PSI - Tópico Geral
Re: PSI 20
yaya Escreveu::-k será que se refere a ações?
BCE alerta que complacência dos investidores coloca riscos para estabilidade financeira
Obrigado yaya. Tens fonte para a notícia para poder partilhar entre os meus pares?
Thanks!
Experience taught me a few things. One is to listen to your gut, no matter how good something sounds on paper. The second is that you're generally better off sticking with what you know. And the third is that sometimes your best investments are the ones you don't make.
Donald Trump
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Re: PSI 20
será que se refere a ações?
BCE alerta que complacência dos investidores coloca riscos para estabilidade financeira
O Banco Central Europeu (BCE) teme que os investidores possam voltar a cair nos erros que levaram à crise financeira de 2007 e 2008.
Os mercados atravessam um período de baixa volatilidade e de retornos fracos. Para o BCE estes factores são propícios à tomada de riscos excessivos por parte dos investidores e podem ameaçar a estabilidade financeira, de acordo com um relatório do banco central divulgado hoje.
"Podem surgir riscos para a estabilidade financeira vindos da complacência dos investidores, especialmente em períodos de retornos fracos nos activos financeiros e em que os investidores estão à caça de rendimento", refere o relatório. E acrescenta que "estes períodos têm um potencial de criar riscos sistémicos, se levarem a uma alavancagem excessiva".
O BCE considera que no sector bancário esses riscos estão controlados. Mas encontra indicadores mais preocupantes nos mercados financeiros. "Há sinais de que começou a emergir um aumento da alavancagem em instrumentos financeiros e no ‘shadow banking' [sistema bancário paralelo ao sistema regulado], apesar de a subida ter como base níveis relativamente baixos".
Além do aumento da alavancagem, o BCE defende que os investidores podem ser tentados a apostar em activos cada vez mais arriscados. "A continuação das baixas taxas de rentabilidade coloca pressão adicional para os investidores melhorarem os retornos através da tomada de maiores exposições ao risco", observa o BCE.
Um dos segmentos de mercado em que o BCE detecta maiores vulnerabilidades é nas obrigações empresariais. "Permanecem as preocupações sobre o impacto de uma possível reversão dos fluxos financeiros que pode ser amplificada pela baixa liquidez em alguns mercados", alerta. Acrescenta que "apesar da forte procura dos investidores no mercado primário a liquidez no mercado deteriorou-se".
O BCE constata ainda que os mercados atravessam um período de volatilidade mínima. E que apesar da acalmia, as crises do passado, como a de 2007 e 2008, deviam servir como um aviso à navegação nos mercado.
"De acordo com a hipótese do paradoxo da volatilidade, um ambiente de baixos retornos e baixa volatilidade convida os investidores financeiros à tomada de riscos excessivos", argumenta o BCE.
Explica que estas condições de mercado "permitem aos investidores aumentar a exposição a activos mais propensos a rebentar" e que "o financiamento barato permite aumentar a alavancagem, o que provoca um aumento da vulnerabilidade do sistema financeiro".
E conclui: "O período de baixa volatilidade que levou à crise financeira iniciada em 2007 é ilustrativo destes riscos via alavancagem".
índice volatilidade
BCE alerta que complacência dos investidores coloca riscos para estabilidade financeira
O Banco Central Europeu (BCE) teme que os investidores possam voltar a cair nos erros que levaram à crise financeira de 2007 e 2008.
Os mercados atravessam um período de baixa volatilidade e de retornos fracos. Para o BCE estes factores são propícios à tomada de riscos excessivos por parte dos investidores e podem ameaçar a estabilidade financeira, de acordo com um relatório do banco central divulgado hoje.
"Podem surgir riscos para a estabilidade financeira vindos da complacência dos investidores, especialmente em períodos de retornos fracos nos activos financeiros e em que os investidores estão à caça de rendimento", refere o relatório. E acrescenta que "estes períodos têm um potencial de criar riscos sistémicos, se levarem a uma alavancagem excessiva".
O BCE considera que no sector bancário esses riscos estão controlados. Mas encontra indicadores mais preocupantes nos mercados financeiros. "Há sinais de que começou a emergir um aumento da alavancagem em instrumentos financeiros e no ‘shadow banking' [sistema bancário paralelo ao sistema regulado], apesar de a subida ter como base níveis relativamente baixos".
Além do aumento da alavancagem, o BCE defende que os investidores podem ser tentados a apostar em activos cada vez mais arriscados. "A continuação das baixas taxas de rentabilidade coloca pressão adicional para os investidores melhorarem os retornos através da tomada de maiores exposições ao risco", observa o BCE.
Um dos segmentos de mercado em que o BCE detecta maiores vulnerabilidades é nas obrigações empresariais. "Permanecem as preocupações sobre o impacto de uma possível reversão dos fluxos financeiros que pode ser amplificada pela baixa liquidez em alguns mercados", alerta. Acrescenta que "apesar da forte procura dos investidores no mercado primário a liquidez no mercado deteriorou-se".
O BCE constata ainda que os mercados atravessam um período de volatilidade mínima. E que apesar da acalmia, as crises do passado, como a de 2007 e 2008, deviam servir como um aviso à navegação nos mercado.
"De acordo com a hipótese do paradoxo da volatilidade, um ambiente de baixos retornos e baixa volatilidade convida os investidores financeiros à tomada de riscos excessivos", argumenta o BCE.
Explica que estas condições de mercado "permitem aos investidores aumentar a exposição a activos mais propensos a rebentar" e que "o financiamento barato permite aumentar a alavancagem, o que provoca um aumento da vulnerabilidade do sistema financeiro".
E conclui: "O período de baixa volatilidade que levou à crise financeira iniciada em 2007 é ilustrativo destes riscos via alavancagem".
índice volatilidade
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Re: PSI 20
A Fibo confirma a resistência para os touros importa ver o PSI acima dos 38-50%
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- PSI 20(Daily)20141127144026.png (35.65 KiB) Visualizado 6455 vezes
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: PSI 20
ovelhaxone Escreveu:tem toda a razão. aqui vai boneco com os traços gerais.
essencialmente, é de vigiar uma ida aos 5150 para um primeiro sinal relevante de ida a novo minimo anual, numa fase imediata.
como aparte, parece-me dificil que este cenário se concretize sem uma correcção forte nos mercados americanos, que tem muito baixa probabilidade de ocorrer antes do próximo ano.
mas podemos cingirmos aos factos que dispomos: fraqueza persistente do indice, face a uma recuperação das bolsas na Europa e máximos nos EUA, e vindo de um movimento de forte queda. tem tudo para subir forte e no entanto não o fez ainda...
há várias possibilidades de movimento, sendo que o cenário mais plausivel quanto a mim é uma lateralização até ao fim do ano, balizados pelos 5600 e os 4800. qual é o limite que atinge primeiro é a grande incógnita.
em termos macro, chegados aqui e face ao comportamento actual, acho muito dificil que não se vá aos minimos de 2012 nos próximos 3 meses.
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Re: PSI 20
Ovelhaxone,
O meu obrigado em nome de todos os foristas, se mo permitem, pela boa análise que nos dispensou.
Tenha uma boa noite.
Cumprimentos,
Sergon
O meu obrigado em nome de todos os foristas, se mo permitem, pela boa análise que nos dispensou.
Tenha uma boa noite.
Cumprimentos,
Sergon
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Re: PSI 20
tem toda a razão. aqui vai boneco com os traços gerais.
essencialmente, é de vigiar uma ida aos 5150 para um primeiro sinal relevante de ida a novo minimo anual, numa fase imediata.
como aparte, parece-me dificil que este cenário se concretize sem uma correcção forte nos mercados americanos, que tem muito baixa probabilidade de ocorrer antes do próximo ano.
mas podemos cingirmos aos factos que dispomos: fraqueza persistente do indice, face a uma recuperação das bolsas na Europa e máximos nos EUA, e vindo de um movimento de forte queda. tem tudo para subir forte e no entanto não o fez ainda...
há várias possibilidades de movimento, sendo que o cenário mais plausivel quanto a mim é uma lateralização até ao fim do ano, balizados pelos 5600 e os 4800. qual é o limite que atinge primeiro é a grande incógnita.
em termos macro, chegados aqui e face ao comportamento actual, acho muito dificil que não se vá aos minimos de 2012 nos próximos 3 meses.
essencialmente, é de vigiar uma ida aos 5150 para um primeiro sinal relevante de ida a novo minimo anual, numa fase imediata.
como aparte, parece-me dificil que este cenário se concretize sem uma correcção forte nos mercados americanos, que tem muito baixa probabilidade de ocorrer antes do próximo ano.
mas podemos cingirmos aos factos que dispomos: fraqueza persistente do indice, face a uma recuperação das bolsas na Europa e máximos nos EUA, e vindo de um movimento de forte queda. tem tudo para subir forte e no entanto não o fez ainda...
há várias possibilidades de movimento, sendo que o cenário mais plausivel quanto a mim é uma lateralização até ao fim do ano, balizados pelos 5600 e os 4800. qual é o limite que atinge primeiro é a grande incógnita.
em termos macro, chegados aqui e face ao comportamento actual, acho muito dificil que não se vá aos minimos de 2012 nos próximos 3 meses.
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Re: PSI 20
por ovelhaxone » 26/11/2014 18:24
se continuar a ganhar momentum, é para ir aos minimos de 2012...
Ovelhaxone, pedia-te que desses mais detalhes sobre os argumentos que te levam a inferir que com base no momentum pode cair assim para os mínimos de 2012.
Boa noite.
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Re: PSI 20
se continuar a ganhar momentum, é para ir aos minimos de 2012...
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Re: PSI 20
jotas007 Escreveu:Enquanto que alguns foristas esperam e desesperam por novos minimos, o Psi20 lá vai subindo, devagarinho, para ninguém se magoar!!
O sentimento está a mudar em relação à um mês atrás, apesar de ainda existir muito ceticismo!
Acredito que a zona entre os 5350/5400 poderá exercer alguma pressão vendedora, conforme assinalei no gráfico. Caso ultrapasse essa zona sem dificuldade, é porque os bulls estão a começar de aparecer.
Veremos se o Psi20, mais uma vez, faz-me a vontade!
bons negócios
Cá está, a zona entre 5350/5400 criou alguma pressão vendedora, o que fez parar as subidas nestas ultimas sessões.
E agora?
Na minha opinião poderá corrigir e visitar a zona dos 5150 pontos como 1º objectivo. Vamos ver se segura, se não segurar já vai ser outra conversa!
Convém o Psi20 ficar mais barato para chamar os compradores!
Veremos então como se vai comportar.
Bons negócios
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“O sucesso no investimento é toda a gente concordar contigo... mais tarde.” - Jim Grant
Re: PSI 20
Dois gaps a fechar, deve vir aí (pelo menos) uma pequena correcção.
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Re: PSI 20
HJOR Escreveu:Divergência negativa na calha e o cenário apontado continua a ser uma realidade.
Amanhã vendo tudo à 1ª hora da manhã...
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Re: PSI 20
Divergência negativa na calha e o cenário apontado continua a ser uma realidade.
The trend is your friend until it ends. Until then, let the profits run.
Gann Rule #23: Never change your position in the market without a good reason.
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Re: PSI 20
Duas velas, que mostram a indecisão do rumo...
O volume da vela da quebra em alta, não transmite muita confiança. Mas que fechou acima, fechou.
Vamos acompanhando.
O índice também indicar estar já comprado.
Decisões decisões...
O volume da vela da quebra em alta, não transmite muita confiança. Mas que fechou acima, fechou.
Vamos acompanhando.
O índice também indicar estar já comprado.
Decisões decisões...
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Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...
Caso antigo: BPN
Caso mais recente: BES
Próximo caso: ???
Caso antigo: BPN
Caso mais recente: BES
Próximo caso: ???
Re: PSI 20
O Estóico Ocioso Escreveu:Yaya,
Desde que alterou o avatar, anda pessimista…
O PSI, enquanto o S&P 500 não der um pequeno mergulho e o par EUR/USD se mantiver estável em ligeira recuperação, deverá aguentar-se e até subir devagarinho.
Este fatinho fica bem no inverno
A propósito hoje foram anunciados na comissão inquérito os cenários para a venda do Novo Banco. Se o valor for acima o excedente vai para o BES se for abaixo pagam os bancos. Em qualquer caso os bancos não lucram com o fundo resolução
É engraçado que o mesmo BPI que está interessado em comprar o NB está a pensar processar o estado por não concordar com a resolução feita. Ora Ulrich esquece-se que a lei aplicada reflecte as medidas da união bancária.
http://bolsa-trade-invest.blogspot.pt/2014/11/quais-os-cenarios-apos-hipotetica-venda.html
Re: PSI 20
Boas,
******************************
Portugal quer trocar Obrigações Tesouro, 'yields' em mínimos históricos
25/11/2014
LISBOA, 25 Nov (Reuters) - Portugal vai amanhã fazer uma
operação de troca de obrigações do tesouro (OTs) que se vencem
em 2015 e 2016 por OTs com maturidades a 2021 e 2023,
aproveitando a descida da 'yield' do 'benchmark' a 10 anos para
novo mínimo de sempre, anunciou o IGCP.
Em comunicado, o IGCP disse que amanhã, 26 de Novembro, o
IGCP vai realizar uma oferta de troca recomprando OTs com
maturidade em 2015 e 2016.
O instituto que gere a dívida pública oferece-se para
recomprar OTS de três linhas diferentes, uma que se vence a
Outubro de 2015, outra a Fevereiro de 2016 e uma terceira a
Outubro de 2016.
O IGCP referiu que vai emitir igual montante de OTs com
maturidades a Abril de 2021 e Outubro de 2023.
Hoje, as OT de Portugal a 10 anos caíram para um novo mínimo
de sempre nos 2,927 pct, acompanhando o sentimento positivo em
torno dos países periféricos, com os investidores a apostarem
que o Banco Central Europeu (BCE) avançará com novos estímulos
monetários. ID:nL6N0TF1WR
Na semana passada, o Tesouro colocou o montante máximo de
1.000 milhões de euros (ME) em Bilhetes do Tesouro (BT) a 3 e 12
meses, com uma leve subida das taxas mas ainda próximas de
mínimos históricos, confirmando o apetite dos investidores por
dívida da periferia.
A 12 de Novembro, Portugal emitiu 1.200 ME em OT a 10 anos,
com maturidade em 2024, acima do montante inicialmente previsto,
pagando a 'yield' mais baixa da sua história. ID:nL6N0T137U
********************************************
Manchini
******************************
Portugal quer trocar Obrigações Tesouro, 'yields' em mínimos históricos
25/11/2014
LISBOA, 25 Nov (Reuters) - Portugal vai amanhã fazer uma
operação de troca de obrigações do tesouro (OTs) que se vencem
em 2015 e 2016 por OTs com maturidades a 2021 e 2023,
aproveitando a descida da 'yield' do 'benchmark' a 10 anos para
novo mínimo de sempre, anunciou o IGCP.
Em comunicado, o IGCP disse que amanhã, 26 de Novembro, o
IGCP vai realizar uma oferta de troca recomprando OTs com
maturidade em 2015 e 2016.
O instituto que gere a dívida pública oferece-se para
recomprar OTS de três linhas diferentes, uma que se vence a
Outubro de 2015, outra a Fevereiro de 2016 e uma terceira a
Outubro de 2016.
O IGCP referiu que vai emitir igual montante de OTs com
maturidades a Abril de 2021 e Outubro de 2023.
Hoje, as OT de Portugal a 10 anos caíram para um novo mínimo
de sempre nos 2,927 pct, acompanhando o sentimento positivo em
torno dos países periféricos, com os investidores a apostarem
que o Banco Central Europeu (BCE) avançará com novos estímulos
monetários. ID:nL6N0TF1WR
Na semana passada, o Tesouro colocou o montante máximo de
1.000 milhões de euros (ME) em Bilhetes do Tesouro (BT) a 3 e 12
meses, com uma leve subida das taxas mas ainda próximas de
mínimos históricos, confirmando o apetite dos investidores por
dívida da periferia.
A 12 de Novembro, Portugal emitiu 1.200 ME em OT a 10 anos,
com maturidade em 2024, acima do montante inicialmente previsto,
pagando a 'yield' mais baixa da sua história. ID:nL6N0T137U
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Manchini
E no final do dia a quantidade de ações no mercado é a mesma...
Re: PSI 20
Ulisses Pereira Escreveu:Deixo os gráficos actualizados do PSI, numa altura em que o índice nacionar anda a "flirtar" com a resistência na zona dos 5350 pontos, sendo que a mais dura das resistências se encontra entre os 6100 e os 6300 pontos.
Abraço,
Ulisses
Nenhuma bomba á vista é porque a coisa não está assim tão mal.
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Re: PSI 20
offtopic: sobre o caso Sócrates será que vai ter repercussões no índice?
Já no tópico BES tinha postado esta notícia:
Banco de Portugal aperta as regras para prevenir a lavagem de dinheiro
06/01/2014 - 07:48
Clientes que pretendam depositar mais de 5000 euros numa conta de terceiro têm de ser identificados se houver suspeita de risco.
O Banco de Portugal, no quadro das orientações internacionais, vai reforçar, a partir de Fevereiro, as medidas destinadas a prevenir o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo. Entre as novidades, está o facto de os bancos ficarem obrigados a identificar quem pretenda depositar, numa conta que não é a sua, um valor igual ou superior a 5000 euros, isto se houver suspeitas de risco. As transferências bancárias presenciais, por multibanco ou Internet, a partir de 15 mil euros passam também a ser alvo de maior vigilância.
Os novos requisitos do supervisor, que entram em vigor a 16 de Fevereiro, impõem também, mas agora de modo automático, a identificação de todos os depositantes (nome e dados do cartão de cidadão ou do passaporte) de numerário em contas de terceiros, desde que a quantia seja igual ou superior a 10 mil euros. O mesmo acontece para os movimentos (em dinheiro) suspeitos de valor igual ou acima de cinco mil euros.
Estas são algumas das medidas que constam do aviso do Banco de Portugal, de 19 de Dezembro, com mais de 60 artigos, e que foi emitido no quadro do combate europeu ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
“As matérias mais reguladas no documento, que é extenso e detalhado, são os deveres de identificação, de diligência (análise das operações para apurar se tem traços que a torne suspeita), de controlo (criação de modelos de gestão de risco e de um sistema de controlo interno que garanta no sector uma cultura de prevenção e de luta contra esquemas ilícitos) e de formação dos quadros bancários (para que estejam aptos a intervir sempre que for necessário)”, explicou ao PÚBLICO Sofia Leite Borges, especializada em Direito Financeiro, e sócia da sociedade de advogados Abranches Namora Lopes dos Santos & Associados (ANLS).
Para a advogada, que já produziu matéria sobre o tema, o BdP veio também clarificar “a extensão e o grau de responsabilidade dos órgãos de administração” das instituições que supervisiona, no que respeita “à prevenção da utilização do sistema financeiro para branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo”.
Apesar de os bancos terem por obrigação informar imediatamente o procurador-geral da República (PGR) e a Unidade de Informação Financeira (UIF) sobre qualquer movimento duvidoso (independentemente da quantia), o aviso do BdP é omisso (ainda que a lei o permita desde 2008) na definição de regras precisas de dever de comunicação às autoridades no caso de uma transacção de valor igual ou acima de 5 mil euros levantar dúvidas.
“O BdP optou por seguir critérios mais qualitativos, definindo quais as operações que podem ser classificadas de suspeitas, independentemente do seu montante, em vez de seguir critérios quantitativos [fixar um valor a partir do qual a operação deve ser comunicada ao Ministério Público], que são em geral cegos e que podem levar o infractor a contornar a regra com depósitos de menor valor”, explicou Sofia Leite Borges, notando que “os bancos já fazem a comunicação ao procurador-geral da República e à UIF quando têm suspeitas”.
Um dos movimentos bancários classificado pelo BdP como gerador de desconfiança é o fraccionamento de depósitos em numerário em conta titulada por terceiro, o que pode ser lido como sendo um sinal para evitar atingir os limites recomendados pelo BdP, de 10 mil euros ou de 5 mil euros (com suspeita de risco).
Outra regra incluída no aviso do BdP prende-se com as transferências bancárias presenciais ou com recurso a meios de comunicação à distância (multibanco, Internet) para montantes iguais ou acima de 15 mil euros. Nestes casos, os bancos devem identificar o ordenante e o beneficiário e verificar a veracidade dos dados pessoais. O mesmo pode acontecer quando o valor individual ou agregado da transferência for igual ou ultrapassar os 15 mil euros.
Para Sofia Leite Borges, o aviso do supervisor financeiro, de 19 de Dezembro, “vai implicar alterações nas políticas, nos procedimentos e nos sistemas de controlo internos das instituições financeiras”, não só no que respeita “aos deveres de identificação de clientes e de diligência na análise de certas operações, relações de negócio, pessoas politicamente expostas ou transacções, ainda que ocasionais”, mas também na maior aposta na formação dos bancários. Estes temas merecem, aliás, um tratamento pormenorizado por parte do BdP, que impõe também maiores exigências nos procedimentos de identificação do cliente na abertura de uma conta bancária.
E não é que a lei funcionou mesmo?
Se Pinto da Costa ficou a perder com ações do BES (provavelmente desconhecia a nova lei de capitalização dos bancos), agora é Sócrates que parece que ignorou mais esta lei.
A malta que tem o guito em offshores vai ter a vida complicada se quiser transferir o dinheiro para cá. O Salgado regularizou o dinheiro que tinha lá fora (e actualizou os impostos) ao abrigo do programa de regularização de capitais no estrangeiro (RERT).
E à Isabel dos Santos também vão perguntar a origem do dinheiro?
Já no tópico BES tinha postado esta notícia:
Banco de Portugal aperta as regras para prevenir a lavagem de dinheiro
06/01/2014 - 07:48
Clientes que pretendam depositar mais de 5000 euros numa conta de terceiro têm de ser identificados se houver suspeita de risco.
O Banco de Portugal, no quadro das orientações internacionais, vai reforçar, a partir de Fevereiro, as medidas destinadas a prevenir o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo. Entre as novidades, está o facto de os bancos ficarem obrigados a identificar quem pretenda depositar, numa conta que não é a sua, um valor igual ou superior a 5000 euros, isto se houver suspeitas de risco. As transferências bancárias presenciais, por multibanco ou Internet, a partir de 15 mil euros passam também a ser alvo de maior vigilância.
Os novos requisitos do supervisor, que entram em vigor a 16 de Fevereiro, impõem também, mas agora de modo automático, a identificação de todos os depositantes (nome e dados do cartão de cidadão ou do passaporte) de numerário em contas de terceiros, desde que a quantia seja igual ou superior a 10 mil euros. O mesmo acontece para os movimentos (em dinheiro) suspeitos de valor igual ou acima de cinco mil euros.
Estas são algumas das medidas que constam do aviso do Banco de Portugal, de 19 de Dezembro, com mais de 60 artigos, e que foi emitido no quadro do combate europeu ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
“As matérias mais reguladas no documento, que é extenso e detalhado, são os deveres de identificação, de diligência (análise das operações para apurar se tem traços que a torne suspeita), de controlo (criação de modelos de gestão de risco e de um sistema de controlo interno que garanta no sector uma cultura de prevenção e de luta contra esquemas ilícitos) e de formação dos quadros bancários (para que estejam aptos a intervir sempre que for necessário)”, explicou ao PÚBLICO Sofia Leite Borges, especializada em Direito Financeiro, e sócia da sociedade de advogados Abranches Namora Lopes dos Santos & Associados (ANLS).
Para a advogada, que já produziu matéria sobre o tema, o BdP veio também clarificar “a extensão e o grau de responsabilidade dos órgãos de administração” das instituições que supervisiona, no que respeita “à prevenção da utilização do sistema financeiro para branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo”.
Apesar de os bancos terem por obrigação informar imediatamente o procurador-geral da República (PGR) e a Unidade de Informação Financeira (UIF) sobre qualquer movimento duvidoso (independentemente da quantia), o aviso do BdP é omisso (ainda que a lei o permita desde 2008) na definição de regras precisas de dever de comunicação às autoridades no caso de uma transacção de valor igual ou acima de 5 mil euros levantar dúvidas.
“O BdP optou por seguir critérios mais qualitativos, definindo quais as operações que podem ser classificadas de suspeitas, independentemente do seu montante, em vez de seguir critérios quantitativos [fixar um valor a partir do qual a operação deve ser comunicada ao Ministério Público], que são em geral cegos e que podem levar o infractor a contornar a regra com depósitos de menor valor”, explicou Sofia Leite Borges, notando que “os bancos já fazem a comunicação ao procurador-geral da República e à UIF quando têm suspeitas”.
Um dos movimentos bancários classificado pelo BdP como gerador de desconfiança é o fraccionamento de depósitos em numerário em conta titulada por terceiro, o que pode ser lido como sendo um sinal para evitar atingir os limites recomendados pelo BdP, de 10 mil euros ou de 5 mil euros (com suspeita de risco).
Outra regra incluída no aviso do BdP prende-se com as transferências bancárias presenciais ou com recurso a meios de comunicação à distância (multibanco, Internet) para montantes iguais ou acima de 15 mil euros. Nestes casos, os bancos devem identificar o ordenante e o beneficiário e verificar a veracidade dos dados pessoais. O mesmo pode acontecer quando o valor individual ou agregado da transferência for igual ou ultrapassar os 15 mil euros.
Para Sofia Leite Borges, o aviso do supervisor financeiro, de 19 de Dezembro, “vai implicar alterações nas políticas, nos procedimentos e nos sistemas de controlo internos das instituições financeiras”, não só no que respeita “aos deveres de identificação de clientes e de diligência na análise de certas operações, relações de negócio, pessoas politicamente expostas ou transacções, ainda que ocasionais”, mas também na maior aposta na formação dos bancários. Estes temas merecem, aliás, um tratamento pormenorizado por parte do BdP, que impõe também maiores exigências nos procedimentos de identificação do cliente na abertura de uma conta bancária.
E não é que a lei funcionou mesmo?
Se Pinto da Costa ficou a perder com ações do BES (provavelmente desconhecia a nova lei de capitalização dos bancos), agora é Sócrates que parece que ignorou mais esta lei.
A malta que tem o guito em offshores vai ter a vida complicada se quiser transferir o dinheiro para cá. O Salgado regularizou o dinheiro que tinha lá fora (e actualizou os impostos) ao abrigo do programa de regularização de capitais no estrangeiro (RERT).
E à Isabel dos Santos também vão perguntar a origem do dinheiro?
Re: PSI 20
O Estóico Ocioso Escreveu::-k
Nem tinha reparado nessa linha estoico.
Já agora falsos breakouts é o que mais há em bolsa.
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Re: PSI 20
Deixo os gráficos actualizados do PSI, numa altura em que o índice nacionar anda a "flirtar" com a resistência na zona dos 5350 pontos, sendo que a mais dura das resistências se encontra entre os 6100 e os 6300 pontos.
Abraço,
Ulisses
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Re: PSI 20
o PSI nao é mais do que a soma das partes, e o que esperar das partes? a banca continua com um elevado grau de incerteza, EDP tem vindo a lateralizar. CTT e EDPr parece que vao novamente tentar maximos deste ano. A JM será que já bateu no fundo e iniciou inversão? GALP está indexada ao preço do petroleo. a PT parece ter uma resistencia forte nos 1,5. MOTA e sonae nao se consegue perceber para onde vão... o resto tem pouca expressão... muta incerteza...
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Re: PSI 20
rsacramento Escreveu:lfhm83 Escreveu:Parece que o cenário está confirmado com o fecho semanal acima da resistência.
olha que (pelo menos) essa última vela está errada
Esta' errada? Porque? Agora fecho foi a cima da ltd, quanto a resistência e' que ainda não se pode dizer que foi quebrada mas que ficou com bom aspecto, ficou.
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Re: PSI 20
Enquanto que alguns foristas esperam e desesperam por novos minimos, o Psi20 lá vai subindo, devagarinho, para ninguém se magoar!!
O sentimento está a mudar em relação à um mês atrás, apesar de ainda existir muito ceticismo!
Acredito que a zona entre os 5350/5400 poderá exercer alguma pressão vendedora, conforme assinalei no gráfico. Caso ultrapasse essa zona sem dificuldade, é porque os bulls estão a começar de aparecer.
Veremos se o Psi20, mais uma vez, faz-me a vontade!
bons negócios
O sentimento está a mudar em relação à um mês atrás, apesar de ainda existir muito ceticismo!
Acredito que a zona entre os 5350/5400 poderá exercer alguma pressão vendedora, conforme assinalei no gráfico. Caso ultrapasse essa zona sem dificuldade, é porque os bulls estão a começar de aparecer.
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