HCC1 Escreveu:cristianosantos85 Escreveu:Eu por exemplo, creio que a Estoril Sol não tem a mínima hipótese no Brasil. Já reparam nos players que se estão a posicionar no mercado brasileiro? Americanos, Europeus, Asiáticos... A Estoril Sol é muito pequena...
O Brasil é um país muito grande e a lei como a pretendem aprovar, não permite a entrada em mais do que três licenças por player (não tenho a certeza mas penso ser esse o número), o que significa que existe espaço para vários players. Além disso nem todas as zonas são propícias para projectos megalómanos. Existe também a possibilidade de se aliar a uma cadeia hoteleira com interesse no turismo mas que necessite de um parceiro com experiência no jogo.
Dito isto, penso que a existir interesse e caso esse interesse não choque com a possível intenção da STDM de também entrar no Brasil, a Estoril-Sol tem boas hipóteses de se expandir para este mercado.
Bem colocado
.
Acrescentaria de uma forma um pouco mais detalhada o seguinte:
1. O Brasil é um Estado Federado, onde há leis Federais e Estaduais. O que será votado será o PLS 186/2014. Como percebi que existe alguma dúvida sobre o assunto, envio abaixo o link sobre essa proposta de lei no Senado Federal do Brasil. Se tiverem tempo e "paciência"
poderão pesquisar todo o desenvolvimento dessa proposta.
https://www25.senado.leg.br/web/ativida ... ria/1178052. Quanto ao número de licenças por players,
no caso dos casinos, desconheço se há já uma definição. O que está previsto na proposta é que as licenças serão no máximo de 3 por Estado, havendo a previsão que os Estados interessados deveriam ter uma população superior a 15M de habitantes para terem direito a uma licença, que aumentaria consoante a sua população até o limite de 3 licenças. É logico que os Deputados e Senadores vão tentar defender os interesses dos Estados por onde foram eleitos, ainda mais agora em ano de eleições
. E as Assembléias Legislativas de cada Estado já estão a fazer pesquisas e lutar pelo apoio popular quanto a legalização dessa Lei para poder conseguir trazer licenças para os seus Estados, já que após aprovação Federal, deverá ter lugar uma aprovação Estadual.
http://gamesbras.com/legislao/2018/1/23 ... -6449.htmlhttp://gamesbras.com/legislao/2018/1/23 ... -6458.html3. Haverá espaço para todos, mas todas deverão criar uma empresa no Brasil ou fazer sociedade/parceria com algumas brasileiras já existentes para poder concorrer aos lotes. É lógico que os que se estruturarem melhor e fizerem bem o seu trabalho nos "bastidores"
terão melhores condições de arrematar os melhores lotes. E a ESO será uma delas como "indiretamente" já foi noticiado pelo "Jornal o Globo" em Junho 2017
.
https://oglobo.globo.com/economia/grupo ... s-21318109Agora, enquanto a Lei não for aprovada e conhecermos o seu texto final, qualquer notícia nesse sentido será pura especulação e a ESO ao meu ver está a agir bem a aguardar a aprovação da Lei para então se pronunciar.
4. Não acredito que os interesses da STDM entrem em choque com os da ESO, mesmo porque sendo Stanley Ho maior acionista de ambas, o que ao meu ver pode ocorrer é uma parceria que poderá ser benéfica para ambas. Afinal a China hoje é o maior investidor estrangeiro no Brasil
. Seria unir o "útil ao agradável"
.
Desculpem a extensão do post, mas achei útil esclarecer alguns pontos tendo em conta que a Estoril Sol
poderá ser um player a aproveitar essa eventual legalização dos jogos de azar no Brasil. Entretanto é necessário aguardar com calma e paciência
, pois certamente depois de legalizado, a ESO deverá se pronunciar a respeito, dando assim condições ao mercado de avaliar tal pronunciamento.
BN