“Reformar o capitalismo passa por travar o poder do dinheiro na política”

[Elias]

Principio de acordo entre TAP e pilotos
Celso Filipe
cfilipe@negocios.pt

A administração da TAP e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) chegaram esta noite a um princípio de acordo que pode evitar a greve de seis dias desta classe profissional, marcada para o período entre 26 e 31 de Março. Um acordo definitivo entre as partes poderá ser anunciado até ao final da manhã.

Apesar desta aproximação subsistem ainda sinais de cepticismo. Até porque, segundo o Negócios soube, o acordo de ontem é o terceiro atingindo entre as duas partes.

Os dois anteriores haviam sido obtidos sábado e domingo, mas foram posteriormente rejeitados pelo SPAC.

A expectativa é a de que os pilotos aceitem esta terceira proposta.

A TAP propôs um aumento salarial de 8,8% que os pilotos recusaram. O consenso entre as duas partes terá passado pela forma de distribuição dos ganhos de produtividade gerados pela companhia.

A greve, a concretizar-se, ameaça lançar o caos entre os clientes da TAP e provocará prejuízos superiores a 30 milhões de euros.

[PIKAS]

Balões de oxigénio dos contribuintes? Daqueles que ganham o salário de fome? Têm, concerteza, o fato vestido do avesso. Chocante. Devasso. Promíscuo. Ou fazem dinheiro ou "vão-se catar", diria o outro.

Coisas que se escrevem apenas porque...sim? Qual o montante e quando é que foi dado o último "balão de oxigénio dos contribuintes" à TAP?

Numa óptica empresarial, seria, de facto, interessantíssimo fazer um estudo detalhado da empresa desde o 25 de Abril, nem que fosse numa abordagem simples de débito e crédito...

Como responsável de algumas empresas, abomino as greves. Invariavelmente, não têm razão de ser e são motivadas por outros motivos, menos claros do que aqueles que são divulgados publicamente... Mesmo assim, penso que este assunto deve ser resolvido de uma vez por todas: privatizem-na amanhã porque já cheira mal ser esta empresa o bombo da festa para jogos de poder e de interesses instalados.

Um abraço,
MozHawk

Moz:

500% de acordo.

Só um pequeno pormenor: convivo e sou amigo de dezenas, senão centenas, de pilotos da TAP. Quando vou à Portela sou visita da crew-room e tenho acesso às operações de voo, passo por lá algum tempo e até hoje em muitos anos ainda não ouvi nenhum piloto, novo ou já entradote, dizer que não quer a privatização. Dizem justamente o oposto: venham os privados e rápidamente.

O problema da TAP não são as tripulações ou o pessoal de cabine.

Há normas internacionais muito apertadas que as tripulação são obrigadas a cumprir e a TAP, como todas as companhias do dito mundo evoluido, cumpre escrupulosamente.

O pessoal tripulante e navegante é aproveitado a quase 100%.

O problema são os que estão no edifício 25 e que são às carradas. A maoir parte deles com cartão de alguma cor usual.

A propósito: os comandante não ganham 8.600 euros/mês ( talvez os pilotos-chefe das frotas e o DOV ganhem isso ). Liquidos ganham bastante menos e digo isto por que já me passaram à frente dos olhos vários recibos de vencimentos.

Os comandantes da Easy e de outras low ganham mais que os comandantes da TAP.

Cumprimentos,

[MozHawk]

Balões de oxigénio dos contribuintes? Daqueles que ganham o salário de fome? Têm, concerteza, o fato vestido do avesso. Chocante. Devasso. Promíscuo. Ou fazem dinheiro ou "vão-se catar", diria o outro.

Coisas que se escrevem apenas porque...sim? Qual o montante e quando é que foi dado o último "balão de oxigénio dos contribuintes" à TAP? Numa óptica empresarial, seria, de facto, interessantíssimo fazer um estudo detalhado da empresa desde o 25 de Abril, nem que fosse numa abordagem simples de débito e crédito...

Como responsável de algumas empresas, abomino as greves. Invariavelmente, não têm razão de ser e são motivadas por outros motivos, menos claros do que aqueles que são divulgados publicamente... Mesmo assim, penso que este assunto deve ser resolvido de uma vez por todas: privatizem-na amanhã porque já cheira mal ser esta empresa o bombo da festa para jogos de poder e de interesses instalados.

Um abraço,
MozHawk

[Elias]

A transportadora aérea não vai devolver o dinheiro das viagens, mas sugerir outras datas para a sua realização.

[Nyk]

sábado, 20 de Março de 2010 | 10:35 Imprimir Enviar por Email

TAP não reembolsa clientes afectados pela greve, diz jornal


Os clientes da TAP, que já compraram pacotes de férias para a Páscoa e que estão impedidos de realizar as viagens previstas por causa da greve, não vão ser reembolsados, afirma o Correio da Manhã.
A transportadora aérea não vai devolver o dinheiro das viagens, mas sugerir outras datas para a sua realização.

A mesma posição é assumida pela Associação das Agências de Viagens (APAVT) no que diz respeito ao alojamento em hotéis.

Pedro Costa Ferreira, vice-presidente da APAVT, reconhece as "consequências desagradáveis" para os clientes, mas esclarece que o motivo para o cancelamento das viagens é "de força maior", o que, por lei, não admite o reembolso, reforça o periódico.

Os pilotos da TAP anunciaram uma paralisação de seis dias, entre os dias 26 e 31 de Março. A data coincide com as férias da Páscoa, período habitualmente escolhido por muitos portugueses para viajar.

[Pata-Hari]

Os promíscuos e insolentes senhores pilotos da TAP
Os pilotos da TAP foram vítimas de uma intoxicação... salarial! Vão estar de baixa durante seis dias, numa emboscada ao ovo chorudo da Páscoa.
Raquel Pinto (sapato nº37) (www.expresso.pt)
19:25 Sexta-feira, 19 de Mar de 2010

3 comentários [423 visitas]


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Na altura em que se capricha pela contenção da despesa, em que há uma espécie de histeria colectiva pelo "sebastianismo" das medidas introduzidas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), para controlar as contas públicas até 2013, surge a notícia: pilotos da TAP ajeitam nova chantagem.

O braço-de-ferro com a administração mantém-se em torno da já visceral revisão salarial. A "ganância" e "cegueira social" motivaram ontem uma 'manif' interna de trabalhadores contra trabalhadores da própria empresa. Estapafúrdio, no mínimo.


Mira apontada ao "ismo"



É a revolta contra o "elitismo" dos pilotos que ganham em média €8600 por mês (salário mais subsídios), mas chumbam a proposta do aumento de 1,8% endereçado a sossegar os ânimos de todos os funcionários da TAP - que espera agora a "luz verde" do Governo à abertura da excepção no congelamento dos acréscimos na Função Pública.

Dizem que a compensação é "objectivamente insuficiente, desequilibrada e discriminatória", perante os outros trabalhadores. Querem mais. Mais ovos nesta Páscoa. Num rápido striptease cerebral: Com greve marcada de 26 a 31 de Março, estes senhores ganham mensalmente o equivalente a 19 salários mínimos nacionais. Manobras de distracção?

Contestam demais para o país que temos. Voam demasiado alto. Não estão habituados aos pés bem assentes na terra. Parem, escutem e olhem para este pequeno rectângulo plantado à beira-mar. Vivemos duramente a realidade da subida do desemprego. O salário mínimo em Portugal está abaixo dos €500. E, existem outras profissões de igual ou superior risco e de grande responsabilidade!


Afundar a economia



Ora, senhores pilotos, é de facto um sentido de oportunismo sem paralelo e um grave insulto aos portugueses. Seis dias de greve. Prejuízos que poderão superar os €30 milhões numa época alta para a aviação. Irónico. Afinal, os privilegiados são os corporativistas, os que resistem e afundam a empresa e a economia nacional.

Os gritos por ajuda não vêm dos que não têm direitos e vivem na aflição. Mas dos protegidos, com garantidos empregos e regalias.

Balões de oxigénio dos contribuintes? Daqueles que ganham o salário de fome? Têm, concerteza, o fato vestido do avesso. Chocante. Devasso. Promíscuo. Ou fazem dinheiro ou "vão-se catar", diria o outro.

http://aeiou.expresso.pt/os-promiscuos- ... ap=f571914

[Nyk]

sexta-feira, 19 de Março de 2010 | 20:05 Imprimir Enviar por Email

Greve na TAP: ministro apela ao «bom senso» dos pilotos


O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, apelou hoje ao bom senso e ao sentido de responsabilidade dos pilotos da TAP, que têm seis dias de greve agendados.
“Apelo ao bom senso e ao sentido de responsabilidade” dos pilotos da TAP, afirmou António Mendonça, à margem da tomada de posse dos órgãos sociais da Confederação do Turismo Português (CTP) para o triénio 2010-2012.

António Mendonça disse ainda que está a fazer “força para que um acordo [entre a administração da TAP e os pilotos] seja possível”.

Os pilotos da TAP deverão paralisar nos dias 26, 27 e 28 de março e 09, 10 e 11 de abril.

A TAP, que tem programados para este período 1.500 voos, estima que 150 mil passageiros possam ser afetados.

A companhia aérea estima ainda que a paralisação cause prejuízos de 30 milhões de euros.

Hoje, o presidente da Confederação do Turismo Português (CTP), Carlos Pinto Coelho, afirmou que, caso se concretize, a greve dos pilotos da TAP será uma “grande perda” para o setor e admitiu que uma requisição civil seria bem-vinda.
Se houver [uma requisição civil], para mim é bem-vinda”, disse.

Também o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), João Passos, manifestou preocupação com a greve e apelou ao "sentido de nação" dos trabalhadores da TAP.

Diário Digital / Lusa

[Elias]

"A TAP propôs alguma protecção de destinos com uma forte componente étnica, ou seja, destinos com uma importante presença portuguesa", explicou ao Diário Económico fonte oficial da companhia aérea. Entre os voos propostos pela TAP para os serviços mínimos estão ligações a Angola, Brasil, Estados Unidos, e alguns países europeus como Suíça, Alemanha e Reino Unido.

Qualquer dia não se pode fazer greve porque todas as ligações são serviços mínimos

[Nyk]

TAP e pilotos ainda sem acordo sobre os serviços mínimos
Hermínia Saraiva
19/03/10 00:05


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Fernando Pinto enfrenta este mês duas greves. Além dos Pilotos também os oficiais de operações de voo vão parar entre 28 de Março e 1 de Abril.
Collapse Comunidade
Partilhe: Reunião entre a administração da empresa e SPAC termina sem entendimento.

A administração da TAP e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil não se entendem quanto à definição dos serviços mínimos a assegurar nos seis dias de greve marcados pelos pilotos. A decisão será agora tomada por um colégio arbitral.

Os pilotos da TAP e a administração da companhia aérea estiveram ontem reunidos para definir os serviços mínimos, mas segundo fonte da empresa não foi possível chegar a acordo. De acordo com fonte da TAP os pilotos pretendem apenas assegurar as ligações à Madeira, o que foi dito desde a primeira hora, e algumas ligações para os Açores. A companhia aérea quer mais do que isso. "A TAP propôs alguma protecção de destinos com uma forte componente étnica, ou seja, destinos com uma importante presença portuguesa", explicou ao Diário Económico fonte oficial da companhia aérea. Entre os voos propostos pela TAP para os serviços mínimos estão ligações a Angola, Brasil, Estados Unidos, e alguns países europeus como Suíça, Alemanha e Reino Unido.

Os serviços mínimos serão agora definidos por um tribunal arbitral, a nomear ainda hoje, e que derá tomar uma decisão até à próxima segunda-feira. A greve dos pilotos, que deverá ocorrrer entre 26 e 31 de Março, foi marcada depois do impasse negocial do Acordo de Empresa. Pilotos e TAP não se entendem quanto à valorização dos ganhos de produtividade conseguidos nesta negociação e que, em última análise, se traduzirão numa revisão salarial.

Em paralelo com a greve dos pilotos está convocada uma paralisação dos oficiais de operadores de voo. Esta decorre entre 28 de Março e 1 de Abril.

[Nyk]

TAP pode aumentar partilha de ganhos com pilotos
Enquanto estuda as medidas para minimizar os efeitos da greve que começa na próxima semana, a TAP continua em negociações com os pilotos.

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Ana Torres Pereira
atp@negocios.pt


Enquanto estuda as medidas para minimizar os efeitos da greve que começa na próxima semana, a TAP continua em negociações com os pilotos.

Ainda sem resultados das reuniões, a companhia admitiu que pode aumentar a verba a pagar aos pilotos, caso se confirmem ganhos de produtividade superiores aos esperados, disse fonte oficial da companhia aérea, ao Negócios.

Ontem, as partes interessadas reuniram para definir os serviços mínimos. No entanto, as propostas foram divergentes. Hoje será nomeado o colégio arbitral que determinará as obrigações dos pilotos.

[Nyk]

Greve dos pilotos trava crescimento da TAP na Páscoa
Se tudo corresse com normalidade, o período da Páscoa seria de crescimento para a TAP. Em 2009, neste período festivo, a companhia aérea melhorou o tráfego em 8,3% face ao homólogo.

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Ana Torres Pereira
atp@negocios.pt


Se tudo corresse com normalidade, o período da Páscoa seria de crescimento para a TAP. Em 2009, neste período festivo, a companhia aérea melhorou o tráfego em 8,3% face ao homólogo.

Este ano, com a greve dos pilotos agendada entre 26 e 31 de Março, a companhia "prevê estagnação" do crescimento para esta época, disse fonte oficial da companhia aérea ao Negócios. Assim, apesar dos previsíveis prejuízos provenientes desta interrupção dos pilotos, a transportadora aérea estima conseguir evitar quebra do tráfego aéreo. Caso a paralisação seja cumprida na totalidade, os prejuízos para a TAP poderão ultrapassar os 30 milhões de euros.

[Nyk]

Trabalhadores da TAP contra greve e "elite" dos pilotos



Trabalhadores da TAP convocaram para amanhã uma manifestação interna contra os pilotos e o Conselho de Administração da transportadora. Acusam os pilotos de “ganância” e “cegueira social” e a administração de ter proposto aos pilotos um aumento salarial superior ao de outras categorias profissionais.

Circula na TAP, desde segunda-feira, um e-mail anónimo a que o DN teve acesso, que se intitula “Basta de cabeças nas nuvens” e critica ferozmente as greves e reivindicações do Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC).

Começando por evocar o congelamento de salários na função pública, o e-mail declara que “na TAP, excepcionalmente e porque os trabalhadores não tinham aumentos desde 2008, foi acordado entre a empresa e os sindicatos um aumento de 1,8%. Todos os sindicatos? Não. Há uma estrutura representativa de um irredutível grupo de 'elite' que permanentemente ameaça com greves, realiza greves, e prejudica a empresa e toda a economia nacional”.

O e-mail critica “o absurdo das reivindicações do SPAC na actual conjuntura” e a “falta de respeito, que raia o insulto, pelos desempregados do País”. Os autores dizem ainda que “os pilotos são essenciais à actividade da companhia”, mas “se voarem aviões vazios de passageiros, sem manutenção, sem combustível, sem planos e autorizações de voo (…) não voam para nada.”

Na sequência deste e-mail, uma outra mensagem convoca os trabalhadores da TAP para uma manifestação silenciosa de 15 minutos, amanhã (18 de Março), em frente ao edifício 27 Norte das instalações da transportadora junto ao aeroporto de Lisboa.

Entre os trabalhadores, circula ainda uma carta da administração com uma proposta de aumentos salariais entre 3,73% e 6,6% para comandantes e pilotos, que o SPAC recusou por considerar, num comunicado difundido a 11 de Março, "insuficiente, desequilibrada e discriminatória dos pilotos da TAP, face aos demais trabalhadores"; os restantes sindicatos aceitaram um aumento de 1,8%, que deverá entrar em vigor este ano, se o Governo permitir uma excepção ao congelamento dos salários da função pública.

A discrepância dos aumentos propostos levou os autores da convocatória de manifestação a considerar a política do Conselho de Administração como “discriminatória”, por tratar os pilotos como uma “elite”.

Segundo a tabela salarial, um Comandante da TAP aufere um vencimento bruto de 5886 euros, um 1.º Piloto de 4475 euros e um 2.º Piloto de 3865 euros. A companhia propunha um aumento para 6275, 4675 e 4000 euros, respectivamente, o que, juntando ajudas de custo, subsídios complementares e ganhos de produtividade configuraria um aumento de 8,88% para comandantes e 8,55% para pilotos.

Reunidos a 10 de Março em assembleia geral extraordinária, os pilotos da TAP decidiram avançar com seis dias de greve, entre 26 e 31 de Março, por continuarem a discordar da administração quanto à política de aumentos, inserida no acordo de empresa.

"Num sinal de solidariedade" os pilotos apenas asseguram os voos de e para a Madeira.

Segundo fonte oficial da companhia, para os seis dias de paralisação - época alta para a aviação, já que existem as 'mini-férias' da Páscoa - a TAP estima que 150 mil passageiros possam ser afectados, nos cerca de 1.500 voos que a companhia tem programados para essa altura. A TAP acredita que o "prejuízo" da greve ascenda aos 30 milhões de euros e já se dispôs a "facilitar" a mudança de voos aos passageiros com reservas efectuadas para os dias da greve dos pilotos, um sinal de que está pouco confiante num acordo com aqueles profissionais a tempo de evitar a paralisação.

[Elias]

Air France em greve

Margarida Vaqueiro Lopes
17/03/10 15:30
economico.pt

Os comissários de voo da companhia aérea francesa agendaram uma greve para o final do mês, para o caso de não chegarem a acordo com a direcção sobre as condições de trabalho.

Depois da TAP e da British Airways, a Air France enfrenta agora a possibilidade de uma greve, agendada para o dia 28 de Março e com duração de quatro dias, não abrangendo, assim, o fim-de-semana da Páscoa.

Os comissários da Air France pedem alterações nas condições de trabalho nos voos de médio curso.

[Nyk]

TAP continua a aceitar reservas para os voos nos dias de greve
Hermínia Saraiva
17/03/10 00:05


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Fernando Pinto, presidente da TAP, diz que “tentará até ao final” travar a greve.
Collapse Comunidade
Partilhe: Fernando Pinto ainda não desistiu de travar a greve dos pilotos marcada de 26 a 31 de Março.

A TAP continua a aceitar reservas para os dias de greve e, no momento da reserva, os passageiros não estão ainda a ser aconselhados a mudar os seus voos para dias mais seguros. Um sinal de que Fernando Pinto, presidente da TAP, ainda não perdeu a esperança de vir a regressar à mesa das negociações e a trava uma greve de seis dias decretada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) que poderá custar à companhia seis milhões de euros.

"Fechar o sistema de reservas será o princípio das medidas de contingência para fazer face à greve", diz fonte oficial da companhia aérea, acrescentado que tal poderá acontecer ainda esta semana, uma vez consideradas esgotadas as possibilidades de travar a greve.

Ontem ao final da tarde, num contacto com o ‘call center' da TAP, o tema da greve só foi abordado com a reserva praticamente concluída e depois da assistente ter sido questionada sobre o assunto. "Há uma greve prevista de 26 a 31 de Março, mas ainda não está confirmada. Pode acontecer que o piloto do seu voo não adira a greve e aí não terá qualquer problema". Caso contrário, a viagem passará a depender do factor sorte. Com o voo cancelado será preciso esperar até que exista uma vaga no seguinte ou que a TAP consiga transportar os passageiros através de outra companhia.

[Nyk]

TAP resignada já está a facilitar troca de bilhetes para os dias da greve


Lisboa, 15 Mar (Lusa) - A TAP já está a "facilitar" a mudança de voos aos passageiros com reservas efetuadas para os dias da greve dos pilotos, um sinal que está pouco confiante que consiga um acordo com aqueles profissionais a tempo de evitar a paralisação.

Trabalhadores da transportadora disseram à Lusa que "já existem instruções da administração para que sempre que seja solicitado pelos passageiros a alteração de um voo marcado para os dias da greve não lhes sejam cobradas as habituais penalizações". No entanto, quando contactada fonte oficial da TAP, esta confirmou apenas que a companhia está "a facilitar a mudança" de voos nestes dias.

O facto de a TAP estar a facilitar a troca dos voos para estes dias deixa entender que a administração estará pouco confiante nos contactos informais que têm existido entre alguns pilotos próximos de Fernando Pinto e outros mais ligados ao sindicato, numa tentativa de travar a greve.

[Elgenedy]

Pikas,

A operação da Ryanair ou da Easy não é substancialmente mais barata do que as de bandeira.
O jet fuel custa o mesmo por tonelada, as taxas de navegação ou de aeroporto são iguais, excepto nos aeroportos secundários, os seguros custam o mesmo, o leasing dos aviões custa o mesmo, O PNT TÊM VENCIMENTOS SUPERIORES aos da TAP, a operação e as tripulações cumprem regulamentos IATA e ICAO, o Eurocontrol aceita rotas, e tudo o mais equilibra-se havendo algumas poupanças mas que não são assim tão significativas.
Daí que não pode ser mais barato. Não é mais barato.
A questão é que quem paga não é o passageiro.
Somos todos, mesmo os que não voam. É tipo SCUT, sem custos para o utilizador.

De facto não conheço o modelo de negócio das low cost's com tanto detalhe. E acredito que seja essa a forma de baixarem os preços. Mas isso, para o consumidor acaba por ser irrelevante, uma vez que toda a parcela que seja paga fora do bilhete, será sempre paga, independentemente de utilizar ou não; quer voe com uma low cost ou com uma de bandeira ou simplesmente se for de carro, barco, comboio, autocarro ou a pé, ou ainda se ficar em casa.

Portanto, mesmo que a operação em si, não seja mais barata, para o consumidor efectivamente é. E mais, sendo essa a forma de cortar custos para o passageiro, "melhor ainda", pois a nível de segurança tudo se mantém igual [Aqui estou apenas a falar de questões relacionadas com o voo e não da problemática se devemos ou não estar a pagar isso.. isso "são outros 500"]

Cumprimentos,

Elgenedy

[Elias]

Pikas, não percebo muito bem esta notícia.

Tanto quanto sei a Iberia já tem uma companhia low cost que é a Clickair...

[PIKAS]

.


Nas low-cost,o velho ditado a funcionar: " Se achas que não os podes vencer, junta-te a eles "

Iberia to exit short and medium-haul routes by 2015

Iberia (Madrid) is getting out of the short and medium-haul business and will concentrate on its long-haul business.

Iberia will create a new unnamed low-cost subsidiary to be based in Madrid, which will start operations in November 2010. This new airline will gradually take over the IB's short and medium-haul routes, and will then expand by taking over British Airways' short-haul routes pending the planned merger. By 2015, IB will no longer fly the short and medium-haul routes with its own planes and crews, thus concentrating on the long-haul routes especially to South America.

Expected fleet changes:

Airbus A320:

Leaving the fleet in 2010:

EC-HQG, EC-HQK and EC-HDN.

Airbus A319:

Arriving in 2010:

EC-LEI (already in MAD) EC-KUB (April 1)

Airbus A340:

Leaving the fleet in 2010:

A340-300:

EC-GQK, EC-HQF, EC-HQH (September), and EC-HQN (December).

Arriving in 2010:

A340-600:

EC-LCZ (already in MAD), EC-LEV (April 1), EC-LEU (June 1), EC-??? (July 1), EC-??? (August 1), the last being the last production line A340-600 to be built, and therefore, the last A340 to be

Fonte: http://blog.seattlepi.com/worldairlinenews/

Cumprimentos,

[mancha preta]

A 1ª viagem Lisboa - Lourenço Marques - Lisboa.
Partida a 24-03-46.
Tripulação:
Comandante......Manuel M.Rocha
2º piloto.......Rui B. Brito
Navegador.......A.A. Rodrigues Mano.
Rádio-Telegra...Ribeiro Simões
Mecânico-Chefe..A.F.Zoio
Meteorologista..Alberto Leão Dinis.

Combustível.
100 octanas.

Óleo.
Aero Shell 120.

ITENERÁRIO REALIZADO:
Lisboa-Rabat-Port Etienne-Bathurst-Freetown-Accra-Livreville-Luanda-Nova Lisboa-Lusaka-Bulowayo-Lourenço Marques-Lewinsgtone-Elisabethville-Luanda........(repetição)......Lisboa.


TEMPO DE VOO FEITO.
Lisboa-Luanda......31.55 h.
Luanda-L.Marques...13.27 h.
L.Marques-Luanda...13.09 h.
Luanda-Lisboa......29.39 h.



PASSAGEM DE SERVIÇO PÚBLICO A EMPRESA PRIVADA.

Com o decorrer dos anos e dado o rápido desenvolvimento deste serviço, o Governo reconheceu que a exploração desta actividade comercial deveria ser entregue a uma empresa privada, pois que estavam lançados os alicerces para a manter.

A partir de 1 Junho de 1953 surge a nova TAP-SARL, que obtém a concessão para explorar as linhas já existentes e se obriga a,logo que possível, ligar Lisboa ao Rio de Janeiro, Açores, Guiné e Oriente.

O capital social foi fixado em 120 mil contos, tendo sido nomeado seu primeiro pesidente o Sr. D. Francisco de Mello e Castro. No primeiro relatório de contas apresentado em 31 Dezembro de 1954 já apresentava um saldo positivo de 3.564 contos.

A TAP passa por um período de grande desenvolvimento, tendo substituido nas linhas de África, os DC-3 por DC-4 em 1954, para os substituir por os "Super-Constellation" em 1955.

Em 1959 É chamado para a presidência da TAP o Eng. Alfredo Vaz Pinto que inicia uma dupla política de expansão e preparação para a era a jacto. Em 1967 é procedida a completa substituição da frota, passa a ser exclusivamente por aviões a jacto.

O período que vai de 1967 a 1973 é o mais próspero da vida da TAP. A frota passa de oito para dezoito aviões; Os passageiros de 535 mil para 1.600 mil; os resultados económicos e financeiros atingem níveis muito satisfatórios.

É precisamente ainda en 1973, que a TAP começa a sentir os efeitos da crise económica e também o acentuado aumento dos combustíveis.




Estou na Bolsa por Loucura.

[mancha preta]

Numa época em que a Aviação Comercial, em diversos países, já atingira um razoável nível de progresso, e após algumas tentativas mal sucedidas, o governo Português, institui por decreto-lei em 22 de Setembro de 1944, o Secretariado da Aeronáutica Civil (SAC), e nele cria um serviço especial denominado Transportes Áereos Portugueses (TAP).

A este serviço foram então atribuidas as seguintes tarefas:

a)- Executar todos os actos preparatórios, incluindo voos experimentais para o estabelecimento de linhas;

b)- Explorar, provisóriamente, as carreiras ainda não concedidas ou suspensas e de grande interesse nacional.

Dirigido pelo então Ten-Cor. piloto aviador Humberto Delgado e contando à partida com 10 funcionários, toda a acção imediata decorreu com tal entusiasmo que foi possível, num prazo de 15 meses (24 de Março de 1946), efectuar o primeiro voo regular entre Lisboa e Lourenço Marques, com um avião "DAKOTA" (CS-TDC) cuja viagem demorou 7 dias e escalou 10 aeroportos.

Segue-se, ainda em 1946 a ligação de Lisboa a Madrid; em 1947 ao Porto Paris em 1948; e Londres e S.Tomé em 1949.



A PASSAGEM DE SERVIÇO PÚBLICO A EMPRESA PRIVADA.
Fica para mais logo, agora tenho de ir jantar, senão
o pessoal cá de casa dá-me cabo da cabeça.



Estou na Bolsa por Loucura.

[Nyk]

sábado, 13 de Março de 2010

TAP: 65 anos nas asas da história


Em 65 anos de existência, as estórias dos voos da TAP cruzaram-se por várias vezes com a História de Portugal: atravessaram rotas coloniais, distribuíram panfletos políticos e chegaram a servir aos passageiros bolinhos de inspiração comunista.

O aniversário será assinalado com um livro, da autoria de Paulo Nóia Pereira e José Vilhena, que retrata momentos marcantes da história da transportadora, a publicar em maio.


Criados em 14 de março de 1945 por Humberto Delgado, que, na altura, dirigia o Secretariado da Aeronáutica Civil, os Transportes Aéreos Portugueses inauguram a primeira linha comercial em 19 de setembro de 1946, entre Lisboa a Madrid.

Diário Digital / Lusa

[Nyk]

TAP e pilotos fazem novos contactos para evitar greve
Hermínia Saraiva
13/03/10 00:05


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Depois do anúncio de greve dos pilotos, Fernando Pinto manteve contactos informais com o sindicato para evitar a paralisação.
Collapse Comunidade
Partilhe: Comandantes da companhia, uns afectos à administração, outros ao sindicato dos pilotos, procuram evitar a greve.

É o derradeiro esforço para evitar a greve dos pilotos da TAP marcada de 26 a 31 de Março. A administração da empresa e a direcção do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) mantiveram entre quinta-feira e ontem contactos informais para procurar uma plataforma de entendimento que permita prosseguir com as negociações interrompidas depois da paralisação ser anunciada na última quarta-feira, dia 10.

Ao que o Diário Económico apurou, os contactos foram mantidos entre comandantes próximos da administração TAP e outros próximos da direcção do SPAC, com o patrocínio tanto de Fernando Pinto, presidente da companhia aérea, como de Hélder Silva, dirigente do sindicato. Sem que tenha sido apresentada uma nova proposta por parte da administração da TAP, as conversas tiveram como objectivo perceber se haveria um entendimento possível no caso de serem retomadas as negociações.

A última reunião entre a administração da TAP e o SPAC aconteceu a 4 de Março e, apesar desta tentativa de aproximação, até à hora do fecho desta edição, não estava marcada nova ronda de negociações.

Contactada pelo Diário Ecómico, fonte oficial da companhia aérea disse desconhecer esta situação. Por seu lado, o SPAC garante que "está tudo na mesma".

[Las_Vegas]

Pronto, a British Arways também vai falir...

Mas com esses posso eu bem, até podem cometer Harakiri como forma de protesto. Eu nem gosto de ingleses.

O que me incomoda é a nossa TAP, por duas razões:

1º porque quem vai acabar por pagar a factura mt provavelmente vou ser eu, apesar de parecer pouco quando é a dividir por todos.

2º porque é um pessimo exemplo para os restantes portugueses. Se os pilotos podem os outros tambem vão querer.

E quando não houver para os outros? depois admirem-se que apareçam uns carritos a arder

[PIKAS]

Pronto, a British Arways também vai falir...

British Airways em greve na véspera de Páscoa

O pessoal de cabina da British Airways marcou uma greve de sete dias como resposta ao falhanço das negociações com a administração sobre as condições de trabalho na empresa.

A união dos sindicatos representativos do pessoal de cabina (Unite) informou hoje que os seus membros iniciarão uma greve de três dias, a partir de 20 de Março, prosseguindo com a paralisação por mais quatro, com início a 27 de Março.

No entanto, a realização da greve será ainda submetida à votação dos 12.000 membros, que se irão pronunciar sobre a última proposta apresentada pela administração da companhia aérea britânica, durante as longas negociações sobre demissões e condições de trabalho.

A administração da BA espera que esta última proposta, apesar da interrupção das negociações entre ambas as partes, signifique "uma pequena possibilidade de se "evitar a greve", refere um porta-voz da companhia aérea.

O Unite pretende, com greve, desencorajar os passageiros a voar com a British Airways durante o período da Páscoa, embora tenha dito que "não haverá greve na Páscoa, como já prometemos".

Segundo analistas da Reuters, esta greve pode custar à companhia britânica cerca de 156 milhões de euros, uma média de 22 milhões de euros por dia de paralisação.

Um dos dirigentes do Unite, Len McCluskey disse que o pessoal de cabina poderá convocar novas greves depois de 14 de Abril, se a disputa com a administração "não for resolvida".

Fonte:
http://economico.sapo.pt/noticias/briti ... 84003.html

Cumprimentos,

[PIKAS]

O avião da Air France também caiu devido a manutenção insuficiente (para cortar nos custos).


Acredito que as causas desse acidente, não sejam assim tão lineares, mas isso é outra discussão

Air France é melhor não falar!!!
Por curiosidade, não se importam de ver o historial de incidentes e acidentes da AF nos últimos 8 anos? E não me digam que voa muito porque a Lufthansa voa muitissimo mais.

Quanto a mim o grande feito da Ryanair e da easy jet, foi conseguirem mostrar que não é pelo facto de ser mais barato que é pior.

A operação da Ryanair ou da Easy não é substancialmente mais barata do que as de bandeira.
O jet fuel custa o mesmo por tonelada, as taxas de navegação ou de aeroporto são iguais, excepto nos aeroportos secundários, os seguros custam o mesmo, o leasing dos aviões custa o mesmo, O PNT TÊM VENCIMENTOS SUPERIORES aos da TAP, a operação e as tripulações cumprem regulamentos IATA e ICAO, o Eurocontrol aceita rotas, e tudo o mais equilibra-se havendo algumas poupanças mas que não são assim tão significativas.
Daí que não pode ser mais barato. Não é mais barato.
A questão é que quem paga não é o passageiro.
Somos todos, mesmo os que não voam. É tipo SCUT, sem custos para o utilizador.
Achas que os dois Ryanair que têm base no Sá Carneiro estão lá porque o Sr. O'Leary gosta do norte de Portugal? ou que os voos da Easy para a Madeira são feitos porque o Sr. Indiano adora o AJJ?
Será que o governo da Catalunha criou e paga a Vuelling porque achou por bem empregar pessoas?
Convém perceber como funcionam as low-cost.

Penso que aqui, a ideia vem do passado, onde apareceram algumas companhias low cost (por vezes apenas com um avião "a cair de podre"), que conseguiam praticar preços baixos devido à redução na manutenção dos aviões.

O conceito low cost implica a operação apenas de aviões novos e todos do mesmo modelo e do mesmo construtor.
Não pode haver custos de manutenção, excepto a manutenção de linha e manutenção B. Os aviões nunca chegarão a uma manutenção C, nunca terão ciclos suficientes para isso. É tipo rent-a-car: vai buscar à fábrica, utiliza dois, três ou quatro anos pagando as rendas e despacha.

O " calcanhar de aquiles " das low cost é o combustível e no ocidente acrescenta-se ainda a regulamentação, isto é, às europeias porque na América o conceito não vingou.
Com o barril do crude a 60/70 ou até mesmo 80 dólares, há negócio. Se o crude vai para os 120 ou mais, rebentam que nem castanhas.

Cumprimentos,