
Sonae Imobiliária envolvida em projectos de 1.728,5 ME; quer diminuir peso da participação nos empreendimentos
A Sonae Imobiliária (SI) está envolvida em projectos num total de investimento de 1.728,5 milhões de euros, os quais pretende financiar com capitais próprios e através de project finance, refere o presidente da empresa, Álvaro Portela, adiantando que é objectivo aumentar a participação dos parceiros nos empreendimentos sem que a SI perca o seu controlo.
Em 2003, a empresa tem prevista a abertura do Parque Atlântico, nos Açores, e do Estação Viana, em Viana do Castelo, a abertura do Coimbra Retail Park, para além de estar a expandir e a terminar a última fase da remodelação do CascaisShopping, com conclusão prevista para Setembro. Para além destes, refere Álvaro Portela, está-se a “promover o Setúbal Retail Park e retomámos o processo do Loureshopping, já que foi, finalmente, aprovado. Claro que também estamos a analisar muitas outras oportunidades”.
Fora de Portugal, a empresa tem 14 projectos em desenvolvimento, 5 em Espanha, 2 na Grécia, 2 na Alemanha, 1 na Áustria, 2 em Itália e 2 no Brasil.
“No total representam um investimento de 1.728,5 milhões de euros, sendo que este valor diz respeito ao investimento bruto a efectuar pela Sonae Imobiliária e pelos seus parceiros nesses projectos. O financiamento faz-se por Capitais próprios e “Project Finance”, geralmente em proporções próximas de 35/65 do valor total do custo do investimento. Para aumentarmos a nossa capacidade de utilizar capitais próprios sem recorrer aos accionistas, prevemos fazer crescer o nosso alavancamento nos empreendimentos em operação, através do aumento das participações dos nossos parceiros institucionais, actuais e novos. Isto sem, contudo, perder o controlo da propriedade” acrescenta o responsável.
Sobre o impacto destes novos projectos no endividamento da empresa, o responsável refere que “actualmente a Sonae Imobiliária tem uma alavancagem de 37,7% o que é um valor bastante baixo quando comparado com outras empresas do sector na Europa. Como indicador podemos dizer que é normal uma empresa deste tipo ter uma divida de 50% do valor de mercado dos seus activos e é perfeitamente aceitável ir até aos 60% . Não prevemos dificuldades com o crescimento do endividamento, excepto nas suas consequências para a nossa conta de exploração, sobretudo no actual quadro de mercado em que as instituições financeiras têm aumentado significativamente a sua margem, muito para além da diminuição das taxas de juro de referencia”.
Expansão internacional continua apesar da crise
Apesar da crise económica, o responsável refere que a empresa “irá continuar a expansão internacional tal como está planeado, é lógico que a macro-economia influencia todos os investidores mas acreditamos na qualidade dos nossos projectos e no seu sucesso. Estamos em toda a Europa num período difícil do ciclo económico, em que é necessário preparar e efectuar os investimentos que possam beneficiar do período de retoma da economia que, acreditamos, acontecerá nos próximos dois anos.
Não nos podemos esquecer que raramente um centro comercial e de lazer com alguma dimensão consegue ser produzido em menos de 4 anos de árduo trabalho. De facto os maiores projectos que actualmente temos em carteira só estarão concluídos em 2006”.
Quanto a novos mercados, a SI quer solidificar a actividade nos mercados que se encontra actualmente.
Ainda assim, Álvaro Portela refere que “a excepção só poderá ser a França onde actualmente nos encontramos numa competição pública para promover um centro comercial de grande dimensão na região de Lyon. Veremos como corre este concurso público”.
Se lembrar que a empresa obteve um lucro de 144,4 milhões de euros em 2002, mais 19% que em 2001.
A Sonae Imobiliária (SI) está envolvida em projectos num total de investimento de 1.728,5 milhões de euros, os quais pretende financiar com capitais próprios e através de project finance, refere o presidente da empresa, Álvaro Portela, adiantando que é objectivo aumentar a participação dos parceiros nos empreendimentos sem que a SI perca o seu controlo.
Em 2003, a empresa tem prevista a abertura do Parque Atlântico, nos Açores, e do Estação Viana, em Viana do Castelo, a abertura do Coimbra Retail Park, para além de estar a expandir e a terminar a última fase da remodelação do CascaisShopping, com conclusão prevista para Setembro. Para além destes, refere Álvaro Portela, está-se a “promover o Setúbal Retail Park e retomámos o processo do Loureshopping, já que foi, finalmente, aprovado. Claro que também estamos a analisar muitas outras oportunidades”.
Fora de Portugal, a empresa tem 14 projectos em desenvolvimento, 5 em Espanha, 2 na Grécia, 2 na Alemanha, 1 na Áustria, 2 em Itália e 2 no Brasil.
“No total representam um investimento de 1.728,5 milhões de euros, sendo que este valor diz respeito ao investimento bruto a efectuar pela Sonae Imobiliária e pelos seus parceiros nesses projectos. O financiamento faz-se por Capitais próprios e “Project Finance”, geralmente em proporções próximas de 35/65 do valor total do custo do investimento. Para aumentarmos a nossa capacidade de utilizar capitais próprios sem recorrer aos accionistas, prevemos fazer crescer o nosso alavancamento nos empreendimentos em operação, através do aumento das participações dos nossos parceiros institucionais, actuais e novos. Isto sem, contudo, perder o controlo da propriedade” acrescenta o responsável.
Sobre o impacto destes novos projectos no endividamento da empresa, o responsável refere que “actualmente a Sonae Imobiliária tem uma alavancagem de 37,7% o que é um valor bastante baixo quando comparado com outras empresas do sector na Europa. Como indicador podemos dizer que é normal uma empresa deste tipo ter uma divida de 50% do valor de mercado dos seus activos e é perfeitamente aceitável ir até aos 60% . Não prevemos dificuldades com o crescimento do endividamento, excepto nas suas consequências para a nossa conta de exploração, sobretudo no actual quadro de mercado em que as instituições financeiras têm aumentado significativamente a sua margem, muito para além da diminuição das taxas de juro de referencia”.
Expansão internacional continua apesar da crise
Apesar da crise económica, o responsável refere que a empresa “irá continuar a expansão internacional tal como está planeado, é lógico que a macro-economia influencia todos os investidores mas acreditamos na qualidade dos nossos projectos e no seu sucesso. Estamos em toda a Europa num período difícil do ciclo económico, em que é necessário preparar e efectuar os investimentos que possam beneficiar do período de retoma da economia que, acreditamos, acontecerá nos próximos dois anos.
Não nos podemos esquecer que raramente um centro comercial e de lazer com alguma dimensão consegue ser produzido em menos de 4 anos de árduo trabalho. De facto os maiores projectos que actualmente temos em carteira só estarão concluídos em 2006”.
Quanto a novos mercados, a SI quer solidificar a actividade nos mercados que se encontra actualmente.
Ainda assim, Álvaro Portela refere que “a excepção só poderá ser a França onde actualmente nos encontramos numa competição pública para promover um centro comercial de grande dimensão na região de Lyon. Veremos como corre este concurso público”.
Se lembrar que a empresa obteve um lucro de 144,4 milhões de euros em 2002, mais 19% que em 2001.