Gestoras de ativos disputam grandes fortunas em Portugal

[mfsr1980]

Temos de trabalhar mais efectivamente mas esse tema é controverso, alguns dos bens não são superfluos como tu possas considerar e há muitas coisas de permeio e depois temos a conta de electricidade? a renda de casa? a Segurança Social? a Agua? a alimentação? bom tinhamos pano para mangas e eu hoje tenho de ir não te posso dar mais troco.

Inté, abraço mfsr1980

[Elias]

Claro, que ninguém é obrigado a trabalhar mais (anda...vai sonhando!:lol:).

mfsr, diz-me lá uma coisa: achas que hoje tem de se trabalhar mais que "antigamente"? Se sim, porquê?

[mfsr1980]

Claro, que ninguém é obrigado a trabalhar mais (anda...vai sonhando!:lol:).

[Elias]

mfsr, onde é que tu queres chegar? Ninguém é obrigado a trabalhar mais, ou é?

[mfsr1980]

Ó Elias tu pareces que vives noutro mundo!
A necessidade faz o monge, Rapaz! Quem não têm Pais que são ricos, não têm fundo de desemprego, tem aceitar tudo! Desde que eles informatizaram as finanças com o célebre Paulo Macedo do BCP que aqui nada é de graça!

[Elias]

Elias,
Teóricamente será como tu dizes, dentro dos poucos que conseguem emprego, a maioria não passam de tarefeiros a recibo verde, os mais sortudos terão um contrato a termo. Mas, segurança no trabalho é ZERO. Tal e qual o tempo do Salazar!

Não respondeste à minha pergunta. Ninguém é obrigado a aceitar um trabalho a recibo verde.

Esses trabalhos existem porque há quem os aceite.

Mas por lei a semana de trabalho é de 40 horas.

[mfsr1980]

Elias,
Teóricamente será como tu dizes, dentro dos poucos que conseguem emprego, a maioria não passam de tarefeiros a recibo verde, os mais sortudos terão um contrato a termo. Mas, segurança no trabalho é ZERO. Tal e qual o tempo do Salazar!

[Elias]

Elias,
Não percebo a tua pergunta.
Um casal que se empregue hoje, ganha uma miséria e têm muito pouco tempo livre.

mfsr,

Que eu saiba a semana de trabalho é de 40 horas.

Que eu saiba no tempo do Salazar a semana de trabalho era mais longa, porque também se trabalhava ao sábado de manhã (o sábado era dia útil).

Como é que dizes que há menos tempo livre?

[MarcoAntonio]

Desdém não tenho, mas reservas sim, de resto estou de acordo contigo, por exemplo, vários estudos baseados em inquéritos de opinião diziam que os portugueses iam gastar menos dinheiro este ano, no natal, a realidade aparentemente foi diferente.

Se eventualmente te estás a referir aos ditos aumentos de levantamentos multibanco e pagamentos em terminais, chamo a atenção para o que já escrevi atrás sobre essa matéria e a introdução e proliferação do cheque não à ordem, necessariamente com consequências na utilização daqueles meios.

[mfsr1980]

Elias,
Não percebo a tua pergunta.
Um casal que se empregue hoje, ganha uma miséria e têm muito pouco tempo livre. Têm menos segurança no trabalho que a que havia no tempo do Salazar. Isto se conseguir arranjar trabalho!

[Elias]

Elias,
Ficas a saber que antes do 25A, os trabalhadores tinham hora de entrar, hora de saida e aindaaaaaa...2 horas para almoço!

E isso era bom?

Que horario preferes: 9-13 e 14-18 ou 9-13 e 15-19?

Hoje, apesar de toda a tecnologia que nos rodeia não passamos mesmo de...escravos do trabalho! Infelizmente é o que eu sou!

Olha deixa-me perguntar-te isto: se pudesses escolher entre ganhar o mesmo que ganhas hoje e teres mais tempo livre ou ganhar bastante mais e teres o mesmo tempo livre, o que escolhias?

[mfsr1980]

Elias,
Ficas a saber que antes do 25A, os trabalhadores tinham hora de entrar, hora de saida e aindaaaaaa...2 horas para almoço!
Hoje, apesar de toda a tecnologia que nos rodeia não passamos mesmo de...escravos do trabalho! Infelizmente é o que eu sou!

[Elias]

Nem nada disso, mas sabes, o pessoal em vez de estar em casa a queimar pestana no computador, saia de casa, ia divertir-se para os cafés, para as boites, confraternizava, jogava bilhar, era bem divertido, sabia gozar a vida e sabes qual era o maior problema? NÃO HAVIA ESTATISTICAS PARA COMPROVAR!

Pois é... mas parece-me que tu dizes mal dos dias de hoje mas também gostas, a verdade é que em vez de ires lá para fora gozar a vida jogar bilhar e abanar o capacete na boite, estás aqui a teclar... confessa lá, tu não passas sem o Caldeirão

[mfsr1980]

Ó Elias,
A fome e o racionamento??????? Isso era no tempo da guerra, pá! ui.. isso é do tempo dos meus avós!
Eu estou a falar nos anos de 1970 que ERAM BEM BONS!
Não, não havia telelés!
Nem multibanco!
Nem nada disso, mas sabes, o pessoal em vez de estar em casa a queimar pestana no computador, saia de casa, ia divertir-se para os cafés, para as boites, confraternizava, jogava bilhar, era bem divertido, sabia gozar a vida e sabes qual era o maior problema? NÃO HAVIA ESTATISTICAS PARA COMPROVAR!

[fatimafaria]

Concordo com algumas coisas... mas tambem não exageremos...Não foi por causa do 25 de Abril que temos caixotes de lixo nas ruas...ou temos água quente etc...etc... isso faz parte da evolução natural das coisas.

A desculpa do 25 de Abril para o bem ou para o mal, já nem sequer se devia pôr, e ponto final.

[Elias]

Não me perco com pormenores.
Só depois do 25A é que comecei a ver pessoas a andar ao caixote do lixo!
E agora tenho pessoas conhecidas a passar fome!

Antes do 25 de Abril tinhas mais de um terço de analfabetos.

A fome e o racionamento eram frequentes.

Não havia telemóveis, não havia e-mail, não havia internet.

Não havia auto-estradas.

Não havia multibanco, tinhas de levantar à sexta-feira o dinheiro de que precisavas para os dias seguintes.

Não havia electricidade na maioria das aldeias deste país.

Não havia televisão por cabo, aliás não havia televisão privada, tinhas a RTP que transmitia 6 horas por dia no primeiro canal e 3 horas por dia no segundo.

Não havia arcas congeladoras, tinhas de ir às compras quase diariamente para adquirir a comida para o dia-a-dia.

Um terço da nossa população ganhava a vida a cavar a terra.

Milhões de portugueses emigraram, principalmente para França, para fugir à miséria que por cá grassava.

Na maioria das sedes de concelho do país, o alojamento disponível resumia-se a uma casa de hóspedes ou a uma modesta pensão, em geral sem casa de banho privativa.

Nas aldeias não havia água quente e tomar banho era um luxo.

Os comboios eram lentos e muitas vezes nojentos.

Uma viagem de comboio de lisboa ao Algarve demorava 6 horas, incluindo uma travessia fluvial até ao Barreiro (hoje a mesma viagem leva 2 horas e meia).

Uma viagem de Lisboa a Guimarães de carro demorava 8 a 9 horas (hoje faz-se em menos de 3).

Em Lisboa não havia caixotes para colocar o lixo, que muitas vezes era deixado no meio da rua, em montes (só no fim da década de 1970 foram colocados caixotes nos candeeiros).

E como se tudo isto não bastasse, antes do 25 de Abril não havia o Caldeirão.

E TU QUERES CONVENCER-ME QUE ANTES DO 25 DE ABRIL SE VIVIA MELHOR????

[mfsr1980]

Não me perco com pormenores.
Só depois do 25A é que comecei a ver pessoas a andar ao caixote do lixo!
E agora tenho pessoas conhecidas a passar fome!

O que eu gostava de ter era uma máquina do tempo para mandar para lá todos aqueles (felizmente são poucos) que vêm fazer a apologia ao antes do 25 de Abril ou meramente fazer referências de que agora estamos pior!

Não me importava nada. Andar de "mini" era porreiro, não tinha GPS mas de resto era bem divertido!
Havia um amigo meu que comprou um 2CV, o que a gente se divertiu com ele.
Não se comia mal, não faltava trabalho a ninguem, era só querer!

[fatimafaria]

Mas onde é que estão esses dados?

[mais_um]

Eu confesso que tenho um enoooorme desdém pelas notícias sobre este tipo de matérias (e outras, basta ver o tratamento que fazem ao tema dos combustíveis). Sinceramente, não consigo depositar confiança e muito menos basear as minhas conclusões em notícias deste género porque não constituem análises objectivas e cuidadas, são dados brutos, por vezes até equívocos, que sistematicamente deixam informação pertinente, relevante ou indispensável de fora.

Desdém não tenho, mas reservas sim, de resto estou de acordo contigo, por exemplo, vários estudos baseados em inquéritos de opinião diziam que os portugueses iam gastar menos dinheiro este ano, no natal, a realidade aparentemente foi diferente.

Em relação às viagens de fim de ano, embora esteja tudo esgotado, para tirar conclusões é necessário verificar se a oferta é a mesma, ou se diminuiu.

Há uns anos sairam noticias que os voos e pacotes de verão estavam esgotados para o Brasil, isto já em plena crise, tipo 2002 ou 2003, mas em conversa com o director de informatica da Abreu, ele referiu que isso aconteceu porque em vez de alugarem 4 aviões para voos charter, apenas tinham alugado um.

Há que ter cuidado com as conclusões que se tiram deste tipo de noticias.

[Elias]

Eu confesso que tenho um enoooorme desdém pelas notícias sobre este tipo de matérias (e outras, basta ver o tratamento que fazem ao tema dos combustíveis). Sinceramente, não consigo depositar confiança e muito menos basear as minhas conclusões em notícias deste género porque não constituem análises objectivas e cuidadas, são dados brutos, por vezes até equívocos, que sistematicamente deixam informação pertinente, relevante ou indispensável de fora.

Dou de barato isso que referes, mas que comentário fazes às notícias sobre o forte aumento dos levantamentos no multibanco e pagamentos usando TPA?

Então se as pessoas receberam a dobrar é natural que gastem a dobrar.

Cortem lá o subsidio de natal.. e vão ver como é...

fafite, não é isso. Estamos a falar do aumento por comparação com os natais anteriores (em que também já se recebia a dobrar).

[fatimafaria]

Eu confesso que tenho um enoooorme desdém pelas notícias sobre este tipo de matérias (e outras, basta ver o tratamento que fazem ao tema dos combustíveis). Sinceramente, não consigo depositar confiança e muito menos basear as minhas conclusões em notícias deste género porque não constituem análises objectivas e cuidadas, são dados brutos, por vezes até equívocos, que sistematicamente deixam informação pertinente, relevante ou indispensável de fora.

Dou de barato isso que referes, mas que comentário fazes às notícias sobre o forte aumento dos levantamentos no multibanco e pagamentos usando TPA?

Então se as pessoas receberam a dobrar é natural que gastem a dobrar.

Cortem lá o subsidio de natal.. e vão ver como é...

[MarcoAntonio]

Não me perco com pormenores.
Só depois do 25A é que comecei a ver pessoas a andar ao caixote do lixo!
E agora tenho pessoas conhecidas a passar fome!

O que eu gostava de ter era uma máquina do tempo para mandar para lá todos aqueles (felizmente são poucos) que vêm fazer a apologia ao antes do 25 de Abril ou meramente fazer referências de que agora estamos pior!

[MarcoAntonio]

Notícia do Jornal i com base no estudo da marktest (o negrito é da própria notícia):

A maioria dos portugueses continua a passar férias fora do país

http://www.ionline.pt/conteudo/61511-fe ... em--crise-


O Jornal i chama maioria dos portugueses a 34%.



Esta outra notícia indica que dois terços dos portugueses não sai de casa em 2010:

http://www.observatoriodoalgarve.com/cn ... icia=37620




Acho que o meu enooooorme desdém pelas parangonas sobre tendências de consumo dos portugueses que se podem retirar de diversas notícias está mais do que justificado!






Moral da história: notícias sobre os voos para o Brasil não me dizem absolutamente nada.

[Elias]

Não me perco com pormenores.
Só depois do 25A é que comecei a ver pessoas a andar ao caixote do lixo!
E agora tenho pessoas conhecidas a passar fome!

Antes do 25 de Abril tinhas mais de um terço de analfabetos.

A fome e o racionamento eram frequentes.

Não havia telemóveis, não havia e-mail, não havia internet.

Não havia auto-estradas.

Não havia multibanco, tinhas de levantar à sexta-feira o dinheiro de que precisavas para os dias seguintes.

Não havia electricidade na maioria das aldeias deste país.

Não havia televisão por cabo, aliás não havia televisão privada, tinhas a RTP que transmitia 6 horas por dia no primeiro canal e 3 horas por dia no segundo.

Não havia arcas congeladoras, tinhas de ir às compras quase diariamente para adquirir a comida para o dia-a-dia.

Um terço da nossa população ganhava a vida a cavar a terra.

Milhões de portugueses emigraram, principalmente para França, para fugir à miséria que por cá grassava.

Na maioria das sedes de concelho do país, o alojamento disponível resumia-se a uma casa de hóspedes ou a uma modesta pensão, em geral sem casa de banho privativa.

Nas aldeias não havia água quente e tomar banho era um luxo.

Os comboios eram lentos e muitas vezes nojentos.

Uma viagem de comboio de lisboa ao Algarve demorava 6 horas, incluindo uma travessia fluvial até ao Barreiro (hoje a mesma viagem leva 2 horas e meia).

Uma viagem de Lisboa a Guimarães de carro demorava 8 a 9 horas (hoje faz-se em menos de 3).

Em Lisboa não havia caixotes para colocar o lixo, que muitas vezes era deixado no meio da rua, em montes (só no fim da década de 1970 foram colocados caixotes nos candeeiros).

E como se tudo isto não bastasse, antes do 25 de Abril não havia o Caldeirão.

E TU QUERES CONVENCER-ME QUE ANTES DO 25 DE ABRIL SE VIVIA MELHOR????

[MarcoAntonio]

A propósito desta questão das notícias a cobrir temas de consumo, deixo para reflexão estas duas notícias relativas às Férias dos portugues.

A primeira notícia baseia-se em Estudos encomendados ou realizados por empresas/sites do sector:

http://aeiou.expresso.pt/portugueses-ma ... as=f585560

A segunda notícia baseia-se num estudo apresentado pelo Eurobarómetro:

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Socieda ... id=1514634


Há ainda um outro Estudo também disponibilizado pelo Eurobarómetro e realizado pela Gallup (julgo que não é o mesmo que o anterior pois os valores não são os mesmos nem tão pouco as questões):

http://ec.europa.eu/public_opinion/arch ... en.htm#291



Neste caso temos não só títulos com tónicas dissonantes mas conteudos/estudos substancialmente divergentes.



Não posso deixar de dizer que acho que o primeiro é uma completa fabricação (ou fantasia, como se queira). Uma série de outros estudos (há outros para além dos que já mencionei) mostram que 91% dos portugueses a viajar e 65% a fazer várias viagens (!!?!!?) não corresponde minimamente à realidade. Por exemplo, um outro estudo relativamente recente da Universidade Católica (CESOP) indica que cerca de metade dos portugueses optou por não passar férias em 2010, valor que é relativamente consistente com os (apenas) 48% do estudo da Gallup que terão feito em 2009 uma viagem de férias de 4 dias ou mais!