Golpada a 4 meses das eleições ...
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Presidência tem nova Direcção de Serviços de Informática há quatro meses
A Presidência da República tem desde há
quatro meses uma nova Direcção de Serviços de Informática, criada através de um
decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros em Abril e promulgado pelo chefe de Estado no mês seguinte
Contactada pela Agência Lusa, fonte de Belém confirmou que a nova Direcção de Serviços de Informática já está em funcionamento. De acordo com o decreto-lei 132/2009, publicado em Diário da República a 2 de Junho, «tendo em conta as necessidades operacionais dos serviços da Presidência da República» é criada
«uma nova unidade orgânica incumbida do planeamento e da coordenação das actividades relacionadas com a gestão dos sistemas e tecnologias de informação».
A nova unidade, designada Direcção de Serviços de Informática, tem como função «planear e coordenar as actividades relacionadas com a estratégia e os sistemas e tecnologias e informação da Secretaria-Geral da Presidência da República, com o objectivo de garantir a sua qualidade e a sua optimização».
De acordo com um despacho da Secretaria-Geral da Presidência da República publicado na 2ª série do Diário da República de 6 de Julho, o director da Direcção dos Serviços de Informática é José Luís Machado Seruya.
José Luís Machado Seruya é licenciado em Teologia, mas desde os anos 80 está ligado ao sector da informática, tendo passado, entre outras empresas, pela UNICRE, onde foi analista-programador, e pela Companhia de Seguros Inter-Atlântico, onde foi director de informática. Mais recentemente, José Luís Machado Seruya foi adjunto do gabinete da secretária de Estado da Cultura, secretário do Conselho Gestor do Sistema de Certificação Electrónica do Estado e Director do CEGER - Centro de Gestão da Rede Informática do Governo.
Entre outras funções, a nova Direcção de Serviços de Informática deve também «planear e coordenar estudos e projectos para melhoria ou reestruturação dos sistemas de informação», «controlar as condições de funcionamento dos sistemas e tecnologias e informação ao nível da organização, designadamente as funcionalidades, a qualidade da informação e a optimização dos sistemas».
«Propor a actualização das tecnologias, sistemas e equipamentos» é outra das tarefas da Direcção de Serviços Informáticos.
Na terça-feira ao início da noite, numa comunicação feita no Palácio de Belém, o Presidente República admitiu a existência de «vulnerabilidades» no sistema informático. Já depois de falar da publicação no Diário de Notícias de um e-mail trocado entre jornalistas sobre um assessor da Casa Civil – Fernando Lima – o chefe de Estado revelou que essa notícia lhe suscitou uma interrogação.
«Será possível alguém do exterior entrar no meu computador e conhecer os meus e-mails? Estará a informação confidencial contida nos computadores da Presidência da República suficientemente protegida?», questionou.
Para esclarecer esta questão, adiantou o Presidente da República, ouviu entidades com responsabilidades na área da segurança. «Fiquei a saber que existem vulnerabilidades e pedi que se estudasse a forma de as reduzir», anunciou.
Lusa / SOL