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Caldeirão da Bolsa

Galp - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Blue Epsilon » 18/11/2011 18:08

Acredito que possa ser arriscado, mas entrei curto hoje na Galp. Estou com dificuldade em perceber onde está o próximo suporte acima da zona dos 11,00. Parece-me com espaço para ir a essa zona.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por Ulisses Pereira » 18/11/2011 16:19

Olá.

Esta minha convicção já vem do dia 27 de Setembro, onde fiz a análise de vídeo da Galp: http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... ght=discos

As razões, como habitualmente, são meramente técnicas e estão bem explicadas nesse vídeo. Acho que isto responde às duas primeiras perguntas.

Quanto à última, não entendi bem. Eu acredito que a Galp em Setembro deu sinais de final de um "Bull Market" e só mudarei de ideias quando der claros sinais de força.

Um abraço,
Ulisses
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por mfsr1980 » 18/11/2011 16:01

Caro Druída,
Achei o seu parecer demasiado péssimista em relação a este título e fiquei com dúvidas em relação à sua fundamentação.
A minha pergunta é:
- O seu parecer advêm apenas da análise técnica?
- Acha que o título está sobrevalorizado em relação aos seus fundamentais ou será apenas porque este título vêm de um ciclo demasiado longo de ganhos?
- Não é natural que o título procure a mesma linha de tendência porém mais abaixo, nos 12 ou mesmo nos 11.60 depois de revistos os activos?

Abraço mfsr1980
 
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por Ulisses Pereira » 18/11/2011 15:02

Manequim, eu disse que é possível que um ressalto possa acontecer em breve, mas não faço ideia quando, muito menos até onde pode ir. :)

Aliás, o problema de se tentar apanhar os ressaltos é esse mesmo, eles terminam sem que o consigamos prever.

Quando chamei a atenção para o possível ressalto não foi tanto para o tentar aproveitar mas sim, para quem quer abrir posições curtas e ainda não o fez, talvez seja melhor esperar por um ressalto para o fazer.

Um abraço,
Ulisses
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por Manequim » 18/11/2011 14:00

Ulisses, em relação a esse ressalto, estamos a falar de que zona limite aproximadamente? Alguma ideia?

Obrigado
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por Ulisses Pereira » 18/11/2011 13:52

A Galp continua a dar claros sinais do final do "Bull Market" que identifiquei na análise vídeo do final de Setembro. O seu estado de "sobrevenda" poderá propiciar um ressalto de curto prazo mas, em termos de médio e longo prazo, mantenho o pessimismo de há 2 meses atrás.

Um abraço,
Ulisses
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por artista_ » 18/11/2011 12:16

Tecnicamente não está famosa, pelo menos na "big picture" a coisa está a tomar a forma de inversão de tendência dominante!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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por mfsr1980 » 17/11/2011 22:36

Hummm...o Oliveirinha têm de começar a pôr margens decentes na comercialização do brent... :roll:
 
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por PC05 » 17/11/2011 22:18

Galp refina capacidade exportadora para combater a depressão ibérica
17 Novembro2011 21:00


O CEO da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira, fala amanhã ao Negócios na Hora H. Com olhos postos em 2012, a petrolífera joga as fichas todas em dois tabuleiros, apostando na exploração do pré-sal brasileiro e na renovada refinação em Portugal para contornar a queda do consumo de combustíveis.


Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt


Mais 800 a 1.200 milhões de euros em exportações. É este um dos impactos esperados com a reconversão das refinarias da Galp em Sines e Matosinhos, que a partir do próximo ano dotarão a petrolífera nacional de uma capacidade de produção de maior valor acrescentado. Essa é uma das vias que a Galp Energia seguirá para combater a conjuntura de baixas margens de refinação ditada pelo mercado.

A modernização empreendida em Sines e Matosinhos poderá ainda tornar a produção de refinados da Galp numa receita exportadora que permita ao grupo compensar a queda de vendas de combustíveis que se tem vindo a registar em Portugal e Espanha, os mercados-chave da Galp na distribuição de produtos petrolíferos.

Da crise económica que se faz sentir na Península Ibérica, com especial expressão em Portugal, poderão vir os principais constrangimentos nos resultados da Galp do próximo ano.


Exportações da Galp em 2012 poderão subir 800 a 1.200 milhões de euros, admite o grupo.



Em 2011, a operação africana do grupo cresceu a dois dígitos. Em 2012, África, que ainda tem um peso residual no resultado da Galp, pode bem voltar a ser a excepção numa tendência de decréscimo do mercado dos combustíveis.

Mas há outro grande "input" que promete gerar resultados crescentes nas contas da Galp do próximo ano. A produção no Brasil tem, com efeito, uma agenda definida para 2012. No início do próximo ano o navio-plataforma Cidade de Angra dos Reis deverá atingir 100% da sua capacidade de produção, de 100 mil barris por dia, o que se traduzirá em cerca de 10 mil barris diários para a Galp, atendendo à posição detida no consórcio com a Petrobras e a BG. Os reservatórios do campo Lula (antes conhecido como Tupi) "vão influenciar positivamente, e de forma relevante, os resultados de 2012", assegurava o presidente da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira, no final de Outubro.

Do lado da exploração, 2012 será marcado pelas perfurações na bacia marítima de Santos. No segundo semestre será feito o poço de avaliação do campo Júpiter (onde a posição da Galp é de 20%). No próximo ano será entregue às autoridades brasileiras o plano de desenvolvimento do bloco 8 (onde está o campo Bem-Te-Vi, detendo a Galp 14% do consórcio). A intensificação dos trabalhos no "offshore" brasileiro poderá, em caso de sucesso, alimentar a cotação das acções da Galp.

Se ao nível do "upstream" o financiamento ficou resolvido com a recente parceria com a chinesa Sinopec, no que respeita ao chamado "downstream" (refinação e distribuição) as perspectivas são menos claras, com as cotações petrolíferas a flutuar ao sabor dos mercados.


Que desafios e oportunidades reserva o próximo ano para a Galp Energia?

Brasil (Exploração)
O negócio da China vai trazer mais barris


A Galp Energia está hoje a produzir 4 mil barris de petróleo por dia a partir do Brasil, ou seja, um terço da sua produção total (o resto vem de Angola). Mas em 2012 o cenário muda. Com a ligação de um quarto poço ao navio Cidade de Angra dos Reis, na bacia de Santos, no Brasil, o consórcio da Galp atingirá no início do próximo ano o pico da capacidade daquela plataforma flutuante, que será de 100 mil barris por dia, dos quais 10% são para a petrolífera nacional. E se o pré-sal do Brasil já era visto como um "negócio da China" para a Galp, a partir de 2012 ainda mais o será, já que a entrada da chinesa Sinopec em 30% da Petrogal Brasil alivia totalmente a necessidade de financiar o Brasil por parte da casa-mãe, em Lisboa.


Sines e Matosinhos (Refinação)
Investimentos impulsionam exportações


A refinação deverá ser o segundo grande "driver" de crescimento da Galp em 2012. A reconversão das unidades de Sines e Matosinhos, visando produzir mais gasóleo e menos fuel e optimizar o processamento de crudes pesados, produz efeitos no "cash flow" da petrolífera já no próximo ano. Com a refinaria no Norte já inaugurada, Sines deve arrancar em Janeiro, ficando a 100% no fim de Março de 2012. A partir daí a Galp deixa de ter nas suas contas o peso dos elevados investimentos na refinação (1,4 mil milhões de euros no total), passando a encaixar um fluxo de receitas em Sines e Matosinhos que se prevê mais elevado. O grupo espera em 2012 aumentar as suas exportações em 800 a 1.200 milhões de euros.


Península Ibérica (Distribuição)
Pressão no consumo puxa por diversificação


Nas suas previsões de curto prazo, ao olhar para o último trimestre de 2011, a Galp já assumia um "contexto macro-económico adverso na Península Ibérica", a pressionar o negócio de refinação e distribuição. Olhando para 2012, não será previsível que Portugal e Espanha, os principais mercados de venda de produtos petrolíferos da Galp, consigam já no próximo ano inverter a tendência negativa de consumo de combustíveis evidenciada até agora. Nos primeiros nove meses de 2011 o consumo de produtos petrolíferos desceu 6% em Portugal e 3% em Espanha (a gasolina registou quedas de 10% e 7%, respectivamente). Para atenuar o efeito negativo que a Ibéria pode ter no negócio de distribuição em 2012, a Galp poderá apostar mais em África, que gera ainda uma pequena fatia das vendas, e na venda de refinados para novos mercados, cujas economias estejam em fase de crescimento.


Petróleo (Mercados)
O incontornável factor externo


Por maior que seja a capacidade da equipa de gestão de acelerar projectos, cancelar investimentos, encontrar oportunidades e reduzir custos operacionais, há um factor totalmente incontornável: as cotações do mercado. A volatilidade do preço do petróleo e das margens de refinação dificultam a previsão de resultados. Isso será um dos maiores condicionantes do desempenho financeiro da Galp em 2012. Em 2011, até Setembro, a procura mundial de petróleo foi maior do que no ano passado e o preço do "brent" também, mas nem por isso a margem de refinação da Galp subiu: na verdade a margem do grupo no processamento de crude caiu quase 70% e não chega este ano a um dólar por barril. Para 2012 a Galp já estará a trabalhar as suas próprias perspectivas, mas os pressupostos de mercado ficam nos escritórios da sede da companhia. Prognósticos, só no fim do jogo.


http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=520263
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por TRSM86 » 17/11/2011 20:32

POSSÍVEL BANDEIRA DE BAIXA NO SEMANAL AINDA POR ACTIVAR. PROJECÇÃO DA MESMA A RONDAR OS 10,00. SUPORTES NOS 12,70/12,80 - 11,60 - 10,50 E 10,00 - RESISTÊNCIA - 15,00/15,30
Anexos
387460_2616842618145_1167500390_33098503_1575589308_n.jpg
387460_2616842618145_1167500390_33098503_1575589308_n.jpg (111.51 KiB) Visualizado 5440 vezes
uma passagem para a outra margem

http://trsm87.blogspot.pt/
 
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por mfsr1980 » 17/11/2011 20:22

Apesar da análise do nosso Druída continuar válida, não há nenhum forense que poste aqui um gráfico actualizado?
Obrigado!
 
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por Fenicio » 17/11/2011 15:57

Treidar Escreveu:Se se confirmar a quebra do suporte dos 12,7-12,8, qual é o próximo suporte que poderá segurar (segurará?) a cotação?


O mais imediato que eu consigo identificar fica à volta dos € 12,00 / € 12,15. Não está identificado no gráfico, mas corresponde a uma zona que serviu de suporte para o título quando este ainda estava a meio do seu bull market, entre o final de Junho de 2010 e Setembro de 2010.
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por Treidar » 17/11/2011 15:52

Se se confirmar a quebra do suporte dos 12,7-12,8, qual é o próximo suporte que poderá segurar (segurará?) a cotação?
 
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por poseidon635 » 17/11/2011 15:35

Quando a GALP começou a cair há já alguns dias, vi esse vídeo, mais concretamente o destaque dados para a zona de suporte 12.7-12.8. Foi apenas seguir os conselhos do Ulisses Pereira e não entrar longo e perder dinheiro.

Já poupei muito dinheiro (não perdi) ao seguir os teus conselhos. Acho que só temos de agradecer ao Ulisses os conselhos dados no "Caldeirão de Bolsa"



BN



Ulisses Pereira Escreveu:Os sinais de fraqueza sucedem-se. Parece estar a quebrar o suporte entre os 12,7 e os 12,8 euros, depois de ter quebrado a LT ascendente que suportava o seu "Bull Market".

Continua completamente válida a análise de vídeo que efectuei em Setembro, onde identificava os primeiros sinais do final do Bull Market: http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... ght=discos

Um abraço,
Ulisses
 
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por Ulisses Pereira » 17/11/2011 13:37

Os sinais de fraqueza sucedem-se. Parece estar a quebrar o suporte entre os 12,7 e os 12,8 euros, depois de ter quebrado a LT ascendente que suportava o seu "Bull Market".

Continua completamente válida a análise de vídeo que efectuei em Setembro, onde identificava os primeiros sinais do final do Bull Market: http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... ght=discos

Um abraço,
Ulisses
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por Palmix » 17/11/2011 11:00

mfsr1980 Escreveu:O que é que o modelo de negócio tem de mal?
O aumento de capital na Galp Brasil não é a solução normal para a venda?
O dinheiro vai ser aplicado na prospecção de novas jazidas entre outras coisas...

Peço desculpa, queria dizer antes as condições do negócio.
Supostamente o que o mercado não gostou foi do valor do aumento de capital, tendo valorizado os activos por um valor acima do que foi transaccionado.

O dinheiro vai para onde for. Agora dizem que vai ser investido em certo sitio, mas manda a prudência estar atento e a confirmar, na prática, para vai o dinheiro efectivamente.

Penso que foi um negócio do ponto de vista estratégico, aliviando e garantido um financiamento para a empresa. Mesmo a vender os activos a preço de saldo, acredito que resultem sinergias mais importantes que a perda do valor dos activos.
 
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por mfsr1980 » 17/11/2011 9:44

O que é que o modelo de negócio tem de mal?
O aumento de capital na Galp Brasil não é a solução normal para a venda?
O dinheiro vai ser aplicado na prospecção de novas jazidas entre outras coisas...
 
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por tiopatinhas » 17/11/2011 9:42

Ai o suporte a querer ir-se.... :roll:
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por Palmix » 17/11/2011 0:59

gratuito Escreveu:A notícia do negócio da galp com a sinopec já era conhecido desde 1 de Novembro de 2011 ou pelo menos já se falava nessa altura. Porque é que a acção não desceu nesse dia e seguintes? e desceu abruptamente no início da sessão do dia 11 com gap's e tudo? Eu não creio em bruxas mas que as há lá isso há.


Pois, mas não se conhecia ainda o modelo do negócio...foi aí que a coisa alterou...caso contrário era um negócio da china, passo a expressão.
 
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por careca79 » 17/11/2011 0:14

Boas.

Também segui com alguma atenção o que o Sr. foi dizendo.

No entanto o Crespo deveria ter perguntado claramente ao Faria de Oliveira, se o negócio foi assim tão bom, que limpou a dívida da empresa, e tal, porque terão os "mercados", que aos dias de hoje são soberanos, castigaram de forma arrasadora a GALP nestes últimos 4 dias? A isso não respondeu ele.

O Crude hoje até subiu bastante e a GALP não vai atrás, no entanto como o Brent não subiu, talvez a razão esteja aí.

Enfim...
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por mfsr1980 » 16/11/2011 23:12

Andam distraídos!
Vocês souberam que o Presidente Executivo da GALP, Ferreira de Oliveira foi entrevistado hoje na SIC Notícias pelo Mário Crespo?

O que retive foi o seguinte:
O Estado na pratica só têm 1% da Galp na CGD porque os 7% da Parpública estão a servir de garantia a empréstimos.
A venda dos 30% foi necessária porque não é mais possível empresas endividadas e que a GALP é hoje uma empresa com dívida zero.
Parece que há pitroil no offshore português!
 
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por gratuito » 16/11/2011 22:17

A notícia do negócio da galp com a sinopec já era conhecido desde 1 de Novembro de 2011 ou pelo menos já se falava nessa altura. Porque é que a acção não desceu nesse dia e seguintes? e desceu abruptamente no início da sessão do dia 11 com gap's e tudo? Eu não creio em bruxas mas que as há lá isso há.
 
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por SMALL1969 » 16/11/2011 20:43

O mercado leu o que leu, e pelo volume parece que muitos leram a mesma coisa. Não vale apena contrariar muito...a menos que estejam mesmo seguros do que escrevem.

Acontece que venderam com algum desconto face a avaliações recentes (e portanto avaliações que estavam incluídas a suportar a cotação actual). Além disso, o que venderam está mais perto de atingir resultados, do que aquilo onde vão investir, nomeadamente Moçambique.

A ajudar a queda, as economias e o petróleo não está numa fase assim tão ascendente. Os resultados também não forem maravilhosos.

Não será isto tudo? O estranho seria continuar a subir com estas notícias todas.
 
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por sargotrons » 16/11/2011 19:57

SMALL1969 Escreveu:
Palmix Escreveu:Perdeu activos, tem que descontar no preço da acção.


Essa agora...

O dinheiro não é um activo?
E se o capital que entrou tiver melhor aplicação do que o activo que vendeu, não faria a cotação subir?

Nem sequer foi uma venda mas sim um aumento de capital (cerca de 1/3) com a entrada de um novo parceiro levando a uma diluição da participação da Galp. O que li é que esse dinheiro é exactamente para investimento futuro. Eu até vi com bons olhos este acontecimento, dinheiro fresco para investir num país cheio de pujança, para explorar a matéria prima rainha e com um parceiro que é um dos maiores clientes do mundo! Mas os meus olhos não mandam nos mercados...
Se calhar a nivel contabilistico não foi dos melhores negócios, mas penso que há que dar o prémio para o aspecto estratégico.

P.S. sem qualquer posição na Galp.
Não faz mal!...
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por Palmix » 16/11/2011 19:32

[quote="SMALL1969E se o capital que entrou tiver melhor aplicação do que o activo que vendeu, não faria a cotação subir?[/quote]

Claro que sim...mas só depois de ser aplicado...neste momento o dinheiro está parado sem render nada...aliás a deteriorar-se...
 
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