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Enviado:
23/7/2010 12:50
por Crómio
Por exemplo, é possivel construir um portfolio de 10 activos em que o retorno de cada activo ronda os 9-10% anuais e com riscos de 17-20% anuais, e no entanto o portfolio construindo com base nesses mesmos 10 activos terá um retorno de 11-12% com risco de 9% ... deve-se á correlação entre activos, que não são só possiveis de aumentar o retorno absoluto como também diminuir signifiativamente o risco combinado do portfolio..
É isso tudo, não existe grande segredo, basta ler os princípios básicos do asset alocation.

Enviado:
30/5/2010 1:09
por MAV8
"É por isso que hedge funds, etc não aplicam apenas um e só sistema, mas vários sub-sistemas não correlacionados entre si para atenuar o risco e os retornos manterem-se ou mesmo aumentarem. Quando um sistema está em fase perdedora, outro estará a atenuar a perda com os seus ganhos, etc etc..."
Da mesma forma que atenuam riscos, reduzem os ganhos pois a sua rentabilidade é inferior, aliás se não fosse inferior para quê investir nos de risco se sem risco conseguias as mesmas rentabilidades?
Eu sem diversificar, reduzo (não atenuo) as perdas através de saídas do mercado e aumento o rendimento em caso de lucro pois estou investido apenas em produto de maior volatilidade (claro que com o risco correspondente). Tenho ainda a facilidade de alterar a estratégia rápidamente de curto para longo e vice-versa...
Também sei que não vou apanhar as ondas todas mas é precisamente aí que está a diminuição do meu risco, é que estando fora não há qualquer risco! (para além da desvalorização da moeda, claro)
Todas as estratégias são válidas, depende daquilo que pretendemos ao investir. Como os valores que eu invisto são relativamente baixos, prefiro não diversificar, preferindo utilizar instrumentos que me dêem a possibilidade de arriscar de uma forma controlada mas com possibilidade de boas rentabilidades.
Eu sei que para outros valores não será assim tão simples usar uma estratégia como a minha...
Eu só prentendi mostrar que a diversificação não é sempre a melhor forma de investir, depende dos objectivos, montantes, prazos, etc... de cada um.
Não posso é ficar a ouvir (ler) que a diversificação é a solução para todos os investimentos pois não concordo com essa ideia generalizada.
PS - Os calculos eram engraçados, lol

Enviado:
29/5/2010 20:44
por Supermann
Com certeza, se calhar com matemática vai lá...
e isto pode ser mais aprofundado, seria até possivel reduzir ainda mais o risco mantendo o retorno, mas isso mete mais matemática e calculos e acho que esta é suficiente.
mas como ve o risco é mais baixo que qualquer um dos riscos individuais, inclusive o suposto risco "ponderado" que é coisa que não existe devido á correlação de activos
A mesma coisa se aplica a sistemas de negociação.
O sistema 1 terá os seus retornos e risco, o sistema 2 terá igualmente os seus retornos e risco.
Obviamente ter 2 sistemas com base nas mesmas premissas não é diversificação nenhuma e nao anula risco, porque são muito correlacionados.
Não vale a pena eu investir em 2-3 fundos de trend following, visto que são muito correlacionados entre eles.
Ao diversificar por qualquer outro tipo de estratégia pouco relacionada com trend following por exemplo, posso diminuir significativamente o risco de um portfolio.
É por isso que hedge funds, etc não aplicam apenas um e só sistema, mas vários sub-sistemas não correlacionados entre si para atenuar o risco e os retornos manterem-se ou mesmo aumentarem. Quando um sistema está em fase perdedora, outro estará a atenuar a perda com os seus ganhos, etc etc...

Enviado:
29/5/2010 19:41
por MAV8
Supermann Escreveu:nao percebes porque?
porque activos nao correlacionados, almofadam as perdas comparativamente aos seus riscos individuais.
Isto é o BA BÁ financeiro, e que mesmo os hedge funds e mutual funds usam na prática todo o santo dia.
Por exemplo, é possivel construir um portfolio de 10 activos em que o retorno de cada activo ronda os 9-10% anuais e com riscos de 17-20% anuais, e no entanto o portfolio construindo com base nesses mesmos 10 activos terá um retorno de 11-12% com risco de 9% ... deve-se á correlação entre activos, que não são só possiveis de aumentar o retorno absoluto como também diminuir signifiativamente o risco combinado do portfolio...
Se não queres continuar a discutir tudo bem, agora quando isto está mais que provado na alta roda financeira e até mesmo em prática, acho que não há contestação.
Aliás, este mesmo controlo de asset allocation, etc é um dos grandes responsáveis do sucesso dos endowments de Harvard e Yale, que se não sabe bateram completamente os retornos d emercado nas ultimas décadas com um risco praticamente a metade deste.
A parte do ba ba financeiro percebi, o que não percebi é a dos instrumentos ou produtos não relacionados.
vão ter de me explicar muitas vezes e dizer-me como é que o conjunto faz aumentar ganhos e diminuir perdas, porque é isto que me estão a tentar vender e é nisso que não acredito.
Se fores capaz de explicar matemáticamente é melhor porque no Português não sou muito bom.

Enviado:
29/5/2010 19:01
por Supermann
nao percebes porque?
porque activos nao correlacionados, almofadam as perdas comparativamente aos seus riscos individuais.
Isto é o BA BÁ financeiro, e que mesmo os hedge funds e mutual funds usam na prática todo o santo dia.
Por exemplo, é possivel construir um portfolio de 10 activos em que o retorno de cada activo ronda os 9-10% anuais e com riscos de 17-20% anuais, e no entanto o portfolio construindo com base nesses mesmos 10 activos terá um retorno de 11-12% com risco de 9% ... deve-se á correlação entre activos, que não são só possiveis de aumentar o retorno absoluto como também diminuir signifiativamente o risco combinado do portfolio...
Se não queres continuar a discutir tudo bem, agora quando isto está mais que provado na alta roda financeira e até mesmo em prática, acho que não há contestação.
Aliás, este mesmo controlo de asset allocation, etc é um dos grandes responsáveis do sucesso dos endowments de Harvard e Yale, que se não sabe bateram completamente os retornos d emercado nas ultimas décadas com um risco praticamente a metade deste.

Enviado:
29/5/2010 17:44
por MAV8
Continuo sem perceber porquê????
Os porquês são muito importantes para mim!
Tudo depende se o mercado corre a favor ou contra, se correr a favor quem arriscou mais ganha mais e quem arriscou menos ganha menos, se correr contra já depende da tua facilidade para saires das posições e aí quem tiver menor diversificação e instrumentos mais versateis ganha claramente, nem tenho dúvidas em relaç~ºao a este último aspecto.
A velocidade com que consegues saír do mercado hoje é essencial.

Enviado:
29/5/2010 17:09
por LTCM
MAV8 Escreveu: Tens a tua ideia e eu a minha, sem estudos ninguém poderá dizer com certeza qual terá razão.
Estás enganado, aliás muito enganado, existem estudos académicos, livros, papers, prémios Nobel e a realidade.
E a realidade são: os gestores de fundos (HF, MF, FoF,...) que usam, na prática diária, as teorias que contrariam a tua argumentação.
Isto não quer dizer que não ganhes muito dinheiro com a tua forma investir, os pressupostos é que não estão correctos.
Bons negócios

Enviado:
29/5/2010 17:00
por MAV8
Não vou continuar o assunto porque será como discutir o sexo dos anjos!
Tens a tua ideia e eu a minha, sem estudos ninguém poderá dizer com certeza qual terá razão.
De qualquer forma deixei o meu pensamento acerca do assunto.
Re: The paradox of diversification

Enviado:
29/5/2010 16:01
por Supermann
MAV8 Escreveu:Supermann Escreveu:MAV8 Escreveu:LTCM Escreveu:Relativamente às Universidades o filósofo é capaz de ter alguma razão, porém, para o investidor individual a diversificação por Activos pouco correlacionados é uma ferramenta muito útil para evitar drawdowns acentuados, e não implica alavancagem, a menos que se esteja a fazer algo tipo Bridgewater.
E que activos são esses - os pouco correlacionados?
Durante uma sessão observa com atenção o ouro, Eur/dol, Oil US, sp500 e um titulo individual aleatório e verás que todos estão relacionados. Alguns inversamente claro mas nesse caso investindo nos dois estás a anular os ganhos de um para pagar as perdas do outro, ou seja, torna-se contraprodocente.
Por exemplo o ouro e o Eur/dol estão numa relação inversa, já o oil e o SP tem relação directa, se as acções sobem o ouro terá tendencia a descer e vice-versa. No fundo os investidores são sempre os mesmos e tiram o capital de um lado para pôr noutro. Assim ou
colocas tudo do mesmo lado da barricada ou será um investimento contraprodocente.A única coisa boa na diversificação é que podes investir em instrumentos de risco diferente e aí sim tem alguma lógica.
É apenas a minha opinião, eu desisti de investir em titulos accionistas individuais, prefiro os indices através de cfd's e em vez de ter 4 ou 5 titulos em carteira com gastos em comissões e outras coisas, tenho um investimento num indice (diversificado por 500 titulos no caso do sp500) com um spread de sensivelmente 0,01% no conjunto da compra e venda. É mais economico, analiso apenas os graficos dos indices maiores, oil e eur/dol, é mais facil entrar e sair em termos psicologicos, só vejo vantagens desde que mudei os instrumentos de investimento.
Claro que cada um tem a sua forma de estar no mercado quis apenas deixar o meu testemunho relativamente à diversificação que os financeiros nos querem impor por alguma razão.
Esses activos são correlacionados hoje mas nunca são correlação de +1 obviamente.
Haver uma série de correlações hisotricas de vários activos, num portfolio faz todo o sentido.
Apesar de activos individualmente poderem ser mais arriscados com desvios padroes individuais bastante elevados, quando aplicados num portfolio, o risco desse portfolio não é a média ponderada do peso que esses activos tem no portfolio. Pode almejar-se um portfolio com melhores retornos, e menor risco que os activos, e isso simplesmente vem da diversificação de classes de activos que possuem correlações diferentes uns dos outros.
Com um overlay como o LTCM sugere, o risco poderá seer ainda menor num contexto de portfolio
Menor risco = menor rentabilidade/prejuizo
Se quero arriscar menos invisto em activos menos volateis, se quero arriscar mais invisto nos mais volateis, não preciso de diversificar para arriscar menos. Para mim é muito mais importante sermos disciplinados no trading e utilizar stops do que diversificar a carteira em demasia. Preciso de me concentrar num ou dois activos definir a estratégia e entrar e saír de acordo com a estratégia inicial, aqui sim eu reduzo o risco, saindo quando o mercado não está a correr para o meu lado.
Abraço
not true...
podes ter um activo volátil, com maior risco e dar um retorno X, e eu construir um portfolio com menor risco que o teu e maior retorno absoluto assim como a um nivel de risco/retorno.
Combinares activos voláteis, de diferentes correlações, consegues maximizar o seu retorno, assim como minimzar o risco através de um portfolio de minima variancia. Para isso, a correlação entre os activos é fundamental

Enviado:
29/5/2010 15:56
por pvg80713
Pata como sempre tudo em ti é hiper interessante. No tema vertente o bom senso diz-nos que quando há um crash, desce tudo.
Faz tempo que vi um estudo que era possivel estar a perder dinheiro em ETF, que apostavam na subida dos mercados, bem como nos que apostavam na descida dos mercados, e mesmo que metade da tua carteira fosse em metade de cada um estarias a perder...
obrigado por teres deixado o tema para pensar
pvg
Re: The paradox of diversification

Enviado:
29/5/2010 15:50
por MAV8
Supermann Escreveu:MAV8 Escreveu:LTCM Escreveu:Relativamente às Universidades o filósofo é capaz de ter alguma razão, porém, para o investidor individual a diversificação por Activos pouco correlacionados é uma ferramenta muito útil para evitar drawdowns acentuados, e não implica alavancagem, a menos que se esteja a fazer algo tipo Bridgewater.
E que activos são esses - os pouco correlacionados?
Durante uma sessão observa com atenção o ouro, Eur/dol, Oil US, sp500 e um titulo individual aleatório e verás que todos estão relacionados. Alguns inversamente claro mas nesse caso investindo nos dois estás a anular os ganhos de um para pagar as perdas do outro, ou seja, torna-se contraprodocente.
Por exemplo o ouro e o Eur/dol estão numa relação inversa, já o oil e o SP tem relação directa, se as acções sobem o ouro terá tendencia a descer e vice-versa. No fundo os investidores são sempre os mesmos e tiram o capital de um lado para pôr noutro. Assim ou
colocas tudo do mesmo lado da barricada ou será um investimento contraprodocente.A única coisa boa na diversificação é que podes investir em instrumentos de risco diferente e aí sim tem alguma lógica.
É apenas a minha opinião, eu desisti de investir em titulos accionistas individuais, prefiro os indices através de cfd's e em vez de ter 4 ou 5 titulos em carteira com gastos em comissões e outras coisas, tenho um investimento num indice (diversificado por 500 titulos no caso do sp500) com um spread de sensivelmente 0,01% no conjunto da compra e venda. É mais economico, analiso apenas os graficos dos indices maiores, oil e eur/dol, é mais facil entrar e sair em termos psicologicos, só vejo vantagens desde que mudei os instrumentos de investimento.
Claro que cada um tem a sua forma de estar no mercado quis apenas deixar o meu testemunho relativamente à diversificação que os financeiros nos querem impor por alguma razão.
Esses activos são correlacionados hoje mas nunca são correlação de +1 obviamente.
Haver uma série de correlações hisotricas de vários activos, num portfolio faz todo o sentido.
Apesar de activos individualmente poderem ser mais arriscados com desvios padroes individuais bastante elevados, quando aplicados num portfolio, o risco desse portfolio não é a média ponderada do peso que esses activos tem no portfolio. Pode almejar-se um portfolio com melhores retornos, e menor risco que os activos, e isso simplesmente vem da diversificação de classes de activos que possuem correlações diferentes uns dos outros.
Com um overlay como o LTCM sugere, o risco poderá seer ainda menor num contexto de portfolio
Menor risco = menor rentabilidade/prejuizo
Se quero arriscar menos invisto em activos menos volateis, se quero arriscar mais invisto nos mais volateis, não preciso de diversificar para arriscar menos. Para mim é muito mais importante sermos disciplinados no trading e utilizar stops do que diversificar a carteira em demasia. Preciso de me concentrar num ou dois activos definir a estratégia e entrar e saír de acordo com a estratégia inicial, aqui sim eu reduzo o risco, saindo quando o mercado não está a correr para o meu lado.
Abraço
Re: The paradox of diversification

Enviado:
29/5/2010 15:41
por Supermann
MAV8 Escreveu:LTCM Escreveu:Relativamente às Universidades o filósofo é capaz de ter alguma razão, porém, para o investidor individual a diversificação por Activos pouco correlacionados é uma ferramenta muito útil para evitar drawdowns acentuados, e não implica alavancagem, a menos que se esteja a fazer algo tipo Bridgewater.
E que activos são esses - os pouco correlacionados?
Durante uma sessão observa com atenção o ouro, Eur/dol, Oil US, sp500 e um titulo individual aleatório e verás que todos estão relacionados. Alguns inversamente claro mas nesse caso investindo nos dois estás a anular os ganhos de um para pagar as perdas do outro, ou seja, torna-se contraprodocente.
Por exemplo o ouro e o Eur/dol estão numa relação inversa, já o oil e o SP tem relação directa, se as acções sobem o ouro terá tendencia a descer e vice-versa. No fundo os investidores são sempre os mesmos e tiram o capital de um lado para pôr noutro. Assim ou
colocas tudo do mesmo lado da barricada ou será um investimento contraprodocente.A única coisa boa na diversificação é que podes investir em instrumentos de risco diferente e aí sim tem alguma lógica.
É apenas a minha opinião, eu desisti de investir em titulos accionistas individuais, prefiro os indices através de cfd's e em vez de ter 4 ou 5 titulos em carteira com gastos em comissões e outras coisas, tenho um investimento num indice (diversificado por 500 titulos no caso do sp500) com um spread de sensivelmente 0,01% no conjunto da compra e venda. É mais economico, analiso apenas os graficos dos indices maiores, oil e eur/dol, é mais facil entrar e sair em termos psicologicos, só vejo vantagens desde que mudei os instrumentos de investimento.
Claro que cada um tem a sua forma de estar no mercado quis apenas deixar o meu testemunho relativamente à diversificação que os financeiros nos querem impor por alguma razão.
Esses activos são correlacionados hoje mas nunca são correlação de +1 obviamente.
Haver uma série de correlações hisotricas de vários activos, num portfolio faz todo o sentido.
Apesar de activos individualmente poderem ser mais arriscados com desvios padroes individuais bastante elevados, quando aplicados num portfolio, o risco desse portfolio não é a média ponderada do peso que esses activos tem no portfolio. Pode almejar-se um portfolio com melhores retornos, e menor risco que os activos, e isso simplesmente vem da diversificação de classes de activos que possuem correlações diferentes uns dos outros.
Com um overlay como o LTCM sugere, o risco poderá seer ainda menor num contexto de portfolio
Re: The paradox of diversification

Enviado:
29/5/2010 12:37
por LTCM
MAV8 Escreveu:E que activos são esses - os pouco correlacionados?
E uma questão de escolher, ver anexo, existe muito por onde diversificar dentro de cada classe e subclasse.
MAV8 Escreveu:Durante uma sessão observa com atenção o ouro, Eur/dol, Oil US, sp500 e um titulo individual aleatório e verás que todos estão relacionados. Alguns inversamente claro mas nesse caso investindo nos dois estás a anular os ganhos de um para pagar as perdas do outro, ou seja, torna-se contraprodocente.
Por exemplo o ouro e o Eur/dol estão numa relação inversa, já o oil e o SP tem relação directa, se as acções sobem o ouro terá tendencia a descer e vice-versa. No fundo os investidores são sempre os mesmos e tiram o capital de um lado para pôr noutro. Assim ou colocas tudo do mesmo lado da barricada ou será um investimento contraprodocente.
Claro que cada um tem a sua forma de estar no mercado quis apenas deixar o meu testemunho relativamente à diversificação que os financeiros nos querem impor por alguma razão.
Não negoceio ouro, Eur/dol, Oil US, sp500 e títulos individuais, deixo isso para os “traders”.
Abro excepção, cada vez menos, para os títulos individuais pela aplicação de parte insignificante do portefólio numa estratégia de Overlay.
Re: The paradox of diversification

Enviado:
29/5/2010 2:19
por MAV8
LTCM Escreveu:Relativamente às Universidades o filósofo é capaz de ter alguma razão, porém, para o investidor individual a diversificação por Activos pouco correlacionados é uma ferramenta muito útil para evitar drawdowns acentuados, e não implica alavancagem, a menos que se esteja a fazer algo tipo Bridgewater.
E que activos são esses - os pouco correlacionados?
Durante uma sessão observa com atenção o ouro, Eur/dol, Oil US, sp500 e um titulo individual aleatório e verás que todos estão relacionados. Alguns inversamente claro mas nesse caso investindo nos dois estás a anular os ganhos de um para pagar as perdas do outro, ou seja, torna-se contraprodocente.
Por exemplo o ouro e o Eur/dol estão numa relação inversa, já o oil e o SP tem relação directa, se as acções sobem o ouro terá tendencia a descer e vice-versa. No fundo os investidores são sempre os mesmos e tiram o capital de um lado para pôr noutro. Assim ou
colocas tudo do mesmo lado da barricada ou será um investimento contraprodocente.
A única coisa boa na diversificação é que podes investir em instrumentos de risco diferente e aí sim tem alguma lógica.
É apenas a minha opinião, eu desisti de investir em titulos accionistas individuais, prefiro os indices através de cfd's e em vez de ter 4 ou 5 titulos em carteira com gastos em comissões e outras coisas, tenho um investimento num indice (diversificado por 500 titulos no caso do sp500) com um spread de sensivelmente 0,01% no conjunto da compra e venda. É mais economico, analiso apenas os graficos dos indices maiores, oil e eur/dol, é mais facil entrar e sair em termos psicologicos, só vejo vantagens desde que mudei os instrumentos de investimento.
Claro que cada um tem a sua forma de estar no mercado quis apenas deixar o meu testemunho relativamente à diversificação que os financeiros nos querem impor por alguma razão.
Re: The paradox of diversification

Enviado:
28/5/2010 14:54
por LTCM
Relativamente às Universidades o filósofo é capaz de ter alguma razão, porém, para o investidor individual a diversificação por Activos pouco correlacionados é uma ferramenta muito útil para evitar drawdowns acentuados, e não implica alavancagem, a menos que se esteja a fazer algo tipo Bridgewater.
The paradox of diversification

Enviado:
28/5/2010 12:39
por Pata-Hari
Tema hiper interessante. Descobri num blog:
http://readingthemarkets.blogspot.com/2 ... ation.html
Wednesday, May 5, 2010
The paradox of diversification
Sometimes, writing this blog, I sense a woeful dearth of new ideas. I despair that I’ll come across as an oldster repeating the same story over and over, believing that I’m telling it for the first time. It’s true that I don’t remember every post I’ve written, but that’s not the problem. Rather, this blog occasionally becomes repetitive because there’s just as much herding in the world of financial literature as there is in the markets themselves.
In the wake of the financial collapse one of the “hot topics” is the failure of diversification to protect portfolios. I wrote about this briefly in my recent post on The Endowment Model of Investing. John Authers in The Fearful Rise of Markets: Global Bubbles, Synchronized Meltdowns, and How to Prevent Them in the Future (FT Press, 2010) joins in the conversation. He points to the new “paradox of diversification”—that “the more investors bought in to assets on the assumption that they were not correlated, the more they tended to become correlated.” (p. 166)
In fact, he writes, everyone was exposed to the same risks. Liquidity risk was the most serious; the second was that the run-up in commodity prices would end.
Echoing Mohamed El-Erian, he claims that asset allocation should be done according to type of risk. Instead of balancing asset classes, he suggests that it might be more sensible to balance, for instance, the risks of inflation and deflation. Admittedly, his prose is much clearer than El-Erian’s, but that may be because his suggestion is simpler. (I wrote about El-Erian’s idea early in the life of this blog and offered a few thoughts about how traders could flesh it out.) For those who don’t recall El-Erian’s words in When Markets Collide, here they are:
“The ideal situation is to come up with a small set (three to five) of distinct (and ideally orthogonal) risk factors that command a risk premium. The next step is to assess the stability of the factors and how they can be best captured through the use of tradable instruments. This provides for a portfolio optimization process whereby the factors are combined in a manner that speaks directly to the investors’ return objective and risk tolerance. The end product is a more robust and time-consistent combination of asset classes that map clearly to the underlying factors.” (p. 233)
In an unleveraged or modestly leveraged world this style of portfolio building makes eminent sense and is theoretically elegant to boot. But as leverage increases and, in a crisis, funds sell whatever they can to meet margin calls, it doesn’t matter how carefully constructed a long-only portfolio is and on what principles it is diversified; it will get whacked. (I specifically use the example of a long-only portfolio because it was for this kind of portfolio that the traditional asset allocation model was devised. A hedged portfolio is a different kettle of fish altogether.)
Personally I prefer the notion of a portfolio with many moving parts rather than one that is fixed for a certain period of time—let’s say rebalanced once a year. Indeed, why not make a very difficult task a herculean one?