BESI corta preço-alvo da EDP e EDP Renováveis
28 Março 2011 | 18:37
A equipa de análise do Banco Espírito Santo de Investimento (BESI) cortou o preço-alvo para a EDP e para a sua subsidiária das energias verdes.
O BESI reviu em baixa o “target” para a empresa liderada por António Mexia, que passou de 3,3 para 3,1 euros por acção. Este novo preço-alvo confere à eléctrica nacional um potencial de valorização de 13,6% face ao valor de fecho de hoje nos 2,727 euros.
A equipa de “research” do BESI justifica este corte com o facto de crer que as previsões da EDP para 2011 poderão ser difíceis de concretizar. Segundo as estimativas dos analistas do Banco Espírito Santo de Investimento, o EBITA projectado pela eléctrica para este ano poderá ser atingido, mas o resultado líquido não.
No entanto, a recomendação para a EDP mantém-se em “comprar”.
Resultados da Renováveis poderão "desiludir"
Quanto à EDP Renováveis, os analistas do BESI consideram que os lucros por acção poderão desiludir este ano, pelo que reduzem o preço-alvo de 6 para 5,85 euros por acção. Contudo, a recomendação continua a ser de “comprar”.
O novo “target” para a empresa liderada por Ana Maria Fernandes confere-lhe um potencial de subida de 12,9% face aos 5,18 euros que marcou hoje no encerramento da sessão bolsista.
Nesta análise das “utilities” da Península Ibérica, o BESI salienta que o ambiente regulatório espanhol melhorou substancialmente. No que diz respeito a Portugal, sublinha que a maior questão que poderá colocar-se é a das tarifas eléctricas, que vão ser decididas este ano para o próximo período regulatório e que podem ser alteradas.
Em relação às “utilities” espanholas, os analistas do BESI cortaram o preço-alvo da Iberdrola, mantiveram o da Iberdrola Renovables e subiram o da Endesa, Acciona e Gas Natural.
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