QuimPorta
Oportuna esta estória dos Ps (leia-se pês)
QuimPorta Escreveu:Imaginemos um país, que designaremos por P.
Nas próximas eleições em P vão concorrer 5 partidos: P1, P2, P3, P4 e PP…
Como hipótese de partida, ninguém vai ter maioria absoluta, e em teoria todos podem ter que ir para um governo em coligação (pobres coitadinhos…).
É verdade, mas nem na teoria eu considero possível o P1 ou P2, se coligarem, formalmente, com P3 ou o P4 excepto o P3, em situações de acordo formal pontuais, se for o P1 a ganhar, mas nunca com o P2. Quanto ao P4, coitadinho, criou tantos anti-corpos que são muito improváveis mesmo esses acordos formais pontuais, muito menos com o actual B (em analogia ao que designaste por A)
QuimPorta Escreveu:Entre P1 e P2, que são os maiores, não há muitas diferenças mas os líderes estão enfunados um com o outro e sabem que uma coligação entre ambos deixaria P sem alternativas credíveis após o descalabro a que esse governo, que rapidamente se transformaria num “saco de gatos”, estaria condenado.
Aqui, A, poderá, eventualmente, ter uma muito importante influência, apelando ao bem de P e moderando C, que não quererá entrar em conflito com o seu patrono A!
QuimPorta Escreveu:PP coliga-se de qualquer maneira, mas a expressão eleitoral que dão as sondagens para já não permite construir maioria com P1 ou P2…
É verdade, mas PP costuma ter sondagens mais negativas do que a realidade verificada
a posteriori! No entanto é plausível que "à boca da caixa" haja uma tendência muito forte à 2Pol entre P1 e P2 e aí PP seria realmente prejudicado.
QuimPorta Escreveu:P3 e P4 correm por fora… Não têm contas a prestar porque nunca governaram... Mas em P a matemática não mente e um deles pode ter mesmo uma palavra importante a dizer no médio prazo.
P3 nunca quererá assumir o ónus de ter que gov. P (a não ser nos p's do P) porque perderia o seu élan de elite outsider e aí deixaria de ser o P3 neo-soc-trotsk que conhecemos.
Quanto à matemática, palavras eles poderão ter, algumas frases também, capítulos será bem mais difícil mas o livro nunca o terão!
QuimPorta Escreveu:O problema parece complicado…Há uma autoridade que olha isto com alguma preocupação, e que poderá ficar com a batata quente para descascar: Chamemos-lhe A!
E ele sem culpa nemhuma da batata
QuimPorta Escreveu:Sobra o Teorema da Selva : “quem não tem cão caça com gato”, pelo que o mais provável é que a autoridade A proponha um governo minoritário de P1 ou P2 com apoios pontuais com P3, P4 ou PP.
"A" quererá evitar o máximo possível acordos com P4
QuimPorta Escreveu:E nesse caso teríamos que voltar ao que se disse sobre P3 e P4… Ambos estão de acordo colectivizar a GALP e a EDP (e um deles acrescentava os Bancos…) Isso em Portugal não funcionou, mas em P quem sabe?! Já se experimentou na Venezuela e esse País não implodiu…
Supondo P = Portugal => não funciona
E em P = Venezuela, funciona (até quando?) porque existe rocha sedimentar preta e viscosa.
QuimPorta Escreveu:Ainda sobram alguns Teoremas. Exemplo: Teorema do meu bisavô. “o dinheirinho está bem no colchão”… Eu não diria tanto mas… estou com algum receio… tive esse pesadelo…

!
P tem demonstrado sensatez em períodos conturbados.
No pior cenário, A terá o papel político mais importante, sobrepondo-se ao respectivo de B e C, sempre em prol da primazia de P!
Um Abraço
Crash
(sempre P em primeiro
)