média, rentabilidades têm decepcionado
Nota: apesar da designação, estes fundos seriam adequados para aplicar entre 6 meses e 3 anos
Obrigações de caixa (excluindo ICAE)
A favor:
- Capital garantido no final do prazo
- Rendimento, por norma, está definido à partida ou evolui com a taxa Euribor
Contra:
- levantamento antecipado pode não ser possível ou implicar a perda de capital e/ou rendimento
Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados (ICAE)
A favor:
- capital garantido no final do prazo, em regra
- possibilidade de obter um rendimento superior aos depósitos a prazo
Contra:
- rendimento muito incerto e dependente de fórmulas normalmente complexas; pode não ganhar nada!
- levantamento antecipado pode não ser possível ou implicar a perda de capital
Fundos imobiliários
A favor:
- rendimento potencial superior às taxas de juro de curto prazo (Euribor)
- possibilidade de investir em imóveis com pequenos montantes (desde 500 euros)
Contra:
- sem garantia de rendimento nem de capital
- custos superiores a outro tipo de fundos
Escolha Acertadas:
- CA Património Crescente; Imofomento; VIP
Longo Prazo - Mais de cinco anos
As poupanças que podem ser "dispensadas" a mais de cinco anos devem ser canalizados para produtos mais rentáveis.
Certificados do Tesouro
A favor:
- Dívida pública (emitida pelo Estado)
- Rendimento muito próximo das OT a 5 e 10 anos, consoante o prazo aplicado
- O capital está garantido, a todo o momento
- Resgate antecipado, total ou parcial, sem penalização nas datas anuais de pagamento de juros
Contra:
- A menos de cinco anos, há depósitos a prazo mais rentáveis.
Fundos de obrigações (médio/longo prazo)
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 500 euros)
- Carteira com alguma diversificação
- Beneficiam da descida das taxas de longo prazo e/ou de ganhos cambiais
Contra:
- Risco (baixo a médio baixo)
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- É conveniente diversificar por fundos de várias categorias
- Perda em caso de subida das taxas de longo prazo e/ou variações cambiais desfavoráveis
Fundos de acções
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 500 euros)
- Carteira com alguma diversificação
- Elevado potencial de valorização das Bolsas
Contra:
- Risco (médio a muito elevado)
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- É conveniente diversificar por fundos de várias categorias
Fundos mistos
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 500 euros)
- Carteira diversificada
- Potencial de valorização dos mercados de acções e obrigações
Contra:
- Risco médio
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Gestão feita totalmente pela sociedade gestora
Seguros sem capital garantido ('unit linked')
Consoante o produto, as vantagens e inconvenientes serão
semelhantes aos fundos de acções, obrigações ou mistos
Seguros com capital garantido
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 250 euros)
- Garantia de capital e, por vezes, com rendimento mínimo
- Menos impostos sobre os rendimentos (17,2 e 8,6% para prazos superiores a 5 e 8 anos respectivamente, em vez da habitual taxa de imposto de 21,5%)
Contra:
- Comissões de subscrição e gestão elevadas
- Penalizações por levantamento antecipado
- Baixo potencial de valorização
Acções (investimento directo)
A favor:
- Elevado potencial de valorização
- Gestão directa por parte do investidor
Contra:
- Risco elevado
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Mínimo recomendado de 20 mil euros
- Necessita de acompanhamento permanente dos mercados
Fonte Diario economico
Link:
http://economico.sapo.pt/noticias/produ ... 02992.html
Produtos financeiros para aplicar as poupanças
Económico
05/11/10 14:30
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ComunidadePartilhe: .As melhores soluções de investimento para diferentes horizontes temporais.
Para gerir o património ou aplicar o excedente mensal dos rendimentos, o aforrador é confrontado com inúmeras questões. A Proteste Poupança apresenta um resumo dos produtos financeiros entre os quais os investidores podem optar. Mais informação específica a cada produto está disponível no portal financeiro ou no serviço telefónico de informação financeira (808 200 147 e 218 418 789). O objectivo é simples: conduzir o aforrador através do labirinto das possibilidades de investimento, dando-lhe a informação suficiente para que possa, com conhecimento de causa, gerir as suas poupanças da forma que mais lhe convém para obter o melhor rendimento possível.
Assim, antes de investir convém conhecer os produtos financeiros e, pelo menos, as suas características básicas. Uma informação errada ou insuficiente pode originar perdas significativas, sobretudo para quem apenas dá ouvidos à publicidade das instituições financeiras. Com essa "arma" poderá muito mais facilmente distinguir os bons dos maus investimentos propostos pelo seu banco. Para ajudá-lo nessa tarefa, enumeramos os principais tipos de produtos financeiros, os seus principais prós e contras e enquadramo-los nos prazos mais adequados.
Curto Prazo - Até 12 meses
Recorra a estes produtos para manter um pé-de-meia e fintar os imprevistos (acidente, doença grave ou desemprego). Junte um mínimo de três a seis vezes o orçamento mensal familiar. O restante deve aplicar por prazos mais longos, pois o rendimento tende a ser maior.
Depósitos a prazo
A favor:
- Rendimentos relativamente interessantes em alguns bancos; as actuais taxas de juro a 12 meses variam entre 0 e 2,4%
- Capital garantido
- Possibilidade de obter rendimentos periódicos (mensais, trimestrais, etc.) na conta à ordem
- Disponíveis em todos os bancos
Contra:
- Pode perder juros se levantar antes do prazo estipulado
- Eventuais custos de manutenção na conta à ordem associada ao depósito a prazo
Contas poupança-reformado
A favor:
- Isenção de imposto sobre os juros para montantes até 10 500 euros; acima desse valor aplica-se a taxa normal de imposto de 21,5%
- Capital garantido
- Disponíveis em quase todos os bancos
Contra:
- Só acessíveis para reformados ou pensionistas cuja pensão bruta mensal não exceda, no momento da subscrição, o equivalente a três meses a remuneração mínima mensal garantida (1.425 euros em 2010)
- Pode perder juros se levantar antes do prazo estipulado
- Eventuais custos de manutenção na conta à ordem associada à conta poupança
Escolhas Acertadas:
- Protocolo DECO/Caixa Galicia; a taxa anual nominal líquida a 12 meses é actualmente 2,5%
Certificados de Aforro
A favor:
- Remuneração indexada à taxa Euribor
- Prémio de permanência
- Garantia do Estado
- Facilidade de subscrição nas estações dos CTT
- Sem custos
Contra:
- Nos primeiros três meses, o dinheiro está indisponível
- A actual taxa de remuneração base é reduzida, existindo depósitos a prazo com taxas superiores
- Constantes alterações à lei arrasaram a fórmula de cálculo do rendimento
Fundos de tesouraria em euros
A favor:
- Levantamento em qualquer altura sem penalização do rendimento acumulado (pré-aviso entre um a três dias)
Contra:
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Comissão de gestão elevada em alguns fundos
- Em média, mau desempenho nos últimos anos
Médio Prazo - Entre um e cinco anos
Aquele dinheiro que não é necessário no imediato pode ser aplicado em produtos com prazos superiores a 12 meses. A rentabilidade é teoricamente mais interessante, mas actualmente há poucos produtos interessantes.
Certificados de Aforro
A favor:
- (Ver ponto anterior)
- Prémio de permanência
Contra:
- Uma gestão activa de depósitos a prazo permite rentabilidades superiores
Obrigações do Tesouro (OT)
A favor:
- Capital e rendimento garantido se a OT for mantida até ao vencimento
- Rendimentos anuais provenientes dos cupões
- Há OT que permitem aplicar por períodos muito longos (actualmente até 27 anos)
Contra:
- Custos de transacção em Bolsa
- Mínimo recomendado de 2500 euros
- Reduzida rentabilidade
- Funcionamento das OT é pouco intuitivo
- Em caso de venda antes da data de vencimento podem ocorrer perdas de capital
Fundos de obrigações euro (curto prazo)
A favor:
- Levantamento com um pré-aviso de poucos dias
- Remuneração aproximada à taxa Euribor
- Disponíveis em quase todos os bancos
Contra:
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Podem existir comissões de resgate
- Comissão de gestão elevada em alguns fundos
- Em média, rentabilidades têm decepcionado
Nota: apesar da designação, estes fundos seriam adequados para aplicar entre 6 meses e 3 anos
Obrigações de caixa (excluindo ICAE)
A favor:
- Capital garantido no final do prazo
- Rendimento, por norma, está definido à partida ou evolui com a taxa Euribor
Contra:
- levantamento antecipado pode não ser possível ou implicar a perda de capital e/ou rendimento
Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados (ICAE)
A favor:
- capital garantido no final do prazo, em regra
- possibilidade de obter um rendimento superior aos depósitos a prazo
Contra:
- rendimento muito incerto e dependente de fórmulas normalmente complexas; pode não ganhar nada!
- levantamento antecipado pode não ser possível ou implicar a perda de capital
Fundos imobiliários
A favor:
- rendimento potencial superior às taxas de juro de curto prazo (Euribor)
- possibilidade de investir em imóveis com pequenos montantes (desde 500 euros)
Contra:
- sem garantia de rendimento nem de capital
- custos superiores a outro tipo de fundos
Escolha Acertadas:
- CA Património Crescente; Imofomento; VIP
Longo Prazo - Mais de cinco anos
As poupanças que podem ser "dispensadas" a mais de cinco anos devem ser canalizados para produtos mais rentáveis.
Certificados do Tesouro
A favor:
- Dívida pública (emitida pelo Estado)
- Rendimento muito próximo das OT a 5 e 10 anos, consoante o prazo aplicado
- O capital está garantido, a todo o momento
- Resgate antecipado, total ou parcial, sem penalização nas datas anuais de pagamento de juros
Contra:
- A menos de cinco anos, há depósitos a prazo mais rentáveis.
Fundos de obrigações (médio/longo prazo)
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 500 euros)
- Carteira com alguma diversificação
- Beneficiam da descida das taxas de longo prazo e/ou de ganhos cambiais
Contra:
- Risco (baixo a médio baixo)
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- É conveniente diversificar por fundos de várias categorias
- Perda em caso de subida das taxas de longo prazo e/ou variações cambiais desfavoráveis
Fundos de acções
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 500 euros)
- Carteira com alguma diversificação
- Elevado potencial de valorização das Bolsas
Contra:
- Risco (médio a muito elevado)
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- É conveniente diversificar por fundos de várias categorias
Fundos mistos
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 500 euros)
- Carteira diversificada
- Potencial de valorização dos mercados de acções e obrigações
Contra:
- Risco médio
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Gestão feita totalmente pela sociedade gestora
Seguros sem capital garantido ('unit linked')
Consoante o produto, as vantagens e inconvenientes serão
semelhantes aos fundos de acções, obrigações ou mistos
Seguros com capital garantido
A favor:
- Montante mínimo reduzido (desde 250 euros)
- Garantia de capital e, por vezes, com rendimento mínimo
- Menos impostos sobre os rendimentos (17,2 e 8,6% para prazos superiores a 5 e 8 anos respectivamente, em vez da habitual taxa de imposto de 21,5%)
Contra:
- Comissões de subscrição e gestão elevadas
- Penalizações por levantamento antecipado
- Baixo potencial de valorização
Acções (investimento directo)
A favor:
- Elevado potencial de valorização
- Gestão directa por parte do investidor
Contra:
- Risco elevado
- Sem garantia de rendimento nem de capital
- Mínimo recomendado de 20 mil euros
- Necessita de acompanhamento permanente dos mercados
Fonte Diario economico
Link:
http://economico.sapo.pt/noticias/produ ... 02992.html