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Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 16/2/2009 16:51

segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009 | 15:37 Imprimir Enviar por Email

Bruxelas avalia dossiers BPN e BPP


A Comissão Europeia está ainda a avaliar o processo de nacionalização do BPN, o apoio ao BPP e o programa de recapitalização, constituindo estas três medidas anti-crise do Governo português um terço dos dossiers sob avaliação de Bruxelas.
O Executivo comunitário apresentou hoje um ponto de situação sobre as medidas tomadas por cada Estado-membro a nível de ajudas estatais aos respectivos sistemas financeiros, e, entre os nove casos ainda sob avaliação, três referem-se a Portugal.

Bruxelas aponta que, em relação ao processo de nacionalização do Banco Português de Negócios e ao apoio ao Banco Privado Português, prosseguem as discussões com Portugal, sendo que no caso do BPN a Comissão aguarda ainda a apresentação do plano de reestruturação.

Quanto ao programa de recapitalização do sistema financeiro, a Comissão Europeia indica que foi notificada do mesmo a 5 de Novembro - data em que o Governo apresentou na Assembleia da República uma proposta de alteração ao regime das nacionalizações para permitir um maior escrutínio pelo Parlamento quando o Estado decide apropriar-se do capital de uma empresa privada - mas aguarda informação adicional.

Os outros seis casos sob avaliação da Comissão referem-se a medidas tomadas na Bélgica, França e Luxemburgo, relativas ao banco Dexia, na Finlândia, na Holanda, na Polónia e ainda dois programas na Eslovénia.

Em curso encontram-se dois procedimentos formais de investigação, por suspeitas de violação das regras comunitárias de ajudas de Estado, referentes à reestruturação das instituições financeiras Northern Rock (Reino Unido) e West LB (Alemanha).

Diário Digital / Lusa
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por Açor3 » 16/2/2009 16:42

Banco Insular de Cabo Verde encerra terça-feira


16/02/2009


O Banco Insular de Cabo Verde encerra terça-feira por decisão do governo cabo-verdiano, nomeadamente por falta de cumprimento de normas sobre reposição de fundos e riscos de crédito.

A portaria que encerra o Banco Insular foi hoje publicada no Boletim Oficial do Governo, indicando que a instituição encerra terça-feira.

O governo justifica a decisão com o incumprimento por parte do Banco Insular de "normativos prudenciais respeitantes nomeadamente à reposição de fundos próprios, ao respeito do limite do rácio de solvibilidade e ao limite de concentração de riscos de crédito".

O Banco Insular está envolvido no escândalo financeiro do BPN, em Portugal, e é propriedade da Sociedade Lusa de Negócios.

Segundo a portaria que o extingue, o banco ocultou a natureza e o modelo de negócios que vinha adoptando e não comunicou ao Banco de Cabo Verde quem era o seu real proprietário.

Diz ainda a portaria que o Banco Insular não tem respeitado "os prazos estabelecidos pela autoridade de supervisão no referente à entrega dos relatórios anuais e apresentação de contas auditadas, sem justificação plausível".

Tais situações foram detectadas em inspecções, tendo o Banco de Cabo Verde concedido um prazo de seis meses ao Insular para que este repusesse o rácio de solvibilidade, que estava abaixo do mínimo exigido de oito por cento.

"Até à presente data a situação não foi sanada", diz o documento do governo.

"A deficiente organização da contabilidade do Banco Insular não permitiu que o Banco de Cabo Verde tivesse conhecimento atempado do acordo de prestação de serviço com o Banco Português de Negócios (BPN)", pode ler-se também na portaria, que recorda que as instituições financeiras internacionais em Cabo Verde devem reger-se por princípios de preservação da solidez, segurança, estabilidade e transparência do sistema financeiro do país.

O Banco Insular foi criado por portaria em De zembro de 1997, com um capital social inicial de 150 mil contos (1,3 milhões de euros) e iniciou a actividade no ano seguinte.

Em 2002 passou a pertencer formalmente à Empresa Insular Holding, Limited, com sede no Reino Unido, aumentando o capital social para 780 mil contos (sete milhões de euros).




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por mais_um » 16/2/2009 13:37

Açor3 Escreveu:
Já quanto ao Congresso do PS, o agora comentador lamentou que Sócrates se tenha «esquecido» da crise.

Igualmente abordado no programa «As Escolhas de Marcelo» foi o Congresso do PS, este fim-de-semana, com o comentador a lançar críticas ao reeleito secretário-geral do partido, José Sócrates, por não ter abordado o tema da crise, nas suas intervenções.


Lusa


Não sei se devo chorar ou se devo rir, confundir a realização das eleições para secretario geral do PS com a realização de um congresso ..... :( :(

O congresso do PS só se vai realizar no fim de Fevereiro... :mrgreen: :mrgreen:

O Marcelo anda a ver a sua bola de cristal... :mrgreen:

Um abraço

Alexandre Santos
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por Açor3 » 16/2/2009 13:18

Antigos gestores da equipa de Cadilhe ouvidos esta semana


16/02/2009


Dois antigos administradores do Banco Português de Negócios (BPN), durante os quatro meses em que Miguel Cadilhe foi presidente da instituição, vão ser ouvidos esta semana na comissão de inquérito à nacionalização do BPN.

De acordo com a agenda oficial da comissão, João Carvalho das Neves, antigo administrador financeiro do BPN e responsável pela operação César, destinada a identificar todo o património do grupo, será ouvido esta terça-feira, por volta das 17 horas. Na quinta-feira, será a vez de outro antigo gestor da equipa de Cadilhe, Manuel João Meira Fernandes, se deslocar ao parlamento, pelas 18h30.

As audições previstas para esta semana, incluem ainda Joaquim Nunes e Lencastre Bernardo. O primeiro, que será ouvido esta terça-feira às 15 horas, foi administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), sob a liderança de José de Oliveira Costa e de Abdool Vakil. O segundo, que vai ao parlamento na quarta-feira às 18h30, foi recrutado para quadro da SLN na altura em que Manuel Dias Loureiro contratou Daniel Sanches para o grupo.




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por Açor3 » 16/2/2009 12:14

Como é que ele sabe isto???

segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009 | 10:07 Imprimir Enviar por Email

Marcelo receia que caso BPN termine sem punições


O ex-presidente do PSD Marcelo Rebelo de Sousa manifestou, domingo à noite, o receio de que, apesar dos factos divulgados, ninguém venha a ser punido no chamado «Caso BPN». Já quanto ao Congresso do PS, o agora comentador lamentou que Sócrates se tenha «esquecido» da crise.
Intervindo no seu espaço habitual na RTP, Marcelo defendeu existirem «muitas razões para haver alguém preso e punido exemplarmente por isto.»

No entanto, acrescentou, «em Portugal, já viu alguém, num grande caso, ser punido definitivamente? Se no caso BPN não há punições, as pessoas deixam de acreditar na banca e na justiça».

Igualmente abordado no programa «As Escolhas de Marcelo» foi o Congresso do PS, este fim-de-semana, com o comentador a lançar críticas ao reeleito secretário-geral do partido, José Sócrates, por não ter abordado o tema da crise, nas suas intervenções.

«Sócrates falou de tudo menos da crise. Como é possível alguém fazer uma campanha para ser eleito líder do PS, para ser candidato a Primeiro-ministro, e falar da Regionalização e do Casamento de pessoas do mesmo sexo?», questionou Marcelo.



Lusa
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por Açor3 » 16/2/2009 9:46

16 Fevereiro 2009 - 00h30

Queixa no Ministério Público
BPN deixa Vitória de Setúbal sem estádio
O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) está a investigar os negócios entre a SLN, ex-proprietária do BPN, e o Vitória de Setúbal. Em causa está uma queixa de um dos sócios do clube que questiona as sucessivas transferências de propriedade dos terrenos do Estádio do Bonfim entre várias empresas ligadas ao BPN e o próprio Vitória com o objectivo de ter um novo complexo no Vale da Rosa. Com o envolvimento do BPN, o Vitória poderá ter de procurar outro financiador para o projecto e atrasar o processo de salvação.
CM
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por Açor3 » 16/2/2009 9:40

Dias Loureiro está «fragilizado», diz Marcelo
Ontem às 23:23
Marcelo Rebelo de Sousa considerou, este domingo, que a noticia segundo a qual Dias Loureiro «mentiu» na comissão de inquérito ao caso BPN fragiliza a posição do antigo presidente da Sociedade Lusa de Negócios. O comentador considerou ainda «grave» que ainda não tenha existido um debate sobre a crise económica em Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa comenta os recentes desenvolvimentos sobre Dias Loureiro e o BPNMarcelo lamenta a ausência de um debate sobre a crise económica em PortugalMarcelo acusa Sócrates de querer falar de tudo menos da crise

Apesar de considerar que Dias Loureiro não tem razões para abandonar o Conselho de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa disse que a posição do antigo ministro ficou mais fragilizada com a notícia do semanário, que dá conta que o ex-responsável da Sociedade Lusa de Negócios mentiu aos deputados, já que afinal esteve alegadamente envolvido num negócio que prejudicou o BPN.

Dias Loureiro terá sido uma peça essencial no negócio que prejudicou o BPN em 38 milhões de dólares, ao ter assinado dois contratos com um fundo que serviu de meio para a compra, por parte do banco, de duas empresas em Porto Rico, segundo o Expresso.

No seu habitual programa de comentário na RTP, Marcelo Rebelo de Sousa disse que acredita que Dias Loureiro não se «lembre» do modo como as duas empresas foram compradas, frisando, no entanto, que a questão essencial é que ele «assinou os contratos» para a aquisição.

Depois de ter ficado com a ideia de que Dias Loureiro apenas tinha «perpassado no caso Porto Rico», o comentador disse que agora lhe atribui responsabilidades maiores, já que ao assinar aquela compra mostra que é «responsável» por ela.

Neste sentido, o social-democrata considerou que Dias Loureiro saiu «fragilizado» deste caso, alertando que novas investigações poderão vir a provar que o antigo responsável da Sociedade Lusa de Negócios «estava mais dentro das operações do que parecia à primeira vista».

Marcelo Rebelo de Sousa considerou «incompreensível» que ainda não tenha existido um debate sobre a crise em Portugal, lembrando que já se realizaram vários debates no Parlamento dedicados à economia e que em nenhum deles se discutiu «abertamente a questão da crise, nomeadamente se as medidas do Governo chegam».

O antigo líder do PSD acrescentou que «é gravíssimo que o primeiro-ministro queira empatar jogo disfarçando até Outubro com temas que não são fundamentais», referindo-se ao facto, de no encontro onde José Sócrates foi reeleito secretário-geral do PS, o primeiro-ministro não se ter referido à crise.

«Esta campanha para a liderança do PS foi o seguinte: “deixa-me falar de tudo menos na crise. Eu falo nas deduções dos ricos, no casamento entre pessoas do mesmo sexo e da regionalização para não falar da crise”», afirmou Marcelo, para quem, no entanto, os partidos da oposição também têm responsabilidades na falta de debate.

Assembleia República BPN crise internacional Dias Loureiro Governo José Sócrates Política Portugal PS


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por Açor3 » 16/2/2009 9:37

CM: «BPN deixa Vitória de Setúbal sem estádio»
Sócios questionam as sucessivas transferências de propriedade dos terrenos do Estádio do Bonfim entre várias empresas ligadas ao BPN e o próprio Vitória com o objectivo de ter um novo complexo

CM
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por Açor3 » 16/2/2009 9:30

Banca
BdP não encontra Insular no sistema informático do BPN
Elementos do Banco do Portugal (BdP) estiveram na semana passada na sede do Banco Português de Negócios (BPN) para confirmar se o sistema informático do banco permitia o acesso generalizado ao Banco Insular, como disse António José Duarte, antigo assessor da administração na comissão parlamentar de inquérito ao BPN.

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Maria João Babo
mbabo@negocios.pt
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


Elementos do Banco do Portugal (BdP) estiveram na semana passada na sede do Banco Português de Negócios (BPN) para confirmar se o sistema informático do banco permitia o acesso generalizado ao Banco Insular, como disse António José Duarte, antigo assessor da administração na comissão parlamentar de inquérito ao BPN.

O Negócios sabe que na passada quinta-feira, à tarde, alguns elementos da entidade de supervisão bancária estiveram na instituição, designadamente em departamentos ligados às operações com "off-shores", onde constataram não ser possível aceder ao Banco Insular através do sistema informático normal da instituição .

António José Duarte, assessor da administração do BPN desde o tempo de José de Oliveira Costa, garantiu a 5 de Fevereiro aos deputados que "o Banco Insular estava no sistema informático do BPN" e que o registo informático de todas as operações lançadas naquela entidade "fica disponível para qualquer consulta interna ou externa".

O quadro do banco disse mesmo que o acesso ao computador que tinha o balcão virtual "era feito pelo mesmo cabo de ligação que dava acesso ao sistema informático do BPN". Possibilidade que os elementos do BdP não terão confirmado.

Contactada pelo Negócios, fonte oficial da entidade liderada por Vítor Constâncio, escusou-se a comentar quaisquer diligências feitas.


JN
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por Açor3 » 15/2/2009 20:04

BPN
Dias Loureiro vai voltar ao Parlamento
Económico
15/02/09 13:03


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Cavaco Silva não quis comentar o assunto.
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"Já falei uma vez e é suficiente" 14/02/09

Dias Loureiro garante que não mentiu 14/02/09
PS e PSD vão viabilizar uma nova audição de Dias Loureiro na comissão de inquérito parlamentar ao caso BPN.

O ex-ministro e conselheiro de Estado disse à comissão de inquérito ao caso BPN que nem sequer sabia que existia o 'Excellence Assets Fund' - um veículo fundamental para uma compra ruinosa (prejuízo 38 milhões de dólares) de duas empresas tecnológicas em Porto Rico.

Porém, documentos revelados pelo Expresso demonstram que Dias Loureiro assinou dois contratos onde esse fundo é parte.

O antigo administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), 'holding' detinha o BPN antes da nacionalização, deve voltar ao parlamento já que PS e PSD vão viabilizar uma nova audição e o CDS/PP já fez saber que, se Dias Loureiro não tomar a iniciativa, vai chamar o conselheiro de Estado à comissão.

Sapo.pt
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por Açor3 » 15/2/2009 9:49

Dias Loureiro justifica-se com falhas de memória


EVA CABRAL
TIAGO PETINGA-LUSA
Polémica. O conselheiro de Estado refere que oito anos depois de ter passado pela SLN não tem documentos e que "os lapsos de memória são inevitáveis". Dias Loureiro diz estar disposto a regressar à AR para esclarecer caso do Excellence Assets Fund e diz estar a ser alvo de "uma campanha"
Manuel Dias Loureiro garantiu ontem ao DN "estar sempre disponível para regressar ao Parlamento", e recusou a ideia de "ter mentido aos deputados por lhes dizer que nunca tinha ouvido falar no Excellence Assets Fund" quando o Expresso ontem publica contratos por si assinados. Em causa estão dois documentos, ou seja, o contrato de promessa de compra de 2626 deste fundo por parte da SLN, documento assinado por Dias Loureiro e Oliveira e Costa em Novembro de 2001, bem como o encerramento, já em Junho de 2002, numa operação que causou ao universo SLN um prejuízo de 38 milhões de dólares.

O actual conselheiro de Estado reforça a ideia de que se "passaram oito anos sobre os factos relatados, o que o pode levar a ter lapsos de memória", o que, em seu entender, é "muito diferente de deliberadamente mentir na comissão de inquérito parlamentar ". Segundo Dias Loureiro "não tem nenhuma documentação dos tempos em que passou pela Sociedade Lusa de Negócios (SLN) pelo que estes lapsos são inevitáveis". Chama ainda a atenção para o facto do actual volume de imparidades do caso BPN se situarem nos 1800 milhões de euros, acrescentando que as perdas de 38 milhões de dólares nas empresas de Porto Rico "apenas se tratou de um negócio que, depois de uma fase inicial de grande entusiasmo, acabou por correr mal".

Considera, por outro lado, estar a ser "alvo de uma campanha do semanário Expresso" e adianta mesmo que está a acontecer "na sequência da divulgação de notícias em que apareceu como estando a tentar conseguir financiamentos par o semanário Sol". Uma tese que o director do Expresso, Henrique Monteiro, desmente.

Na sequência desta nova polémica, todos os partidos com assento parlamentar dizem querer ouvir de novo Dias Loureiro na AR. Mas só Honório Novo, do PCP, diz preto no branco que vai chamar o conselheiro de Estado ao Parlamento: "Vamos querer ouvir novamente o dr. Dias Loureiro na comissão, como vamos querer ouvir todas as pessoas em relação às quais se vier a verificar que prestaram depoimentos contraditórios", afirmou o deputado comunista à Lusa. Pelo PS, Ricardo Rodrigues, admite existirem "contradições" e garante que se todos os outros partidos estiveram na disposição de chamar de novo Dias Loureiro, os socialistas não se irão opor.

O PSD, partido de Dias Loureiro, reconhece apenas que "não há uma convergência entre o que entretanto se foi apurando e o que disse o dr. Dias Loureiro, mas no sentido mais de não se recordar", diz Hugo Velosa. O deputado do CDS Nuno Melo considera que "o dr. Dias Loureiro devia tomar a iniciativa de se dirigir à comissão de inquérito para poder esclarecer e responder pelas contradições e omissões do seu depoimento".

Maria de Belém, presidente da comissão de inquérito, referiu não "ir tomar nenhuma decisão individual neste caso". Também o deputado João Semedo, do BE, defendeu que este se devia demitir do seu lugar no conselho de Estado, considerando mesmo que este nunca devia ter sido convidado pelo Presidente da República.

Mas, Cavaco Silva, confrontado com este novo episódio à margem do Roteiro da Juventude reafirmou a sua confiança no conselheiro de Estado: "Já falei uma vez e é suficiente."

Na altura da sua nacionalização, a 2 de Novembro, o "buraco" do BPN estava estimado em 700 mil milhões de euros. Desde então subiu para 1,8 mil milhões, tendo a Caixa Geral de Depósitos injectado no banco 1,4 mil milhões.|


Diário Noticias
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por Açor3 » 15/2/2009 9:44

15 Fevereiro 2009 - 00h30

Reacção: Social-democrata garante que falou verdade
“Disse tudo o que era relevante”
Dias Loureiro, ex-ministro de Cavaco Silva e actual membro do Conselho de Estado, viu-se obrigado ontem a afirmar que não mentiu perante a Comissão Parlamentar de inquérito ao caso BPN quando negou conhecer a existência do fundo Excellence Assets.




Perante a notícia do ‘Expresso’, que dava conta que Dias Loureiro tinha assinado 'dois contratos onde esse fundo é parte', o antigo presidente da Sociedade SLN afirmou à RTP N que não há contradições nas suas declarações: 'Disse tudo o que era relevante neste negócio e que guardei na minha memória. Não tirei nunca qualquer vantagem pessoal além do meu salário.' E garantiu que não tinha faltado à verdade: 'Eu não tenho um arquivo de memória e [na comissão] disse o que tinha na minha memória. Mas não há nenhuma contradição.'

Além disso, Dias Loureiro contou que está disponível para voltar à Comissão de Inquérito para esclarecer a situação. Disse ter deixado uma mensagem gravada no telemóvel de Maria de Belém, a presidente da Comissão, a disponibilizar-se para uma nova audição. Porém, o ex-ministro de Cavaco Silva só não está disponível para uma coisa. Sair do Conselho de Estado não está, para já, nos seus planos. Apesar de o deputado do BE, João Semedo, ter pedido a sua saída, Dias Loureiro reafirmou que não vê razões para tomar essa decisão.

Quem também não quer alimentar esta polémica é o Presidente da República, que, com silêncio, segura o seu conselheiro de Estado. Questionado sobre se mantinha a confiança em Dias Loureiro, afirmou apenas: 'Já falei uma vez e é suficiente.' A 25 de Novembro de 2008, Cavaco Silva disse não ter 'qualquer razão para duvidar' da palavra do seu conselheiro de Estado. E revelou que Loureiro já lhe tinha garantido 'solenemente que não cometeu qualquer irregularidade' na SLN.

Dos partidos que fazem parte da Comissão de Inquérito, apenas Honório Novo do PCP disse que tencionava voltar a chamar Dias Loureiro. Ricardo Rodrigues do PS afirmou que não se ia opor, e o CDS-PP quer mais tempo para recolher mais informações e só mais tarde marcar nova audiência.

EMPRESA VENDIDA EM CÍRCULO NUM ÚNICO DIA

O negócio 'ruinoso' de Porto Rico, ao qual o ex-ministro da Administração Interna, Dias Loureiro, ficou ligado, traduziu-se numa venda circular registada num só dia.

A 30 de Novembro de 2001, após a assinatura do acordo do contrato de promessa de compra e venda rubricado por Dias Loureiro, a SLN pagou cerca de 31 milhões de dólares pela aquisição de 25 por cento das acções da Biometrics, empresa tecnológica. Nesse mesmo dia, a ‘dona’ do BPN vendeu a posição na firma ao Excellence Assets Fund, fundo do Luxemburgo. Só que, apesar de já ter realizado a venda, a SLN comprou nessa data o Excellence Assets Fund à sociedade La Granjilla (que detém a urbanização onde o libanês El-Assir tem uma vivenda) pelo valor de 21 milhões de dólares, retomando a posição na tecnológica, mas perdendo cerca de 10 milhões.

CAVACO

O Presidente da República, Cavaco Silva, recusou comentar as alegadas contradições de Dias loureiro e dizer se mantinha a confiança no seu conselheiro. Ontem, confrontado com o assunto, afirmou que já tinha falado 'uma vez' sobre o assunto e que isso ' é suficiente'. Quando falou pela primeira vez, o Presidente disse ter confiança em Dias Loureiro.

LOUREIRO

Dia Loureiro alega que não mentiu e que disse apenas o que achava realmente relevante para o esclarecimento do assunto. Além disso, considera que não há motivo para pedir a demissão de conselheiro de Estado. Ontem mesmo terá ligado à Presidente da Comissão, Maria de Belém, a disponibilizar-se para ir novamente ao Parlamento esclarecer tudo.

COMISSÃO APURA ELEMENTOS

A Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso do BPN, presidida pela ex-ministra da Saúde, Maria de Belém, teve cerca de dois meses de reuniões. E, segundo uma intervenção no Parlamento de um deputado do CDS-PP, Nuno Melo, estas reuniões foram gastas nas questões processuais. No essencial, para Nuno Melo, 'ao contrário do que foi dito pelo governador do Banco de Portugal, o supervisor já tinha conhecimento do Banco Insular (BI), pelo menos desde 2004'.

A partir dos dados que têm sido conhecidos, o CDS-PP considera que 'nos quadros do BPN, e da SLN, a existência do BI não era desconhecida.' E precisa que 'os seus movimentos poderiam ser consultados, quer por responsáveis da administração, quer da supervisão, interna e externa'.

Por isso, segundo Nuno Melo, 'se os poderes de supervisão têm sido exercidos a tempo, o prejuízo para o contribuinte não seria tanto'. Até porque, frisou, se 'confirmou a suspeita de que a auditoria externa ao BPN não foi solicitada pelo supervisor [Banco de Portugal]'.

Nuno Melo salientou ainda que, 'quando o supervisor deliberou uma auditoria externa, esta já estava a ser feita, por decisão da administração de Miguel Cadilhe'. Para o CDS-PP, 'gravíssima é também a prova de que o Banco de Portugal questionou o BPN sobre o BI em 2007 e se conformou com a ausência de resposta'.

Nuno Melo disse que, no entender do CDS-PP, se 'tornou ainda claro que os órgãos superiores do BPN conheciam amplamente a actividade do BI e dos veículos utilizados ilicitamente'. Mais: 'Não se compreende ainda que tenham sido precisos quatro anos para que só em 2008 o Banco de Portugal tenha sido capaz de detectar movimentos para o BI, realizados em 2004, pedidos pela PGR.'

Para o CDS-PP, 'parece crescentemente documentado que as imparidades do BI foram detectadas por uma auditoria da Mazars, e não por qualquer acção inspectiva do Banco de Portugal.'

JOÃO SEMEDO

O deputado do Bloco disse que Loureiro deveria sair do Conselho de Estado para o qual não devia ter sido convidado.

MARIA DE BELÉM

A presidente da Comissão afirmou que não ia 'tomar nenhuma iniciativa individual' sobre as declarações de Loureiro.

PAULO PORTAS

Foi o CDS-PP que pediu a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BPN.

BURACO FINANCEIRO DO BPN JÁ VAI EM 1800 MILHÕES DE EUROS

O buraco financeiro do BPN já ascende a 1800 milhões de euros, uma verba que representa metade do investimento previsto para a construção do novo aeroporto de Lisboa. Face a esta dimensão do buraco financeiro do BPN, já surgiram várias críticas à sua nacionalização no final do ano passado.

A nova administração do BPN, liderada por Francisco Bandeira, já salvaguardou que, apesar do montante elevado das perdas financeiras do banco, só no final da operação de recuperação é possível avaliar com precisão o valor do prejuízo do BPN. Desde logo, porque o banco tem património para vender e há interessados em comprar..

Para já, a própria CGD parece interessada na compra do BPN. Quando o banco foi nacionalizado, previa-se que o prejuízo fosse da ordem de 700 milhões de euros.

MAIS DADOS

129 MILHÕES

O BPN ocultou 129,5 milhões de euros da venda da empresa brasileira ERGI, em 2006, através de uma sociedade offshore controlada pelo grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN).

242,2 MILHÕES

Entre 2003 e 2006, o BPN injectou um total de 242,2 milhões de euros na ERGI Empreendimentos, na forma de empréstimos concedidos pelo Insular de Cabo Verde, uma instituição offshore que a SLN controlou de forma clandestina durante vários anos.

NOTAS

PSD: HUGO VELOSA

Hugo Velosa disse à TSF que o PSD não vai pedir uma nova audição de Dias Loureiro na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o caso BPN.

PS: RICARDO RODRIGUES

Ricardo Rodrigues diz que o PS não vai inviabilizar uma nova audição de Dias Loureiro na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BPN, mas também não tomou decisão.

PCP: HONÓRIO NOVO

Honório Novo disse que a notícia do ‘Expresso’ não o surpreendia e que o PCP vai tomar iniciativas para que as 'contradições relevantes' sejam elucidadas.

CDS-PP: NUNO MELO

O deputado do CDS-PP considerou que Dias Loureiro deveria tomar a iniciativa de se dirigir à comissão de inquérito e, se não o fizer, o CDS-PP irá requerer a sua comparência.

AR: VIEIRA JORDÃO

Vieira Jordão, na altura administrador da SLN Novas Tecnologias, garantiu na Comissão ter alertado para os elevados riscos do negócio da compra de duas sociedades falidas em Porto Rico.



Sónia Trigueirão / D.R.

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por Açor3 » 15/2/2009 9:43

15 Fevereiro 2009 - 02h11

Negócio: Banco financiou compra de Rio Frio
Novo aeroporto tapa buraco do BPN
As negociações para a compra de quatro mil hectares da herdade de Rio Frio, junto ao Campo de Tiro de Alcochete, decorreram entre Agosto e o final de Dezembro de 2007, dois meses após o Governo ter pedido um estudo comparativo entre Ota e Alcochete e duas semanas antes do anúncio da nova localização do Aeroporto de Lisboa. Os terrenos, adquiridos com crédito do BPN, são propriedade indirecta da OPI 92, empresa da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) que foi apontada como uma solução para ‘tapar’ o buraco financeiro do Banco Insular (BI).

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por pedrom » 14/2/2009 18:40

Se o homem se esqueceu porque é que andam sempre a critica-lo???? hã???? porquê????

Siceramente 38 milhões não são motivo para tanta chincalhice!!!! Deixem o homem em paz!!! É que com isto tudo o cavaco não deve de andar a dormir bem!!!

Só acho uma coisa estranha no meio disto tudo, o pessoal em portugal anda meio esquecido!!! Será perante a lei será uma desculpa aceitavel????
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por Açor3 » 14/2/2009 18:23

sábado, 14 de Fevereiro de 2009 | 13:57 Imprimir Enviar por Email

Maria de Belém: Não toma iniciativa individual sobre BPN


A presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BPN disse hoje à agência Lusa não lhe caber a si «tomar nenhuma iniciativa individual» sobre alegadas falsas declarações de Dias Loureiro à comissão.

«Não é a título pessoal que se decide comunicar ao Ministério Público se houve alegadas falsas declarações», disse Maria de Belém Roseira à agência Lusa, numa reacção a uma notícia da edição de hoje do Expresso, em que o semanário acusa Dias Loureiro de ter mentido à Comissão de Inquérito.

«Enquanto presidente da comissão não tenho que tomar nenhuma iniciativa, não é a título pessoal que decido comunicar ao Ministério Público se houve declarações não verdadeiras«, disse a deputada socialista, acrescentando que »a comissão é composta por vários membros que decidem em conjunto«.

Questionada sobre se os elementos da comissão já tinham equacionado essa questão e sobre o que viriam a fazer caso fosse equacionada, a deputada socialista disse que »não«, escusando-se a referir o que a comissão poderia via a fazer, alegando que »a comissão não trabalha com base em cenários
Em causa está uma notícia difundida na edição de hoje do Expresso - que faz manchete com o título »Dias Loureiro mentiu à Comissão de Inquérito« -, na qual o semanário »revela contrato negociado com veículo de investimento que ex- ministro negou conhecer no Parlamento«, acrescentando que o conselheiro de Estado »afirma que não faltou à verdade, apenas relatou o que se lembra e que os deputados ponderam voltar a ouvi-lo.

Segundo o semanário, o ex-ministro e conselheiro de Estado disse à Comissão de Inquérito ao caso BPN «que nem sequer sabia que existia o Excellence Assets Fund - um veículo fundamental para uma compra ruinosa (prejuízo 38 milhões de dólares) de duas empresas tecnológicas de Porto Rico».

No corpo do jornal, o semanário refere que caso uma das testemunhas minta aos deputados, a presidente da Comissão parlamentar de Inquérito não tem dúvidas. «Se a mentira tiver relevância criminal será comunicada ao Ministério Público», disse.

Alega o semanário que uma comissão parlamentar de inquérito tem poderes equiparados aos de um tribunal de primeira instância, avaliando apenas da responsabilidade política (nunca criminal) dos envolvidos.

Diário Digital / Lusa
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por Açor3 » 14/2/2009 17:22

sábado, 14 de Fevereiro de 2009 | 11:11 Imprimir Enviar por Email

Dias Loureiro mentiu à Comissão de Inquérito


Dias Loureiro faltou à verdade quando disse à Comissão de Inquérito que desconhecia a existência do Excellence Assets Fund, segundo o semanário Expresso.
O ex-ministro disse à Comissão de Inquérito ao caso BPN desconhecer a existência do Excellence Assets Fund - um veículo fundamental para uma compra ruinosa (prejuízo 38 milhões de dólares) de duas empresas tecnológicas em Porto Rico.

Porém, documentos revelados pelo Expresso deste sábado demonstram que Dias Loureiro assinou dois contratos onde esse fundo é parte.

Segundo o semanário, além de ter participado em todo o negócio, Dias Loureiro não disse a verdade ao Parlamento, o que é considerado grave, uma vez que as Comissões de Inquérito funcionam com a mesma dignidade que os inquéritos da Justiça.

Confrontado pelo Expresso, Loureiro mantém que não mentiu quando disse desconhecer o Excellence. «Disse aquilo de que me lembro», afirmou, citado pelo semanário.



Lusa
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por Açor3 » 14/2/2009 9:18

Alcochete
SLN comprou 6 mil hectares à volta do novo aeroporto
Por Graça Rosendo
A SLN, ex-proprietária do BPN, comprou em 2007 mais de seis mil hectares de terrenos na área de influência do novo aeroporto de Alcochete




Entretanto, o SOL sabe que os administradores do BPN recebiam uma parte do vencimento através do Banco Insular, não podendo ignorar a sua existência, ao contrário do que declararam.

Trata-se de várias propriedades incluídas no perímetro da antiga Herdade de Rio Frio e que foram adquiridas por empresas ligadas ao banco de Oliveira e Costa em 2007 – nos meses que antecederam a decisão do Governo de mudar a localização do novo aeroporto, da Ota para Alcochete.

A última propriedade a ser adquirida pelas empresas da SLN, e que o SOL noticiou há um ano, foi registada a 7 de Dezembro de 2007 – dias antes de o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) ter informado o Governo de que Alcochete era a melhor opção para a construção do novo aeroporto.

Uma sociedade com sede na Holanda, a Trasset Investment BV, adquiriu as acções da empresa dona dessa propriedade (a Gestoprata), sendo essa sociedade participada por empresas ligadas à SLN.

SOL
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por Açor3 » 14/2/2009 9:17

Twingly procura de blogue5 blogues ligam para este artigo
Vergonha na cara e tento na bocaterça-feira, 4 de Novembro de 2008 Câmara de Comuns
Finanzkrise à portuguesa: Kleine Bank in großen Nötenquinta-feira, 13 de Novembro de 2008 portugalmania.de
Se Harry Anderson tivesse lido, tinha pintado...segunda-feira, 3 de Novembro de 2008 Imhotep Portugal
Retomemos a emissão. Em dia de circo. BPN e outras coisas que ontem nos intrigaram.quinta-feira, 11 de Dezembro de 2008 Bandeira Negra
Um Banco + Um Sistemaquinta-feira, 6 de Novembro de 2008 CATORZE DE MARÇO
Opinião: O caso do BPN e os casos da supervisão bancária
03.11.2008 - 13h01 Paulo Ferreira
Há que não confundir as causas: a nacionalização do BPN não é filha nem enteada da crise financeira internacional. Esta pode ter acelerado o desfecho surpreendente que ontem conhecemos, mas os graves problemas do banco são antigos e têm origem muito diferente.

Numa altura em que as intervenções estatais de emergência no sector financeiro se tornaram habituais, esta distinção é importante e foi sublinhada ontem pelo ministro das Finanças e pelo governador do Banco de Portugal.

Primeiro porque estabelecer uma ligação errada entre os problemas bancários globais e o caso BPN pode criar alarmismo sobre a uma contaminação da crise a Portugal a uma escala que não é verdadeira; e depois porque, pairando sobre este caso graves suspeitas criminais, não se deve varrer isso para debaixo do tapete da crise financeira internacional. Esta começa a ter costas demasiado largas para servir de justificação também para casos deste perfil e para, como tudo indica, mais uma clamorosa "distracção" da supervisão do Banco de Portugal.

O caso BPN é um escândalo financeiro de uma dimensão e com contornos ímpares no Portugal democrático: é a primeira vez que o Estado é obrigado a tomar conta de uma instituição deste calibre por problemas criados por práticas deliberadas de alegados crimes. É de um caso de polícia que se trata.

Há vários anos que o BPN era comentado nos corredores do poder político e financeiro. E razões para isso não faltavam: as relações financeiras pouco transparentes entre accionistas e o banco; a opacidade permanente da lista de accionistas; o "despedimento" sucessivo de três empresas de auditoria externa que, no início da década, cumpriam o dever de colocar públicas reservas às contas do banco; a permanência em funções de um auditor, a BDO, que não fez qualquer alerta relevante às contas nos últimos anos; a elevada rotatividade de elementos do Conselho de Administração; e, como uma "cereja em cima do bolo", a proximidade com ex-governantes como Dias Loureiro, Daniel Sanches, Amílcar Theias ou Arlindo de Carvalho, além, obviamente, do próprio Oliveira e Costa, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do PSD.

Durante anos se comentou tudo isto e mais casos concretos de alegadas operações iregulares. As poucas notícias que foram publicadas sobre o banco - matérias complexas onde, em regra, ninguém dá a cara e muito menos há provas documentais que as suportem - eram desmentidas pela instituição. Do banco central, que tem essencialmente a tarefa da supervisão, ouvia-se o habitual comentário: "O Banco de Portugal não comenta assuntos relacionados com a supervisão."

Nos últimos meses, os acontecimentos precipitaram-se: Oliveira e Costa, que em tempos foi quadro da supervisão do Banco de Portugal, começou a ser contestado internamente e foi forçado a sair; começaram a surgir públicas denúncias internas de irregularidades e foram feitas queixas às autoridades judiciais; Abdul Vakil assumiu a liderança num período de transição até aparecer Miguel Cadilhe, com a ingrata tarefa de tentar salvar o grupo. Ontem soube-se que era tarde demais e que as práticas eram mais graves do que se pensava.

Chegados ao ponto ontem descrito, a nacionalização compulsiva do banco é, provavelmente, a solução que melhor protege os depositantes e o sistema financeiro numa conjuntura particularmente adversa. Se é a menos onerosa para os contribuintes e a que penaliza devidamente os accionistas é o que saberemos daqui a algum tempo.

Mas como se deixou chegar a este ponto uma instituição que está há anos sob suspeita? Além da imputação de todas as responsabilidades, civis ou criminais, aos responsáveis directos, esta é a pergunta que tem que ser feita.

O governador do Banco de Portugal tentou ontem justificar a actuação da instituição que dirige, mas dela sobraram ainda mais dúvidas. Depois de em 2002 e 2003 ter detectado irregularidades e falhas na informação prestada pelo BPN, o banco central passou, estranhamente, a confiar nos relatórios que a própria instituição lhe fazia chegar. E durante os cinco anos seguintes nada fez o Banco de Portugal acordar da sonolência, até que as denúncias internas tornaram o caso demasiado grave para até o supervisor perceber que tinha que ver o que se passava.

Foi assim no BCP. Repete-se agora no caso, muito mais grave, no BPN. Provavelmente, a próxima auditoria do sistema financeiro devia ser feita ao funcionamento e à cultura de supervisão do Banco de Portugal.


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por Açor3 » 14/2/2009 9:11

Constâncio admite entregar gestão do BPP a outro banco


PAULA CORDEIRO
JOÃO GIRÃO
Futuro. O Banco de Portugal enviou, na quinta-feira, uma carta à administração do Banco Privado Português traçando vários cenários para o BPP, bem mais negativos do que os anteriormente colocados. Entre as soluções apresentadas, perfila-se a entrega da gestão da instituição para outro banco
O Banco de Portugal está a estudar a hipótese de entregar a gestão do Banco Privado Português (BPP) a um outro banco. Este é um dos cenários sobre a mesa para resolver a actual situação da instituição, numa altura em que tarda o parecer da autoridade de supervisão e a consequente decisão das Finanças.

Na passada quinta-feira, o Banco de Portugal enviou mais uma carta à administração do BPP, traçando vários cenários para o futuro do banco, todos eles bem mais negativos do que as hipóteses anteriormente colocadas sobre a mesa, apurou o DN.

Um dos caminhos futuros para o BPP apontados pela autoridade de supervisão tem a ver com a decisão, a ser tomada pelo Tesouro, de entregar ou não a gestão da instituição a uma entidade externa, ou seja, a um outro banco.

Entre estes poderão estar a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Banco Espírito Santo (BES), o Banco Comercial Português (BCP) ou o Banco BPI, sendo estas as instituições mais habilitadas para ficar com a gestão do BPP.

Outro cenário avançado pelo Banco de Portugal tem a ver com uma nova garantia bancária, a ser concedida pelo Tesouro, para que a banca volte a emprestar dinheiro ao BPP. Se esta for uma das soluções para a viabilização do banco, o Banco de Portugal fez já saber à administração do BPP que desta vez a garantia do Tesouro será menor. Ou seja, não cobrirá o mesmo nível de valor da anterior. Recorde-se que em Novembro, quando o BPP foi intervencionado, foi concedido um empréstimo de 450 milhões de euros, no qual participaram conjuntamente alguns dos maiores bancos portugueses. Na mesma altura, foi colocada no banco uma nova administração, liderada por Fernando Adão da Fon- seca, contando ainda com administradores indicados pelos bancos financeiros, mantendo-se igualmente alguns administradores da anterior administração do BPP.

Assim, perante mais estas novas indicações e possíveis soluções avançadas pelo Banco de Portugal esta semana, o processo de viabilização do BPP continua parado e não se vislumbra qualquer solução nas próximas duas a três semanas, numa altura em que já passaram quase três meses sobre a data da intervenção.

Segundo fontes contactadas pelo DN, o Banco de Portugal parece estar a perder força política para apresentar uma solução para o banco, com o Tesouro a pressionar no sentido de não permitir a injecção de mais capital garantido pelo Estado na instituição.

Todo este atraso, bem como estas últimas "sugestões" do Banco de Portugal causaram mal-estar no seio da administração do BPP, liderada por Fernando Adão da Fonseca, que já apresentou, há mais de um mês, o seu plano de viabilização do banco e numa altura em que a Privado Holding, o accionista do BPP, conta com uma nova administração, presidida por Diogo Vaz Guedes, disposta a colaborar na procura de uma solução para o BPP.|


Diário Noticias
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por Açor3 » 13/2/2009 14:17

Camilo Lourenço
Banco de Portugal: demissões inevitáveis
camilolourenco@gmail.com

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António Franco, ex-director de operações do BPN, disse ontem coisas extraordinárias. Vejamos: "se o Banco de Portugal tivesse perguntado de onde vinha o dinheiro tinha descoberto o Banco Insular há muito tempo";


António Franco, ex-director de operações do BPN, disse ontem coisas… extraordinárias. Vejamos: "se o Banco de Portugal tivesse perguntado de onde vinha o dinheiro tinha descoberto o Banco Insular há muito tempo"; "as instituições bancárias acabam por se aperceber dos 'tiques' do supervisor, se este pede informações só no fim do mês, no fim do semestre ou no fim do ano. O Banco de Portugal fica satisfeito com meias respostas (…), confiava demais.

Tinha esperança de que as coisas iam mudar"; quando o banco central levantava dúvidas sobre a exposição do grupo a algum sector, era "posto dinheiro e o banco central ficava satisfeito"; "nunca fazem a pergunta seguinte: de onde apareceu o dinheiro?"; "veja as contas. Os resultados extraordinários são uns atrás dos outros. Por definição 'resultados extraordinários' são isso mesmo: não aparecem sempre. Depois os resultados eram anulados pelo banco central, porque eram operações entre empresas do grupo"; "os relatórios de auditoria interna eram apresentados a Oliveira e Costa que os censurava".

Já ouvimos várias coisas, graves, no caso BPN. Até contradições entre governador e vice-governador (que na altura tutelava a supervisão). Mas nada tão grave como o que disse António Franco. Em condições normais, estas declarações corriam o risco de não ser levadas a sério. De tão graves que são… O problema é que elas batem certo com outras coisas que a investigação jornalística apurou. Depois disto só faltam as demissões...

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por Açor3 » 13/2/2009 9:41

"Meias respostas" chegam para o Banco de Portugal
Ontem
O ex-director de Operações do BPN, António Franco, afirmou que o Banco de Portugal não fez as perguntas suficientes para descobrir o Banco Insular, uma vez que em regra se "contenta com meias respostas" que fazem "desaparecer os problemas".

"Se o Banco de Portugal tivesse perguntado de onde vinha o dinheiro, já tinha descoberto há muito o Banco Insular", disse à agência Lusa António Franco, director de operações do BPN de 1999 a 2005 e administrador do mesmo banco de 2005 a 14 de Julho de 2008.

"[As instituições bancárias] acabam por se aperceber dos ´tiques` do supervisor, se este pede informações só no fim do mês, no fim do semestre ou no fim do ano. O Banco de Portugal fica satisfeito com meias respostas", disse o ex-responsável, que será hoje ouvido pelos deputados da comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do BPN e supervisão.

De acordo com António Franco, o grupo SLN "fez sempre muita impressão ao Banco de Portugal", devido à dispersão das áreas de negócio do grupo, que também causava ao banco central "uma enorme dificuldade em fazer o trabalho de supervisão".

"o Banco de Portugal confiava demais. Tinha sempre a esperança de que as coisas iam mudar", disse no entanto António Franco.

Quando o Banco de Portugal levantava dúvidas sobre a exposição do grupo a algum sector, era "posto dinheiro e o Banco de Portugal fica satisfeito se aquilo desaparecer".

"Nunca fazem a pergunta seguinte: de onde apareceu esse dinheiro?", relatou António Franco.

Para o ex-responsável, que está a colaborar com o Ministério Público na investigação ao grupo SLN e BPN, muitas das respostas estão nas contas apresentadas todos os anos.

"Veja as contas. Os resultados extraordinários são uns atrás dos outros. Ora por definição ´resultados extraordinários` são isso mesmo: não aparecem sempre. Depois estes resultados eram anulados pelo próprio Banco de Portugal, porque se tratavam de operações entre empresas do mesmo grupo", referiu.

Um antigo alto quadro de uma das empresas no universo SLN tinha dito anteriormente à Agência Lusa que os resultados da operação do grupo no Brasil serviram para deturpar as contas do grupo de 2006, dando entrada como receitas extraordinárias.

António Franco afirmou que os relatórios de auditoria interna eram alterados pelo então presidente do Conselho de Administração do BPN, Oliveira e Costa, que se encontra detido em prisão preventiva desde Novembro.

"Os relatórios da auditoria interna eram feitos e apresentados a Oliveira e Costa que os censurava. Depois saíam outros", sublinhou

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por Açor3 » 13/2/2009 9:17

BPN: Banco Insular servia apenas para esconder operações e ocultar prejuízos e lucros - António Franco
12 de Fevereiro de 2009, 20:14

Lisboa, 12 Fev (Lusa) -- O ex-director de Operações do BPN afirmou hoje que o Banco Insular servia apenas para financiar empresas do grupo, esconder operações e ocultar lucros e prejuízos.

"Grosso modo era para ocultar prejuízos e lucros, financiar empresas do grupo e esconder operações", afirmou António Franco na comissão de inquérito parlamentar sobre a situação que levou à nacionalização deste banco.

Sobre financiamentos a accionistas e a membro dos conselhos, nomeadamente do Conselho Superior afirmou: "também não digo que não".

Este quadro, que depois de director de operações foi administrador do BPN, disse que no "início de 2002" Oliveira e Costa comunicou-lhe que íam ter o banco Insular, e que as operações cujos registos fez para este banco eram feitas por ordem de "Oliveira e Costa, Francisco Sanches, Luís Caprichoso e Leonel Mateus", que trabalhava com Caprichoso.

Recebeu por vezes "ordens para não registar operações", sobretudo "de garantias prestadas", algumas a pedido do Conselho de Administração, e especificamente de Oliveira e Costa, mas havendo outros membros do Conselho que teriam conhecimento, como Francisco Sanchez "que tinha sempre presença nas reuniões de CA", revelou.

Das pessoas que lidavam com operações, eram estas que "sabiam da existência do Insular, "mas havia muitas outras, como já foi aqui dito", sublinhou o ex-director de operações do BPN.

Revelou também que as operações com o "balcão virtual" e Banco Insular de Cabo Verde funcionavam da mesma forma e sob ordens das mesmas pessoas, estando todas registadas.

"Não há qualquer diferença entre uma e outra, funcionavam exactamente da mesma forma", afirmou António Franco.

ANP.

Lusa/fim
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por EALM » 13/2/2009 1:27

O avatar de ontem ? Que lhe fizeste ? Quero o avatar...!!!

(desculpem lá, mas... no meio de tanta obscenidade, o avatar do Açor é do mais inocente que há... e era bem mais bonito que as notícias que ele tras - sem culpa dele, claro)
 
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por Açor3 » 12/2/2009 21:43

quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009 | 20:24 Imprimir Enviar por Email

BPN: Banco Insular servia apenas para esconder operações


O ex-director de Operações do BPN afirmou hoje que o Banco Insular servia apenas para financiar empresas do grupo, esconder operações e ocultar lucros e prejuízos.
«Grosso modo era para ocultar prejuízos e lucros, financiar empresas do grupo e esconder operações», afirmou António Franco na comissão de inquérito parlamentar sobre a situação que levou à nacionalização deste banco.

Sobre financiamentos a accionistas e a membro dos conselhos, nomeadamente do Conselho Superior afirmou: «também não digo que não».

Este quadro, que depois de director de operações foi administrador do BPN, disse que no «início de 2002» Oliveira e Costa comunicou-lhe que íam ter o banco Insular, e que as operações cujos registos fez para este banco eram feitas por ordem de «Oliveira e Costa, Francisco Sanches, Luís Caprichoso e Leonel Mateus», que trabalhava com Caprichoso.

Recebeu por vezes «ordens para não registar operações», sobretudo «de garantias prestadas», algumas a pedido do Conselho de Administração, e especificamente de Oliveira e Costa, mas havendo outros membros do Conselho que teriam conhecimento, como Francisco Sanchez «que tinha sempre presença nas reuniões de CA», revelou.

Das pessoas que lidavam com operações, eram estas que «sabiam da existência do Insular, »mas havia muitas outras, como já foi aqui dito«, sublinhou o ex-director de operações do BPN.

Revelou também que as operações com o »balcão virtual« e Banco Insular de Cabo Verde funcionavam da mesma forma e sob ordens das mesmas pessoas, estando todas registadas.

»Não há qualquer diferença entre uma e outra, funcionavam exactamente da mesma forma«, afirmou António Franco.

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por Açor3 » 12/2/2009 21:31

António Marta ameaçou BPN com proibição de aceitar depósitos
Antes de sair da administração do Banco de Portugal, em Maio de 2006, o antigo vice-governador da entidade de supervisão chamou o conselho de administração, os auditores e o revisor oficial de contas do Banco Português de Negócios (BPN) e chegou a ameaçar a instituição com a possibilidade de "tirar a licença de recolha de depósitos".

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


Antes de sair da administração do Banco de Portugal, em Maio de 2006, o antigo vice-governador da entidade de supervisão chamou o conselho de administração, os auditores e o revisor oficial de contas do Banco Português de Negócios (BPN) e chegou a ameaçar a instituição com a possibilidade de "tirar a licença de recolha de depósitos".


"Foi uma reunião muito dura", admitiu António Franco, ex-administrador do BPN, na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do banco.


Depois dessa reunião, que aconteceu antes de Marta sair do BdP, mas cuja data não foi precisada, "houve uma mudança aparente" e chegou a ser nomeado um novo conselho de administração, "mas rapidamente voltou tudo ao mesmo", afirmou Franco.


Quando Pedro Duarte Neves foi nomeado vice-governador do BdP, em Maio de 2006, "fomos chamados todos lá". Nesta segunda reunião, terá havido perguntas sobre a forma de organização do grupo BPN e Sociedade Lusa de Negócios (SLN). "sempre fez confusão ao BdP a forma como o grupo estava constituído, com o banco na base da pirâmide".

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