Semelhanças

São casos diferentes naturalmente...até porque o problema aqui é de demasiada exposição a um activo..a ambição desmesurada dá normalmente mau resultado.. 

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Após corte de "rating"
BPP diz que rácio de solvabilidade está muito acima dos mínimos exigíveis
O Banco Privado Português emitiu hoje um comunicado na sequência da revisão em baixa do "rating" atribuído pela Moody’s. O banco liderado por João Rendeiro afirma que o seu rácio de solvabilidade situa-se muito acima dos mínimos exigíveis e que os lucros até Setembro totalizaram 5,5 milhões de euros.
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O Banco Privado Português emitiu hoje um comunicado na sequência da revisão em baixa do “rating” atribuído pela Moody’s. O banco liderado por João Rendeiro afirma que o seu rácio de solvabilidade situa-se muito acima dos mínimos exigíveis e que os lucros até Setembro totalizaram 5,5 milhões de euros.
A agência de notação financeira Moody’s, citando a elevada dependência do banco liderado por João Rendeiro do mercado de capitais, baixou a classificação da dívida de longo prazo do BPP de Baa3 para Ba2 e o “rating” para medir a força financeira do banco liderado por João Rendeiro desceu de D+ para D.
Num comunicado, o Privado Holding, que controla o BPP, refere que esta revisão no “rating” do banco segue-se a alterações recentes efectuadas à classificação da dívida de outros bancos internacionais, como o Barclays, Lloyds, Santander, entre outros.
Quanto ao motivo que levou a Moody’s a rever o “rating”, o BPP cita a participação do Grupo em veículos de Private Equity, em especial a participação na Privado Financeiras, detida por clientes e pelo grupo em 18,5%”.
Esta veículo controla 2,33% do BCP e que “expõe o grupo a risco de mercado”. As acções do maior banco privado português descem mais de 69% este ano.
Quanto aos indicadores do BPP, o banco salienta que o rácio de solvabilidade regulamentar do banco ascende em Setembro a 15,03% e o Tier I a 14,72%, “muito acima dos valores mínimos exigíveis”.
A Moody’s, na nota hoje divulgada, refere que os rácios de capital do BPP não reflectem o perfil de risco da instituição.
Ao nível de resultados, o Privado Holding obteve lucros de 8,5 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, enquanto o BPP atingiu resultados líquidos positivos de 5,5 milhões de euros.
Pata-Hari Escreveu:Não percebi muito bem o teu post, achas que podes explicar melhor?
Moody’s corta "rating" do BPP devido à dependência do mercado de capitais
A agência de notação financeira Moody’s reviu em baixa o "rating" de crédito do Banco Privado Português, devido à elevada dependência do banco liderado por João Rendeiro do mercado de capitais.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A agência de notação financeira Moody’s reviu em baixa o “rating” de crédito do Banco Privado Português, devido à elevada dependência do banco liderado por João Rendeiro do mercado de capitais.
Num nota de hoje, a Moody’s baixou a classificação da dívida de longo prazo do BPP de Baa3 para Ba2, alertando ainda que podem vir a ocorrer mais revisões em baixa da notação.
O “rating” para medir a força financeira do banco liderado por João Rendeiro desceu de D+ para D, reflectindo “o aumento dos desafios para o banco manter o actual perfil de negócio, que é altamente dependente dos desenvolvimentos dos mercados de capitais”.
A Moody’s considera que “o apetite do BPP pelo risco – através de participações financeiras em empresas cotadas, em fundos de “private equity” geridos pelo banco e comercializados junto dos seus clientes, activos que têm registado fortes quedas nos mercados e em ‘credit default swaps’ – podem não só anular os resultados estáveis da unidade de “private banking”, mas também enfraquecer o banco.
A agência de notação financeira acrescenta que a rentabilidade do BPP estão “sob pressão”. Em 2007 os prejuízos foram de 9,3 milhões de euros e na primeira metade deste ano os resultados líquidos ascenderam a 1,6 milhões de euros.
A Moody’s alerta ainda que o BPP tem uma concentração de crédito elevada e um rácio de capital apertado. Em Junho de 2008 o Tier I de 15,4%, bastante acima do mínimo exigido, mas a Moody’s considera que não reflecte o perfil de risco da instituição.