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Caldeirão da Bolsa

EDP Renováveis - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Seaman » 29/7/2010 13:33

Sim, confirmo. Está a fazer uma recuperação importante no Intraday e se fechar o dia acima dos 4,69 vai formar um grande martelo que é um forte sinal de reversão da queda dos últimos 16 dias.

O mesmo martelo ocorreu no passado dia 9Jun (um martelo) e seguiu-se uma forte subida de 16% nos 8 dias seguintes

O mesmo martelo ocorreu no passado dia 30Jun (um martelo) e seguiu-se uma forte subida de 9% nos 6 dias seguintes

Não significa que se volte a repetir mas se fechar acima dos 4,69 é um forte sinal que a pressão vendedora desapareceu e os bulls podem estar a tomar as rédeas nos dias seguintes
 
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por AlphaDraconisEP » 29/7/2010 13:09

k4nm4n Escreveu:Isto hoje tem k fechar nos 4.72€...


Se fechar perto desse valor dará origem a uma vela japonessa (creio que o nome é "Hammer") o que é considerado um sinal Bullish.

BT
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por k4nm4n » 29/7/2010 12:45

Isto hoje tem k fechar nos 4.72€...
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por AlphaDraconisEP » 29/7/2010 12:19

Quem quiser dar uma olhadela aos resultados do semestre (http://bo.edprenovaveis.pt/upload/Site_ ... esults.pdf).

BT
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por AlphaDraconisEP » 29/7/2010 11:52

Parabolic Escreveu:A tendência altista de custo prazo parece ter ido ao ar, com o rebentamento dos 4,70. Agora só há um suporte na zona dos 4,40.


Esta descida parece ter sido fruto da noticia (carece de confirmação pois não encontro o link da noticia :( ) que dava aumento da divida com os juros de empréstimos.

Se entretanto a economia "recuperar" isso ajuda sempre a entrada de investidores bem como influência a subida do EUR/USD o que diminui o valor a pagar com os ditos juros em USD.

Creio que como os investimentos fora da zona EURO estão ainda no inicio a divida tem um impacto grande sobre eles e com uma subida do USD a divida apresenta-se mais pesada já que a EDP Renovaveis apresenta as contas em Euros. Se assim for com o passar do tempo os investimentos vão dando lucro e mitiga essa situação.

Penso eu de que....

Eu até tracei um suporte um pouco mais abaixo...., nos 4,3€ ainda que não acredite que ela desça tudo de repente (cerca de 19% dos 5,280€ para os 4,300€)....., mas o mercado é que sabe :)

BT
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por Parabolic » 29/7/2010 11:21

A tendência altista de custo prazo parece ter ido ao ar, com o rebentamento dos 4,70. Agora só há um suporte na zona dos 4,40.
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HUM!!!!!!!!!

por rasteiro » 29/7/2010 11:11

não me digas que ela quer ir a banhos!!!! :wink:

abraços

Elias Escreveu:ó rasteiro olha que agora já há ALFAS directos até Faro... :P
 
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por Seaman » 29/7/2010 11:03

A EDPR tem tido o seguinte padrão de comportamento: em contra-ciclo com o mercado nacional. Isto é, desce quando o mercado sobe e vice versa.

Até tenho por hábito usar as variações da EDPR como um barómetro.

Não sei qual a explicação para esta curiosidade mas é um facto que tal comportamento contrário tem acontecido.

Para médio prazo a EDPR deve inverter pois PSI deve corrigir um pouco a subida (para ganhar fôlego antes de atacar os 7500 emsubida acelarada).
 
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por Elias » 29/7/2010 10:58

ó rasteiro olha que agora já há ALFAS directos até Faro... :P
 
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Pareçe o ALFA.......

por rasteiro » 29/7/2010 10:48

É sempre a andar para SUL.
Quando será para NORTE?
O suporte desta menina, segundo os gráficos, está mais abaixo, nos 4.30€.

Talvez ai vou olhar mais com atenção para ela.
Remar contra a maré é perigoso, e custa caro.


Abraços
 
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por Elias » 25/7/2010 12:14

jpacarlos Escreveu:"O mesmo ‘research' faz ainda uma análise às renováveis. Os analistas estimam que a procura por essas fontes alternativas de energia se manterá robusta nos próximos cinco anos, suportada na segurança, nos custos competitivos, na redução de emissões de carbono e na criação de empregos."


http://economico.sapo.pt/noticias/accoe ... 95343.html


Que a procura por energia continuará a aumentar, acho que ninguém tem grandes dúvidas.

O problema com as renováveis é que quando o Estado tirar o tapete da subsidiação, a rentabilidade vai pelo cano... a menos que acabem com os preços tabelados e a electricidade seja vendida tendo em conta os custos reais (algo que eu venho defendendo há muito tempo)
 
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por jpacarlos » 25/7/2010 11:14

"O mesmo ‘research' faz ainda uma análise às renováveis. Os analistas estimam que a procura por essas fontes alternativas de energia se manterá robusta nos próximos cinco anos, suportada na segurança, nos custos competitivos, na redução de emissões de carbono e na criação de empregos."


http://economico.sapo.pt/noticias/accoe ... 95343.html
 
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por canguru » 20/7/2010 20:57

Elias Escreveu:É curioso que ainda há menos de um ano o mesmo grupo (Millenium investment banking) tinha aumentado o target da EDP-R de 7,15 para 7,70.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=392851

Hoje elas valem 4,85 e então lá aparece a redução do target.

Quem quiser que tire as suas conclusões :evil:



Os price targets são, por excelência, um excelente indicador contrário!
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por Elias » 20/7/2010 20:37

É curioso que ainda há menos de um ano o mesmo grupo (Millenium investment banking) tinha aumentado o target da EDP-R de 7,15 para 7,70.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=392851

Hoje elas valem 4,85 e então lá aparece a redução do target.

Quem quiser que tire as suas conclusões :evil:
 
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por Elias » 20/7/2010 20:29

Millennium bcp revê em baixa preço-alvo da EDP e da EDP Renováveis (act.)
20 Julho2010 | 15:44
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt

Millennium corta a avaliação da EDP em 15% e da EDP Renováveis em 8,9%. Ainda assim ambas as cotadas continuam a ter um potencial de valorização acima de 20%.

O Millennium bcp reviu em baixa a avaliação da EDP de 3,60 euros para 3,05 euros, o que corresponde a uma descida de 15,28%. A recomendação foi mantida e “comprar”, numa altura em que o potencial de subida é de 24% face ao actual valor (4,85 euros).

Esta revisão surge numa altura em que a casa de investimento fez um ajuste da avaliação dos activos da empresa liderada por António Mexia.

A analista Vanda Mesquita realça que “a empresa tem executado bastante bem num ambiente duro. A empresa está comprometida na execução de um plano de investimento grande que se espera que gere um aumento de lucros num futuro próximo.”

A EDP Renováveis também foi alvo de uma revisão em baixa, com o “target” a passar de 7,30 euros para 6,65 euros, o que significa uma redução de 8,90%. A recomendação também foi mantida em “comprar”, considerando que face ao actual valor das acções (2,46 euros) o potencial de valorização é de 37%.

A mesma analista destaca que as alterações realizadas no sector das energias renováveis em Espanha, acabou por não ter um impacto significativo na empresa.
 
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por Elias » 19/7/2010 0:22

Governo admite acabar com subsídios às renováveis
19 Julho2010 | 00:01
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt

O fim das tarifas subsidiadas para a produção de energia renovável, que este ano deverão custar perto de 500 milhões de euros ao País, é um cenário admitido num documento que será enviado para Bruxelas.

O Governo português admite acabar com os subsídios dados à produção de energias renováveis através das tarifas subsidiadas ("feed-in tariffs", ou FIT).

Essa é uma possibilidade que o Executivo assume no Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER), cuja versão final já está pronta e será enviada à Comissão Europeia muito em breve.

"No futuro, e dependendo da evolução da competitividade das tecnologias e do seu grau de maturidade, as instalações produtoras de electricidade a partir de fontes de energia renováveis poderão deixar de beneficiar de uma FIT regulada, passando a estar imediatamente integradas no mercado de electricidade", refere o PNAER na sua última versão, que pode ainda ser objecto de comentários até dia 21. O Governo diz que para já "ainda não estão definidos prazos para que isso venha a acontecer".
 
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Portugal concorda com corte de 30% nas emissões de CO2

por jpacarlos » 18/7/2010 19:30

A nova meta proposta por Berlim, Londres e Paris beneficiaria a indústria das renováveis portuguesas, defende Lisboa.


O Governo português acredita que um corte nas emissões de carbono de 20 para 30% até 2020 - um apelo inédito dos ministros da energia francês, britânico e alemão - "serve os interesses de Portugal". Fonte oficial do ministério do Ambiente disse ao Diário Económico que uma meta mais ambiciosa poderia "estimular a economia no curto prazo e defendê-la no longo prazo contra a ameaça climática". Com o objectivo actual de 20% em 2020 e a sua repartição no espaço europeu, Portugal é dos poucos países que ainda poderá aumentar emissões (1%) face a 1990, mas essa bonança pode terminar num novo cenário de 30%. "Portugal acima de tudo ganharia com um nível de exigência mais elevado em toda a UE", garante fonte oficial.

Numa altura em que o assunto parecia enterrado, a proposta conjunta de Berlim, Londres e Paris apanhou de surpresa os responsáveis europeus e em particular a comunidade empresarial . A indústria sente-se agora cada vez mais isolada na resistência a este salto ambiental, que no passado apenas tinha sido prometido com a condição que as outras potências mundiais fizessem "um esforço comparável", o que não veio a ocorrer. O entusiasmo também é menor em algumas capitais europeias. Varsóvia e Roma destacam-se como as mais resistentes.

Porém, mais do que um assomo de altruísmo climático, o que move a declaração dos ministros alemão Norbert Roettgen, francês Jean-Louis Borloo e britânico Chris Huhne, é o novo paradigma económico, o que vem sendo o argumento recorrente da Comissão Europeia. "Se nos ficarmos por um corte de 20% [acordado por unanimidade entre os 27 para atingir até 2020], é provável que a Europa perca a corrida por um mundo de baixo carbono para países como a China, Japão ou EUA - que estao todos a criar um ambiente mais atractivo para investimento de baixo carbono", dizem num artigo publicado na imprensa europeia.

Estes países no resto do mundo, em vez de prometerem limitar as suas emissões de CO2, uma estratégia que caiu por terra na cimeira de Copenhaga, estão a estimular com êxito este tipo de investimentos, preocupando alguns europeus. A indústria quer que a UE faça o mesmo.

Philippe de Buck, o director geral da patronal europeia, a BusinessEurope, disse que "precisamos de avançar com a agenda de baixo carbono. Mas em vez de nos focarmos na discussão de novas metas de redução de emissões", é preciso "trabalhar para desenvolver e colocar no terreno tecnologias de baixo carbono". Em Lisboa, o Governo salienta os benefícios para a "indústria portuguesa no sector" das renováveis. "Se pensarmos no exemplo das energias renováveis, é fácil entender que uma meta europeia de -30% para redução de emissões até 2020, significa maior procura de equipamentos de geração eléctrica a partir de fontes renováveis", indica fonte oficial.

O dado novo nesta equação é o efeito que a crise teve no potencial cumprimento das metas, que terá feito mudar a opinião da Alemanha que até agora apenas admitia dar este salto em caso de um acordo internacional (ver caixa). A comissária Connie Hedegaard, ex-ministra dinamarquesa que presidia à conferência de Copenhaga, nota agora que a opinião dos ministros "é uma contribuição positiva para o debate". A diminuição dos custos não se deve apenas ao menor crescimento, mas também aos preços mais elevados da energia que incentivaram a eficiência energética e reduziram a procura de energia e ao preço do carbono, que desceu abaixo do nível projectado em 2008 na medida em que as licenças de emissões não utilizadas na recessão transitam para o futuro. Todavia, Bruxelas reconhece que a "redução dos custos absolutos surge no contexto de uma crise que deixou as empresas com muito menos capacidade para conseguir os investimentos necessários para a modernização a curto prazo".

Essa é a linha de argumentação da indústria. "Com as pressões financeiras que sofremos será mais difícil chegar à meta de 20%", diz em comunicado, Gordon Moffat, director geral da Eurofer, associação de produtores de ferro/aço, um dos sectores mais expostos à concorrência internacional.


http://economico.sapo.pt/noticias/portu ... 94765.html
 
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por Fenicio » 17/7/2010 22:06

EDP Renováveis - 16/07/2010

A EDP Renováveis segue mesmo a meio de um teste em força ao seu suporte de curto prazo dos € 4,80 - € 4,90, numa fase já avançada de um período de correcções cujo início remonta ao dia 8 de Julho, quando o título falhou no teste à sua resistência dos € 5,30.

As próximas sessões serão decisivas para a EDP Renováveis, já que a quebra em baixa deste suporte abrirá caminho para a continuidade das quedas em direcção ao seu suporte dos € 4,30. Pelo outro lado, a manutenção deste suporte poderá vir a reacender o ímpeto bullish, o que poderá levar a novos testes à sua resistência dos € 5,30.

Um título a acompanhar com interesse!

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"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian

Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"

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por Parabolic » 16/7/2010 11:53

Porra, os mercados lá fora em máximos do dia, e este "lixo" em mínimos do dia. Nem quero imaginar, quando lá fora começar a corrigir.

Não há pachorra.
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EDP Renováveis aumentou produção de electricidade em 32% no

por jpacarlos » 15/7/2010 13:20

A produção de electricidade da EDP Renováveis aumentou 32% nos primeiros seis meses do ano, impulsionada pela subida da capacidade instalada.

A EDP Renováveis aumentou em 32% a sua produção de electricidade no primeiro semestre deste ano em comparação com igual período do ano passado, beneficiando de um aumento da capacidade instalada de 1,1 gigawatts (GW) nos últimos 12 meses.

“Nos últimos 12 meses, a EDP Renováveis aumentou a sua capacidade instalada em 1,1 GW, um acréscimo de 20% face ao primeiro semestre de 2009, chegando a Junho de 2010 com uma carteira de activos de 6,4 GW em 7 diferentes geografias”, sublinha a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), acrescentando que, no período em análise, instalou 155 MW, dos quais 90 MW nos EUA e 65 MW na Europa

A electricidade produzida aumentou, assim, 32% face ao período homólogo, com a Europa a ser o principal motor de crescimento (+50% face ao 1S09). No mesmo período, a EDPR atingiu um factor de utilização de capacidade líder no sector de 31%, alcançando 29% na Europa e 32% nos EUA, “o que reforça a qualidade dos seus parques eólicos


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=434853
 
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por Elias » 13/7/2010 1:21

Ana Maria Fernandes em entrevista ao "El Mundo"
"O anti-espanholismo é um tema que já não vende nada em Portugal"
12 Julho2010 | 19:22
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

Ana Maria Fernandes dispensa apresentações. Está à frente da EDP Renováveis, que é a quarta maior empresa mundial do sector das energias renováveis. Em entrevista ao "El Mundo" diz que ser anti-espanhol é uma postura que "já não vende nada em Portugal".
A CEO da EDP Renováveis nasceu em Madagáscar, mas veio para Lisboa na sua adolescência.

É casada, tem duas filhas, amava fazer esqui e montar a cavalo, mas dois acidentes graves obrigaram-na a abandonar estes dois “hobbies”.

Saltou do mundo financeiro para o energético em inícios deste século. Primeiro na Galp Energia e depois da EDP. E foi uma das grandes artífices da entrada em bolsa da EDP Renováveis, em 2008.

É adepta do Benfica, dedica o pouco tempo livre que tem às suas filhas e os únicos concertos a que vai são os de Miley Cirus, que dá corpo à personagem Hannah Montana numa série juvenil.

É assim que, em traços gerais, o jornal espanhol “El Mundo” descreve Ana Maria Fernandes, actualmente com 47 anos, ao publicar uma entrevista sua na edição de ontem.

Espanha e Portugal, Portugal e Espanha. A eterna rivalidade que dá até direito a um ditado menos simpático para “nuestros hermanos”: de Espanha, nem bons ventos, nem bons casamentos.

Mas Ana Maria Fernandes não pensa assim. E o “El Mundo” reconhece isso, ao salientar que “poucas empresas da Península Ibérica foram capazes de (...) deixar para trás velhas e absurdas rivalidades e ter uma visão conjunta do negócio de Espanha e Portugal como a EDP Renováveis”.

Uma gestora que não entende de fronteiras

Segundo o jornal espanhol, a presidente executiva da EDP Renováves não entende de fronteiras: “Tem passaporte português e lidera a filial de energias verdes da EDP, que é de capital luso mas tem a sede social em Oviedo e a sua estrutura operacional em Madrid”.

“A alma da empresa e dos que a dirigem é, ‘per se’, transfronteiriça: os seus dois grandes mercados são Espanha e os Estados Unidos, mas também o Brasil, Polónia, Bélgica, França, Reino Unido, Roménia, Itália... e, claro, Portugal”, prossegue o “El Mundo”, sublinhando ainda que Ana Maria Fernandes fala indistintamente português, espanhol e inglês e passa muitas horas do mês dentro do avião, “o meio de transporte que menos sabe de fronteiras”.

Questionada sobre a rivalidade entre os dois países da Península Ibérica, é peremptória: “o anti-espanholismo já não vende nada em Portugal”. Quer se fale de política, de futebol ou de empresas, com a PT-Telefónica a protagonizarem o mais recente caso.

Sobre esta batalha pela Vivo, Ana Maria Fernandes não crê que este caso específico afecte significativamente o bom clima existente, “já que ambas as empresas estão a negociar com o conhecimento dos governos. “No passado, vimos casos semelhantes - em relação a operações empresariais – em ambas as direcções e é esse mesmo passado que nos demonstra que o bom clima no mundo empresarial e político não se alterou”, afirmou a CEO da EDP-R na entrevista ao “El Mundo”.

“Cada vez há um maior intercâmbio comercial entre os dois países e são necessárias melhores comunicações, mais infraestruturas ferroviárias e autoestradas. Quanto mais integrados estivermos, melhor tudo correrá”, sublinhou a mesma responsável, que considera que foram dados grandes passos conjuntos no sector da energia e que há bons níveis de interconexão entre Portugal e Espanha.
 
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por pasil74 » 12/7/2010 20:24

Nova regulação na Roménia beneficia EDP Renováveis

A Roménia aprovou uma lei que reforça o enquadramento regulatório aplicável aos produtores de energia renovável, em vigor desde 2004. A nova lei aumenta as "quotas anuais vinculativas para a electricidade produzida através de fontes renováveis que beneficiam do sistema promocional de certificados verdes".Segundo o comunicado da EDP Renováveis à CMVM, a "quota de energia renovável de 2012 aumenta de 8,3% para 12% sobre o total da produção de electricidade, evoluindo em 1% ao ano até atingir 20% em 2020". A lei prolonga até 2017 o direito ao recebimento de dois certificados verdes por cada megawatt hora produzido por parques eólicos. O país decidiu ainda mater os preços mínimos e máximos para os certificados verdes em 27 euros por megawatt hora e 55 euros por megawatt hora, respectivamente, e o aumento da penalidade por incumprimento para 110 euros.A EDP Renováveis espera que até ao final de 2010 sejam comissionados os 228 megawatts que tem em construção na Roménia. A empresa liderada por Ana Maria Fernandes tem ainda 613 megawatts de projectos em «diferentes fases de desenvolvimento».

2010/07/12 - 19:40
Fonte: Jornal de Negócios

Parece ser uma boa noticia para esta cotada.

Já agora acho que seria melhor abrir um novo tópico para esta cotada visto esta já ter mais de 100 paginas.
 
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por Elias » 9/7/2010 12:04

Aqui está o gráfico (actualizado ao fecho de ontem)
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por nandorm » 8/7/2010 22:14

algum dos caríssimos poderia postar um gráfico actualizado, parece-me que a cotada passou a resistência obg.
 
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por surviver » 6/7/2010 16:52

Alguem tem um comentario a fazer ao grafico actualizado da EDPR? Parece-me que estamos a cruzar a "zona" de resistência. Caso amanha seja um dia "verde" para as renovaveis pode ser um bom ponto de entrada.
 
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