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Caldeirão da Bolsa

Galp - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 26/2/2010 10:53

Preço-alvo sobe para 17 euros
Bank of America impressionado com crescimento dos recursos petrolíferos da Galp
O Bank of America Merrill Lynch (BofA) aumentou a sua avaliação para a Galp Energia, "com base na melhoria dos recursos petrolíferos", que a cotada apresentou no trimestre. Este crescimento significa também uma redução "significativa" do risco dos activos de Exploração e Produção da petrolífera portuguesa, avançam os analistas.

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


O Bank of America Merrill Lynch (BofA) aumentou a sua avaliação para a Galp Energia, “com base na melhoria dos recursos” petrolíferos. O crescimento dos recursos significa também uma redução “significativa” do risco dos activos de Exploração e Produção da petrolífera portuguesa, avançam os analistas.

O banco de investimento aumentou a sua recomendação da Galp Energia para 17 euros, de 16,5 euros com base no crescimento de 4,1 mil milhões de barris para 4,8 mil milhões de barris, durante o último trimestre do ano passado. A recomendação de “comprar” é reiterada.

A subida da avaliação “deixa espaço” para futuro crescimento dos recursos e significa uma redução do risco associado aos activos de exploração e produção, com “quantidades significativas de recursos a serem reclassificados” pelos auditores, de "prospectivos" para "contingentes". “Ainda assim, os recursos contingentes permaneceram muito elevados durante os últimos 12 meses”, refere o documento.

A Galp continua a ser uma das petrolíferas preferidas do BofA, na Europa, porque apresenta um crescimento dos resultados ao melhor nível do sector e vários catalizadores do seu preço para o curto prazo.

“No que diz respeito aos catalizadores de curto prazo, sublinhamos uma agenda preenchida na Exploração e Produção durante os próximos meses, incluindo os poços BM-S-8, BM-ES-31 e os testes prolongados em Tupi”, dizem os analistas. Já no que diz respeito ao crescimento o destaque vai para o plano de investimento de 4,2 mil milhões de euros nos próximos cinco anos, que deverá conduzir a um crescimento das receitas de 20%, até 2013.

A contribuir para esse crescimento estará: (1) o aumento da refinaria e o programa de melhoria da eficiência; (2) o forte crescimento dos volumes de Exploração e Produção e (3) maiores vendas de gasolina e energia na Península Ibérica.

O preço-alvo do BofA para as acções da Galp confere-lhes um potencial de valorização de 44,4%, pelo que os analistas reiteram a sua recomendação de “comprar” as acções da petrolífera portuguesa. Os seus títulos apreciam 2,53% para 11,775 euros e estão a recuperar parte das perdas da sessão de ontem, em que recuou 2,8%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 26/2/2010 8:37

Sonangol assume separação de Amorim
As coincidências dão muito trabalho a preparar. A Galp é a prova disso mesmo. Ontem, enquanto o presidente executivo, Ferreira de Oliveira, divulgava os resultados anuais, a Sonangol anunciava, em Luanda, o seu interesse em entrar directamente no capital da petrolífera. Antes disso, Américo Amorim havia comunicado a compra da participação de 45% que a Caixa Galícia tinha na Investimentos Ibéricos, através da qual controlava indirectamente 4,5% da Galp.

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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt


As coincidências dão muito trabalho a preparar. A Galp é a prova disso mesmo. Ontem, enquanto o presidente executivo, Ferreira de Oliveira, divulgava os resultados anuais, a Sonangol anunciava, em Luanda, o seu interesse em entrar directamente no capital da petrolífera. Antes disso, Américo Amorim havia comunicado a compra da participação de 45% que a Caixa Galícia tinha na Investimentos Ibéricos, através da qual controlava indirectamente 4,5% da Galp.

O avanço da Sonangol e o reforço da posição de Américo Amorim na Galp, noticiados no mesmo dia, revelam um distanciamento progressivo entre as duas partes, tal como o Negócios avançou a 20 de Janeiro.
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por Nyk » 26/2/2010 8:36

Galp irá investir mais de mil milhões de euros este ano
"Os nossos investimentos vão andar acima dos mil milhões de euros este ano." A garantia foi dada ontem pelo presidente executivo da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira, após a apresentação dos resultados de 2009, ano em que a petrolífera registou um investimento de 730 milhões de euros.

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Miguel Prado
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"Os nossos investimentos vão andar acima dos mil milhões de euros este ano." A garantia foi dada ontem pelo presidente executivo da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira, após a apresentação dos resultados de 2009, ano em que a petrolífera registou um investimento de 730 milhões de euros.

No plano da Galp entra já a central de ciclo combinado de Sines, projecto que esteve parado à espera da prorrogação da licença da Direcção-Geral de Energia e Geologia, o que aconteceu em Janeiro. Agora o projecto avança.

"Esperamos outorgar todos os contratos em Julho deste ano", afirmou Ferreira de Oliveira, acrescentando que é objectivo da Galp entrar com apenas 25% a 30% de capitais próprios para um investimento estimado em cerca de 450 milhões de euros.
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por Nyk » 26/2/2010 8:35

Rescisões da Galp Energia custaram 17 milhões em 2009
A Galp Energia teve de suportar, no ano passado, custos de 17,2 milhões de euros com rescisões com pessoal. A maior parte desse custo, 15 milhões de euros, foi no negócio de refinação e distribuição, e o restante no segmento de gás e electricidade, segundo dados que constam do relatório de resultados de 2009, ontem divulgado pela Galp.

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Miguel Prado
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A Galp Energia teve de suportar, no ano passado, custos de 17,2 milhões de euros com rescisões com pessoal. A maior parte desse custo, 15 milhões de euros, foi no negócio de refinação e distribuição, e o restante no segmento de gás e electricidade, segundo dados que constam do relatório de resultados de 2009, ontem divulgado pela Galp.



Em Dezembro de 2009, a Galp Energia tinha um total de 7.493 empregados. No espaço de um ano, a petrolífera eliminou 324 postos de trabalho, dos quais 194 no último trimestre de 2009.
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por Nyk » 25/2/2010 16:59

Análise
Comentários dos analistas aos resultados da Galp
Cristina Barreto
25/02/10 15:21


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A Galp anunciou hoje lucros inferiores ao previsto de 213 milhões de euros.
Collapse Galp em queda

Collapse Comunidade
Partilhe: Os lucros anunciados hoje pela Galp desiludiram a maioria dos analistas, que, ainda assim, mantêm a sua recomendação de "comprar" para a petrolífera portuguesa.

A Galp anunciou hoje um lucro líquido ajustado de 213 milhões de euros em 2009, menos 55% do que no ano anterior. Este resultado ficou abaixo das estimativas dos analistas consultados pela "Reuters", que esperavam em média um lucro de 218 milhões. A petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira justifica estes resultados com a redução das margens de refinação.

O BPI considera que as contas da empresa foram prejudicadas, não só por "margens de refinação muito mais baixas", como também pela quebra das vendas de gás e pela descida dos preços do petróleo. Os analistas do BPI têm actualmente uma recomendação de 'comprar' para a Galp, com um preço-alvo de 15,25 euros por acção, o que lhe atribuiu um potencial de valorização de 31% face à sua actual cotação.

Já a Espírito Santo Research, que também aconselha 'comprar' Galp, avaliando-a em 13,60 euros por acção, considera que "as provisões no Gas&Power e as depreciações mais altas do que o esperado na maioria das divisões levou a um EBIT (resultado operacional) mais baixo do que o previsto".

"A Galp anunciou também um significativo crescimento homólogo de 45% nos seus recursos em 2009, atingindo 3,1 mil milhões de boe, totalmente suportados pelos sucesso no pré-sal brasileiro. Apesar de esperado, isto confere um suporte adicional à nossa postura positiva face à valorização do 'upstream' da Galp", avançou a casa de investimento à "Reuters".

Os analistas do Caixa BI, por sua vez, adiantam que na área de Refinação & Marketing, "os indicadores acabaram por ser penalizados pela paragem programada da refinaria de Sines, sendo os resultados operacionais prejudicados pela descida da margem de refinação no mercado e da própria empresa". Esta casa de investimento tem uma recomendação de "comprar" para a Galp, com um preço-alvo de 15 euros por acção.
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por Nyk » 25/2/2010 16:27

Investe 4,5 mil milhões até 2014
Galp concentrará dois terços do investimento na exploração
A Galp Energia deverá, a partir de 2012, concentrar cerca de dois terços dos seus investimentos na actividade de exploração e produção de petróleo, um segmento que actualmente representa pouco mais de um quarto do "capex" do grupo.

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Miguel Prado
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A Galp Energia deverá, a partir de 2012, concentrar cerca de dois terços dos seus investimentos na actividade de exploração e produção de petróleo, um segmento que actualmente representa pouco mais de um quarto do "capex" do grupo.

De acordo com uma apresentação a investidores feita hoje, que actualiza os planos da companhia para o período de 2010 a 2014, o negócio de exploração e produção (ou "upstream") assumirá o papel principal de 2012 em diante.

Em 2010 e 2011 a Galp estima que o "downstream", que corresponde às actividades de refinação e distribuição, continue a ser responsável por mais de metade dos investimentos do grupo.

O peso do negócio de distribuição de gás e electricidade, que já é minoritário no "capex" da Galp, deverá ver o seu peso recuar ainda mais.

O investimento total estimado pela Galp para o período de 2010 a 2014 é de 4 a 4,5 mil milhões de euros. Este valor surge em linha com o que estava previsto no último plano de investimentos da empresa

A parte inicial deste período terá o "capex" concentrado na conversão das refinarias de Sines e Matosinhos e nos projectos petrolíferos do Tupi (Brasil) e Tômbua-Lândana (Angola).

Para este mesmo período a petrolífera presidida por Manuel Ferreira de Oliveira estima um crescimento médio anual do EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 15% a 20%. A meta fixada em Maio do ano passado, na revisão da estratégia da Galp, era de um EBITDA a crescer 12% ao ano, menos que os 15% que antes se perspectivava.
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por Batistock » 25/2/2010 16:22

Não faço ideia se esses argumentos das noticias podem ou não levar a cotação para baixo... o futuro o dirá! mas o que não percebo é razão de apostares tão fortemente nos 6. Porque não 9€??? ou 3€?
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por EuroVerde » 25/2/2010 15:58

Muito humildemente aqui vou eu mais uma vez enumerar os argumentos que me fazem ver a galp a 6. (é uma questão de tempo)

1- Sai notícias positivas de grandes accionistas a dizerem que querem/estão directa/indirectamente a reforçar/comprar e a empresa não mexe! :shock:

Como disse o Ulisses, um accionista de relevo quando quer comprar não o revela antes da compra estar feita. Mas o que é certo é que isso pode não ser bem assim! O objectivo destas notícias, penso que são para aguentar a cotação por forma a chamar mais investidores e distribuirem a preços altos livrando-se delas.

2- O crude poderá realmente vir aos 100 ou mais, mas isso não significa que a galp tenha que o antecipar. Como disse eu outrora o ano passado: galp e crude vão andar de costas voltadas durante os próximos tempos. Isto é, o crude pode continuar o lindo bull market e a galp direccionar-se para 6.

3- Os especuladores ao puxarem pelo crude a vir para patamares de 100 vai impedir a economia de crescer como seria desejado. (vão estragar tudo no curto/médio prazo) (mas será bom para o longo prazo porque trava excessos e estabiliza o equilibrio economico).

4- Os bancos centrais a ajudar à festa e a influênciar o mercado secando liquidez. lol

5- Outros motivos. :lol:
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por Batistock » 25/2/2010 15:08

EuroVerde Escreveu:Alguém ainda se vai lixar com a Galp.
Os grandes accionistas querem entrar/reforçar mas não a estes preços!
Quem interpreta mal as notícias vai perder dinheiro.

Eu vou esperar até não haver mais compradores. 6


Com todo o respeito, que tenho por todos os participantes do caldeirão, mas essa historia dos 6 euros do EuroVerde já "cheira mal"... volta e meia apareces com a história que a "galp vai chegar aos 6 euros" sem argumentos válidos! Parece tão válido como eu fazer uns "riscos" para cima e dizer que vai estar nos 30euros daqui a 6 meses!!

Abraço
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por Nyk » 25/2/2010 15:04

Presidente da Galp considera que queda do EBITDA não põe planos em causa
O presidente da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, atribui a "variáveis exógenas" a queda de 37% do EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) registada em 2009, considerando que essa variação não põe em causa o plano traçado pelo grupo.

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O presidente da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, atribui a "variáveis exógenas" a queda de 37% do EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) registada em 2009, considerando que essa variação não põe em causa o plano traçado pelo grupo.

Refira-se que em Maio do ano passado, na apresentação do novo plano de financiamento e de investimento da Galp, a petrolífera portuguesa estimou um crescimento de 12% do EBITDA, já revendo em baixa a anterior meta de 15%. Mas em 2009 a Galp viu este indicador recuar 37%, de 975 para 619 milhões de euros.

Ferreira de Oliveira lembra que o valor "caiu por força de variáveis exógenas". Com efeito, embora a Galp tenha conseguido uma queda dos custos operacionais maior do que a queda dos proveitos, a desvalorização do crude nos mercados internacionais e a queda das margens de refinação acabaram por penalizar o grupo.

O presidente da Galp desligou o desempenho do EBITDA em 2009 daquilo que foi o objectivo traçado no ano passado, de que cresça 12% ao ano.

"Um plano quando é apoiado por um balanço forte não é afectado por variáveis conjunturais. Seguimos em frente com o nosso plano", comentou hoje Manuel Ferreira de Oliveira.

No segundo semestre do ano passado a indústria petrolífera chegou a ter em vários meses margens de refinação negativas. "A indústria viveu um segundo semestre em que o valor dos produtos valia menos do que o crude. Nos últimos 15 anos nunca vi isto durante tanto tempo", afirmou o presidente da Galp.

Mas no arranque de 2010 a situação alterou-se. "Em Janeiro e Fevereiro já começámos a ver as margens de refinação saírem do terreno negativo", assinalou Manuel Ferreira de Oliveira.
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por Nyk » 25/2/2010 14:55

Ferreira de Oliveira diz-se "muito satisfeito" por interesse da Sonangol
O presidente executivo da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, disse hoje estar "muito satisfeito" pelo interesse manifestado pela Sonangol em assumir uma posição directa na Galp, ainda que o acordo parassocial impeça que tal aconteça até final deste ano.

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O presidente executivo da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, disse hoje estar "muito satisfeito" pelo interesse manifestado pela Sonangol em assumir uma posição directa na Galp, ainda que o acordo parassocial impeça que tal aconteça até final deste ano.

"Sinto-me muito satisfeito que haja uma entidade com prestígio que queira estar connosco", afirmou Manuel Ferreira de Oliveira num encontro com a imprensa, evitando, contudo, pronunciar-se sobre a estrutura accionista em concreto.

O presidente da Galp, que normalmente evita comentar as matérias relativas aos accionistas, sublinhou que "não são as empresas que escolhem os seus accionistas, são os accionistas que escolhem as empresas".

O comentário surge depois de o presidente da Sonangol, Manuel Vicente, ter admitido o interesse da petrolífera angolana em assumir uma participação directa na Galp, sendo que a Sonangol está hoje na Galp de forma indirecta, como accionista da Amorim Energia.

"Se pudéssemos estar de forma directa não via nenhum constrangimento", disse Manuel Vicente citado pela agência Lusa, acrescentando, porém, ser difícil que a Sonangol venha a assumir a posição de 33,34% que é hoje detida pela italiana Eni.
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por Ulisses Pereira » 25/2/2010 13:45

Com todo o respeito, mas traçar umas linhas do que acha que se vai acontecer, é o mesmo que dizer simplesmente que vai aos 6 euros. Não vejo por que defende aquele cenário e não outro, mesmo olhando para o gráfico com toda a atenção.

Se alguém chegar ao mesmo gráfico e desenhar umas linhas alternativas para cima, os argumentos são os mesmos. Nenhuns. :)

Um abraço,
Ulisses
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por PequenoInvest » 25/2/2010 13:41

Ulisses Pereira Escreveu:Euroverde, 6 euros porquê? Onde andam os argumentos?

Um abraço,
Ulisses

Ulisses, vê duas páginas atrás.
O gráfico está lá... não sei se há explicação "escrita".
 
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por Ulisses Pereira » 25/2/2010 13:36

Euroverde, 6 euros porquê? Onde andam os argumentos?

Um abraço,
Ulisses
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por EuroVerde » 25/2/2010 13:33

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por Nyk » 25/2/2010 12:57

Sonangol admite entrada directa no capital da Galp
O presidente da petrolífera angolana, Sonangol, admitiu hoje interesse em entrar de forma directa no capital da Galp mas afastou a possibilidade de ocupar o lugar da italiana ENI, que detém 33% da empresa.

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Lusa


O presidente da petrolífera angolana, Sonangol, admitiu hoje interesse em entrar de forma directa no capital da Galp mas afastou a possibilidade de ocupar o lugar da italiana ENI, que detém 33% da empresa.

Citado pela Lusa, Manuel Vicente (na foto) disse, em Luanda, que não afasta uma entrada directa da Sonangol no capital da Galp, onde actualmente está através da Amorim Energia, mas justifica o afastamento da eventual aquisição da participação da ENI por acreditar que "isso não seria bem visto em Portugal".

"A Galp é um assunto delicado, há rumores a circular, que a Petrobras vai entrar, que a ENI vai sair... Uma entrada directa da Sonangol na Galp é uma possibilidade, se o governo de Angola assim o anuir e o Governo português também, é uma possibilidade que encaramos muito vivamente", sublinhou Manuel Vicente.

Questionado pela agência Lusa, Manuel Vicente disse ainda que "tudo leva a acreditar que a ENI vai sair", acrescentando que a forma "como vai sair é que tem de ser concertado este ano".

"Se pudéssemos estar de forma directa não via nenhum constrangimento", disse também Manuel Vicente, quando questionado se a Sonangol vê com bons olhos um aumento da participação na Galp.

Sobre um eventual interesse da brasileira Petrobras na Galp, Vicente não encara essa possibilidade como ameaça. A imprensa portuguesa referiu recentemente que Petrobras e a Eni estavam a negociar a fatia de 33,34% da Galp detida pelos italianos, negócio que Lisboa e Brasília defendem.

"Do ponto de vista pessoal e profissional vejo a entrada da Petrobras como uma boa mais valia para a Galp. Estamos a acompanhar esse processo, somos parte integrante dele e vamos participar da decisão", afirmou Manuel Vicente.

"Uma coisa é certa, ficar com os 33% que a ENI tem neste momento não creio ser possível. Não é um problema económico, mas sim de conjuntura, tem outros ingredientes. Agora, estamos prontos a fazer parte de uma solução que seja a contento de todos e que não traga perturbações ao desempenho da empresa", acrescentou.

Manuel Vicente defendeu que a Galp "está muito bem, evoluiu bastante e o compromisso que há é tudo fazer para que a resolução destes problemas não traga instabilidade e não conduza a um mau desempenho da empresa".

"Se pudermos tomar uma participação no quadro dessa solução, muito bem, mas não acredito que possamos tomar em 100 por cento o lugar da ENI, não acredito que isso fosse bem visto em Portugal", notou.

"Mas que fique claro, houve uma aproximação entre os governos de Portugal e Brasil, depois entre a Galp e a Petrobras, até porque hoje a Galp é um parceiro por excelência da Petrobras no Brasil e nós, Sonangol, fomos chamados a este puzzle", afirmou o presidente da Sonangol.

Manuel Vicente disse ainda saber que "há neste momento contactos entre a Petrobras e a ENI mas não há concertação nenhuma entre a Petrobras e a Sonangol com relação a este ponto particular. Claro está que vai chegar o momento em que vamos todos ter que nos sentar à mesa e discutir o problema".
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por Nyk » 25/2/2010 12:05

Reforço de Amorim na Galp não tem impacto nas acções
A compra de 45% da Investimentos Ibérios por Américo Amorim, adquirindo controlo de uma participação de 4,5% indirecta na Galp Energia, é vista como "neutral" para a petrolífera portuguesa. A compra não implica qualquer alteração ao acordo parassocial, em vigor na Galp até ao final do ano e não altera a estrutura accionista da empresa.

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


A compra de 45% da Investimentos Ibérios por Américo Amorim, adquirindo controlo de uma participação de 4,5% indirecta na Galp Energia, é vista como “neutral” para a petrolífera portuguesa. A compra não implica qualquer alteração ao acordo parassocial em vigor na Galp até ao final do ano e não altera a estrutura accionista da empresa.

A notícia de compra de um veículo de investimento com uma participação indirecta na petrolífera portuguesa, divulgada pelo Diário Económico, “aumenta a participação efectiva [de Américo Amorim] na Galp Energia de 13,8% para 18,3%”, segundo o Espírito Santo Equity Research.

Esta aquisição não representa uma infracção do acordo parassocial uma vez que não altera a estrutura accionista da petrolífera. O acordo entre os accionistas proíbe a alteração das suas participações na Galp, “com algumas excepções à regra”, segundo avançam os analistas.

Com esta compra, Amorim garante o controlo da totalidade do capital da Investimentos Ibéricos, pelo que pode prosseguir “a sua aposta de longo prazo na Galp”, segundo o comunicado citado pelo jornal.
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por Nyk » 25/2/2010 9:49

Galp reduz lucros em 55% e aumenta reservas para 3,1 mil milhões de barris (act)
A Galp energia anunciou hoje que os resultados líquidos de 2009 desceram 55% para 213 milhões de euros. Em comunicado a empresa revela que as reservas e recursos contingentes da empresa atingiram 3,1 mil milhões de barris em 2009, uma variação de 45% face a 2008.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


A Galp energia anunciou hoje que os resultados líquidos de 2009 desceram 55%. Em comunicado a empresa revela que as reservas e recursos contingentes da empresa atingiram 3,1 mil milhões de barris em 2009, uma variação de 45% face a 2008.

O resultado líquido de 2009 saldou-se ee 213 milhões de euros e ficou 55,3% abaixo do resultado do ano anterior, penalizado por uma queda de 58,7% do resultado operacional para 287 milhões de euros. Analistas consultados pela Reuters apontavam para lucros de 218,2 milhões de euros no ano passado

“O resultado líquido foi afectado pela descida do preço do ‘dated Brent’,pela queda das margens de refinação e pelos menores volumes vendidos de gás natural, no seguimento dum cenário económico débil”, refere o comunicado.

As vendas da petrolífera caíram 20,6% para 11.960 milhões de euros, e o EBITDA desceu 36,5% para 619 milhões de euros. A empresa explica a queda nos resultados operacionais com a descida do preço do crude em 37% para 61,5 dólares por barril face ao ano de 2008.

Durante 2009, as reservas e recursos contingentes da Galp cresceram para 3.065 milhões de barris, que compara com 2.113 milhões de barris em Dezembro do ano passado.

Deste total 206 milhões de barris correspondem a recursos nos Blocos 14, 14K, 32 e 33 em Angola e o restante, 2.859 milhões de barris ao offshore da bacia de Santos e ao onshore das bacias de Potiguar e de Sergipe/Alagoas no Brasil.

A dívida líquida da empresa era de 2,198 mil milhões de euros no fianl do ano, mais 63 milhões do que em 2008, mas menos 271 milhões face a Setembro. O investimento da companhia totalizou 730 milhões de euros.
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Piores que o esperado

por rufa » 25/2/2010 8:29

http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR27057.pdf

Lucro da Galp cai para metade em 2009
Mafalda Aguilar
25/02/10 07:10



Ferreira de Oliveira, presidente da Galp Energia.

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A Galp alcançou um lucro de 213 milhões no ano passado, o que representa uma queda de 55,3% em relação a 2008. Os números saíram ligeiramente abaixo das projecções.

Uma 'poll' junto de nove casas de investimento, realizada pela Reuters, apontava para um lucro ajustado de 218,2 milhões de euros no ano passado.

Em comunicado enviado à CMVM, a Galp explica que a quebra do lucro resultou "da descida dos preços do crude, do nível das margens de refinação e dos volumes de gás natural".

As acções da Galp estão a negociar nos 11,82 euros, cotação que avalia a petrolífera em 9,8 mil milhões de euros, a segunda mais valiosa em Lisboa, atrás da EDP. Em 2009 os títulos da empresa acumulam perdas de 2,15%.

Cumps.
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por paubo » 24/2/2010 11:16

A testar os 11,85 com volume muito reduzido. No ultimo mes e meio apenas no passado dia 15 tivemos um volume ao nivel de hoje. Parece estar tudo a esperar pela apresentaçao de resultados amanha.
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por Nyk » 24/2/2010 8:11

Bancos aumentam avaliação da Galp em 12%
As acções da Galp Energia viram a sua avaliação revista em alta em 11,6% na última semana. Foram quatro os bancos de investimento que aumentaram o preço-alvo para a petrolífera, que continua a reflectir em bolsa as notas de investimento positivas que têm sido divulgadas recentemente, acumulando uma valorização de 6,47% na última semana.

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Raquel Godinho
rgodinho@negocios.pt


As acções da Galp Energia viram a sua avaliação revista em alta em 11,6% na última semana. Foram quatro os bancos de investimento que aumentaram o preço-alvo para a petrolífera, que continua a reflectir em bolsa as notas de investimento positivas que têm sido divulgadas recentemente, acumulando uma valorização de 6,47% na última semana.

Nos dias que antecedem a divulgação das contas do último trimestre do ano passado, quatro bancos subiram a avaliação da empresa. O preço-alvo médio anterior destes bancos era de 12,975 euros e subiu agora para os 14,475 euros. O mais recente foi o BPI. Ontem, o banco de investimento aumentou o "target" da Galp dos anteriores 13,35 euros para os 15,45 euros. Os analistas recomendam aos investidores comprarem acções da petrolífera, em antecipação à retoma.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por paubo » 23/2/2010 12:18

A galp quando atingiu o maximo de 13,00 a meio de Janeiro caiu +- 10% para os 11,60. Tentou reagir apos varias sessoes de quedas e fez um pico nos 12,15 criando uma resistencia que hoje ja foi testada.
Noto uma pequena alteraçao no seu comportamento. Nos movimentos intraday as velas vermelhas estao a ter volume maior do que as verdes. No entanto o volume hoje esta a ser fraco. Devemos ter nova visita aos 11,85 sem colocar em causa o seu momento ascendente apos aquelas 3 sessoes de fortes quedas (inicio de Fevereiro) da nossa praça.
Anexos
230210 Galp jn.jpg
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por MercúrioH » 23/2/2010 11:23

BPI sobe target para 15,45 euros
BPI recomenda "comprar" Galp Energia antes da recuperação

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


O BPI Equity Research aumentou a sua recomendação para a Galp Energia para "comprar" de "manter" , depois de ter revisto em alta o preço-alvo para reflectir a subida da avaliação da participação da petrolífera portuguesa, em Tupi.

O preço-alvo subiu para 15,45 euros de 13,35 euros e a nova recomendação, reflecte o impacto positivo da subida da estimativa de reservas para 7 mil milhões de barris. Isto apesar do impacto negativo do decréscimo das margens de refinação, dos preços do petróleo e do efeito cambial, nos resultados da Galp Energia.

A recomendação de “comprar”, é feita antes de uma série de factores que terão influência positiva no preço das acções da cotada ao longo de 2010. (1) “A confirmação de boas notícias de três poços”, com “os resultados dos últimos testes em Tupi a serem divulgados no final do primeiro trimestre”, que foi “consistentemente” reiterada pelos parceiros da Galp para o consórcio que explora o projecto.

(2) A “conclusão do projecto pré-sal, que está a suscitar fortes rumores de que o consórcio vai apresentar reservas sedutoras” e (3) “especulação acerca da estrutura accionista da Galp que deve intensificar-se como final do acordo parassocial, também são apontados como impulsionadores do preço da petrolífera portuguesa.

Finalmente, os analistas avançam uma previsão dos resultados do ano passado, (a apresentar no dia 25 de Fevereiro) e estimam uma descida de 10% do EBITDA e de 21% do EBIT, para ter em conta dado operacionais já divulgados e a consolidação da produção da Bacia de Santos no Brasil.

A Galp Energia aprecia 0,75% para 12,05 euros e o novo preço-alvo do BPI Equity REasearch confere-lhe um potencial de valorização de 28%.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
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por jlmf » 23/2/2010 10:20

BPI sobe target para 15,45 euros
BPI recomenda "comprar" Galp Energia antes da recuperação
O BPI Equity Research aumentou a sua recomendação para a Galp Energia para "comprar" de "manter" , depois de ter revisto em alta o preço-alvo para reflectir a subida da avaliação da participação da petrolífera portuguesa, em Tupi.

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=411367
 
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por MercúrioH » 23/2/2010 10:08

Energia
Espanhóis da Caixa Galicia negoceiam saída da Galp

Ana Maria Gonçalves e António Costa
23/02/10 00:05


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O accionista espanhol quer vender a posição de 4,5% na petrolífera. Américo Amorim é um potencial interessado.

O acordo parassocial da Galp que impede, até ao final deste ano, alterações no núcleo duro da estrutura accionista da petrolífera, composto pela Amorim Energia, ENI e Estado, poderá estar comprometido. O Diário Económico apurou que a Caixa Galicia está a negociar a venda da participação indirecta de 4,5% que detinha na Galp, fruto da aliança que mantinha com o empresário Américo Amorim - recorde-se que a Amorim Energia controla actualmente 33,34% da Galp.

A instituição financeira espanhola, que se encontra a braços com um processo de fusão com a sua congénere galega Caixa Nova para se defender de um ataque da Caixa de Madrid, prepara-se assim para abandonar definitivamente o capital da Galp. Já em Outubro e Novembro de 2007, a Caixa Galicia tinha alienado os 3% que possuía directamente no grupo energético português.

Resta saber que impacto terá esta operação sobre o acordo parasocial, cujas regras são claras. O documento salvaguarda que "qualquer um dos accionistas está obrigado a manter as respectivas participações na Galp até 31 de Dezembro de 2010, só as podendo alienar, caso se verifiquem situações de impasse, mudança de controlo accionista e incumprimento do acordo parassocial".

Cada uma das partes "não poderá ainda aumentar o seu peso na Galp para além de 33,34%". E a última palavra sobre eventuais alterações accionistas caberá sempre ao Estado, que apesar de deter apenas 8% do capital, tem direito de preferência sobre terceiros.
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