Ideia para aumentar a produtividade em 40%
Estava a ler este topico com atenção,mas ao mesmo tempo a olhar para a realidade Portuguesa, após 30anos de trabalho e passagem por varias empresas começamos a ver que seja pequena ou grande a maneira de pensar não muda muito, em 1º lugar a repartição da riqueza criada haja pouca produtividade ou muita é escandalosamente distribuida muito sempre para os mesmos, as desculpas habituais para os mesmos de sempre ( posso dar um exemplo que aconteceu comigo durante uns anos eu + uma equipa tivemos de trabalhar muitos fins de semana seguidos sem descanso fosse qual fosse o feriado demos muita riqueza a empresa e decobrimos + tarde que aqueles que não contribuiram em nada levaram BMW e nós os ossos)2º Existe um grande falta pessoas competentes nas direcções, nos departamentos etc, assiste-se ao afastamento de chefes, directores etc competentes e a colocação de personagens uteis sem capacidade alguma para gerir pessoas (fazem o trabalho sujo do superior Hierarquico)e aquilo que comento passa-se no sector privado depois é só negocios e esquemas quando olhamos para o governo é apenas o tamanho maior daquilo que se passa em muita empresa,até a crise que hoje está instalada não deixa de ser util a muita gente os povos vão se tornando mais maleaveis, sem alternativas são facilmente convencidos a fazer e a aceitar tudo,cada vez creio mais que o País não tem solução é um País pequeno todos se conhecem e isto esta feito para meia duzia e para os amigos sempre os mesmos rodando de lugar, e o resto é paisagem.
- Mensagens: 302
- Registado: 14/11/2006 17:47
carf2007 Escreveu:Bull Bull Escreveu:uma boa forma de aumentar a produtividade é dar prémios de produtividade. Algo pouco usado neste pais nas pequenas e médias empresas
Exactamente. Basta eleger todos os meses o funcionario do mes e oferecer um bom premio.
Em teoria.
Na prática os resultados não são aqueles que se poderia imaginar.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Bull Bull Escreveu:uma boa forma de aumentar a produtividade é dar prémios de produtividade. Algo pouco usado neste pais nas pequenas e médias empresas
Exactamente. Basta eleger todos os meses o funcionario do mes e oferecer um bom premio.
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Trabalhadores altamente produtivos !!
<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/tViZc37zxGw?fs=1&hl=pt_PT"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/tViZc37zxGw?fs=1&hl=pt_PT" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>

<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/tViZc37zxGw?fs=1&hl=pt_PT"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/tViZc37zxGw?fs=1&hl=pt_PT" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Bull Bull Escreveu:uma boa forma de aumentar a produtividade é dar prémios de produtividade. Algo pouco usado neste pais nas pequenas e médias empresas
Bull, desafio-te a ler dois livros...
SuperFreakonomics e o de Bom a Excelente...
Ambos tem uma visão interessante sobre incentivos.
A produtividade aumenta se a gestão melhorar e se nas várias empresas todos tiverem a noção exacto do que se quer para a empresa.
Além de que continuo a achar que o cálculo da produtividade pra mim está errado, ou pelo menos ainda ng me mostrou como se calcula... Digo isto pq a produtividade da AutoEuropa é teoricamente mais fácil de medir do que a produção de software por exemplo.
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
MarcoAntonio Escreveu:Já agora, a minha formula para o aumento da produção "em 40%" é totalmente diferente.
Eu avançaria com uma série de medidas, uma ou outra com um toque de criatividade e inovação que talvez seja ao gosto do Atomez (que frizou essa necessidade), outras que são mais convencionais e que no seu conjunto certamente teriam ampla oposição popular (como praticamente qualquer medida que tenha o forte potencial de nos tirar deste buraco):
> Alteração do montante do subsidio de desemprego pelo salário mínimo acrescido de uma percentagem variável do diferencial entre o SM e o anterior vencimento. Este montante variável seria reduzido em caso de recusas de oferta de emprego (um desincentivo à recusa de trabalho, no limite o desempregado poderia chegar a receber apenas o montante do SM) e em caso de aceitação de trabalho durante o período de abrangência, essa parcela era somada ao vencimento oferecido pelo empregador. Assim, o subsídio de desemprego era como que substituído por um "incentivo de regresso ao mercado de trabalho". O Estado estaria a pagar um montante para fazer regressar as pessoas ao mercado de trabalho de forma voluntário em lugar de tentarem maximizar a subsidiação não trabalhando. Esta medida requeriria também provavelmente uma reformulação dos centros de emprego, o que certamente exigiria investimento mas que estaria mais do que coberto pela poupança subjacente e efeitos positivos directos e indirectos, estou em crer;
> Introdução de novas regras no acesso ao RSI (mais criterioso) e introdução de contrapartidas para a manutenção no sistema (o trabalho social obrigatório para individuos saudáveis e em idade activa parece-me "incontornável"), alterando o binómio de benefício x conforto para os que estão a ser suportados pelo sistema, por forma a fazer caminhar as taxas de adesão em direcção às reais necessidades;
> Cortes salariais (com especial incidência na função pública) de forma progressiva em função de gamas de valores de vencimentos;
> Cortes semelhantes nas pensões e eventualmente com a introdução de tectos de vencimento;
> Menos feriados, menos pontes e menos tolerâncias de ponto substituindo dias de consumo (com influência negativa no bolo e volume total de importações) por dias de maior produção "útil" (potenciando em seu lugar as exportações).
Este conjunto de medidas visa combater o abstencionismo, promover a produção de várias formas e simultaneamente reduzir a despesa ou aumentar o retorno para a mesma despesa.
Seria preciso uma enorme coragem política para introduzir tudo isto de uma vez. Mas houvesse essa coragem e dentro de um par de anos teriamos por certo resultados evidentes, não tenho qualquer dúvida, e a contestação social imediata deria lugar à constatação das melhores condições de vida e nível económico do país dentro de 3, 4, 5, 6 ou 10 anos...
Até lá, teria que se aguentar a falta de visão de longo-prazo tão característica do tuga, sempre preocupado com o seu bolso e com o que lhe vai custar e o que vai receber já amanhã!
Marco
O que dizes é tão simples, realista e claro que eu unicamente te cito para ver se mais alguem lê o teu post.
Este tópico enferma dos defeitos tipicos dos Portugueses. Depois das tuas propostas e que qualquer pessoa com dois palmos de testa creio estar de acordo, é impressionante como o tópico se embrenha em raciocinios do meu ponto de vista acessórios.
Parece que nós os POrtugueses continuamos a olhar só para o acessório e esqueçemos o fundamental! Alguem contesta?
Alguem que leia p.f. o que diz o Marco...








Let´s Cruise forever
Querem aumentar a produtividade?
Deixe de existir emprego para toda a vida e ponham objectivos como por ex na banca.
A produtividade e baixa porque nao e preciso mais, o salario aparece sempre no fim do mes.
O tuga nao e burro, para que vai fazer mais se nao recebe nada por isso nem e penalizado!
Deixe de existir emprego para toda a vida e ponham objectivos como por ex na banca.
A produtividade e baixa porque nao e preciso mais, o salario aparece sempre no fim do mes.
O tuga nao e burro, para que vai fazer mais se nao recebe nada por isso nem e penalizado!
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
workaholics
´mas é já!
- Anexos
-
- trabalho.JPG (66.87 KiB) Visualizado 1903 vezes
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
ferradura Escreveu:2-Despedir todos os empresários com funcionários com habilitações académicas superiores às suas, e se estes auferirem ordenados inferiores a 1500 €.
Estás a dizer que uma pessoa com 4ª classe não pode ter uma empresa de construção civil e contratar alguém com o 9º ano? Ou que um licenciado não pode contratar um mestre ou doutorado e pagar-lhe menos que 1500€?
Sabes qual deveria ser um dos principais critérios para contratar alguém? Esse alguém ser melhor do que quem está a contratar para a posição em aberto. Caso contrário dás por ti a conferir sempre o que eles estão a fazer e a não delegar responsabilidades...
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Solução dos nossos problemas:
1-Fechar a assembleia da republica e despedir com justa causa todos os politicos
2-Despedir todos os empresários com funcionários com habilitações académicas superiores às suas, e se estes auferirem ordenados inferiores a 1500 €.
3-Despedir o governo, e criar um novo governo, com um vencimento em função dos seus KPI's
1-Fechar a assembleia da republica e despedir com justa causa todos os politicos
2-Despedir todos os empresários com funcionários com habilitações académicas superiores às suas, e se estes auferirem ordenados inferiores a 1500 €.
3-Despedir o governo, e criar um novo governo, com um vencimento em função dos seus KPI's
- Mensagens: 786
- Registado: 5/4/2010 21:14
- Localização: 1
E esta aqui também:
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=430527
Diário da República para quem quiser ver em maior detalhe:
http://dre.pt/pdf1sdip/2010/06/11500/0208102089.pdf
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=430527
Governo corta no rendimento social de inserção
O Governo vai alterar o valor do rendimento social de inserção (RSI). O diploma ontem publicado em Diário da República reduz o montante devido pela Segurança Social a alguns membros do agregado familiar, eliminando, por outro lado, uma série de apoios acessórios.
Manuel Esteves
mesteves@negocios.pt
Catarina Almeida Pereira
catarinapereira@negocios.pt
O Governo vai alterar o valor do rendimento social de inserção (RSI). O diploma ontem publicado em Diário da República reduz o montante devido pela Segurança Social a alguns membros do agregado familiar, eliminando, por outro lado, uma série de apoios acessórios.
A lei actual determina que o segundo adulto da família em questão "vale" 100% da pensão social (189,52 euros), percentagem que desce para 70% com a nova lei. Também a proporção devida pelo terceiro filho desce de 60% para 50% da pensão social. O impacto dependerá, no entanto, de caso para caso (ver simulações ao lado).
Diário da República para quem quiser ver em maior detalhe:
http://dre.pt/pdf1sdip/2010/06/11500/0208102089.pdf
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Tenho alguma curiosidade em ver quais as medidas em concreto, mas para já aqui fica o cabeçalho da notícia:
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=430505
(coloco aqui porque foi um dos tópicos onde abordei o tema e para não abrir outro desncessariamente)
Apoios sociais pagos a mais de dois milhões vão ser revistos
É uma autêntica revolução no sistema de protecção social. O Governo vai rever a atribuição de prestações sociais que beneficiam hoje mais de dois milhões de pessoas. E a estimativa é conservadora, já que o diploma ontem publicado em Diário da República vai mais longe do que o previsto.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=430505
(coloco aqui porque foi um dos tópicos onde abordei o tema e para não abrir outro desncessariamente)
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MozHawk Escreveu:_urbanista_ Escreveu:Acabei de chegar de uma empresa que produz componentes para automóveis, e as encomendas estão a crescer de dia para dia, e está a trabalhar hoje que é feriado e nas ultimas semanas já deu emprego a algumas dezenas de pessoas...
Falta estratégia à maior parte das empresas esse é o verdadeiro problema...
_urbanista_,
Estava a falar de Angola. Mesmo assim, o exemplo que referes, são ilhas isoladas no meio de uma crise a sério senão não seria designado por "crise".
bolo,
Comento mais logo que estou a ficar sem bateria.
Um abraço,
MozHawk
Realmente há crise, mas nós algum dia não estivemos em crise??



Este país tem bons exemplos de como se faz, falta é o resto ir a traz desses bons exemplos... o problema é que Dá trabalho e deixa-se andar até um dia, é a mentalidade do portuga... Claro que acredito que ha empresas que se esforçam e não estão bem, mas onde está a estratégia? onde estão as cabeças pensadoras?
Muitos estão nas caixas de hipermercados, olhem o ikea

O problema é que muitos empresários preferem contratar 3 ou 4 funcionários para trabalhar, do que um doutor ou engenheiro que segundo eles, está no gabinete todo dia e não faz nada....Este é um dos grandes problemas...
_urbanista_ Escreveu:Acabei de chegar de uma empresa que produz componentes para automóveis, e as encomendas estão a crescer de dia para dia, e está a trabalhar hoje que é feriado e nas ultimas semanas já deu emprego a algumas dezenas de pessoas...
Falta estratégia à maior parte das empresas esse é o verdadeiro problema...
_urbanista_,
Estava a falar de Angola. Mesmo assim, o exemplo que referes, são ilhas isoladas no meio de uma crise a sério senão não seria designado por "crise".
bolo,
Comento mais logo que estou a ficar sem bateria.
Um abraço,
MozHawk
MozHawk Escreveu:
Indo um pouco mais acima, estou como o Carrancho. Uma das minhas ideias agora no regresso a Portugal é comprar 1ha de terra junto e com acesso ao mar, enfiar por lá uma ponte cais, comprar uma traineira em 2ª mão e ir à pesca. Com os hortícolas e frutas produzidas no terreno, de preferência com poço, sou capaz de me tornar auto-suficiente e vender os excedentes aos vizinhos (se eles não tiverem traineiras, claro!). MozHawk
Será que disseste mesmo: baixar o nível(de consumo) e converter o tempo de trabalho em tempo livre para recreação?(para quem o trabalho não é o seu objectivo de vida).
É a ideia do Atomez, baixar o nível e recuperar tempo livre! Resta saber onde está o nível óptimo de cada pessoa.
A problemática da avaliação da relação custo/benefício marginal entre mais e menos horas de trabalho por compensação de mais ou menos horas de tempo de recreação é uma questão fulcral, quanto a mim.
O conforto dado pelas auto-estradas, pelo tecnologia é muito bom, mas uma sociedade sem cultura é uma sociedade em risco de sucumbir! Como isso não nos deve tirar o sono, podemos dizer que uma pessoa sem cultura não é a mesma coisa! Caso isso não nos diga muito, podemos trabalhar todo o nosso tempo disponível. Mais uma vez tudo é relativo.
Eu sou pela cultura e ela faz-se com recreação. O trabalho é muito vezes benéfico para além de útil, pois não queremos viver em cavernas, mas ficamos com a questão de onde fica o equilíbrio entre trabalho e a recreação.
Como 'deixa', cito um desconhecido que diz: "a vida é para se apreciar e fazer disparates"!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
MozHawk Escreveu:Caro Atomez,
A crise está a afectar fortemente a procura com a consequente redução dos postos de trabalho, directamente proporcional com a duração da crise... Nós, por cá, estamos precisamente a viver isso. As encomendas pararam, ...
MozHawk
Acabei de chegar de uma empresa que produz componentes para automóveis, e as encomendas estão a crescer de dia para dia, e está a trabalhar hoje que é feriado e nas ultimas semanas já deu emprego a algumas dezenas de pessoas...
Falta estratégia à maior parte das empresas esse é o verdadeiro problema...
O verdadeiro problema não são os feriados nem os fins de semana, etc etc...
O verdadeiro problema é a mentalidade. Ha empresas em Portugal, que trabalham 7 dias por semana, não há feriados nem fins de semana,na sua maioria estrangeiras, mas também algumas portuguesas, são essas que produzem e contribuem para o crescimento deste país.
Depois há outras empresas com uma mentalidade portuga do deixa andar e tambem a máquina do estado em que os seus funcionários cheios de benesses ainda se queixam (que mudem para o privado para ver o que é bom...) que desiquilibram a balança. o problema está aqui.
Agora pergunto eu. porque é que estes não adoptam a estratégia dos primeiros que referi??? enfim...
O verdadeiro problema é a mentalidade. Ha empresas em Portugal, que trabalham 7 dias por semana, não há feriados nem fins de semana,na sua maioria estrangeiras, mas também algumas portuguesas, são essas que produzem e contribuem para o crescimento deste país.
Depois há outras empresas com uma mentalidade portuga do deixa andar e tambem a máquina do estado em que os seus funcionários cheios de benesses ainda se queixam (que mudem para o privado para ver o que é bom...) que desiquilibram a balança. o problema está aqui.
Agora pergunto eu. porque é que estes não adoptam a estratégia dos primeiros que referi??? enfim...
Caro Atomez,
Aqui sou forçado a concordar com a Pata e Pousada. Não é por se utilizar a 100% a capacidade instalada que se melhora a situação. A crise está a afectar fortemente a procura com a consequente redução dos postos de trabalho, directamente proporcional com a duração da crise... Nós, por cá, estamos precisamente a viver isso. As encomendas pararam, os PMRs dispararam, a redução dos postos de trabalho é um processo em curso, com início há cerca de 1 ano, pela percepção do que aí vinha e da necessidade de melhorar a produtividade por forma a salvaguardar os demais postos de trabalho, em última instância. Incluindo o congelamento de salários...
Quanto à situação em Portugal, perante uma perspectiva de longa duração da crise, seria capaz de não ser mau conseguirem-se fundos da UE que permitissem absorver as massas de desempregados para a produção de energia. Não é bem renovável mas particularmente saudável. Criavam-se unidades um pouco por todo o país, cheias de bicicletas ou sistemas idênticos, em que o pessoal pedalava algumas horas por dia, produzindo energia eléctrica. Vantagens:
1. Redução da necessidade de combustíveis fósseis para a produção de energia;
2. Melhoria substancial da saúde dos portugueses;
3. Devido a 2. redução da pressão junto do SNS graças ao seu efeito multiplicador em termos de patologias;
4. Socialização dos que estão no desemprego, saindo de casa e convivendo com outras pessoas;
5. Formação em simultâneo com a produção de energia;
6. Etc, etc, etc.
Indo um pouco mais acima, estou como o Carrancho. Uma das minhas ideias agora no regresso a Portugal é comprar 1ha de terra junto e com acesso ao mar, enfiar por lá uma ponte cais, comprar uma traineira em 2ª mão e ir à pesca. Com os hortícolas e frutas produzidas no terreno, de preferência com poço, sou capaz de me tornar auto-suficiente e vender os excedentes aos vizinhos (se eles não tiverem traineiras, claro!). Evidentemente, o grande objectivo, a médio-longo prazo, é descobrir a pilha nuclear.
Um abraço...
MozHawk
Aqui sou forçado a concordar com a Pata e Pousada. Não é por se utilizar a 100% a capacidade instalada que se melhora a situação. A crise está a afectar fortemente a procura com a consequente redução dos postos de trabalho, directamente proporcional com a duração da crise... Nós, por cá, estamos precisamente a viver isso. As encomendas pararam, os PMRs dispararam, a redução dos postos de trabalho é um processo em curso, com início há cerca de 1 ano, pela percepção do que aí vinha e da necessidade de melhorar a produtividade por forma a salvaguardar os demais postos de trabalho, em última instância. Incluindo o congelamento de salários...
Quanto à situação em Portugal, perante uma perspectiva de longa duração da crise, seria capaz de não ser mau conseguirem-se fundos da UE que permitissem absorver as massas de desempregados para a produção de energia. Não é bem renovável mas particularmente saudável. Criavam-se unidades um pouco por todo o país, cheias de bicicletas ou sistemas idênticos, em que o pessoal pedalava algumas horas por dia, produzindo energia eléctrica. Vantagens:
1. Redução da necessidade de combustíveis fósseis para a produção de energia;
2. Melhoria substancial da saúde dos portugueses;
3. Devido a 2. redução da pressão junto do SNS graças ao seu efeito multiplicador em termos de patologias;
4. Socialização dos que estão no desemprego, saindo de casa e convivendo com outras pessoas;
5. Formação em simultâneo com a produção de energia;
6. Etc, etc, etc.
Indo um pouco mais acima, estou como o Carrancho. Uma das minhas ideias agora no regresso a Portugal é comprar 1ha de terra junto e com acesso ao mar, enfiar por lá uma ponte cais, comprar uma traineira em 2ª mão e ir à pesca. Com os hortícolas e frutas produzidas no terreno, de preferência com poço, sou capaz de me tornar auto-suficiente e vender os excedentes aos vizinhos (se eles não tiverem traineiras, claro!). Evidentemente, o grande objectivo, a médio-longo prazo, é descobrir a pilha nuclear.
Um abraço...
MozHawk
Atomez Escreveu:bolo Escreveu:Desvantagens para as entidades empregadoras:
1. aumento dos custos fixos, no que respeita ao funcionamento das infra-estruturas durante mais 2 dias
Não, os custos fixos seriam os mesmos. Como o nº de unidades produzidas aumentava, o custo fixo incorporado em cada unidade produzida baixava.
Sim, enganei-me a designar o que queria dizer custos variáveis, e disse o oposto.
Atomez Escreveu:Ou seja, por unidade produzida o custo variável era o mesmo mas o custo fixo baixava, daí o aumento de produtividade.
Compreendo aquilo a que te referes, mas, pelas conclusões a que cheguei em cima, continuo curiosamente a concluir o contrário.
O aumento da produção que se obtém com o emprego dos 10% das pessoas que estão actualmente no desemprego é inferior ao decréscimo da produção que iria ser provocado por 45% da população passar a trabalhar menos 8 horas por semana e 45% passar a trabalhar menos 16h. Foi um método grosseiro, mas representa o raciocínio.
Como o produção decresce, e embora os custos variáveis decresçam também (na proporção do decréscimo da produção), mantendo-se os custos fixos, a eficiência ou produtividade baixa.
Atomez Escreveu:Acho esta proposta uma boa maneira de alcançar o pleno emprego e aumentar a qualidade de vida das pessoas sem ser preciso fazer qualquer investimento adicional
Quanto a estes dois pontos, são aqueles com os quais concordo plenamente, e que por si, já tornam válida esta proposta. A outra questão imprescindível para que funcionasse era o necessário aumento das encomendas, que pode ficar resolvida em parte pelo aumento do emprego.
Atomez Escreveu:É certo que levaria a uma redução (pequena) nos salários, mas o facto é que o salário ganho por hora seria o mesmo, as pessoas passavam era a ter mais tempo livre. Não me parece mau.
Obrigado pelo longo esforço.
Perfeitamente! E esta é uma questão interessante e que é o padrão de vida das pessoas naquilo que são as suas escolhas sobre o emprego do seu tempo de vida e sobre o que consideram como sucesso!?
R:
1. carreira e reconhecimento?
2. carreira e dinheiro?
3. reconhecimento e bem estar?
4. dinheiro, consumo e bem estar?
5. não necessidade de reconhecimento pela carreira?
6. satisfação pela produção e não pelo consumo?
consoante várias posições perante estes aspectos ligados ao estilo de vida e posição perante o que nos rodeia, podemos querer trabalhar horas sem fim, para ganhar dinheiro, ou trabalhar o menos possível para satisfazer um mínimo necessário, mas aumentando o tempo livre e desejado para a qualidade de vida.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
bolo Escreveu:Vantagens e Desvantagens da Proposta
Vantagens:
1.emprega toda a população disponível para trabalhar
A ideia é mesmo empregar toda a gente disponível, reduzindo o desemprego a zero e até recorrer a imigração se isso não for suficiente.
bolo Escreveu:Desvantagens para os trabalhadores actualmente empregues::
1. Passam a trabalhar, uns (metade) menos 1dia/semana, outros (outra metade) menos 2dias/semana, e por isso terão o correspondente decréscimo salarial
Neste modelo 4+3 com 8 horas de trabalho por dia haveria pessoas a trabalhar 32 horas por semana e outras 24 horas por semana.
Não é muito diferente da actualidade em que já há gente a trabalhar 35 horas por semana e se pensa em aplicar as 35 horas a toda a gente, como fizeram em França.
bolo Escreveu:Desvantagens para as entidades empregadoras:
1. aumento dos custos fixos, no que respeita ao funcionamento das infra-estruturas durante mais 2 dias
Não, os custos fixos seriam os mesmos. Como o nº de unidades produzidas aumentava, o custo fixo incorporado em cada unidade produzida baixava.
Os custos variáveis é que subiam, mas na mesmo proporção que o aumento de produção, o custo variável por unidade produzida mentinha-se igual.
Ou seja, por unidade produzida o custo variável era o mesmo mas o custo fixo baixava, daí o aumento de produtividade.
Acho esta proposta uma boa maneira de alcançar o pleno emprego e aumentar a qualidade de vida das pessoas sem ser preciso fazer qualquer investimento adicional
É certo que levaria a uma redução (pequena) nos salários, mas o facto é que o salário ganho por hora seria o mesmo, as pessoas passavam era a ter mais tempo livre. Não me parece mau.
Obrigado pelo longo esforço.

As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: cali010201, Google [Bot], Luzemburg, MADxMAX, PAULOJOAO, Shimazaki_2 e 307 visitantes