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Arham (tosse)

MensagemEnviado: 10/3/2003 21:04
por Curioso
Pode ter havido alguém que não se apercebeu e não leu... :lol: :wink:

MensagemEnviado: 10/3/2003 0:52
por MarcoAntonio
Curioso, nós temos contador de visitas e tu podes verificar essas visitas: basta que vás ao teu perfil e cliques em «ver todas as mensagens» - aí verás uma listagem de todas as tuas mensagens e quantas vezes foi visualizada cada uma.

Tens de dar umas voltas para te ambientares à casa... :wink:

Vocês não têm...

MensagemEnviado: 10/3/2003 0:44
por Curioso
... contador de visitas e eu julguei que mais ninguém tinha lido o texto, mas a querida Pata já me disse que houve muita gente que leu...

MensagemEnviado: 10/3/2003 0:18
por MarcoAntonio
lol...

não percebi o porquê da choradeira...

:|

Chiuff...

MensagemEnviado: 9/3/2003 21:31
por Curioso
Buáááá :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry:

MensagemEnviado: 9/3/2003 18:13
por MarcoAntonio
Já agora, deixa-me aproveitar para a agradecer os teus textos de grande qualidade e plenos de originalidade que vêm dar um agradável tempero ao nosso forum por vezes tão «quadrado»...
:wink:

Por «quadrado», leia-se <i>numérico e geométrico</i>... Não vá alguém considerar uma ofensa!
:mrgreen:

Brigadão

MensagemEnviado: 9/3/2003 18:10
por Curioso
Quem não sabe é como quem não vê...

MensagemEnviado: 9/3/2003 18:06
por MarcoAntonio
Curioso, era assim que pretendias?

Estava tudo bem, só que o código [-img-] e [-/img-] <i>(sem os «-») </i> têm de se colocar antes e depois do endereço da imagem, respectivamente (estavam os dois depois).

Mais uma história...

MensagemEnviado: 9/3/2003 17:57
por Curioso
Imagem

CALMA

Havia noites em que as montanhas refulgiam, prenhes de calor e ócio. Enfeitavam-se de flores, momentos antes da chuva, e abriam os braços, os seus braços de montanha, para acolher as almas no seu seio.

Havia alturas em que o vento se calava para ouvir cantar as pedras e o soluço das árvores, no amargo reflexo das folhas e dos frutos por amadurecer. A espera era controlada pela música que parecia nunca acabar, no anteparo das hastes, no esquecimento das cores.

Havia nuvens, por vezes, nas vezes em que o luar se esquecia de acordar e quando ninguém se envergonhava de estar alegre. Das pausas entre os sons ninguém sabia nada, nem sequer das lágrimas que se saciavam de beijos.

Havia sempre saudades. Na guerra havia saudades da paz. No adeus havia saudades do regresso. No mar havia saudades da terra... Quando os canhões, os abraços e as vagas se encostavam ao silêncio, percebia-se que a montanha já não era a mesma. Estava prenhe de calor e ócio.

Havia tempos em que era assim. De tempos a tempos... Antes de a montanha refulgir e abrir os braços. Antes de o vento se calar. Antes de as pessoas se envergonharem e de a lua trazer saudades. Havia tempos, houve sonhos. Adormeceram todos numa almofada de penas de ganso, aconchegados num círculo de braços observado por um papagaio de papel que, a certa altura, desistiu, e seguiu a música do vento.

E assim também foram os pássaros...