Bolsonaro sempre foi contrário a legalização do jogo na forma como tem sido pleiteada, e sendo sua esposa uma evangélica praticante, não acredito ele irá se envolver diretamente nesse tema. Poderá concordar na generalidade, mas deixará as especialidades para os Estados
, mesmo porque ele sabe que é indiscutível o volume de receitas diretas e indiretas que a legalização/regulação dos Jogos de azar trará ao País, aumentando não só a arrecadação estadual, mas também a federal que ajudará nas verbas necessárias para por em prática muito das "promessas" que fez.
Com a necessidade de obter apoios para outros Projetos de Lei, num congresso onde existem 30 partidos representados e o PT tem a maioria, a decisão "salomónica" de transferir essa decisão para o nível estadual, poderá tornar viável a regulamentação dos Jogos de Azar, agradando "gregos e troianos"
.
Contudo, para isso ocorrer deverá primeiro ser aprovada uma Lei Federal, tanto na forma liberatória como regulatória. Só depois dessa Lei aprovada, os Estados, dentro da sua jurisdição, poderão aprovar no segmento da Lei Federal, um Projeto de Lei Estadual. Mas isso deverá ocorrer com relação ao Jogo físico (casinos). Com relação ao online, a existir, o mais provável será uma regulação federal.
A eleição de Bolsonaro, apesar de certa forma ser favorável à regulamentação dos jogos de azar no Brasil e à entrada de players internacionais, poderá atrasar mais do que era esperado devido a forma como ele, Bolsonaro, vê esse tema.
Posso estar enganado, mas penso que agora, até mais do que antes, é muito cedo para se avaliar qualquer expectativa de interesse por parte da ESO como player interessado no Mercado brasileiro, nomeadamente no online.
BN