"
Analistas aplaudem resultados "poderosos" da Sonae SGPS no primeiro semestre
Os analistas aplaudem os resultados da Sonae e sublinham o "impressionante" desempenho do retalho de alimentação, bem como do comércio especializado.
O BPI classifica os resultados como "poderosos" e o Espírito Santo Equity Research (ESER) refere que estes contribuem para "mitigar" os receios relacionados com a exposição ao mercado ibérico.
O Espírito Santo Equity Research (ESER) refere que os resultados ficaram 28% acima da média das estimativas dos analistas, devidos às margens "superiores ao esperado das margens do EBITDA tanto no retalho especializado como de alimentação".
A performance do retalho de alimentação é a que tem a recepção mais calorosa pelos especialistas, com o BPI Equity Research classificá-la como "impressionante". A cotada apresentou uma melhoria das margens neste segmento, com o crescimento das vendas comparáveis de 1% no trimestre a compensarem a tendência de deflação.
No retalho especializado o desempenho foi "bastante forte", ao crescer 17%, impulsionado pelo crescimento de 10% das vendas em Portugal, em termos comparáveis, enquanto a facturação cresceu 70% em Espanha, onde a empresa procedeu à abertura de lojas e viu a quota de mercado da Worten a crescer, segundo a analista Teresa Caldeira.
A cobrança de impostos foi superior ao esperado pelos analistas do BPI, com taxa de imposto efectivo de 23% que compara com uma estimativa de 14%, segundo o banco de investimento. Esta tendência sinaliza que os créditos fiscais da cotada estão a "tornar-se mais suaves", explica a equipa de analistas do banco.
O ESER refere que estes resultados "combinados com a esperada liberalização da abertura dos hipermercados ao domingo, compensa o risco de revisão em baixa dos resultados, associado aos planos de austeridades que estão a ser implementados na Ibéria", conclui a nota de research assinada por Filipe Rosa.
As três casas de investimento recomendam "comprar" os títulos da cotada liderada por Paulo Azevedo, com a do Caixa BI a reflectir um potencial de subida de 61% dos títulos, que lhe é conferido pelo preço-alvo (1,35 euros) face ao valor de mercado das acções. A avaliação do BPI é de 1,25 euros por acção, e atribui um potencial de 49% aos títulos, enquanto o preço-alvo do ESER fica 31% acima do preço dos títulos."
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=440925
Mais de 4 milhões de acções negociadas a meio da sessão e o título a rondar os 0,85 €.
Com boas notícias vindas dos EUA e com os resultados apresentados ontem avizinha-se uns belos dias