charles Escreveu:Artista, que haja ajustamentos é aceitavel, não acho que seja aceitavel um adiar constante da avaliação
Mais uma mentira tantas vezes repetida que se tornou uma "verdade"... os professores sempre foram avaliados, a maioria obtinha satisfaz (corresponde agora ao bom) com pouca burocracia, alguns obtinham Bom (agora Muito Bom) com muita burocracia e dificil de obter e outros, poucos, obtinham Não Satisfaz, não conheço ninguém com Muito Bom (agora Excelente) - não confundir com a avaliação na restante função pública onde todos obtinha Muito Bom.
No sistema que o M.E. quer impor, é muito mais fácil obter um Excelente (mesmo com o sistema de cotas) do que antes obter Muito Bom... e muito mais dificil atribuir uma classificação negativa.
Então porque é que os professores estão contra esta avaliação? já expliquei em mensagens anteriores (que apresentando argumentos que ninguém contestou) mas volto a referir os principais pontos: excesso de burocracia, valorização das aparências, recompensa da desonestidade, ser juiz em causa própria, avaliadores a pertencerem a grupos completamente diferentes dos avaliados (mesmo em termos pedagógicos), etc
charles Escreveu:nada me move que não seja ver um país melhor, eu tenho dois interesses muito directos na educação, tambem os terás, todos nós teremos, sempre quero ver daqui a algum tempo o resultado da avaliação, mas faça-se.
Se os teus dois interesses são os filhos, informo-te que eu tenho 3 e estou muito preocupado com o resultado das politicas deste ME.
charles Escreveu:Pelo que é publico o acordo fui negociado aceite e quebrado por uma das partes (a ser verdade)

O acordo (para aplicar em 2008 uma avaliação simplificada) foi assinado pelos sindicatos à revelia dos professores... as manisfestações, de MArço e do dia 8, começaram por ser organizadas sem os sindicatos. Estes, para não serem ultrapassados juntaram-se ás manifestações
O Artista referiu os professores que se aposentaram, apesar de perderem muito dinheiro. Conheço alguns desses professores, a maioria eram/são professores que deram muito às escolas onde estiveram, nunca resgatando esforços e tempos em prol da escola e dos seus alunos (aliás é curioso notar que os professores mais stressados com a situação na escola são aqueles que mais trabalhavam).
Para além destes professores mais velhos, já se nota o afastamento dos professores que ainda não estão na carreira. Este ano a minha escola teve 3 candidatos para horários que em anos anteriores tinha dezenas), para não falar nos cursos para o ensino que estão às moscas...
Um abraço