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Caldeirão da Bolsa

Sobre a PTC

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Visitante » 27/11/2002 2:38

Boa noite
Simplesmente espectacular o que acaba de transmitir.
Na minha opinião a retração já começou,e depois vai ser só trepar.
Visitante
 

PTC...

por TM » 27/11/2002 1:01

TM Escreveu:(...)3ª Situação (actual):
01/10/2002: A PT faz o seu mínimo de 4.39
22/11/2002: A PT faz o seu máximo de 6.78 (por enquanto)
Num total de 37 sessões, a PT subiu 54.44% (...)


Alteração:
3ª Situação (actual):
01/10/2002: A PT faz o seu mínimo de 4.39
25/11/2002: A PT faz o seu máximo de 6.83
Num total de 39 sessões, a PT subiu 55.58%

É claro que todos notaram que na segunda feira o máximo da PT mudou. Por isso, seria escusado uma actualização de apenas 5 cêntimos, no máximo.
Seria escusado, caso não surgisse mais uma coincidência!

Caso seja permitido fazer essa analogia em matemática, olhando para os dois movimentos anteriores, as subidas percentuais foram de 61.96% e 58.86%, respectivamente.
Se dividirmos 58.86% por 61.96%, obtemos o valor de 0.95, significando (?) que o segundo movimento foi de 95% em relação ao primeiro, isso em termos percentuais.
Então, se multiplicarmos 95% por 58.86%, obteríamos a subida percentual do terceiro movimento (o actual) (?).
Esta multiplicação dá uma percentagem de 55.92%. Assim, o mínimo deste movimento, 4.39, multiplicado por 1.5592 dá...

...6.84 euros (por arredondamento!). Apenas mais um cêntimo do que o máximo de ontem. É apenas as coincidências dos números...

Outro assunto:
A acrescentar à discussão Bull/Bear que este movimento está a gerar, gostaria de fazer notar que os dois movimentos de que falo, apesar das suas semelhanças, originaram (com o tempo) situações extremamente opostas. O de 1998 um bullmarket impiedoso, o de Setembro de 2001 a continuação de um bearmarket sem misericórdia.

Em ambos, também aconteceram retracções.
O de 1998 uma retracção de 54.72% em 28 sessões (18/12/1998), o de setembro de 2001 uma (primeira) retracção de 41.71% em 17 sessões (03/12/2001).

Se o presente conjunto de coincidências se mantiver, as retracções referidas, aplicadas às presentes cotações (4.39-6.83) são de 5.50 e 5.81 euros, respectivamente.

E como é óbvio, isto tudo baterá certo, SE o máximo tiver sido 6.83 (pois não sabemos os dias seguintes) e SE acontecer realmente o que aconteceu nas duas situações anteriores.

Nota: Não coloco o aviso de este(s) post(s) são a minha opinião, e não devem ser encarados como, (blá, blá, blá), pois se alguém os seguisse e cometesse erros, não sentiria tristeza nenhuma, pois estaria preocupado comigo, pois eu também teria errado.
 
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por Flying Turtle » 25/11/2002 9:33

Excelente observação TM, claríssima! :)

Obrigado!

Um abraço
FT
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PTC

por TM » 25/11/2002 3:06

O Arnie, num dos seus comentários, fez notar que neste bearmarket a PT nunca teve mais de dois meses positivos, deixando a ideia que se isso acontecer, pode ser indicativo da viragem de bear para bull (se percebi bem!).
Eu que tenho a base de dados desde 2/6/1995, acrescento que até ao dia 6/3/2000 (máximo histórico da PT), nunca a PT teve mais de dois meses negativos, e que quando isso aconteceu, houve a viragem de bull para bear.
Portanto, acho que com esse facto, a sua teoria ganha mais força.
Por isso, e dado que tudo indica que este mês de Novembro irá fechar positivo (a menos que feche abaixo dos 6.10), o mês de Dezembro irá ser crucial para o título.

Com o objectivo de tentar antecipar o que será o mês de Dezembro, e tentar tornar mais claro a discussão “velho bear / novo bull”, tentei passar de forma escrita o que está desenhado nos gráficos dos comentários anteriores.

1ª Situação:
01/10/1998: A PT faz o seu mínimo de 5.2325
06/11/1998: A PT faz o máximo de 8.4747 (fazendo uma retracção até aos 6.7005 – retracção de 54.72%)
Num total de 25 sessões, a PT subiu 61.96%

2ª Situação:
17/09/2001: A PT faz o seu mínimo de 6.15 (repetindo o valor de 4 sessões antes – 11 setembro)
08/11/2001: A PT faz o máximo de 9.77 (até hoje não batido)
Num total de 36 sessões, a PT subiu 58.86%

3ª Situação (actual):
01/10/2002: A PT faz o seu mínimo de 4.39
22/11/2002: A PT faz o seu máximo de 6.78 (por enquanto)
Num total de 37 sessões, a PT subiu 54.44%

Ou seja, em termos de valores percentuais, os três movimentos são muito parecidos.
Mas as coincidências não se ficam por aqui:

Se observarmos os gráficos em termos semanais, podemos ver que em qualquer um dos movimentos mencionados, estes representaram 5 semanas consecutivas de subidas, sendo a 6ª semana, aquela que representa a retoma das quedas.

Presentemente, na passada sexta, a PT encerrou positiva pela 5ª semana consecutiva, pelo que, a acontecer o mesmo que nas duas situações anteriores, a próxima semana seria a semana de retoma das quedas.

Vamos ver se assim será...
Anexos
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Sobre a PTC - Parte II

por TM » 12/11/2002 1:32

Se assumirmos que a PT reagiu à grande diferença existente entre a MM200, a MM50 e a sua própria cotação, e se atendermos, em termos históricos, ao que ela atinge a seguir, não será que ela prepara-se para testar ou mesmo ultrapassar a sua MM200? Por sinal, a MM200 encontra-se nos 7.08.
Seja como for, concordo que a quebra dos 5.90 levará a PT bem abaixo, muito embora só ganharei animo para a minha convicção do post supra, se a PT quebra novamente a sua MM50 (neste momento próximo dos 5.60)
Anexos
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Sobre a PTC

por TM » 12/11/2002 1:25

Não podia adivinhar que quando coloquei esta imagem no ex-muito frequentado fórum da SIC, a PT estava a fazer o seu minimo deste ano (para já...) e iria mesmo ter “uma subida muito poderosa”. Muito menos podia adivinhar que os “anos-luz” seriam dias-luz.
Mas o facto é que aconteceu. Dos 4.39 aos 6.26 foram “apenas” 42.60%, e o incrível é que pode não ficar por aí, facto que explicarei apenas com um gráfico noutro post em resposta a este.

Para ser muito sincero, ao longo deste movimento abri 3 posições, infelizmente só uma foi longa, pelo que (felizmente) as outras duas (curtas) apenas “comeram” cerca de 28% dos lucros obtidos, estando neste momento à espera de algum sinal para entrar novamente. Infelizmente, é daqueles casos em que poderia dizer “faz o que digo, não faças o que faço”.

Esta minha predominância nos shorts surge pelo hábito dos últimos (quase) três anos, onde sem qualquer tipo de dúvida, têm sido as posições mais proveitosas.

No entanto, este gráfico “disse-me” que a PT não iria cair mais (pelo menos para já). E eu não acreditei. E não acreditei por um facto (fundamental) que agora serve por alguns como a justificação para esta subida: os resultados.
Passo a explicar. Os resultados da PT relativos ao terceiro trimestre deste ano saíram acima do esperado, por isso alguns dizem que a PT sobe face às melhorias (ou manutenção) da conjectura do ano transacto.
A minha opinião pessoal, este facto implica uma ida perto dos 3 euros. Pois...
Mas é uma opinião muito pessoal (e estou ciente que posso passar o resto da minha vida sem assistir ao evento), que resulta do facto de ser muito exigente quanto ao valor do activo.
Trocando por miúdos: se eu comprar um título da PT, estou a comprar uma parcela da empresa e avalio o retorno deste meu investimento pela parcela de riqueza gerada por ela, i.é, pelo lucro por acção (não confundir com os dividendos). Assim temos o PER. Para mim, este indicador fundamental indica-me o tempo de recuperação do investimento feito na compra da parcela da empresa, com base na riqueza gerada pela mesma.
Aqui entra a subjectividade!! Em meados de 2000, colocava uma questão nos fóruns da altura, se não achavam que os PER das empresas (especialmente das americanas) não estariam altos demais. A resposta que obtinha não era afirmativa nem negativa, mas sim conformista! Eram do tipo: “estão todas assim!”. Talvez por isso, a queda a que temos assistido seja uma queda que afectou todos os sectores.
É que, na minha opinião um PER de 10, embora ainda elevado, já é um valor mais ou menos aceitável. Isto é, compro um título, e com a riqueza criada pela mesma, levo 10 anos a rentabilizar o meu investimento.
Aqui entra as previsões. Os lucros por acção da PT em 2001 foram de 0.11, 0.05, 0.10 e –0.01, originando um EPS de 0.25 (aproximadamente) no final do ano (note-se que a soma do 1º, 2º e 3º trimestre era de 0.26). Os lucros por acção em 2002 foram de 0.07, 0.09 e 0.09, o que dá 0.26 (menos 0.01 em igual período). Aqui podemos ser implacáveis e prever (a grosso modo) que o EPS final será de 0.24 (partindo do principio em que o último trimestre será igual ao do ano transacto), ou podemos ser simpáticos e considerar que o último trimestre será igual ao melhor trimestre deste ano, o que faria com que a PT tivesse um EPS final 0.34.
Assim sendo, e aplicando um PER de 10, chegaríamos a um valor compreendido entre 2.40 e 3.40 euros.
Volto a frisar que embora tenha este meu feitio exigente, estou plenamente ciente que posso viver o resto da minha vida sem ver a aplicação desta ideia.
E para já, parece-me difícil que a PT se dirija para lá.

(to be continued)
Anexos
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