Petróleo avança mais de 1% com corte de produção da OPEP Os preços do petróleo seguiam a valorizar mais de 1% nos mercados internacionais a beneficiarem da expectativa de que os países-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), nomeadamente a Arábia Saudita, tenham cortado, como estabelecido, a sua produção em Janeiro para travar a abundância de matéria-prima no mercado e impulsionar os preços.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt Os preços do petróleo seguiam a valorizar mais de 1% nos mercados internacionais a beneficiarem da expectativa de que os países-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), nomeadamente a Arábia Saudita, tenham cortado, como estabelecido, a sua produção em Janeiro para travar a abundância de matéria-prima no mercado e impulsionar os preços.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, somava 1,20% para os 40,56 dólares, depois de ontem ter terminado a sessão a desvalorizar perto de 4%. Já o Brent do Mar do Norte, transaccionado em Londres, subia 1,48% para os 44,47 dólares. Ontem, o crude de referência para a Europa cedeu 4,49%.
A produção da OPEP alcançou, em média, os 28,565 milhões de barris por dia no mês passado, o que ficou 3,5% abaixo da produção regista em Dezembro, segundo uma sondagem da Bloomberg junto de petrolíferas, produtores e analistas.
De acordo com a mesma sondagem, a Arábia Saudita, o maior produtor do cartel e o maior exportador de petróleo do mundo, diminui a produção em 375 mil barris por dia no mês passado para uma média diária de 8,025 milhões de barris, o valor mais baixo desde Dezembro de 2002.
Recorde-se que a OPEP, responsável por mais de 40% da produção mundial de matéria-prima, concordou, a 17 de Dezembro, cortar a produção.
“Os cortes da OPEP têm sido um factor que tem sustentado os preços”, afirmou Tetsu Emori, gestor de fundos da Astmax em Tóquio, citado pela agência Bloomberg