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Caldeirão da Bolsa

Noticias dia 17 de Março de 2003

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 17/3/2003 20:45

Wall Street em alta pela 4ª sessão consecutiva com expectativa de guerra curta no Iraque



Os mercados norte-americanos seguem em forte alta, caminhando para a quarta sessão consecutiva de ganhos, com os investidores optimistas acerca de uma guerra iminente no Iraque, que se espera curta.



Os norte-americanos esperam o discurso de Bush dentro de momentos, onde deverá exigir a Saddam Hussein que abandone o Iraque, como única solução pacífica para a tensão entre os dois países. Caso contrário, e uma vez que o secretário de Estado norte-americano, Collin Powell, já anunciou que não haverá votação de uma segunda resolução nas Nações Unidas para desarmar o Iraque, os EUA e aliados deverão partir para um ataque ao Iraque baseados na resolução 1441, datada de Novembro passado.



O Dow Jones segue a ganhar 3,08%, o Nasdaq a subir 3,39% e o S&P a valorizar 3,03%.



Um dos sectores mais positivos é o das tecnologias, onde a Intel sobe 5%, a Dell avança 5,5% e a Microsoft ganha 3,54%. A Oracle, a IBM e a Hewlett-Packard também ganham 3,4%, 3,8% e 5,8%, respectivamente, impulsionadas pelo facto de algumas opções sobre as acções expirarem no final desta semana. Além disso, também a sustentar os títulos destes sectores está o estudo da Gertner Inc’s Dataquest, que prevê um aumento de 3,5% nos gastos com computadores e software para este ano, para os 76,1 mil milhões de dólares, depois da queda de quase 1% no ano passado.



Também positivas seguem as acções da Sun Microsystems ganha 8,33%, depois de um artigo da Barron’s afirmar que a empresa pode ser uma das que mais beneficiará com uma inversão e recuperação do sector tecnológico.



Nota positiva também para a KLA-Tenor e para a Xilinx, que valorizam 7,3% e 8,1%, respectivamente, seguindo o sentimento do sector.



Noutras áreas, a Lockheed Martin, empresa de construção de material aeroespacial e um dos maiores fornecedores do Estado norte-americano, avança 4% depois de ter ganho uma encomenda no valor de 4,1 mil milhões de dólares do Pentágono.



No ramo do retalho, a Wal-Mart está em destaque, a subir 4% depois de ter afirmado que as vendas deste mês estão a subir em linha com o previsto.



Nas acções industriais, nota para a General Motors, a ganhar 1,7%, a General Electric, a subir 2,1% e para a Boeing, em alta de 4,89%.



Na Europa, o sentimento foi também amplamente positivo, encerrando o FTSE londrino a ganhar 3,35%, o IBEX madrileno a subir 2,7% e o CAC parisiense a trepar 3,35%. Às 19:30 horas, o DAX alemão seguia a ganhar 3,49%.
 
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por TRSM » 17/3/2003 20:31

Vendas de automóveis em Portugal podem cair 29% em 2003 – ANECRA



As vendas de automóveis em Portugal podem cair 29%, ou em 90 mil unidades, este ano, se se mantiver a tendência de abaixamento mensal de 7.500 unidades que se vem registando desde o início do ano, refere a Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA), em comunicado.



A associação afirma que este poderá ser “o pior o pior de sempre” no mercado automóvel nacional, e reitera que “o que se passou nos dois primeiros meses de 2003, em termos de vendas de veículos automóveis, é o corolário de diversas situações negativas em que se evidencia a situação de recessão técnica da economia portuguesa”, agravada pela “fortíssima carga fiscal média da ordem dos 58%, que sobrecarrega os automóveis”.



Relativamente ao passado mês de Fevereiro, a ANECRA refere que “veio confirmar e acentuar a tendência de quebra de vendas registada em Janeiro e em particular no ano 2002, ao registar uma quebra de 24% face ao homólogo, constatando-se quebras de 23,9%, nos veículos ligeiros de passageiros, 23%, nos veículos comerciais ligeiros e 39,07%, nos veículos pesados.



Em termos acumulados nos dois primeiros meses de 2003, a redução no mercado total de vendas de veículos automóveis atinge as 15.000 unidades, ou seja, menos 26%, face a período homólogo de 2002.
 
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por TRSM » 17/3/2003 20:20

Impresa mantém reestruturação até final do ano



Segunda, 17 Mar 2003 18:57

A Impresa anunciou hoje que o plano de reestruturação se manterá até final do ano. No entanto, em termos de pessoal, «não estamos muito longe do pretendido», afirmou o vice-presidente da empresa de media Luiz Vasconcellos em conferência de imprensa.
 
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por TRSM » 17/3/2003 20:18

Impresa mantém interesse em TDT quando mercado estiver favorável



Segunda, 17 Mar 2003 18:54

A Impresa mantém o interesse em participar no concurso de televisão digital terrestre (TDT) quando o mercado se encontrar mais favorável, colocando a possibilidade de integrar o mesmo consórcio que viu a sua licença retirada, disse o presidente Pinto Balsemão.
 
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por TRSM » 17/3/2003 19:58

Balsemão diz mantém conversações para venda da Globo



Segunda, 17 Mar 2003 18:50

A Impresa continua a manter conversações com investidores nacionais e estrangeiros para a venda dos 15% que a Globo detém na SIC, revelou em conferência de imprensa o presidente Francisco Pinto Balsemão.
 
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BD do psi

por TRSM » 17/3/2003 19:53

TRSM
Anexos
igqcust01-20030317.csv
(4.03 KiB) Transferido 111 Vezes
 
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por TRSM » 17/3/2003 19:52

Lucros da AGF diminuem 63%

17-3-2003 17:19



A seguradora francesa AGF revelou, esta segunda-feira, que os lucros diminuíram 63 por cento para 268 milhões de euros (ME) e que vai reduzir o dividendo de dois para um euro.
Os resultados foram afectados por provisões de 980 ME, dos quais 23 ME estão relacionados com a holandesa Ahold, envolvida num escândalo financeiro. A seguradora afirma que adoptou uma estratégia conservadora no que toca ao aprovisionamento. O presidente, Jean-Philippe Thierry, sublinhou que 2002 foi um ano muito difícil para o sector segurador.

A AGF é controlada pela germânica Allianz.

O título perdeu 4,74 por cento para 26,96 euros em Paris. A Allianz ganha 3,82 por cento para 61,89 euros em Frankfurt
 
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por TRSM » 17/3/2003 19:51

Mapfre pode realizar aquisições em Portugal

17-3-2003 18:26



A Mapfre poderá realizar aquisições, no mercado português, ainda este ano, segundo revelou o presidente da seguradora espanhola, José Manuel Martinez, citado pela agência Reuters. Os outros alvos geográficos são Itália e a Europa de Leste.
 
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por TRSM » 17/3/2003 19:50

EUA, Grã-Bretanha e Espanha desistem da ONU

17-3-2003 17:41



Os EUA, a Grã-Bretanha e a Espanha anunciaram, esta segunda-feira, que os esforços no seio da ONU para desarmar Saddam Hussein acabaram, abrindo terreno para uma acção militar com base na força de 250 mil soldados reunida no Golfo Pérsico.
Os índices dos mercados accionistas reagiram favoravelmente à notícia, enquanto o crude e o ouro perderam terreno.

O secretário de Estado Colin Powell afirmou que já não vai ser apresentada uma segunda resolução à ONU, impondo uma data limite para o desarmamento, apontando para a oposição da França.

O Presidente George W. Bush fala à população pelas 20 horas locais. Powell afirma que Bush deverá dar um ultimato a Saddam e a outros membros do Governo para escolherem entre a guerra e o exílio.
 
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por TRSM » 17/3/2003 19:49

Mercado de imóveis usados em alta compensa queda nas vendas de novos – APEMI



O mercado de imóveis usados está em alta, o que compensa a queda que se tem vindo a sentir nas vendas de imóveis novos, sobretudo nas classes mais baixas, afirmou o presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Mediação Imobiliária (APEMI), José Eduardo Macedo, à Agência Financeira.



Depois de ter prognosticado uma queda de 30% na actividade das mediadoras ao longo do ano passado, a associação refere agora que “não se pode falar na queda da actividade, porque a maioria dos nossos associados trabalham no mercado de usados, que nos últimos anos tem estado em alta. No entanto, e desde o ano passado, verifica-se uma maior dificuldade na mediação da venda de alguns imóveis novos, nomeadamente nas tipologias baixas”.



Um comportamento descendente que o presidente da APEMI atribui às “medidas implementadas pelo Governo (o fim do crédito bonificado)” e também ao “adiamento das promessa relativas ao arrendamento, juntamente com a necessidade de uma política nas áreas do urbanismo e solos, que estão a ter um impacto negativo no desenvolvimento da actividade”.



Ainda assim, a associação refere que “2002 não foi tão negativo como os meios de comunicação social noticiaram”, já que “a APEMI aceitou o pedido de exclusão da actividade de 134 empresas associadas, sendo admitidas como novos associados 384 empresas”. Isto apesar do Instituto dos Mercados de Obras Públicas Particulares e do Imobiliário (IMOPPI) ter afirmado recentemente em conferência de imprensa que o número de mediadoras licenciadas caiu de cerca de 5.141 para perto de 4 mil entre 2001 e 2002.



Actualmente, também Álvaro Ferreira, mediador imobiliário oficial e ex-presidente da APEMI, confirma que o mercado de usados está em recuperação, depois de ter sentido algum abrandamento durante 2002 e até meados de Fevereiro. “Agora nota-se novamente uma retoma do sector, o mercado já está a responder, o crédito à habitação está a crescer, há maior facilidade na colocação de imóveis”, explicou.



“Já se está a notar uma retoma da actividade”, refere José Eduardo Macedo, para quem esta recuperação se deve “à queda das taxas de juro e ao mau momento que o mercado de capitais está a atravessar”.



Retoma plena da mediação esperada só em 2004



Para 2003, a Associação não se atreve a avançar qualquer previsão. Também para o mediador Álvaro Ferreira, é muito difícil avançar uma estimativa dadas as incertezas, mas refere que “se espera uma retoma económica e, por associação, do imobiliário, no segundo semestre deste ano”, embora ressalve que o retorno ao ritmo normal não deva dar-se antes de 2004.



“Tem de ser no ano que vem, senão é que estamos mesmo numa situação complicada”, referiu o mediador.



Álvaro Ferreira considera que a actuação recente do IMOPPI trará mais actividade às mediadoras através do encerramento das empresas clandestinas no ramo, contribuindo também para acabar com os casos de construção de imóveis sem alvará ou com alvará alugado. A APEMI referiu também que “o início das inspecções do IMOPPI conferiram uma maior credibilidade ao exercício da actividade de mediação imobiliária em Portugal”.



Além disso, Álvaro Ferreira considera também que as Câmaras Municipais estão a reduzir os índices de construção para habitação, o que implicará, em termos futuros, menos produto a construir. “Caso a procura se mantenha, os preços deverão subir”.
 
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por TRSM » 17/3/2003 19:48

Impresa espera atingir resultado positivos em 2003 antes de goodwill e impostos; receitas deverão crescer 4% - Balsemão



A Impresa espera atingir resultados positivos, antes de goodwill e impostos, já em 2003, anunciou o presidente da empresa, Francisco Pinto Balsemão, em conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2002, acrescentando que as receitas deverão crescer 4% durante este ano.



Pinto Balsemão adiantou ainda que espera uma margem de EBITDA na ordem dos 14,5%, contra os 7,5% alcançados no ano passado.



Para além disso, o presidente da Impresa afirmou que “os investimentos irão ser reduzidos e o cash flow será utilizado para redução do passivo”.



Fonte oficial da Impresa disse à Agência Financeira que “irá continuar uma poupança de custos apertada, e no mínimo, pensamos conseguir 10 milhões de euros, com incidências na SIC e nos jornais”.



A mesma fonte acrescentou que “em termos de perspectivas publicitárias, esperamos uma evolução entre zero e 1%. As televisões e as revistas irão ter um melhor comportamento do que 2002 mas os jornais deverão manter-se negativos”.



De referir que em 2002, o investimento publicitário na Impresa diminuiu 12,3%.
 
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por TRSM » 17/3/2003 19:41

Petróleo cai com preparação de ultimato ao Iraque pelos EUA



Segunda, 17 Mar 2003 18:03

O petróleo caiu depois da Casa Branca ter anunciado que George W. Bush se prepara para dar um ultimato ao presidente do Iraque para que Saddam Hussein saia do país ou enfrentar uma invasão das forças aliadas.

O crude para entrega em Abril [Cot, Not, P.Target] recuava 2,63% para 34,45 dólares (32,45 euros), enquanto em Londres, o «brent», ou petróleo do Mar do Norte [Cot, Not, P.Target], para entrega em Maio, cedia 2,62% para os 29,34 dólares (27,63 euros).

Os EUA também sugeriram que os esforços para encontrar uma via diplomática que resolvesse o conflito chegaram ao fim, ao retirar a proposta de uma segunda resolução que obtivesse a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O presidente George W. Bush irá hoje proferir um discurso às 20h de Washington - 1h da manhã de Lisboa - em que deverá apresentar um ultimato a Saddam Hussein para que este saia do país.

Os EUA, Reino Unido, e Portugal - entre outros países - já recomendaram a saída dos jornalistas e adidos diplomáticos do Iraque e países vizinhos, como o Kwait.
 
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por TRSM » 17/3/2003 19:41

Bolsas europeias disparam com possibilidade de uma guerra rápida no Iraque



Segunda, 17 Mar 2003 17:26

As Bolsas na Europa fecharam novamente em subida, pela terceira sessão consecutiva, com o DJ Stoxx 50 a acumular um ganho de 14% ao longo das últimas três sessões de Bolsa, com a perspectiva de um conflito rápido no Iraque.

As praças da Europa fecharam em subida, e o Dow Jones Stoxx 50 aumentava 3,55% nos 2.202,44 pontos, elevando para 13,5% o ganho acumulado desde quarta-feira, altura em que os principais índices visitaram mínimos de seis meses.

No decorrer da sessão, o índice chegou a descer um máximo de 3,4%, mas a tendência foi invertida assim que os Estados Unidos (EUA) retiraram à votação uma resolução que ditava um ultimato ao Iraque através das Nações Unidas (ONU), que deveria contar com o veto da França. Os analistas defendem a subida dos mercados, caso o conflito no Médio Oriente seja rápido.

Na Bolsa de Amesterdão, o AEX cresceu 4,52% para 268,96 pontos, com a seguradora Aegon e o banco ING Groep a valorizarem 4,04% e 8,12%, respectivamente. As seguradoras eram os papéis que mais pressionavam os índices europeus na sessão de Bolsa matinal.

Em Paris, o CAC 40 [Cot, Not, P.Target] apreciou 3,35% para 2.831,73 pontos, com a empresa de «chips» ST Microelectronics a aumentar 5,2%, seguida pela retalhista Carrefour que armazenou um ganho de 5,1% para 36,59 euros.

O DAX [Cot, Not, P.Target] alemão progredia 3,63% nos 2.490,37 pontos, apoiado na subida de 8,1% do CommerzBank e na valorização de 7,7% da Infineon, que viu a Morgan Stanley melhorar a recomendação para o papel. A seguradora Allianz que controla o CommerzBank, progredia 3,7% para 61,92 euros.

O FTSE 100 [Cot, Not, P.Target] de Londres aumentou 3,35% para 3.722,30 pontos, com as acções da Rolls Royce que fabrica motores de aviões, a valorizarem 10,1% para 72,80 euros.

Em Madrid, o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] apreciou 2,7% para 6.064,50 pontos, com a Telefónica a subir 4,7% para 9,06 euros, com mais de 57 milhões de valores negociados.




por Pedro Carvalho
 
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por TRSM » 17/3/2003 19:40

Petróleo cai com preparação de ultimato ao Iraque pelos EUA



Segunda, 17 Mar 2003 18:03

O petróleo caiu depois da Casa Branca ter anunciado que George W. Bush se prepara para dar um ultimato ao presidente do Iraque para que Saddam Hussein saia do país ou enfrentar uma invasão das forças aliadas.

O crude para entrega em Abril [Cot, Not, P.Target] recuava 2,63% para 34,45 dólares (32,45 euros), enquanto em Londres, o «brent», ou petróleo do Mar do Norte [Cot, Not, P.Target], para entrega em Maio, cedia 2,62% para os 29,34 dólares (27,63 euros).

Os EUA também sugeriram que os esforços para encontrar uma via diplomática que resolvesse o conflito chegaram ao fim, ao retirar a proposta de uma segunda resolução que obtivesse a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O presidente George W. Bush irá hoje proferir um discurso às 20h de Washington - 1h da manhã de Lisboa - em que deverá apresentar um ultimato a Saddam Hussein para que este saia do país.

Os EUA, Reino Unido, e Portugal - entre outros países - já recomendaram a saída dos jornalistas e adidos diplomáticos do Iraque e países vizinhos, como o Kwait.




por Canal de Negócios
 
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por TRSM » 17/3/2003 19:39

Euro perde terreno com discurso de Powell



O euro voltou a cair face ao dólar, continuando as perdas que registou na semana passada e a ser penalizado pelo discurso do secretário de Estado norte-americano. Colin Powell anunciou que não iria ser apresentada uma segunda resolução no Conselho de Segurança da ONU, tal como estava previsto após a Cimeira Atlântica que decorreu ontem nos Açores, entre o presidente dos EUA, e os primeiros-ministros de Inglaterra, Espanha e Portugal.


A moeda única marca os 1,0619 dólares, tendo oscilado entre um máximo de 1,0844, na abertura das praças europeias, e um mínimo de 1,0599 dólares por unidade, o valor mais baixo desde Janeiro, atingido no desenrolar da sessão positiva de Wall Street.



Hoje ainda, o presidente norte-americano, George W. Bush, vai discursar à Nação. Segundo os analistas, o responsável da maior economia do mundo deverá dar um ultimato a Saddam Hussein, no qual o presidente do Iraque deverá escolher o exílio ou uma guerra.



De referir que, nos últimos meses, o dólar tem sido penalizado pelos rumores de que os Estados Unidos avançariam para uma guerra sem aliados.



No campo macroeconómico, é de salientar que amanhã a Reserva Federal norte-americana decide quanto à manutenção, ou não, das taxas de juro de referência, que actualmente se fixam nos 1,25%.



Segundo os analistas, se o conflito for de curta-duração, o euro pode vir a sofrer e a debater-se para assegurar mesmo a paridade face ao dólar.
 
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por TRSM » 17/3/2003 18:26

Impresa reduz prejuízos para 27,9 milhões de euros em 2002 com corte custos



Segunda, 17 Mar 2003 17:00

A Impresa reduziu os prejuízos de 2002 em 46,5%, para 27,9 milhões de euros, devido ao corte de custos efectuado. Os prejuízos ficaram acima do estimado pelos analistas e as vendas deslizaram 9,3%, com a dona da SIC a sofrer com a quebra na publicidade.

Os prejuízos de 2002 melhoraram 46,5%, face às perdas de 52,2 milhões de euros em 20001, mas os prejuízos ficaram acima das previsões dos analistas, com o Santander a estimar um resultado líquido negativo de 18,6 milhões de euros.

As receitas consolidadas, em 2002, da empresa de media liderada por Francisco Balsemão, caíram 9,3% para os 250,7 milhões de euros, divulgou a Impresa em comunicado.

A Impresa [Cot, Not, P.Target] explica este desempenho do seu volume de negócio com a descida de 12,3% das receitas de publicidade, que representaram no ano passado 67,6% do total da facturação da companhia. A comparação das contas da Impresa é «pro forma», dado a empresa ter reduzido a participação na distribuidora Vasp, de 50% para 33,33%.

As receitas de publicações, que representou quase 20% do total do volume de negócios, aumentaram 8,4%.

Custos operacionais descem 16%
O EBITDA, ou «cash flow» operacional, atingiu os 18,8 milhões de euros, contra os 221,2 mil euros pro-forma registados no homólogo, segundo a mesma fonte. Este valor foi afectado, segundo a Impresa, por custos de reestruturação, de 6,4 milhões de euros, relativos a indemnizações para pagar rescisões de contrato de pessoal na SIC, Expresso, na ACJ e no «Jornal da Região».

Depois de cortar a sua força de trabalho em 11% em 2001, o ano passado a empresa de Pinto Balsemão efectuou novo corte de 9,3% no número de colaboradores. No total a Impresa baixou o número de trabalhadores em 163 indivíduos.

Os custos operacionais, no período em análise, caíram 15,9% para 231,89 milhões de euros, o que representa uma poupança de 43,9 milhões de euros, segundo a mesma fonte.

Em 2003, a Impresa prevê que o investimento publicitário se mantenha nos mesmo níveis dos verificados no ano passado, mas estima aumentar a sua quota de mercado desse investimento.

Impresa prevê subida no volume de negócios 2003 e investimentos de 10 milhões
As amortizações da empresa cresceram 10,8% e o valor dos investimentos, excluíndo a aquisição de uma posição na ACJ, desceram para 8,7 milhões de euros. Este ano o montante a investir não deverá superar os 10 milhões de euros.

«O volume de provisões manteve-se elevado, rondando os 10,5 milhões de euros, e inclui uma provisão no montante de 3,9 milhões de euros para fazer face a custos com indemnizações a concretizar em 2003», refere o comunicado.

A empresa liderada por Pinto Balsemão estima também aumento da receitas das publicações, por via do aumento das circulações e de preço de capa. A Impresa antevê que o volume de negócios total também crescerá.

As novas apostas situam-se na venda de publicidade regional, no novo canal temático SIC Mulher recentemente lançado, no arranque da SIC Indoor e um ciclo de lançamentos de novas publicações.

Facturação da SIC cai 9,7% em 2002
O volume de negócios da SIC, em 2002, caiu 9,7% para os 130,3 milhões de euros, influenciado negativamente pelo desinvestimento no mercado publicitário. A publicidade caiu 10,8% para os 101,4 milhões de euros.

Os prejuízos registaram um decréscimo de 29% para os 19,3 milhões de euros.

As novas áreas de negócio da SIC representaram 22,2% da facturação total da estação de televisão, mais 1,8 pontos percentuais do que o registado no homólogo.

A SIC, no ano passado que celebrou o seu 10º aniversário, «liderou o mercado da televisão em termos de média anual de audiências, mantendo-se no canal mais visto», refere a mesma fonte.

O «share» anual da SIC foi de 31,5%, contra os 31,4% da TVI, 21,1% da RTP e 9% dos canais temáticos.

Os custos operacionais consolidados caíram 16,6% para os 26,6 milhões de euros. A Impresa refere ainda que a SIC Notícias, canal temático da TV Cabo, «conheceu um ano difícil em termos económico-financeiros, tanto por acréscimo dos custos, como por diminuição das receitas».

A SIC Notícias registou um decréscimo das receitas para 400 mil euros, encerrando o ano de 2002 com um EBITDA positivo, mas registando prejuízos.

A SIC reduziu a sua força de trabalho em 68 postos, o que representou custos na ordem dos 3,8 milhões de euros. A Impresa provisionou um montante adicional de 2,5 milhões de euros.

Segmento de jornais da Impresa regista decréscimo de 13% da facturação
A divisão de jornais da Impresa, onde está incluído o semanário «Expresso», registou um decréscimo de 13% na facturação para os 50,5 milhões de euros, acentuando-se a quebra do desempenho do «Jornal da Região».

A Impresa justifica estes resultados também com o abrandamento do investimento publicitário, na ordem dos 19%.

O «Expresso» foi a publicação que mais contribuiu para o aumento das vendas, nomeadamente com o lançamento de novas marcas e à redução da comissão de distribuição ocorrida no segundo semestre.

Receitas das revistas caem 3,6%
As receitas da ACJ, divisão de revistas da Impresa, registaram uma descida de 3,6% para os 72,7 milhões de euros, arrastas também pelo sector publicitário.

O volume de negócio da publicidade registou um decréscimo de 9,7% para os 33,6 milhões de euros. A Impresa, apesar do número de títulos publicados terem diminuído em 2002, afirma que as receitas de circulação aumentaram 6,6%.

A revista «Activa» foi a que registou o maior crescimento da facturação no período em análise, enquanto a «Telenovelas», a «Caras» e a «Visão» foram as que mais contribuíram para o total das receitas, respectivamente.

A Impresa fechou a descer 1,7% para os 1,73 euros.



Por Ana Pereira
 
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por TRSM » 17/3/2003 18:16

IMPRESA COM PREJUÍZOS DE 27,9 ME EM 2002, CONTRA PERDAS DE 52,2 ME NO HOMÓLOGO (ACT.)



A Impresa obteve prejuízos de 27,9 milhões de euros em 2002, o que representa uma melhoria de 46,5% face às perdas de 52,2 milhões de euros alcançadas no exercício anterior, anunciou a empresa em comunicado.



As receitas consolidadas atingiram os 250,7 milhões de euros, o que representou um decréscimo de 9,3% face às contas pro-forma de 2001, tendo em conta a alteração do perímetro de consolidação após a redução da participação na distribuidora Vasp de 50% para 33,33%.



A evolução das receitas é explicada, essencialmente, pela descida de 12,3% nas receitas de publicidade, que, em 2002, representaram 67,6% do total das receitas consolidadas.



O investimento publicitário total em Portugal apresentou, em 2002, uma queda de 9,1%, afectando todas as áreas de negócio.



No entanto, as vendas de publicações cresceram 8,4%, representando quase 20% das receitas consolidadas.



A SIC manteve a liderança do share de audiências no mercado televisivo e continuou o seu esforço de diversificação, refere ainda o comunicado, acrescentando que as receitas dos canais temáticos, com um crescimento de 18,1%, representaram 8,5% do total de receitas consolidadas da Impresa.



Os custos operacionais consolidados desceram 15,9%, o que representou uma poupança de 43,9 milhões de euros.



A empresa afirma que esta redução permitiu compensar o impacto provocado pela descida das receitas. Assim, o EBITDA atingiu um valor positivo de 18,8 milhões de euros em 2002, comparativamente a apenas 220 mil euros em 2001.



Este valor foi, contudo, afectado por custos de reestruturação, no montante de 6,4 milhões de euros, fruto das indemnizações pagas por rescisões de contratos de pessoal, nomeadamente, na SIC, no Expresso, na ACJ e no Jornal da Região. O número de trabalhadores ao serviço nas 3 principais áreas de negócio, que já em 2001 descera 11%, tinha sido reduzido, no final de 2002, em mais 9,3%.



Os resultados operacionais negativos, no montante de 19,8 milhões de euros, registaram uma evolução favorável de 55,3% relativamente a 2001.
 
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por TRSM » 17/3/2003 18:00

China ameaça EUA, Japão e Alemanha no mercado automobilístico mundial



A China deverá ultrapassar os Estados Unidos no mercado automobilístico mundial, afirmando-se assim como o líder do sector nos próximos 25 anos, segundo o presidente da General Motors, John Smith.


Com uma população de mais de 1.200 milhões de habitantes e uma rápida expansão económica, o país ameaça, assim, não só os Estados Unidos, mas também o Japão, que ocupam a primeira e segunda posições no mercado automobilístico mundial, respectivamente. Recorde-se que a China aderiu à Organização Mundial do Comércio (OMC) em Dezembro de 2001, facto que tem atraído investimento estrangeiro.



O mesmo responsável adiantou que, na ausência de um crescimento económico significativo, o Japão vai ceder a sua posição à China nos próximos quatro a cinco anos, retirando a Alemanha da terceira posição que agora ocupa.



De referir que as vendas de veículos a motor na China cresceram 40% no ano passado, ultrapassando os 3,4 milhões de unidades.
 
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por TRSM » 17/3/2003 17:59

Reserva Federal norte-americana deve manter taxas de juro inalteradas



A Reserva Federal norte-americana deverá manter as taxas de juro inalteradas em 1,25% na sua reunião de amanhã, defendem os analistas, depois do presidente da instituição, Alan Greenspan, ter afirmado que a economia dos EUA deverá crescer mais depressa uma vez resolvida a questão do Iraque.



De acordo com os analistas, existe uma incerteza em torno das causas da queda da confiança e da situação económica pessimista dos últimos meses, podendo tratar-se de uma reacção à ameaça de guerra ou de razões estruturais.



Assim sendo, a Fed não tem qualquer garantia de que uma redução das taxas de juro consiga provocar um impulso na economia, caso a ameaça do Iraque persista. Alan Greenspan acredita que o melhor estímulo que pode ser dado à economia é acabar com a incerteza.



Caso a Fed venha a admitir que a economia norte-americana está à beira da um double-dip, dois períodos de recessão intercalados por um breve período de ligeira expansão económica, torna-se mais provável uma redução das taxas, que estão já no nível mais baixo desde 1961, em Maio próximo, uma previsão que muitos economistas começam a considerar a mais provável.



Recorde-se que o Banco Central Europeu reduziu as taxas em 25 pontos base para 2,5%, o nível mais baixo dos últimos três anos e meio, e que o banco de Inglaterra reduziu já também a taxa de juro de referência para 3,75%, o mínimo desde 1955.
 
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por TRSM » 17/3/2003 17:58

Queda de 6% do BCP impede Euronext Lisbon de acompanhar Europa (act)



Segunda, 17 Mar 2003 16:52

A Bolsa fechou em queda, com a descida do BCP a pressionar o PSI20 para uma perda de 0,92%, num dia em que as praças europeias acumularam ganhos expressivos, depois dos EUA terem retirado uma resolução da ONU, gerando expectativas de uma guerra rápida.

O PSI20 [Cot, Not, P.Target] cotava no fecho nos 5.343,57 pontos, com metade das acções em queda, seis a valorizarem, e quatro inalteradas.

O Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] caiu 6,04% para 1,40 euros, com a arbitragem dos direitos [Cot, Not, P.Target], que fecharam nos 0,15 euros, a condicionar. Na sexta-feira, as acções do maior banco privado português haviam caído 5,7%. Hoje, foram negociados 79,8 milhões de direitos, cuja transacção em Bolsa dura até ao próximo dia 25 de Março.

A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] perdeu 1,34% para 1,47 euros, depois da congénere alemã RWE ter previsto uma quebra de 30% nos lucros em 2003. O Banif Investimento reiterou a recomendação de «compra» para as acções da EDP, sugerindo um preço justo, a 12 meses, de 2,11 euros.

A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] e a Brisa [Cot, Not, P.Target] ajudaram a amenizar as quedas do índice, com ganhos de 0,81% para 6,20 euros, e 0,82% para 4,94 euros, respectivamente. A unidade de TV por Cabo da PT, a PT Multimédia [Cot, Not, P.Target], aumentou 2,79% para 10,70 euros.

O Banco BPI [Cot, Not, P.Target] somou 0,85% para 2,36 euros. Segundo o «Diário de Notícias», o banco liderado por Artur Santos Silva estará interessado em participar na privatização da Galp Energia.

A Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] corrigiu em queda de 2,56% para 0,38 euros, e a SonaeCom [Cot, Not, P.Target] permaneceu inalterada nos 1,71 euros.

A Impresa [Cot, Not, P.Target] resvalou 1,7% a marcar 1,73 euros, no dia em que desvenda as contas referentes a 2002.




por Pedro Carvalho
 
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por TRSM » 17/3/2003 17:51

Optimus alarga «Optimus Personal Assistant» a particulares



Segunda, 17 Mar 2003 16:43

Os clientes particulares da Optimus vão poder passar a usufruir das vantagens do Optimus Personal Assistant (OPA), depois do serviço ter sido disponibilizado a empresas, com o lançamento do Qtek na gama Boomerang, revelou hoje a operadora da SonaeCom.

Este terminal conjuga num único equipamento os benefícios de um telemóvel GPRS com o poder de um PDA.

«Através deste telemóvel topo de gama, exclusivo da Optimus, os clientes da operadora têm acesso às inúmeras vantagens do Optimus Personal Assistant, um verdadeiro telemóvel com 'computador de bolso', que utiliza o novo sistema operativo 'Windows Phone Edition for PocketPC 2002' da Microsoft e integra as principais aplicações Microsoft do PC em formato portátil (Word, Excel, Outlook e Internet Explorer)», afirma a empresa.

O «Optimus Personal Assistant» traz a Internet de alta velocidade para a palma da mão, recorrendo à tecnologia GPRS, através da qual é ainda possível o envio e recepção de «e-mails», mediante a perfeita sincronização com o «Outlook», assim como aceder a sites de Internet e fazer downloads de vídeos e música graças ao MediaPlayer.

O «Optimus Personal Assistant» oferece ainda total mobilidade no mundo da imagem, som e vídeo. Para além de permitir total personalização com temas e fundos de ecrã, toques polifónicos e imagens a cores, possibilita aceder a um leque alargado de jogos tais como o «Siberian Stake» ou o «Rayman Ultimate».

De dimensões mais reduzidas que um normal PDA, o OPA associa a todas estas vantagens funcionais diversos benefícios de ordem tecnológica, entre os quais «Processador Intel Strong», «Memória RAM de 32 MB» e «Memória Flash ROM» de 32 MB, sistema de alta-voz, infra-vermelhos e gravador de chamadas.

Disponível na gama Boomerang, o Qtek será comercializado por 969,90 euros, incluindo 45 euros em chamadas.

A SonaeCom fechou inalteradas nos 1,71 euros.




por Canal de Negócios
 
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por TRSM » 17/3/2003 17:47

Banif reitera «compra» para EDP e preço justo de 2,11 euros



Segunda, 17 Mar 2003 16:15

O Banif Investimento reiterou a recomendação de «compra» para as acções da Electricidade de Portugal (EDP), sugerindo um preço justo, a 12 meses, de 2,11 euros, num cenário de novas oportunidades a nível ibérico, e um «dividend yield» de 6,7%.
 
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por TRSM » 17/3/2003 17:09

Mercados accionistas disparam com rumores de rendição do Iraque



Segunda, 17 Mar 2003 15:58

Os mercados accionistas inverteram a tendência de quebra e seguiam agora com ganhos avultados, perante rumores de que o Iraque se prepara para apresentar uma rendição, depois dos Estados Unidos, Reino Unido e Espanha terem retirado a resolução na ONU
 
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por TRSM » 17/3/2003 16:51

BCP cai 8,05% para 1,37 euros com sentimento do mercado e transacção de direitos



As acções do BCP registaram uma queda de 8,05% para 1,37 euros a meio da tarde de hoje, penalizadas pelo sentimento negativo dos mercados e pela transacção de direitos, afirmou um analista contactado pela Agência Financeira.



“As acções do BCP estão a reflectir dois efeitos. Um deles advém do sentimento do mercado, que também está todo a cair devido à probabilidade de guerra com o Iraque”, referiu o analista, acrescentando que “o outro efeito é o da transacção dos direitos, que vai continuar até dia 25 deste mês”.



De acordo com o analista, é normal que, nestas situações, se verifique “um efeito de arbitragem, ou seja, os investidores vêm quanto lhes custaria comprar acções do BCP através dos direitos e, se isso for mais barato do que comprar as acções do BCP em Bolsa, vendem as acções para comprar os direitos”.



Para este especialista, foi isto que sucedeu na passada sexta-feira, quando as acções da instituição cederam 5,7%, e “é também esse efeito que se está a fazer sentir e a pressionar o título em Bolsa”. Este não é, de resto, um movimento novo nem surpreendente, “já era de esperar esta pressão no momento de transacção dos direitos, desde que se sabia que ia haver um aumento de capital”, continuou.



No entanto, recorde-se, as acções do BCP chegaram mesmo a registar alguma recuperação a meio da semana passada. Para o analista contactado, “o que sucedeu foi que a pressão (decorrente da transacção dos direitos) foi um pouco aliviada a certa altura devido a alguma especulação”, referiu, em alusão à especulação que dava conta de que o espanhol BBVA estaria interessado em comprar uma participação no BCP, nomeadamente através da compra das acções do aumento de capital. No entanto, o banco do país vizinho veio já desmentir este interesse, afirmando que não pretende realizar aquisições hostis em Portugal.



As acções do BCP seguem a perder 6,71% para 1,39 euros.
 
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por TRSM » 17/3/2003 16:49

Tráfego telefónico fixo cai 6,4% em 2002; PT com quota de 89,3%



Segunda, 17 Mar 2003 15:38

O tráfego de telecomunicações fixas em Portugal durante o ano passado caiu 6,4% face a 2001, com a PT Comunicações a ficar com um quota de mercado de 89,3%, abaixo dos 92,2% verificados no ano anterior.

Segundo os dados hoje anunciados pela Anacom, Os utilizadores do serviço fixo de telefone geraram 14,8 mil milhões de minutos de tráfego telefónico, incluindo voz e acesso à Internet, durante 2002.

De modo desagregado, a PT Comunicações encaminhou 89,8% de todo o tráfego nacional, contra 92,8% em 2001, e 74,4% de todo o tráfego internacional de saída, contra 74,6% um ano antes.

«Estas percentagens revelam um acréscimo de 29,1% do tráfego total cursado pelos novos prestadores do serviço fixo, contado em minutos, entre os finais de 2001 e 2002», explica a Anacom.

A taxa de penetração do serviço fixo de telefone baixou para 42,2%, a que equivale um total de 4,36 milhões de acessos telefónicos. «Analisando exclusivamente o parque de acessos telefónicos garantidos pelos novos operadores registou-se em 2002 um aumento de 173,3%, face a 2001», refere a mesma fonte.

O total de números de rede fixa portados, isto é, transferidos entre operadores, ultrapassou os 63 mil até no final do quarto trimestre de 2002. Este valor corresponde a um aumento de 62,3% face ao trimestre anterior.

Em 31 de Dezembro de 2002, estavam licenciados 27 prestadores do serviço fixo de telefone, dos quais 16 encontravam-se em actividade. Destes, 7 asseguraram tráfego de acesso directo e indirecto, 4 asseguraram exclusivamente tráfego de acesso directo e 5 asseguraram apenas tráfego de acesso indirecto.

A Portugal Telecom seguia a 1,3% para 6,07 euros.




por Nuno Carregueiro
 
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