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Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 27/1/2009 18:12

Pedro Duarte Neves
Vakil "não estava em condições de efectuar uma auditoria" ao BPN
O anterior presidente do Banco Português de Negócios, Abdool Vakil, não estava em condições de solicitar uma auditoria ao banco, disse esta tarde Pedro Duarte Neves, vice-governador do Banco de Portugal, naa comissão de inquérito ao Banco Português de Negócios.

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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


O anterior presidente do Banco Português de Negócios, Abdool Vakil, não estava em condições de solicitar uma auditoria ao banco, disse esta tarde Pedro Duarte Neves, vice-governador do Banco de Portugal, naa comissão de inquérito ao Banco Português de Negócios.

"Abdool Vakil não estava em condições de promover essa auditoria porque estava de saída, não tinha apoio interno para fazer essa auditoria”, disse Pedro Duarte Neves, explicando que “só foi dito ao novo presidente” Miguel Cadilhe.

“Qualquer carta pressupõe comunicação com o presidente do conselho de administração, mas o Dr Abdool Vakil não estava em condições de fazer auditoria nenhuma", disse Pedro Duarte Neves

“Fui eu próprio que tomei a decisão de impor uma auditoria externa extraordinária ao BPN, depois de consultar os membros do conselho do BdP”, acrescentou

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por Açor3 » 27/1/2009 17:27

Ministério Público, PJ e CMVM fazem buscas ao BPP (act)


27/01/2009


Uma equipa de procuradores do Ministério Público, da Polícia Judiciária e da CMVM estão desde esta manhã a fazer buscas nas instalações do Banco Privado Português (BPP), noticiou a SIC Notícias. As buscas estão relacionadas com a anterior gestão do banco, mas Rendeiro desconhece os motivos das mesmas.


O canal de notícias avança que as investigações decorrem nos dois edifícios do Banco Privado Português em Lisboa.

As buscas ao BPP, segundo apurou o Negócios, estão relacionadas com factos referentes à actuação da anterior administração, liderada por João Rendeiro.

Em declarações ao “Expresso”, João Rendeiro, ex-presidente do BPP, disse não saber quais os motivos que estão na base destas buscas.

O BPP vai emitir hoje um comunicado sobre esta matéria.



Banco BPI
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por Açor3 » 27/1/2009 17:19

PJ, MP e CMVM coordenam operação
Buscas na sede do BPP
2009/01/27 15:43Cláudia Rosenbusch / e Judite FrançaAAAA
Queixas de clientes dão origem às diligências
As instalações do Banco Privado Português (BPP), em Lisboa, estão a ser alvo de buscas por elementos da Polícia Judiciária (PJ), do Ministério Público e ainda da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), confirmou fonte próxima do processo à Agência Financeira.

A mesma fonte revelou que as buscas estão a decorrer na sequência das queixas apresentadas recentemente pelos clientes da instituição, que davam conta de situações de burla. Os clientes queixam-se de ter sido aliciados a entrar o seu dinheiro para ser usado em determinadas aplicações financeiras, e esses valores eram posteriormente desviados para outros fins.

Fonte do processo assegurou ainda à AF que estas buscas nada têm a ver com a Operação Furacão e que, na sequência destas diligências, não serão emitidos mandatos de detenção.

Segundo confirmou à AF, as buscas estão a decorrer na sede do banco, em Lisboa, na Rua Mouzinho da Silveira e também noutro edifício na Rua Alexandre Herculano.

Advogado de clientes diz que postura do banco «melhorou»

A SIC Notícias avançava ao início da tarde que uma equipa composta pelo Ministério Público, Polícia Judiciária e CMVM estão desde esta manhã a fazer buscas no Banco Privado Português.

A Agência Financeira tentou contactar não só o BPP, como a CMVM, o Ministério Público e a Polícia Judiciária, mas até ao momento não conseguiu obter qualquer comentário

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por Açor3 » 27/1/2009 17:09

Pedro Duarte Neves
"BPN mereceu sempre atenção muito próxima da supervisão"
Pedro Duarte Neves, vice-governador do Banco de Portugal, revelou hoje na comissão de inquérito ao Banco Português de Negócios que o banco que foi nacionalizado pelo Estado, devido ao seu crescimento "muito rápido" , foi alvo de uma "atenção muito próxima da supervisão".

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Maria João Gago
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Pedro Duarte Neves, vice-governador do Banco de Portugal, revelou hoje na comissão de inquérito ao Banco Português de Negócios que o banco que foi nacionalizado pelo Estado, devido ao seu crescimento “muito rápido”, foi alvo de “uma atenção muito próxima da supervisão”.

Pedro Duarte Neves iniciou a audição no Parlamento efectuando uma declaração inicial, onde afirmou que “o BPN, pelo crescimento muito rápido, mereceu sempre uma atenção muito próxima da supervisão”, sendo que “a instituição foi reforçando os seus fundos próprios”.

O mesmo responsável adiantou que por dolo da administração, foi-se construindo uma realidade paralela no BPN, sendo que o conhecimento do Insular, em Junho de 2008, foi resultado da acção da supervisão do Banco de Portugal (BdP).

Duarte Neves relatou a existência de uma reunião em Maio de 2008, com a administração liderada por Abdool Vakil, “convocada por mim, que foi determinante para se perceber que o Insular era do BPN e da existência de um balcão virtual”.

Posteriormente, a 4 de Junho de 2008, o BdP determinou a consolidação do Insular nas contas e a sua certificação por uma entidade externa, que não designou porque estava em curso a eleição de uma nova administração.

Sobre os pedidos de informação do BdP que Abdool Vakil diz ter encontrado por responder, Duarte Neves diz que foram feitos no âmbito da preparação da acção de supervisão que estava a ser preparada ao banco. "Todos os pedidos de informação anteriormente entregues tiveram sequência e, nalguns casos, motivaram pedidos adicionais. Aliás, foi na sequência de pedidos do BdP que, em 2007, o banco prestou informação falsa ao BdP, o que levou o BdP a desencadear um processo de contra-ordenação por prestação de informação falsa", adiantou.

Duarte Neves acrescentou que a gestão de Vakil contribuiu, por pressão do BdP, para o apuramento da situação do BPN. "Contribuiu para o esclarecimento da verdade, para a divulgação de situações que estavam escondidas, por pressão do BdP", disse aos deputados

"Não havia pedidos de informação de 2007 por responder", garante Duarte Neves, acrescentando que a contra-ordenação foi decidida em 2008.

"Há reuniões entre reguladores e regulados mais fáceis e difíceis. Houve reuniões duras com a administração do Dr. Oliveira Costa, assim como houve reuniões duras com a administração do Dr. Abdool Vakil". Duarte Neves acrescentou que na carta de 4 de Junho que enviou ao BPN, o BdP pedia que fosse feita a "certificação de contas consolidadas por entidade externa para tal habilitada", para a integração do insular na realidade do BPN.


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por Açor3 » 27/1/2009 16:34

Ministério Público, PJ e CMVM encontram-se nas instalações do BPP
27 de Janeiro de 2009, 15:28

Uma equipa de procuradores do Ministério Público,a Polícia Judiciária e a CMVM encontram-se, desde esta manhã, a realizar buscas nas instalações do Banco Privado Português (BPP).

De acordo com informações avançadas pelos meios de comunicação, as investigações decorrem nos dois edifícios do Banco Privado Português em Lisboa

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por Açor3 » 27/1/2009 11:14

Buraco de 646 milhões na SLN apurado em Março


PAULA CORDEIRO
TIAGO PETINGA-LUSA
Caso BPN. São mais algumas revelações numa história de prejuízos escondidos ao longo de 2008. O relatório 'O estado da nação' só chegou ao conhecimento da actual administração da SLN depois de primeiro ter sido entregue ao Banco de Portugal, no âmbito das audições feitas em Novembro
O diagnóstico ao buraco financeiro da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), detentora do Banco Português de Negócios (BPN), estava feito desde Março de 2008 e entregue à então administração, liderada por Abdool Vakil. O documento em causa, a que o DN teve acesso, chama-se "O estado da nação" e nele se apontava um buraco de 646 milhões de euros e algumas soluções e estratégias para o resolver, entre as quais a venda do Banco Insular a terceiros e a venda imediata de 4,97% da SLN e 3,17% da SLN Valor, detidas por veículos offshore.

Este relatório foi encomendado por Vakil assim que assumiu a presidência, e foi revelado na reunião do conselho superior da SLN, a 10 de Abril de 2008. Da autoria de António José Duarte, assessor do Conselho de Administração do BPN, e de António Franco, administrador do BPN, o documento foi entregue ao Banco de Portugal em Novembro, aquando das audições destes.

No entanto, a actual administração da SLN, liderada por Miguel Cadilhe, só teve conhecimento deste relatório em finais de Novembro. O documento chegou às mãos do admi- nistrador não executivo Meira Fernandes, que, após algumas averiguações, o divulgou aos membros da comissão executiva da SLN no início da semana passada.

'O estado da nação' SLN

O relatório "O estado da nação" é verdadeiramente revelador da situação financeira do grupo. Os seus problemas são resumidos a cinco tipos. Em primeiro lugar, as chamadas Contas Investimento, um produto comercializado com rentabilidade garantida, onde estavam aplicados 517 milhões de euros. Serviam para financiar os fundos imobiliários fechados. Uma vez que estes produtos não eram renovados, o BPN estava a subscrever a totalidade dos fundos.

O Banco Insular era outro dos problemas a resolver, propondo-se então a passagem imediata de todos os créditos concedidos a accionistas para o BPN, reduzindo a importância no balanço, ou vendendo-o a terceiros. Se o Insular fosse vendido, e face ao valor potencial dos seus activos (de 250 milhões de euros), as perdas a assumir no balanço da SLN seriam de 150 milhões de euros.

Outro problema seria a necessidade de adquirir 4,97% da SLN e 3,17% da SLN valor, detidas por veículos de financiamento. É que se estas fossem compradas pela holding do grupo, o total de acções próprias ultrapassaria o limite legal de 10%, situando-se nos 15%.

Os compromissos extrapatrimoniais não assumidos, como créditos a veículos offshore, era outro dos problemas a resolver, ascendendo o seu montante a 145 milhões de euros. Cerca de 30 milhões de euros encontram-se em cinco veículos indicados como pertencentes a terceiros, quando de facto eram do grupo SLN.

Por último, a SLN apresentava 230 milhões de euros de insuficiência de provisões, das quais 70 milhões reportavam ao BPN e estavam centradas em quatro grandes clientes: El Assir, Deveco, Olivimo e Grupo Miró.

No relato feito à comissão executiva pelo administrador da SLN Meira Fernandes, na passada semana, é referido que nunca tinha sido conhecimento de "um buraco financeiro de 646 milhões de euros". |


Diário Noticias
Editado pela última vez por Açor3 em 27/1/2009 21:06, num total de 1 vez.
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por Açor3 » 27/1/2009 11:10

27 Janeiro 2009 - 00h30

Banca: Banco de Portugal detectou primeira operação três anos depois
Banco Insular fez negócios desde 2004
O Banco Insular (BI) já operava no território português em 2004, três anos antes de o Banco de Portugal (BdP) ter detectado a primeira operação daquela entidade bancária e quatro anos antes de saber que o BI era detido pelo BPN. E, em Novembro de 2006, o advogado Felipe Baião do Nascimento actuou como procurador do Insular na celebração de um contrato de regularização de dívida com um ex-sócio da Labicer, empresa nacionalizada com o BPN.

Correio Manhã
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por Açor3 » 26/1/2009 22:28

BPN: Dias Loureiro será confrontado com versões diferentes sobre aviso ao BdP em 2002 - deputados
26 de Janeiro de 2009, 18:41

Lisboa, 26 Jan (Lusa) - Os deputados da comissão de inquérito ao BPN vão interrogar terça-feira o antigo administrador da SLN Manuel Dias Loureiro sobre uma reunião em 2002 com António Marta, vice-governador do Banco de Portugal, sobre a qual existem versões contraditórias.

Em Novembro último, Dias Loureiro afirmou que numa reunião em 2002 com o vice-governador do Banco de Portugal (BdP) António Marta alertou o supervisor para a situação do BPN, mas na resposta António Marta garantiu que o antigo ministro da Administração Interna apenas lhe perguntou por que razão o supervisor dedicava tanta atenção ao BPN.

Para terça-feira estão marcadas duas audições na comissão de inquérito parlamentar ao BPN e à supervisão inerente: a de Dias Loureiro, às 17:00, e a do vice-governador do BdP Pedro Duarte Neves, às 15:00.

O deputado Ricardo Rodrigues, coordenador dos deputados socialistas que integram a comissão parlamentar, adiantou à agência Lusa que entre as perguntas a colocar terça-feira a Dias Loureiro estará a discrepância de versões entre o antigo administrador da SLN e o vice-governador do BdP.

"Como é óbvio há aquela questão em que ele diz que foi ao supervisor", disse Ricardo Rodrigues, acrescentando que os deputados socialistas também vão fazer perguntar sobre a gestão da SLN ao tempo em que Dias Loureiro pertencia à administração de Oliveira e Costa.

João Semedo, único deputado do Bloco de Esquerda na comissão, disse à Lusa que centrará as questões em duas linhas: o que sabia Dias Loureiro sobre as ilegalidades no BPN e contradições nas suas afirmações.

O deputado bloquista vai perguntar a Dias Loureiro como explica que tendo sido administrador do grupo SLN não se tenha apercebido das irregularidades praticadas pela administração de Oliveira e Costa.

"Até porque há registo concreto de decisões que foram por ele [Dias Loureiro] tomadas e assumidas", sublinhou.

Por outro lado, na segunda linha de perguntas estão "algumas contradições entre o que afirmou publicamente e o que, entretanto, foi afirmado pelas diversas individualidades ouvidas na comissão de inquérito", disse João Semedo, escusando-se a especificar.

A polémica reunião com António Marta, que por sua vez será ouvido pela comissão na quarta-feira, também estará na "mira" do deputado do Bloco.

"No âmbito das contradições que lhe falei, essa é uma das questões que não pode deixar de ser esclarecida", frisou.

Já Hugo Velosa, coordenador dos deputados social-democratas na comissão, considera que apesar de a audição de Dias Loureiro ser importante, "para o PSD, em alguns aspectos, é mais importante a de Pedro Duarte Neves", vice-governador do BdP com o pelouro da supervisão desde 2006.

"É muito importante saber como é que o Banco de Portugal acompanhou o que se passou com o BPN desde que tomou posse [em inícios de 2006]", considerou Hugo Velosa.

Quanto às diferentes versões para a reunião de 2002 com António Marta, o deputado social-democrata disse "se mais ninguém colocar essa pergunta o PSD fá-lo-á", até porque na quarta-feira será ouvido António Marta.

Pelos deputados comunistas, Honório Novo disse preferir "não adiantar o teor das perguntas que preparou" para a audição de terça-feira.

O deputado do CDS-PP Nuno Melo remeteu para mais tarde declarações sobre o assunto, afirmando estar a "preparar os dossiers" para as duas audições de terça-feira.

Em 2002, na altura dos factos, Dias Loureiro era administrador da Sociedade Lusa de Negócios, dona do banco Português de Negócios (BPN), e António Marta era vice-governador do Banco de Portugal, com o pelouro da supervisão.

Na reunião com o vice-governador do Banco de Portugal, Dias Loureiro diz ter alertado o supervisor para a necessidade de ter especial atenção para com o BPN.

António Marta, por seu lado, afirmou que Dias Loureiro lhe foi perguntar "por que é que o Banco de Portugal andava tão em cima do BPN" e que lhe respondeu que "isso tinha que ver com o facto do banco ter uma gestão pouco transparente".

No âmbito da comissão parlamentar sobre o BPN já foram ouvidos os ex-administradores da SLN Miguel Cadilhe e Abdool Vakil, o antigo director do Departamento de Supervisão do Banco de Portugal Carlos Santos e o antigo administrador da SLN Oliveira e Costa, que se escusou a fazer declarações invocando o estatuto de arguido.

NVI.

Lusa/Fim
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por Açor3 » 26/1/2009 15:16

António Marta vai ao Parlamento esta quarta-feira


26/01/2009


O antigo vice-governador do Banco de Portugal (BdP), António Marta, vai ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) esta quarta-feira, às 18 horas. Marta foi responsável pela supervisão bancária do BdP entre meados dos anos 90 do século passado e meados de 2006, altura em que abandonou a administração do supervisor.

Já amanhã é a vez de Manuel Dias Loureiro, antigo administrador da BPN SGPS, “holding” que controlava a totalidade do capital do BPN antes da nacionalização da instituição, ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito a esta decisão governamental.

O ex-ministro da Administração Interna de Aníbal Cavaco Silva e actual membro do Conselho de Estado, por indicação do Presidente da República, prestará depoimento às 17 horas, depois de os deputados ouvirem Pedro Duarte Neves, vice-governador do Banco de Portugal, de acordo com a agenda da próxima reunião da comissão de inquérito disponibilizada no site do Parlamento.




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por mais_um » 26/1/2009 12:20

Os nossos gestores ao pé destes, são uns meninos do coro... :mrgreen: :mrgreen:

BofA played role in $4 billion Merrill bonuses: report
Sun Jan 25, 2009 11:23pm EST

PHILADELPHIA (Reuters) - Bank of America played a role in Merrill Lynch's controversial decision to pay $4 billion in bonuses in December, the Financial Times reported on Sunday.

Bank of America had said the payment of $4 billion in compensation in a fourth quarter in which Merrill suffered $15 billion in losses was sanctioned by John Thain, Merrill's chief executive.

The FT reported that Thain, who left the firm last week, had at least two conversations with Banc of America's chief administrative officer, J. Steele Alphin, before a December 8 board meeting at which Merrill's bonus payments were approved.

Bank of America told the FT there were conversations about the bonus payments prior to the pay-outs.

"We never said we didn't talk with them about it. But, in the end, it was their decision and they informed us of it," the company said.

Bank of America could not be immediately reached for comment.

(Reporting by Jessica Hall, Editing by Ian Geoghegan)
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por mais_um » 26/1/2009 12:17

Onde é que eu ja vi algo parecido....? :mrgreen: :mrgreen:

NEW YORK (Reuters) - Fallen Lehman Brothers Chief Executive Richard Fuld sold his $13.3 million mansion to his wife for just $100 last November, according to Florida real estate records.

The 62-year old executive, who could face civil lawsuits after overseeing the storied investment bank's collapse into Chapter 11 proceedings last September, transferred ownership of the 3.3 acres seaside home to Kathleen Fuld on November 10, records show.

The couple had jointly bought the home for $13.75 million in March 2004, as first reported by Cityfile.com.

Fuld has been blamed for Lehman's collapse on September 15 after it was weighed down by bad assets leading to the largest-ever U.S. bankruptcy when it was unable to find a buyer to come to its rescue.

He was widely criticized for not acting quickly enough to save the 158-year old bank.

Though Fuld told U.S. lawmakers he took full responsibility for his actions and felt "horrible about what has happened to the company," he insisted he shared the blame with U.S. regulators and Congress.

Fuld, who was awarded $22 million in compensation in fiscal 2007, stepped down as Lehman chief executive at the end of last year and did not receive any bonus or severance when he left.
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por Açor3 » 26/1/2009 10:55

Auditorias à Privado Holding detectam falhas na contabilidade
O presidente da Privado Holding (PH), João Rendeiro, solicitou à Deloitte que realizasse um segundo relatório de avaliação da holding, por discordar das conclusões iniciais que apontavam para a falência da sociedade e anulavam o valor do Banco Privado Português (BPP).

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Jornal de Negócios Online
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O presidente da Privado Holding (PH), João Rendeiro, solicitou à Deloitte que realizasse um segundo relatório de avaliação da holding, por discordar das conclusões iniciais que apontavam para a falência da sociedade e anulavam o valor do Banco Privado Português (BPP).

Segundo noticia hoje o jornal “Público”, os auditores concluíram ainda que os veículos criados por Rendeiro para investir na bolsa, com recurso a crédito bancário, acumulam perdas bolsistas superiores a 500 milhões de euros.


As conclusões do novo relatório encomendado por Rendeiro já foram entregues pela Deloitte à gestão da sociedade, mas ainda não chegaram a todos os accionistas. Em causa está uma decisão adoptada na última reunião magna de accionistas da holding, realizada em Dezembro. O documento vai ser apresentado na assembleia geral de dia 30, na próxima sexta-feira, onde Diogo Vaz Guedes deverá ser indicado para encabeçar a holding.


No seu primeiro relatório provisório, a Deloitte optou por não valorizar o BPP nas contas consolidadas da PH, avaliação que conduziu a prejuízos acumulados de 247 milhões de euros e a capitais próprios negativos de 15 milhões de euros - o equivalente a cerca de 10 por cento do capital social da holding. Mas as conclusões não agradaram a Rendeiro.

Segundo o jornal, o auditor chama a atenção para as várias falhas na contabilidade da companhia.



Jornal Negócios
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por Açor3 » 23/1/2009 10:59

Banco de Portugal fala em distorção no caso BPN


Cadilhe. Carta sobre auditoria externa só validou determinação anterior

O Banco de Portugal (BdP) considerou existir distorção de informação no caso BPN e insistiu ontem que a carta sobre a autoria externa enviada em Julho foi a confirmação por escrito de uma determinação anterior já transmitida a Miguel Cadilhe.

"Na primeira reunião com Miguel Cadilhe [recém-eleito então para liderar o Banco Português de Negócios e a Sociedade Lusa de Negócios], no dia 26 de Junho, este manifestou a sua intenção de mandar proceder a uma auditoria - o que já tinha sido determinado pelo Banco de Portugal em 4 de Junho -, tendo sido acordado que, para não serem feitas duas auditorias diferentes, o Banco de Portugal aceitaria a escolha da empresa de auditoria efectuada pelo novo Conselho de Administração", diz o supervisor.

O BdP diz na nota ontem divulgada que "foi também transmitido logo nessa primeira reunião" que a auditoria deveria ser realizada à luz do artigo do regime das instituições de crédito que permite ao banco central "ter acesso ao auditor e ao acompanhamento dos trabalhos de auditoria".

Posteriormente, adianta, Miguel Cadilhe "informou o Banco de Portugal da empresa de auditoria escolhida e só então o Banco de Portugal confirmou por escrito a sua determinação, conforme tinha ficado acordado na primeira reunião de 26 de Junho". O canal SIC Notícias deu conta da carta mencionada pelo BdP, afirmando que o "documento prova que o Banco de Portugal pediu auditoria apenas a 22 de Julho", "depois de Miguel Cadilhe o ter feito".

O supervisor adianta que já em 4 de Junho de 2008, o BdP tinha "determinado a apresentação de contas consolidadas com inclusão de entidades anteriormente omitidas", referindo-se ao Banco Insular, "devidamente certificadas por entidade externa habilitada, bem como a apresentação de um relatório de provisões económicas referentes aos activos a integrar".

O banco central diz que na altura "não especificou qual a entidade que deveria proceder a esse trabalho, pois era sabido que ia ser eleita uma nova administração e Abdool Vakil não tinha condições para fazer avançar o processo nessa fase de transição". LUSA
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por Açor3 » 23/1/2009 10:46

Contas do BPP
Bancos deram 600 milhões a Rendeiro para comprar acções
Maria Ana Barroso
23/01/09 00:05


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Collapse Comunidade
Partilhe: BPI, BCP, BES e JP Morgan têm perto de 600 milhões de euros em financiamentos concedidos às sociedades veículo da Privado Holding que detém o BPP.

A fragilidade financeira de um banco nunca afecta apenas a própria instituição. Essa evidência torna-se clara no relatório feito pela Deloitte à Privado Holding, dona do Banco Privado Português (BPP), instituição recentemente intervencionada pelo Banco de Portugal. O documento de radiografia ao grupo do BPP, igualmente com o futuro sob reserva, encomendado pelos accionistas do grupo, - e a que o Diário Económico teve acesso -, revela os vários contratos de financiamento que envolvem um conjunto de bancos.
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por Açor3 » 22/1/2009 23:22

Garantias do BPP incluem créditos, títulos e imóveis
Vítor Constâncio disse hoje no Parlamento que as garantias dadas pelo Banco Privado Português são activos que constavam do balanço do banco e que incluem alguns créditos, alguns títulos de aplicações próprias e imóveis que somam os de 572 milhões de garantia que vieram a público, superando os 450 milhões de euros da garantia .

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Rui Peres Jorge
rpjorge@mediafin.pt


Vítor Constâncio disse hoje no Parlamento que “as garantias dadas pelo Banco Privado Português são activos que constavam do balanço do banco e que incluem alguns créditos, alguns títulos de aplicações próprias e imóveis que somam os de 572 milhões de garantia que vieram a público, superando os 450 milhões de euros da garantia”.

O Governador do Banco de Portugal não deu mais pormenores, afirmando que o contrato de garantia foi assinado com o Governo, pelo que só o Ministério das Finanças deverá dar mais informações ao deputados da Comissão de Orçamento e Finanças.
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por Açor3 » 22/1/2009 17:13

Constâncio diz que só não escolheu auditor para o BPN devido à mudança de gestão


22/01/2009


O Banco de Portugal emitiu hoje um comunicado em que volta a reafirmar que decidiu impor uma auditoria extraordinária ao Banco Português de Negócios (BPN) a 4 de Junho.

No entanto, perante a polémica que se instalou a propósito dos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do BPN, a entidade liderada por Vítor Constâncio veio esclarecer que, na altura, “não especificou qual a entidade que deveria proceder a esse trabalho, pois era sabido que ia ser eleita uma nova administração e o Dr. Abdool Vakil não tinha condições para fazer avançar o processo nessa fase de transição”.

Já depois da eleição de Miguel Cadilhe, numa reunião entre o gestor e o supervisor, a 26 de Junho, o novo presidente do BPN “manifestou a sua intenção de mandar proceder a uma auditoria – o que já tinha sido determinado pelo Banco de Portugal em 4 de Junho –, tendo sido acordado que, para não serem feitas duas auditorias diferentes, o Banco de Portugal aceitaria a escolha da empresa de auditoria efectuada pelo novo conselho de administração da SLN”, esclarece ainda a entidade liderada por Constâncio.

A posição assumida pelo BdP no comunicado é idêntica à que o antigo director de supervisão, Carlos Santos, exprimiu esta semana na comissão de inquérito. Na terça-feira, os esclarecimentos do antigo homem-forte da supervisão não deixaram os deputados do CDS-PP, Nuno Melo, e do PCP, Honório Novo, satisfeitos.

Os dois deputados insistiram que a missiva que o BdP enviou à gestão do BPN no início de Junho apenas falava na necessidade de aquela consolidação ser objecto “de certificação de contas por auditor externo”, o que, na sua perspectiva, significava recorrer ao auditor em funções. Apesar da insistência, Carlos Santos não acrescentou mais informação sobre este ponto.


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por Açor3 » 22/1/2009 9:44

Nova polémica
BPN: Constâncio só pediu auditoria depois de Cadilhe
2009/01/22 07:56Redacção / CPSAAAA
Auditoria só foi decidida mais de um mês depois, a 22 de Julho
O Banco de Portugal só pediu uma auditoria externa às contas do Banco Português de Negócios (BPN), depois de Miguel Cadilhe o ter feito, avança a «SIC Notícias».

O antigo director do departamento de supervisão da entidade reguladora disse, esta semana, no Parlamento que a auditoria tinha sido encomendada à Deloitte a 3 de Junho do ano passado.

No entanto, um documento do Banco de Portugal prova que a auditoria só foi decidida mais de um mês depois, a 22 de Julho.
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por Açor3 » 21/1/2009 22:02

Dias Loureiro vai ao Parlamento na terça-feira
Manuel Dias Loureiro, antigo administrador da BPN SGPS, "holding" que controlava a totalidade do capital do Banco Português de Negócios (BPN) antes da nacionalização da instituição, vai ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito a esta decisão governamental.

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Maria João Gago
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Manuel Dias Loureiro, antigo administrador da BPN SGPS, “holding” que controlava a totalidade do capital do Banco Português de Negócios (BPN) antes da nacionalização da instituição, vai ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito a esta decisão governamental.

O ex-ministro da Administração Interna de Aníbal Cavaco Silva e actual membro do Conselho de Estado, por indicação do Presidente da República, prestará depoimento às 17 horas, depois de os deputados ouvirem Pedro Duarte Neves, vice-governador do Banco de Portugal, de acordo com a agenda da próxima reunião da comissão de inquérito disponibilizada no site do Parlamento.
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por mcarvalho » 21/1/2009 10:35

lá vem o coitadinho

ainda temos de pagar além da pensão os tramentos
 
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por Açor3 » 21/1/2009 10:27

Arguido no processo BPN
Oliveira e Costa está doente na prisão
2009/01/20 21:08Redacção / MDAAAA
Ex-presidente do banco teve que ser assistido
O ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) encontra-se num estado de saúde frágil e «extremamente debilitado», disse esta terça-feira à agência Lusa fonte próxima de Oliveira e Costa, que se encontra em prisão preventiva.

Contactada pela agência Lusa, fonte próxima de Oliveira e Costa, em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), afirmou que o antigo presidente do BPN tem desmaiado «em público», o que fez com que as autoridades o tenham levado a fazer exames médicos e radiografias a um estabelecimento de saúde de Lisboa.

A agência Lusa apurou que Oliveira e Costa foi também observado há cerca de oito dias, no EPL, por um neurocirugião do Hospital de São José, em Lisboa, tendo o EPL requisitado na segunda-feira a ida à prisão de um médico cardiologista.

«Regista-se um agravamento do estado de saúde que a própria família desconhecia. Ele está num estado de saúde extremamente debilitado», disse a mesma fonte, que não quis identificar a doença de Oliveira e Costa por se tratar de «uma questão privada».

«Está muito fragilizado. Existem sequelas de um traumatismo craniano, mas há uma situação mais complicada, que a própria família desconhecia», acrescentou.

Oliveira e Costa é arguido no processo BPN, acusado de burla agravada e branqueamento de capitais, entre outros alegados crimes.

A agência Lusa contactou já a Direcção-Geral de Serviços Prisionais, mas não foi possível confirmar ainda junto das autoridades as informações sobre o estado de saúde de Oliveira e Costa.
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por fosgass » 21/1/2009 10:19

Açor3 Escreveu:Rendeiro diz que notícias sobre falência da Privado Holding "não correspondem à realidade"
O ex-presidente do BPP, João Rendeiro, garantiu hoje que a notícia que dá conta que a Privado Holding, que detém o banco, está falida com prejuízos acima dos 247 milhões de euros "não corresponde à realidade", escusando-se a especificar.

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Jornal de Negócios com Lusa


O ex-presidente do BPP, João Rendeiro, garantiu hoje que a notícia que dá conta que a Privado Holding, que detém o banco, está falida com prejuízos acima dos 247 milhões de euros "não corresponde à realidade", escusando-se a especificar.

João Rendeiro foi confrontado com a notícia de hoje do jornal Público à saída de um almoço do American Club of Lisbon, no qual deu uma conferência sobre a situação económica mundial.

"Eu acho que não corresponde à realidade", disse João Rendeiro, após ter afirmado que não responderia a perguntas sobre o BPP. "Já não tenho funções no banco", justificou-se Rendeiro, que ainda é presidente em funções da Privado Holding.

O jornal escreve na sua edição de hoje que a Privado Holding, accionista que controla a totalidade do capital do Banco Privado Português (BPP), encontra-se falida e à data em que o seu ex-presidente-executivo (Rendeiro) pediu ajuda ao Banco de Portugal, "os prejuízos ascendiam a 247 milhões de euros".

As conclusões, de acordo com o Público, constam de um relatório da consultora Deloitte, o auditor externo contratado pela gestão provisória liderada por Adão da Fonseca para apreciar as contas do BPP e da entidade que o controla.

A 15 de Novembro, revela o relatório citado pelo jornal, "os capitais próprios da holding eram negativos em mais de 15 milhões de euros". Também a 15 de Novembro, seis dias antes de Rendeiro ter pedido ajuda ao Banco de Portugal, "o balanço consolidado da Privado Holding apresentava prejuízos de 247 milhões de euros (o capital social é de 150 milhões de euros).

Perante a insistência dos jornalistas, João Rendeiro escusou-se a especificar que parte da notícia considera não corresponder à realidade. "Eu já não tenho a ver com isso, isso é uma matéria para a Assembleia-Geral" da Privado Holding (que se realiza a 30 de Janeiro).

"É uma matéria que vai ser tratada na Assembleia-Geral, e que eu não vou tratar aqui em 30 segundos", sublinhou, acrescentando que "não ficou nada surpreendido" com a notícia divulgada hoje pelo Público.

O ex-presidente do BPP reafirmou apenas que vai estar, enquanto accionista de referência, na Assembleia-Geral da Privado Holding, na qual disse que dará apoio à lista de Diogo Vaz Guedes, que também integra Paulo Guichard, da anterior equipa de João Rendeiro.

Também hoje o governador do Banco de Portugal escusou-se a comentar a notícia do Público.

"Não comento situações concretas desse tipo", disse Vítor Constâncio, em declarações hoje aos jornalistas à margem da conferência do Economist, que decorreu na segunda-feira e hoje em Lisboa.

"A intervenção que foi feita [pelas autoridades] foi no Banco Privado e não na holding", acrescentou o governador do Banco de Portugal.

Quando, a 24 de Novembro, João Rendeiro foi ao Banco de Portugal pedir ajuda invocou que o BPP - banco que não possui negócio de retalho e se dedica sobretudo a gerir fortunas - tinha deixado de ter condições para saldar compromissos com os seus cerca de três mil clientes.


Fazem o que querem e não estão presos... na América esse senhor já nem piava porque estava atrás das grades! Esse e os outros todos... Portugal é o país da tanga!
 
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por mcarvalho » 21/1/2009 9:46

Governo francês concede mais 10,5 mil milhões de euros aos bancos


21/01/2009


O governo francês concordou ontem em conceder mais 10,5 mil milhões de euros para ajudar as maiores instituições financeiras do país. Em troca, os executivos das mesmas entidades terão que renunciar aos bónus. Este acordo chegou um dia depois do novo pacote de ajuda anunciado pelo governo britânico.

Estas novas ajudas saíram do encontro entre as instituições financeiras e o presidente Nicolas Sarkozy, em Paris. O presidente tem pressionado os bancos, nos últimos dias, afirmando que estes não devem pagar bónus à gestão ou dividendos aos accionistas.

Já ontem, o Credit Agricole e o Societe Generale anunciaram que não pagarão bónus aos seus presidente do Conselho de Administração e presidente-excutivo. O BNP Paribas, o maior banco francês, já havia feito um anúncio semelhante na semana passada.

O comunicado emitido e citado pela agência Bloomberg refere que os novos fundos estarão disponíveis “imediatamente”.

A França já disponibilizou 360 mil milhões de euros aos bancos do país, a maior parte sob a forma de garantias. Em contrapartida, solicitou-lhes que aumentem a concessão de empréstimos.

Recorde-se que, no mês passado, o governo injectou 10,5 mil milhões de euros nas seis maiores instituições financeiras do país, incluindo o BNP Paribas e o Société Générale.

“O financiamento dos bancos tem melhorado desde as extremas dificuldades que caracterizaram o período de Setembro-Outubro”, afirmou o gabinete de Sarkozy, citado pela Bloomberg.

Na segunda-feira, também o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown anunciou o segundo pacote de apoio ao sector financeiro do país em menos de três meses.
 
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por Açor3 » 20/1/2009 22:03

Sindicato vai manifestar-se junto de Sócrates
BPN: Bancários apelam para impedir despedimento de 250 pessoas
2009/01/20 20:48Redacção / MDAAAA
Primeiro-ministro prometeu, aquando da nacionalização do banco, que não haveria despedimentos, justificam
O Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI)vai apelar ao primeiro-ministro para que intervenha de modo a evitar o despedimento dos 250 trabalhadores contratados do BPN, informou fonte sindical, cita a agência Lusa.

«Vamos fazer uma exposição, por escrito, ao primeiro-ministro, para que ele intervenha no sentido de evitar a concretização dos despedimento dos 250 trabalhadores contratados a prazo», disse Alice Martins, da direcção do SBSI.

A decisão de recorrer ao chefe do Governo foi tomada pelo sindicato numa reunião, segunda-feira, com os trabalhadores contratados.

«Vamos tomar esta iniciativa porque o primeiro-ministro prometeu, aquando da nacionalização do banco, que não haveria despedimentos», justificou Alice Martins.

«O compromisso do governante foi assumido numa reunião da concertação social e, mais tarde, plasmada na própria lei da nacionalização, que num dos seus artigos diz que cabe à Caixa Geral de Depósitos acautelar a defesa dos direitos dos trabalhadores», diz o SBSI num comunicado.

O SBSI reuniu-se no início do mês com a administração do Banco Português de Negócios (BPN) que manifestou a intenção de não renovar os contratos a prazo, embora não tenha definido se a decisão irá abranger todos os trabalhadores a termo certo ou apenas uma parte.

Segundo Alice Martins, os trabalhadores irão sendo dispensados à medida que os seus contratos se aproximem do termo, o que acontecerá ao longo do ano.

O SBSI está a acompanhar este processo e os seus juristas já detectaram algumas cláusulas nulas, nomeadamente a falta de fundamentação para a contratação.

O BPN, que foi nacionalizado em Novembro, tem um total de 1.800 trabalhadores.
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por Açor3 » 20/1/2009 18:47

Rendeiro diz que notícias sobre falência da Privado Holding "não correspondem à realidade"
O ex-presidente do BPP, João Rendeiro, garantiu hoje que a notícia que dá conta que a Privado Holding, que detém o banco, está falida com prejuízos acima dos 247 milhões de euros "não corresponde à realidade", escusando-se a especificar.

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Jornal de Negócios com Lusa


O ex-presidente do BPP, João Rendeiro, garantiu hoje que a notícia que dá conta que a Privado Holding, que detém o banco, está falida com prejuízos acima dos 247 milhões de euros "não corresponde à realidade", escusando-se a especificar.

João Rendeiro foi confrontado com a notícia de hoje do jornal Público à saída de um almoço do American Club of Lisbon, no qual deu uma conferência sobre a situação económica mundial.

"Eu acho que não corresponde à realidade", disse João Rendeiro, após ter afirmado que não responderia a perguntas sobre o BPP. "Já não tenho funções no banco", justificou-se Rendeiro, que ainda é presidente em funções da Privado Holding.

O jornal escreve na sua edição de hoje que a Privado Holding, accionista que controla a totalidade do capital do Banco Privado Português (BPP), encontra-se falida e à data em que o seu ex-presidente-executivo (Rendeiro) pediu ajuda ao Banco de Portugal, "os prejuízos ascendiam a 247 milhões de euros".

As conclusões, de acordo com o Público, constam de um relatório da consultora Deloitte, o auditor externo contratado pela gestão provisória liderada por Adão da Fonseca para apreciar as contas do BPP e da entidade que o controla.

A 15 de Novembro, revela o relatório citado pelo jornal, "os capitais próprios da holding eram negativos em mais de 15 milhões de euros". Também a 15 de Novembro, seis dias antes de Rendeiro ter pedido ajuda ao Banco de Portugal, "o balanço consolidado da Privado Holding apresentava prejuízos de 247 milhões de euros (o capital social é de 150 milhões de euros).

Perante a insistência dos jornalistas, João Rendeiro escusou-se a especificar que parte da notícia considera não corresponder à realidade. "Eu já não tenho a ver com isso, isso é uma matéria para a Assembleia-Geral" da Privado Holding (que se realiza a 30 de Janeiro).

"É uma matéria que vai ser tratada na Assembleia-Geral, e que eu não vou tratar aqui em 30 segundos", sublinhou, acrescentando que "não ficou nada surpreendido" com a notícia divulgada hoje pelo Público.

O ex-presidente do BPP reafirmou apenas que vai estar, enquanto accionista de referência, na Assembleia-Geral da Privado Holding, na qual disse que dará apoio à lista de Diogo Vaz Guedes, que também integra Paulo Guichard, da anterior equipa de João Rendeiro.

Também hoje o governador do Banco de Portugal escusou-se a comentar a notícia do Público.

"Não comento situações concretas desse tipo", disse Vítor Constâncio, em declarações hoje aos jornalistas à margem da conferência do Economist, que decorreu na segunda-feira e hoje em Lisboa.

"A intervenção que foi feita [pelas autoridades] foi no Banco Privado e não na holding", acrescentou o governador do Banco de Portugal.

Quando, a 24 de Novembro, João Rendeiro foi ao Banco de Portugal pedir ajuda invocou que o BPP - banco que não possui negócio de retalho e se dedica sobretudo a gerir fortunas - tinha deixado de ter condições para saldar compromissos com os seus cerca de três mil clientes.
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por Açor3 » 20/1/2009 18:26

Administração do BPN escondia "de forma objectiva" informação às autoridades
O antigo número dois da supervisão do Banco de Portugal acusou hoje a equipa liderada por José de Oliveira e Costa de "esconder de forma objectiva" informação às autoridades. Carlos Santos, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito do BPN, diz que era difícil os auditores detectarem esta situação, porque não acompanham diariamente o banco.

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Maria João Gago
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O antigo número dois da supervisão do Banco de Portugal acusou hoje a equipa liderada por José de Oliveira e Costa de “esconder de forma objectiva” informação às autoridades. Carlos Santos, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito do BPN, diz que era difícil os auditores detectarem esta situação, porque não acompanham diariamente o banco.

Carlos Santos disse que depois de, ao longo de vários anos, as acções de supervisão terem levado a várias aterações no funcionamento do banco, designadamente aumentos de capital e outros reforços de fundos próprios, só em 2007 "a situação se revela mais preocupante". Isto porque o BPN se recusou a dar informação completa sobre os beneficiários de sociedades off-shore.

A nível dos off-shores, a situação só começou a ser significativa no final de 2006 e início de 2007, disse o responsável acrescentando que “ o BdP conheceu o Insular através da análise de operações, em 2007. Essas operações levantavam dúvidas".
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