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Caldeirão da Bolsa

Galp - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por setas » 1/8/2012 14:45

Pois A galpa já descobriu o mesmo poço de Petroleo no Brasil uma 20 vezes .O mesmo poço.
Em que é que tradus essa descoberta para os consumidores de Gás ??
Aumenta o preço do Gás ? baixa o preço do Gás ?
Aumenta o preço das acções ?
Pois o " Outro dizia " Eu não me importo que o preço do Gásoil seja de 3 euros o litro , desde que as minhas acções subam e eu ganhe dinheiro ....

É O PENSAMENTO TUGA DE TUGA PARA TUGA ... OS PALERMAS E OPURTUNISTAS TEM SEMPRE LUGAR ... ATÉ UM DIA
 
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por SMALL1969 » 1/8/2012 11:57

in negocios.pt

"Galp faz descoberta "de grande dimensão" de gás natural em Moçambique.
Este é o quinto poço que o consórcio para a exploração do prospecto Mamba North East perfura com sucesso, adianta a Galp, que detém uma participação de 10% no projecto operado pela ENI (com 70% dos direitos). “Destes recursos, pelo menos 20 tcf encontram-se em reservatórios localizados exclusivamente na Área 4”, lê-se ainda. "

A piada é que é uma jointventure com a ENI, que está vendedora da GALP. Que grande amigos.

disclosure: Estou carregado de Galp e considero o melhor título do Psi20. O meu target está lá para os 20€ no longo prazo. Vendo se quebrar os 9,50€
 
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por RCF » 31/7/2012 16:08

Em termos de crescimento não existe outra empresa como a Galp no PSI20, vejamos como o mercado irá valorizar esse mesmo crescimento.

Estou convencido que a Galp irá atrair investidores estratégicos internacionais para a sua estrutura accionista brevemente, aguardemos e vejamos as cenas dos próximos capítulos.

Cumprimentos,
RCF.
 
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por careca79 » 31/7/2012 1:04

Em termos técnicos fez um open gap relativo ao dia de sexta-feira, após o qual apresentaram os resultados que bateram os analistas.

Tecnicamente ela vem desde 26 de Julho a fazer máximos e mínimos sempre superiores, provavelmente com o mercado já a sentir que estes resultados andavam aí à espreita.

Mas tecnicamente o que interessa é estar numa resistência na zona dos 11.26€, à qual vamos ver se tem força para quebrar e ir testar a LTD de longo prazo.

Obrigado.
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por Sr_SNiper » 31/7/2012 0:48

"A GALP hoje sobe 5%, devido à apresentação dos resultados e à subida de 56,7% dos lucros no primeiro semestre. A mesma fecha nos 11,13€ mesmo em cima da resistência, nos 11,29€
"
Foi por isso que subiu hoje?
Obrigado.
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por careca79 » 31/7/2012 0:00

Caríssimos.
Deixo parte da minha análise do meu blogue Careca da bolsa no que se refere à GALP.

A GALP hoje sobe 5%, devido à apresentação dos resultados e à subida de 56,7% dos lucros no primeiro semestre. A mesma fecha nos 11,13€ mesmo em cima da resistência, nos 11,29€


Em anexo a análise do dia.
Anexos
GALP_30072012.JPG
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por BearManBull » 30/7/2012 17:13

J9 Escreveu:Por outro lado é impressão minha ou há ali um gap que... como se costuma dizer :) ... tem que ser fechado?


Eu para mim depende do sentido do mercado. Gap down em bear ou gap up em bull são sinais de força da tendencia e portanto num têm nada que ser fechados. Se forem em sentido contra a tendencia já terá mais lógica.

Hoje a GALP deu excelentes sinais teve o maior volume do mês e acredito que fosse noutra altura do ano e seria uma subida bem mais pronunciada. A força ascendente deve ter inércia suficiente para aguentar a subida por mais alguns dias.
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por ferreira10 » 30/7/2012 15:40

Elias Escreveu:Obrigado pela resposta.

A questão surgiu porque aqui há tempos li um artigo que achei interessante sobre a estratégia de recompra de acções e que aproveito para rpartilhar.

O artigo é sobre a MXIM (Maxim Integrated Products) mas algumas das afirmações são de âmbito mais geral, parece-me.

A parte que interessa está a partir do terceiro quadro:

http://www.fool.com/investing/general/2 ... BaTj2Ge5SM


Exato! Eu ali em cima acabei por utilizar a palavra «sempre».LOL
Mas, enfim, acabei por emendar a mão; quando interpelado acerca da palavra «sempre». :lol:

No essencial, daquilo que disse, realço o seguinte;a recompra de acções é um investimento como outro qualquer.De entre aqueles que a empresa pode fazer.Antes de se partir para um qualquer investimento, temos que avaliar as diferentes taxas de rentabilidade dos negócios que se nos perspectivam.Só isso!

Neste momento, com um investimento considerável em novas perfurações, com as refinarias modernizadas, e com as acções a um preço apelativo, faz todo o sentido um programa de recompra de acções por parte da Galp Energia.

Não sou adepto da distribuição de dividendos.A menos que eu tenha aplicações que me retribuam uma taxa de rentabilidade superior aquela que a empresa me possa proporcionar.Aplicações tais como depósitos a prazo ou obrigações.Aplicações com um risco inferior.Quando os dividendos não são distribuídos, supostamente, o mercado acaba por incorporar no preço das acções o valor dos supostos dividendos não distribuído.

Entre a distribuição de dividendos e um programa de recompra de acções, prefiro a segunda opção. Desde que seja bem conduzido.No timing certo.
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por Elias » 30/7/2012 15:03

Obrigado pela resposta.

A questão surgiu porque aqui há tempos li um artigo que achei interessante sobre a estratégia de recompra de acções e que aproveito para rpartilhar.

O artigo é sobre a MXIM (Maxim Integrated Products) mas algumas das afirmações são de âmbito mais geral, parece-me.

A parte que interessa está a partir do terceiro quadro:

http://www.fool.com/investing/general/2 ... BaTj2Ge5SM
 
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por ferreira10 » 30/7/2012 14:49

Elias Escreveu:
ferreira10 Escreveu:Um programa de recompra de acções, como é sabido, é sempre uma operação valorizada pelos investidores.


ferreira,

Achas que é sempre valorizada?

E já agora porque achas que isso acontece?


Não é sempre valorizada.O principio que preside a essa avaliação, na minha perspectiva, é este;Se a cotada não tem uma outra forma de valorizar o seu dinheiro, nessa altura, é uma boa ideia investir num programa de recompra de acções.Tudo depende da taxa de rentabilidade que possa adquirir em cada uma das diferentes operações que se lhe perspectivam.

Vou ser mais claro, dando um exemplo hipotético; imagina que os investidores achariam por bem que a cotada fizesse um investimento tecnológico na reestruturação das suas refinarias.De modo a adaptar-se aos novos tempos.Caso o não fizesse,era percepcionado que o seu negocio perderia o comboio da competitividade.Suponhamos que a empresa negligencia esta necessidade e parte para um programa de recompra de acções; seria muito naturalmente penalizada pelo mercado.

De entre um conjunto de opções de investimento que se colocam a uma empresa,pessoalmente, entendo que não é tanto o facto de esta se decidir por um programa de recompra de acções aquilo que vai fazer com que o investidor a valorize mais;é o sentido de oportunidade.À semelhança da distribuição de dividendos; uma empresa pode aumentar o valor do dividendo distribuído.Isso pode ser apelativo para o investidor, mas em contrapartida, o mercado pode percepcionar que tal conduta levará a uma inevitável descapitalização da empresa.

Reportando-me ao caso particular da Galp Energia, entendo que a recompra de acções é um programa de investimento que faz todo o sentido neste momento.

Porque este programa pode valorizar as acções da Galp Energia?A somar àquilo que foi dito anteriormente, tem sobretudo, a propriedade de não deixar cair no mercado um «lote» de acções consideravelmente grande.Essa venda «não directa» e maciça de acções, levaria, numa primeira fase, ao aumento da oferta e consequente diminuição do preço. Pelo menos é esta a ideia que tenho.
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por Elias » 30/7/2012 14:15

ferreira10 Escreveu:Um programa de recompra de acções, como é sabido, é sempre uma operação valorizada pelos investidores.


ferreira,

Achas que é sempre valorizada?

E já agora porque achas que isso acontece?
 
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por J9 » 30/7/2012 14:14

Utilizando os meus poucos conhecimentos... do que vou lendo por aqui diria que já vai em mais de 3.

Por outro lado é impressão minha ou há ali um gap que... como se costuma dizer :) ... tem que ser fechado?

P.S.: Tinha Galp mas fui stopado a 10,150. :x
Anexos
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por ferreira10 » 30/7/2012 14:09

A noticia que está a impulsionar a Galp Energia, a somar aos bons resultados, é a de que parte da participação da ENI pode ser adquirida pela Galp Energia.Num programa de recompra de acções próprias.Recordar que era suposto esta participação ser «diluída» no mercado.Um programa de recompra de acções, como é sabido, é sempre uma operação valorizada pelos investidores.

Caso a ENI diluísse no mercado a participação que detém na Galp Energia, o preço das acções seria pressionado.

Graficamente, tínhamos ali um empecilho; a mm100 ( frame diário). A mm100 coincidia com esse numero redondo 11€. Ao que parece, esse suposto «empecilho» vai ser ultrapassado no dia de hoje(Falo do valor de fecho). Caso tal se verifique, tem aparentemente, espaço para que voe de encontro à mm200.


Disclaimer: Tenho à cerca de um mês e meio uma participação na Galp Energia.
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por Elias » 30/7/2012 11:52

_x_ Escreveu:Bons dias,

Eu pelo contrário, penso que é a 3ª.

E como costuma dizer o Oscar, sell on double tops, by 3 tops (não sei escrever triplo em inglês).


buy triple tops :wink:
 
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por _x_ » 30/7/2012 11:47

Bons dias,

Eu pelo contrário, penso que é a 3ª.

E como costuma dizer o Oscar, sell on double tops, by 3 tops (não sei escrever triplo em inglês).
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John Maynard Keynes ‏
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.

É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
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Resistencia

por mpfreitas » 30/7/2012 11:20

Pois é.

O "11" parece duro de roer.

Penso que já é a segunda vez que vai lá.
 
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por BearManBull » 30/7/2012 9:52

Está a dar sinal de compra no MACD. No entanto pode ter alguma dificuladade a passar os 11€.
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por Texano Bill » 28/7/2012 21:27

Convém mencionar que a Galp, com a liberalização, já começou a entrar no mercado doméstico de electricidade.

Dinheiro Vivo Escreveu:Nova equipa na Galp. "Vender gasolina já não é o mais importante"

O negócio da Galp Energia está a mudar. Vender combustíveis "já não é o mais importante para nós", garante o presidente executivo da empresa, Manuel Ferreira de Oliveira. O filão é a exploração e produção de petróleo e gás, "que é agora a principal atividade da empresa" e a que mais cresceu no início deste ano, precisamente 53%.
Neste negócio, a Galp está sobretudo focada no petróleo no Brasil e em Angola (onde tem uma parceria com a Chevron) e no gás em Moçambique, operações que exigem, contudo, elevados investimentos de longo prazo - 3,5 mil milhões até 2015, segundo o novo plano estratégico da empresa.
Atento a estas exigências, Américo Amorim, chairman da Galp e desde a passada sexta-feira o maior acionista, com 36% do capital, mudou a equipa. Dois dos reforços, Stephen Whyte (que fica com a exploração de petróleo) e Carlos Costa Pina (nos biocombustíveis), já tinham entrado em abril, na mesma altura que Américo Amorim se sentou na cadeira de presidente.
Esta semana, na sequência da saída da italiana Eni do acordo parassocial de acionistas e da renúncia dos dois administradores executivos que a representavam, foram nomeados Luís Palha da Silva, para o cargo de vice-presidente executivo, e Filipe Silva, como administrador financeiro.
Juntamente com Carlos Gomes da Silva, que transita da administração anterior, está assim composta a nova equipa, que tem mandato até 2014. "Temos finalmente a equipa reunida e pronta para enfrentar a nova etapa, estimulante e cheia de desafios, que se prolongará pelos próximos dez anos, até atingirmos uma produção de 300 mil barris por dia, que é quase um objetivo obsessivo nosso", disse Ferreira de Oliveira, alertando, no entanto, que não estava "a desqualificar a equipa anterior".
Nova comissão para acompanhar exterior
A saída da Eni obriga a que todos os representantes da empresa italiana, executivos e não executivos, saiam da administração da Galp. Assim, além dos dois elementos executivos que já renunciaram ao cargo, abandonaram também a empresa dois membros não executivos, para os quais a Galp já encontrou substitutos de peso.
São eles Sérgio Gabrielli de Andrade, ex-presidente da brasileira Petrobras, e Abdul Ozman, ex-ministro das Finanças moçambicano que anunciou ontem o CEO da empresa, vão também integrar a recém--criada comissão de aconselhamento da política internacional.
Esta entidade será ainda composta por Américo Amorim e Baptista Sumbe, administrador não executivo da Galp, representante da Sonangol (que é acionista através da Amorim Energia) e responsável pelos investimentos no estrangeiro da empresa angolana. O trabalho desta comissão será acompanhar as atividades da Galp nos principais mercados no exterior: Brasil, Moçambique e Angola, países onde a maior área de intervenção é a exploração e produção de petróleo e gás.
Mais de 50% dos negócios já vêm de fora de Portugal
Os negócios da Galp no exterior pesaram, no semestre, 250 milhões de euros nos resultados e 50% no EBITDA. O maior crescimento foi na área de exploração de petróleo, seguido do gás e eletricidade, negócios que suportaram o crescimento de 31% no EBITDA, para 481 milhões, e a subida de 57% nos lucros, para 178 milhões.
"As pessoas vão ouvir estes resultados e reclamar, mas este crescimento vem de fora do país. Quem me dera que viesse de Portugal", disse, explicando que o negócio de venda de combustíveis em Portugal foi o que mostrou o pior desempenho do semestre, com quebras de 9% nas vendas.
"Os consumos estão de rastos e as vendas nas autoestradas são desastrosas por causa da redução de tráfego.
E a recuperação não vai ser rápida, mas vamos ter de aguentar", rematou Ferreira de Oliveira.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Art ... tml?page=0
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por nook » 27/7/2012 15:38

Galp prevê exportar 3,5 mil milhões de euros este ano
27 Julho 2012 | 12:52
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt


O presidente da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, estimou que o grupo passará os 3,5 mil milhões de euros em exportações este ano "sem qualquer dificuldade", representando quase 10% das exportações portuguesas.

A previsão foi avançada durante a apresentação de resultados na qual a petrolífera informou ter fechado o primeiro semestre com um crescimento das exportações de 43% para 1,7 mil milhões de euros.

Comentando os resultados dos primeiros seis meses do ano, Ferreira de Oliveira disse ainda que a Galp tem um “balanço invejável no sector”. A dívida líquida do grupo, em Junho, era de 1,2 mil milhões de euros, e representava 18% dos capitais próprios do grupo, valor que compara com o rácio de 119% de Dezembro do ano passado.

O CEO da Galp salientou ainda que a área de exploração e produção já é o maior negócio da Galp, estando a produção hoje próxima dos 25 mil barris por dia. A expectativa do grupo é chegar a 2015 com uma produção petrolífera de 75 mil barris por dia.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570651
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por nook » 27/7/2012 15:36

BPI: Galp voltou a surpreender na exploração petrolífera
27 Julho 2012 | 10:06
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt


A Galp Energia divulgou resultados relativos ao segundo trimestre do ano que superaram as estimativas. A evolução deveu-se "outra vez" a número mais fortes do que esperado na exploração e produção petrolífera.


A petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira divulgou os resultados dos primeiros seis meses do ano, dando conta de um crescimento dos lucros superior ao que era esperado pelo analistas.

O crescimento do resultado líquido é justificado pelo aumento do EBIT, que “mais uma vez vem de números mais fortes na área de Exploração & Produção” petrolífera. Além do aumento do EBIT, também o efeito cambial, e a redução dos custos financeiros, em virtude do aumento de capital no Brasil, contribuíram para o crescimento dos lucros, explica o BPI.

O banco de investimento “reitera” a sua previsão de que o EBIT vai atingir os mil milhões de euros no final do ano e diz aguardar detalhes sobre a saída da ENI do capital da Galp. Isto porque o banco aguarda que essa operação sirva de referência para um novo preço das acções da Galp.

Mercado continua a ignorar o potencial de activos da Galp no Brasil

“O aumento de capital no Brasil, levado a cabo no ano passado, implicava um preço de 10,6 euros por acção só para os activos brasileiros”, nota a BPI em “research” publicado hoje.

O que confere um valor às acções "acima do valor de mercado". A casa de investimento adianta que "o mercado ignora o potencial de valorização da sua invejável carteira de activos no Brasil", bem como das perspectivas optimistas para o gás natural em Moçambique e a tónica de aumento da geração de ‘cashflow’ na venda de energia, concluem os analistas.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570577
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por nook » 27/7/2012 15:35

Ferreira de Oliveira: "Ontem foi um dia histórico" para a Galp
27 Julho 2012 | 12:49
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt
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O presidente executivo da Galp Energia elogiou os novos membros do conselho de administração da petrolífera, considerando mesmo que as novas nomeações tornaram o dia de ontem "histórico".


“Ontem foi um dia histórico na empresa porque consolida a estabilidade da estrutura accionista” e porque “é um momento particularmente motivante”, afirmou Ferreira de Oliveira num encontro com jornalistas no âmbito da apresentação de resultados da empresa no primeiro semestre do ano.

“Temos uma equipa unida”, salientou.

“Como veterano do grupo vejo esta nova etapa como uma etapa estimulante e desafiante”, acrescentou a propósito do novo conselho de administração, que foi anunciada na quinta-feira.

Luís Palha da Silva é o novo vice-presidente executivo da Galp Energia. Palha da Silva passa a ser o número dois da petrolífera, a responder a Ferreira de Oliveira. Já Filipe Crisóstomo Silva, presidente da unidade do Deutsche Bank em Portugal, assume a administração financeira da Galp Energia.

Entre os novos administradores, mas sem funções executivas, também estão o antigo CEO da Petrobras, Sergio Gabrielli de Azevedo, e o antigo ministro das Finanças de Moçambique, Abdul Magid Osman.

A Galp constituiu ainda uma comissão de política internacional, dentro do conselho de administração, que será composta por Américo Amorim (“chairman” da petrolífera), Sergio Gabrielli de Azevedo, Batista Sumb e Abdul Magid Osman.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570649
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por PC05 » 27/7/2012 9:17

parecem maus os resultados..... a ação já desce! 8-)
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por BearManBull » 27/7/2012 8:57

A Galp registou um lucro ajustado de 129 milhões de euros no segundo trimestre, um resultado que saiu melhor que os analistas estimavam.

O lucro da Galp subiu 81% para 129 milhões de euros no segundo trimestre do ano, acima da média de 109 milhões esperada pelos analistas sondados pela Reuters, informou hoje a empresa em comunicado enviado à CMVM.

A justificar a subida acentuada está "o maior contributo de todos os segmentos de negócio", mas são os factores internacionais a pesarem mais no desempenho da petrolífera nacional: subida da produção de petróleo e gás natural no Brasil subiram, aumento das margens de refinação na Europa e incremento nas vendas de gás natural.

O Brasil, de resto, contribuiu com 52% para a produção total da Galp de crude e gás natural no primeiro semestre de 2012, enquanto as margens de refinação atingiram os 2,5 dólares por barril, tendo subido 1,7 dólares/barril face ao segundo trimestre do ano passado, "uma subida influenciada pela evolução positiva das margens de refinação nos mercados internacionais", salienta a Galp em comunicado.

Também "o volume de gás natural vendido no primeiro semestre de 2012 aumentou 16% face ao período homólogo de 2011, para 3.225 milhões de metros cúbicos, para o que contribuíram as vendas de GNL no segmento de trading", lê-se ainda no comunicado.

No semestre, o lucro da Galp foi de 178 milhões de euros, dos quais 72% realizados no segundo trimestre.

Estes efeitos compensaram o contexto económico "adverso" em na Península Ibérica, que "influenciou negativamente o negócio de distribuição de produtos petrolíferos".

Em Portugal, o mercado de produtos de petrolíferos contraiu 5% no primeiro semestre de 2012 para 4,5 milhões de toneladas, "principalmente devido à evolução dos mercados de gasolina e gasóleo". Os mercados da gasolina e do gasóleo contraíram 9% cada.

Entre Abril de Junho deste ano, a empresa liderada por Ferreira de Oliveira registou uma subida do EDITDA ajustado de 21,1% para 281 milhões de euros. E no final do trimestre a Galp tinha uma dívida de 1,221 mil milhões de euros, "reflectindo uma estrutura de capital sólida".
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Resultados trimestrais

por mpfreitas » 26/7/2012 13:54

O resultado líquido ajustado da Galp Energia terá subido 54% no segundo trimestre de 2012, para 108 milhões de euros, de acordo com as previsões dos analistas consultados pela Reuters.

Os números, que são ajustados para corrigir os efeitos de “stock” e eventos não recorrentes, reflectem o aumento de produção de crude no pré-sal do Brasil e também a subida das margens de refinação em Portugal.

O EBITDA ajustado terá aumentado 18,5% para 272,5 milhões de euros

"Finalmente boas notícias do lado da refinação com o aumento das margens benchmark a tornar um EBITDA positivo neste negócio uma possibilidade real", disse Carlos Jesus, analista do Caixa Banco de Investimento (BI), citado pela agência de notícias.
 
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por BearManBull » 26/7/2012 13:37

está a ficar interessante para uma entrada com target nos 11!
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