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Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 12/2/2009 21:00

Banco de Portugal teve acesso ao computador onde estava o Insular
"O Banco de Portugal pediu aceso ao AS400", o computador do Banco Português de Negócios (BPN) em que eram registadas as operações de transferência do BPN para o Banco Insular, revelou António Franco, antigo administrador e ex-director de operações do BPN, na comissão de inquérito à nacionalização do BPN.

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Maria João Gago
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"O Banco de Portugal pediu aceso ao AS400", o computador do Banco Português de Negócios (BPN) em que eram registadas as operações de transferência do BPN para o Banco Insular, revelou António Franco, antigo administrador e ex-director de operações do BPN, na comissão de inquérito à nacionalização do BPN.


"O BdP pediu acesso ao AS400, mas até 2004 o acesso [às operações de] Cayman [e do Insular] era filtrado. Dava-se ao BdP o mesmo acesso que se dava aos auditores. O acesso era dado operação a operação, cliente a cliente, para criar alguma opacidade. Mas era possível ter acesso às operações. No limite, era possível pedir o extracto das operações registadas num determinado período", afirmou António Franco.


Segundo este responsável, as operações que nunca foram contabilizadas no balanço do BPN ou do Insular "seguiam os mesmos trâmites" das transferências que eram reconhecidas no balanço do Insular. "Processava-se tudo da mesma forma. Não há diferença nenhuma, nem ao nível dos registos".


As transferências do Insular eram ordenadas por várias pessoas. José de Oliveira Costa, ex-presidente do BPN, e pelos antigos administradores Francisco Sanches e Luis Caprichoso, assim como por pessoas do gabinete deste ex-gestor, designadamente, Leonel Mateus.

"Ordenavam-me a mim e eu dava ordens às pessoas que já cá vieram", António José Duarte e Emanuel Peixoto, que trabalharam na direcção de operações do BPN. "No máximo, as ordens eram concretizadas por cinco ou seis pessoas da direcção de operações", afirmou António Franco.



Jornal Negócios
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por Açor3 » 12/2/2009 19:40

quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009 | 17:57 Imprimir Enviar por Email

BPN: Banco Central Cabo Verde revoga licença ao Banco Insular


O Banco de Cabo Verde vai revogar a licença do Banco Insular, um dos veículos responsáveis pelo «buraco» no BPN, avançou hoje a agência noticiosa caboverdiana, Inforpress.
De acordo com a agência oficial cabo-verdiana, o banco central «propôs ao governo cabo-verdiano a revogação da licença do Banco Insular de Cabo Verde», que já terá sido aceite pelo Ministério das Finanças.

A Inforpress acrescentou que já há um despacho conjunto de revogação prestes a ser publicado nos próximos dias. A agência contactou as autoridades bancárias cabo-verdianas, que se escusaram a confirmar ou a desmentir a notícia.

A concretizar-se, a revogação ocorre quatro meses depois do escândalo financeiro que envolve o Banco Português de Negócios (BPN) e o Banco Insular.

O governador do Banco de Cabo Verde, Carlos Burgo, já tinha anunciado publicamente a sua preocupação face à possibilidade de a imagem de Cabo Verde ficar beliscada com o assunto.

A Lusa sem êxito contactar Carlos Burgo para obter esclarecimentos adicionais.
Na quarta-feira, o presidente do Banco Insular, José Vaz Mascarenhas, esteve em Lisboa a ser ouvido pela comissão parlamentar de inquérito ao BPN, à sua nacionalização e supervisão inerente.

Diário Digital / Lusa
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por Açor3 » 12/2/2009 17:16

quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009 | 15:35 Imprimir Enviar por Email

BPN: Luís Caprichoso ordenou «grande maioria» operações para BI


O ex-director de Operações do BPN António Franco disse hoje à Lusa que José Luís Caprichoso, administrador da SLN, ordenava a «grande maioria» das operações para o Banco Insular de Cabo Verde, um dos veículos responsáveis pelo «buraco» no banco português.
«Era José Luís Caprichoso e a sua equipa quem ordenava a grande maioria das operações» para o banco cabo-verdiano, disse à Lusa António Franco no mesmo dia em que vai ser ouvido na comissão de inquérito da Assembleia da República sobre a nacionalização do BPN e a supervisão.

António Franco considerou que «a responsabilidade das operações no Insular tem vindo a ser concentrada estrategicamente em meia dúzia de pessoas».

Numa audição recente na comissão de inquérito, o antigo elemento da direcção de Operações do BPN António José Duarte relatou que fazia operações com o Banco Insular após ordens nesse sentido dos seus superiores: Ricardo Pinheiro e António Franco.

Em declarações à Lusa, Ricardo Pinheiro, actualmente em Angola, disse que as ordens de operações com o Insular «vinham de cima, da hierarquia».

José Luís Caprichoso foi administrador da Sociedade Lusa de Negócios, com o pelouro da área não financeira e da consolidação das contas do grupo.
BPN: Luís Caprichoso ordenou «grande maioria» operações para BI


(continuação)

A Agência Lusa tentou confrontar José Luís Caprichoso com as declarações de António Franco através de contactos por correio electrónico e junto de empresas onde Caprichoso desempenha funções mas até ao momento não foi possível.

O Banco Insular é considerado o principal veículo utilizado pela SLN (que detinha o BPN e indirectamente o Banco Insular) para financiar empresas do grupo ou ligadas ao grupo (directa ou indirectamente através de off-shores).

Sobre estas operações, com as quais António Franco lidava directamente, a ordem do conselho de administração era para facilitar, mesmo sem as necessárias análises de risco.«As empresas do grupo SLN eram das que estavam pior documentadas para fazer análises de crédito.

Dar crédito às empresas do grupo era facto consumado. Se alguém levantava dúvidas a administração invocava o interesse do grupo», disse António Franco à Lusa.

Segundo António Franco era nesta fase que o Banco Insular ganhava relevância
direcção de Operações desenhava a operação e os contratos que depois o conselho do Banco Insular assinava.

Esta ideia foi corroborada quarta-feira pelo presidente do Banco Insular, José Vaz Mascarenhas, perante os deputados da comissão de inquérito ao BPN.

O responsável da instituição cabo-verdiana afirmou que se tratava de «um banco caixa de correio», uma vez que «apenas homologava contratos já escritos pelas Operações do BPN» em Lisboa.

Tal como José Vaz Mascarenhas, também António Franco referiu hoje à Lusa que o «fora de balanço» (capital que não se encontra no balanço contabilístico) não está no Banco Insular de Cabo Verde.

«Há a ideia errada de que o 'fora de balanço' está no Banco Insular de Cabo Verde. O 'fora de balanço' não está em lado nenhum, como o próprio nome indica», disse o ex-director de operações, função que assumiu em 1999 (vindo do Santander) antes de passar a administrador do BPN, em 2005.

«O 'fora de balanço' era o grande calcanhar de Aquiles do grupo», assumiu.

Diário Digital / Lusa
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por Açor3 » 12/2/2009 17:02

Banco de Portugal não fez perguntas suficientes sobre o Insular


12/02/2009


O ex-director de Operações do BPN, António Franco, afirmou que o Banco de Portugal não fez as perguntas suficientes para descobrir o Banco Insular, uma vez que em regra se "contenta com meias respostas" que fazem "desaparecer os problemas".

"Se o Banco de Portugal tivesse perguntado de onde vinha o dinheiro, já tinha descoberto há muito o Banco Insular", disse hoje à agência Lusa António Franco, director de operações do BPN de 1999 a 2005 e administrador do mesmo banco de 2005 a 14 de Julho de 2008.

"[As instituições bancárias] acabam por se aperceber dos ´tiques` do supervisor, se este pede informações só no fim do mês, no fim do semestre ou no fim do ano. O Banco de Portugal fica satisfeito com meias respostas", disse o ex-responsável, que será hoje ouvido pelos deputados da comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do BPN e supervisão.

De acordo com António Franco, o grupo SLN "fez sempre muita impressão ao Banco de Portugal", devido à dispersão das áreas de negócio do grupo, que também causava ao banco central "uma enorme dificuldade em fazer o trabalho de supervisão".

"o Banco de Portugal confiava demais. Tinha sempre a esperança de que as coisas iam mudar", disse no entanto António Franco.

Quando o Banco de Portugal levantava dúvidas sobre a exposição do grupo a algum sector, era "posto dinheiro e o Banco de Portugal fica satisfeito se aquilo desaparecer".

"Nunca fazem a pergunta seguinte: de onde apareceu esse dinheiro?", relatou António Franco.

Para o ex-responsável, que está a colaborar com o Ministério Público na investigação ao grupo SLN e BPN, muitas das respostas estão nas contas apresentadas todos os anos.

"Veja as contas. Os resultados extraordinários são uns atrás dos outros. Ora por definição ´resultados extraordinários` são isso mesmo: não aparecem sempre. Depois estes resultados eram anulados pelo próprio Banco de Portugal, porque se tratavam d e operações entre empresas do mesmo grupo", referiu.

Um antigo alto quadro de uma das empresas no universo SLN tinha dito anteriormente à Agência Lusa que os resultados da operação do grupo no Brasil serviram para deturpar as contas do grupo de 2006, dando entrada como receitas extraordinárias.

António Franco afirmou que os relatórios de auditoria interna eram alterados pelo então presidente do Conselho de Administração do BPN, Oliveira e Costa, que se encontra detido em prisão preventiva desde Novembro.

"Os relatórios da auditoria interna eram feitos e apresentados a Oliveira e Costa que os censurava. Depois saíam outros", sublinhou.




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Banco BPI
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por Açor3 » 12/2/2009 11:36

BPN
“Confiava em Oliveira Costa”
Sandra Almeida Simões
11/02/09 22:54


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Collapse Comunidade
Partilhe: O presidente do Banco Insular, José Vaz Mascarenhas, revelou aos deputados que “confiava em Oliveira Costa”.

O responsável, ouvido na comissão de inquérito ao caso BPN, acrescentou: "Ainda hoje tem dificuldade em acreditar que Oliveira Costa se tivesse motivado por uma vontade de fazer atropelos como os que se falam". "Nunca tal me passou pela cabeça", acrescentou.

No entanto, o responsável apelidou o Banco Insular de Cabo Verde como "caixa de correio". "a forma como o banco foi gerido pode ser original, mas que é um banco é". "por não rejeitar a responsabilidade que continuo com as minhas funções", acrescentou.

"Pode chamar-me ingénuo. Mas tinha confiança nas pessoas".



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por Açor3 » 12/2/2009 9:18

Decisão tomada hoje
Comissão ao BPN vai pedir levantamento do sigilo bancário e solicitar parecer
11.02.2009 - 20h25 Lusa
A comissão de inquérito ao BPN vai avançar para um pedido de levantamento de sigilo bancário e profissional, solicitando igualmente um parecer jurídico que suporte essa decisão.

A decisão resultou do consenso entre os deputados dos vários grupos parlamentares e surge porque, várias entidades, entre elas o Banco de Portugal e o próprio BPN, recusaram fornecer documentação ao longo dos trabalhos da comissão. Também vários responsáveis ouvidos na comissão têm alegado "segredo profissional e bancário" para recusar responder a algumas perguntas.

Ontem, a comissão de inquérito parlamentar tinha adiado a votação sobre o eventual recurso aos tribunais para levantamento do sigilo profissional e bancário. Em causa está um pedido ao Tribunal da Relação de Lisboa. Fontes parlamentares disseram à Lusa que neste tipo de casos [pedidos directos de levantamento de sigilo por comissões de inquérito] a decisão costuma ser feita em "prazos muito curtos".


Publico
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por Açor3 » 12/2/2009 0:31

Parlamento
Como o BPN movimentava dinheiro no Insular
Sandra Almeida Simões
11/02/09 20:25


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O administrador do Insular leu no Parlamento uma carta que escreveu a Oliveira Costa.
Collapse Comunidade
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Comissão avança com pedido de levantamento de sigilo 19:21

BPN "desejou adquirir Banco Insular" 20:07
O administrador do Banco Insular assumiu no Parlamento que tinha uma intervenção directa nas saídas de dinheiro. “Foi a minha mão que assinou as transferências, as decisões eram do BPN”, revelou.

"Foi concedido crédito a sociedades ‘offshore' e os fundos foram transferidos para esses beneficiários. Agora quem eram os detentores dessas sociedades, não sei", disse José Vaz Mascarenhas.

O responsável referiu que no Insular "se limitava a cumprir funções do BPN" e que, a determinada altura, se sentiu "forçado" a escrever uma carta a Oliveira Costa devido ao total desconhecimento do que se passava no Insular.

"Destaco a total ignorância em que sou deliberadamente mantido no banco. Não sei que operações se fazem ou cumprem. [...] Não tenho conhecimento dos devedores. Não tenho contactos, assinaturas ou nomes dos depósitos angolanos. E depois tenho que enfrentar supervisores e a Procuradoria-Geral da República (portuguesa) ", leu.

"O dinheiro no Insular entrava através de depósitos, enquanto não saia do dinheiro sem minha intervenção. Mas não quer dizer que saiba para onde ia o dinheiro. Uma significativa percentagem de transferências era para o BPN", explica.



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por Açor3 » 11/2/2009 21:56

Vaz Mascarenhas
"Insular não foi responsável por buraco de 585 milhões"
O presidente do Insular "contesta que alguma vez o Insular tenha sido responsável por um buraco de 585 milhões de euros" no Banco Português de Negócios.

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O presidente do Insular "contesta que alguma vez o Insular tenha sido responsável por um buraco de 585 milhões de euros" no Banco Português de Negócios.

José Vaz Mascarenhas disse hoje na comissão de inquérito à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) que tal não era possível, uma vez que o balanço actual da instituição cabo-verdiana "não vai além de 200 milhões de euros".

"Há operações fora de balanço. Estão tão fora do balanço do Insular como do BES ou do Citi Corp. Essas operações não podem ser imputadas ao Insular. Podiam estar registadas mas não estavam contabilizadas no Insular", garantiu o gestor.

Vaz Mascarenhas afirmou ainda que "o Insular nunca foi o interveniente nas operações fora de balanço". "As operações de crédito do Insular eram lá postas pelo BPN. A gestão contabilística e operacional era feita pelo BPN. Nunca me foi dado aceso ao sistema informático do Insular. Temos um contabilista que nunca teve acesso ao programa de contabilidade" e apesar dos pedidos insistentes era sempre dada "uma razão de ordem técnica" para que esse acesso não fosse dado.


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por Açor3 » 11/2/2009 21:30

Oliveira Costa quis que BPN comprasse Insular em Fevereiro de 2008
José de Oliveira Costa, antigo presidente do Banco Português de Negócio (BPN), quis que o BPN comprasse o Insular em Fevereiro de 2008, poucos dias antes de abandonar aquele cargo.

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Maria João Gago
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José de Oliveira Costa, antigo presidente do Banco Português de Negócio (BPN), quis que o BPN comprasse o Insular em Fevereiro de 2008, poucos dias antes de abandonar aquele cargo.

Segundo José Vaz de Mascarenhas, presidente da instituição cabo-verdiana, foi essa a solução apresentada por Oliveira Costa para resolver os problemas de falta de capital do Insular detectados por uma inspecção do Banco Central de Cabo Verde em Dezembro de 2007.


Perante as insuficiências de fundos, Vaz Mascarenhas foi solicitar a Oliveira Costa que injectasse recursos no Insular. Mas este, a 7 de Fevereiro de 2008, propôs-lhe que o BPN comprasse o Insular para, posteriormente, o incorporar no BPN IFI, a sua filial em Cabo Verde.

No dia seguinte, seguiu para Cabo Verde "um enviado especial" que contactou o supervisor cabo-verdiano para lhe dar conta desta possibilidade. "O Banco de Cabo Verde mostrou-se aberto a esta solução", referiu o gestor na comissão de inquérito à nacionalização do BPN.


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por Açor3 » 11/2/2009 21:28

Nacionalização do BPN não vai prejudicar contribuintes, diz Sócrates
Hoje às 18:16
Lusa

José Sócrates

O primeiro-ministro garantiu, durante o debate quinzenal desta quarta-feira, que o Governo não está arrependido de ter nacionalizado o Banco Português de Negócios (BPN), frisando que os contribuintes não vão ser prejudicados com os custos dessa medida. No entanto, a oposição não se mostrou convencida.

Jornalista Judith Menezes e Sousa apresenta algumas críticas da oposição durante o debate quinzenal desta quarta-feira e as respostas de José Sócrates

No debate quinzenal, dedicado à economia, José Sócrates garantiu que o Governo não está arrependido de ter avançado para a nacionalização do BPN, defendendo que não fazer nada em relação à situação daquele banco seria muito pior para os contribuintes.


«Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para valorizar os activos do BPN e para diminuir os encargos para os contribuintes portugueses, que serão muito menores do que aqueles que seriam se não tivesse sido feito nada», disse, numa altura em que o Governo ainda analisa um relatório sobre o BPN.

Em resposta às dúvidas do bloquista Francisco Louçã, o Chefe do Governo disse que a salvação do BPN será paga primeiro pelo dinheiro dos accionistas daquele banco, lembrando que o BPN tem um capital próprio de 400 milhões de euros.

Por seu lado, o democrata-cristão Paulo Portas interpelou o primeiro-ministro sobre até onde o Governo está disposto a ir em relação ao Banco Privado Português (BPP), considerando que não há nenhuma razão para o que o Estado ajude «directa ou indirectamente» a cobrir «aplicações individuais».

«A intervenção do Estado no BPP é para defender os depósitos nesse banco» e não para defender nenhum «sistema de gestão de fortunas», respondeu o primeiro-ministro socialista.

Já o comunista Jerónimo de Sousa fez um paralelo entre a ajuda que o Governo tem dado aos bancos e a falta de apoios que existe em relação a outras empresas. Na sua intervenção, Sócrates respondeu que a intervenção do Estado já ajudou 12 mil empresas.

Quando questionado por Heloísa Apolónia, do Partido Os Verdes, sobre se a moção que vai apresentar define o que considera ser uma pessoa rica, Sócrates respondeu que ainda não está na fase de apresentar uma proposta concreta.

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por Açor3 » 11/2/2009 21:00

Parlamento
Governo não vai ajudar o Banco Privado
Cristina Barreto
11/02/09 16:52


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Sócrates escolheu o tema da Economia para o debate quinzenal no Parlamento.
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“O país nunca precisou tanto de um banco público” 16:33
Sócrates garantiu hoje que o BPP não vai receber qualquer apoio do Estado para além da garantia concedida aos bancos que injectaram dinheiro na instituição que era liderada por João Rendeiro.

"A intervenção do Estado no BPP é para defender os depósitos e não nenhum sistema de gestão de fortunas", disse o primeiro-ministro no Parlamento.

"O que fizemos foi dar uma garantia aos bancos que ajudaram o BPP, mas nós não faremos nada para além dessa garantia", acrescentou.



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por Açor3 » 11/2/2009 18:47

Sócrates sobre o BPN
"Accionistas vão ser os primeiros a pagar e administradores os primeiros a responder perante a Justiça"
O primeiro-ministro não esclareceu hoje como o Governo tenciona lidar com o BPN, tendo frisado que ainda está a "estudar" o relatório entregue pela Administração provisória a cargo da CGD, que detectou um "buraco" de 1,8 mil milhões de euros, mais do dobro dos 700 milhões estimados aquando da decisão de nacionalização.

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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt


O primeiro-ministro não esclareceu hoje como o Governo tenciona lidar com o BPN, tendo frisado que ainda está a “estudar” o relatório entregue pela Administração provisória a cargo da CGD, que detectou um “buraco” de 1,8 mil milhões de euros, mais do dobro dos 700 milhões estimados aquando da decisão de nacionalização.

Questionado por Francisco Louçã sobre se seriam os contribuintes portugueses a suportar a factura da má gestão do BPN, José Sócrates admitiu que algumas perdas poderão ter de ser assumidas pelo erário público, assegurando que os “accionistas vão ser os primeiros a pagar e os administradores os primeiros a responder perante a Justiça”. As perdas dos accionistas estão avaliadas em 400 milhões de euros.

O primeiro-ministro disse acreditar numa solução – “não sou daqueles que jogam logo a toalha no chão” – e, num recado a Miguel Cadilhe, sublinhou que as perdas agora detectadas confirmam a inevitabilidade da nacionalização e o “irrealismo” da proposta que o então administrador havia feito ao Governo.




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por Açor3 » 11/2/2009 18:27

BPN volta a aquecer debate parlamentar
A nacionalização do BPN voltou hoje a aquecer o debate parlamentar, depois de o PSD e, mais tarde, o PCP, terem voltado a questionar o opção do Governo de assumir o banco.

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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt


A nacionalização do BPN voltou hoje a aquecer o debate parlamentar, depois de o PSD e, mais tarde, o PCP, terem voltado a questionar o opção do Governo de assumir o banco.

No caso dos sociais-democratas, Paulo Rangel disse que a nacionalização foi “precipitada” e que deveria, em todos os casos, ter sido antecedida de um “estudo sobre a situação” do banco. As declarações de Rangel suscitaram uma forte reacção de José Sócrates, segundo o qual o PSD nunca se opôs à nacionalização do BNP, tendo votado contra porque o decreto foi votado em simultâneo com a lei-quadro das nacionalizações.

Rangel protestou, acusando, por seu turno, o primeiro-ministro de estar a faltar à verdade dos factos.

Já Jerónimo de Sousa lembrou o “buraco” de 1,8 mil milhões de euros, que mais do que duplica os 700 milhões inicialmente estimados aquando da nacionalização, insistindo que não podem ser os contribuintes portugueses a suportar a factura da gestão fraudulenta do BPN.

O primeiro-ministro, por seu turno, sublinhou que a intervenção do Estado no BPN foi feita para proteger os depósitos e a estabilidade do sistema financeiro português. “E o que sabemos hoje sobre o BPN reforça a convicção de que fizemos o que tinha de ser feito”.


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por Açor3 » 11/2/2009 18:00

BPN
"Fizemos bem quando nacionalizámos"
Cristina Barreto
11/02/09 15:59


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O buraco financeiro do BPN ascende a 1,8 mil milhões de euros.
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Partilhe: "Fizemos bem quando nacionalizámos o banco para proteger os depósitos e o sistema financeiro", disse José Sócrates no Parlamento quando questionado pelo PSD sobre a intervenção no BPN.

No debate quinzenal no Parlamento, que tem a Economia como tema, José Sócrates reiterou que a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) foi "a melhor forma de proteger os depósitos e o sistema financeiro".



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por Açor3 » 11/2/2009 9:10

Banca
Clientes do BPP estudam processar Banco de Portugal
A relação entre os clientes queixosos do Banco Privado Português (BPP) e a equipa jurídica da instituição voltou a agudizar-se. Depois de um período marcado por uma aparente aproximação, as partes distanciaram-se devido à lentidão na resolução das queixas.

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Pedro Ferreira Esteves
pesteves@negocios.pt


A relação entre os clientes queixosos do Banco Privado Português (BPP) e a equipa jurídica da instituição voltou a agudizar-se. Depois de um período marcado por uma aparente aproximação, as partes distanciaram-se devido à lentidão na resolução das queixas.

O próximo passo, do lado dos clientes - muitos dos quais juntaram-se numa associação - é a apresentação de novas queixas-crime contra gestores de conta do banco que não foram envolvidos na primeira fase de acções judiciais. Isto, para além de novas providências cautelares.

Em estudo está ainda processar o Estado - concretamente o Banco de Portugal (BdP) - por alegadas falhas da supervisão. Do lado do BPP, a posição mantém-se inflexível: uma solução igual para todos os clientes.


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por mais_um » 10/2/2009 23:03

Açor3 Escreveu:terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009 | 20:00 Imprimir Enviar por Email

Faria de Oliveira: Decisão do futuro do BPN dentro dos prazos


O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Faria de Oliveira, afirmou hoje que o processo para decidir o futuro do Banco Português de Negócios (BPN)está a decorrer dentro dos prazos estabelecidos.


«Até agora [o processo sobre o BPN] está a processar-se com grande normalidade e dentro dos prazos estabelecidos», afirmou à agência Lusa o presidente da CGD.


A actual administração do BPN, que depois da privatização do banco a 11 de Novembro de 2008 ficou entregue à CGD, entregou ao Governo três propostas para o futuro do banco. A primeira passaria pela venda do conjunto de operações do BPN, uma segunda opção passaria pela integração do BPN na CGD e uma terceira por manter o banco para posterior venda.


Faria de Oliveira falava à margem do lançamento do «Prémio Inovação Reforma», uma iniciativa destinada a promover e premiar a investigação sobre a poupança para a reforma.



Lusa


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por Açor3 » 10/2/2009 22:19

terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009 | 20:00 Imprimir Enviar por Email

Faria de Oliveira: Decisão do futuro do BPN dentro dos prazos


O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Faria de Oliveira, afirmou hoje que o processo para decidir o futuro do Banco Português de Negócios (BPN)está a decorrer dentro dos prazos estabelecidos.


«Até agora [o processo sobre o BPN] está a processar-se com grande normalidade e dentro dos prazos estabelecidos», afirmou à agência Lusa o presidente da CGD.


A actual administração do BPN, que depois da privatização do banco a 11 de Novembro de 2008 ficou entregue à CGD, entregou ao Governo três propostas para o futuro do banco. A primeira passaria pela venda do conjunto de operações do BPN, uma segunda opção passaria pela integração do BPN na CGD e uma terceira por manter o banco para posterior venda.


Faria de Oliveira falava à margem do lançamento do «Prémio Inovação Reforma», uma iniciativa destinada a promover e premiar a investigação sobre a poupança para a reforma.



Lusa
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por Açor3 » 10/2/2009 22:15

Rui Pedras
"Alguém vai ter que pagar" as perdas no BPN
Rui Pedras, administrador do BPN, refere que a nacionalização do banco não deverá ser mais cara do que o plano de recuperação proposto por Miguel Cadilhe, mas adianta sobre as imparidades de 1,8 mil milhões de euros, que alguém vai ter que pagar estas perdas.

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Patrícia Abreu
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Rui Pedras, administrador do BPN, refere que a nacionalização do banco não deverá ser mais cara do que o plano de recuperação proposto por Miguel Cadilhe, mas adianta sobre as imparidades de 1,8 mil milhões de euros, que “alguém vai ter que pagar” estas perdas.

Questionado sobre qual das opções, nacionalização ou plano de Cadilhe, sairia mais cara, Rui Pedras respondeu que custariam os dois o mesmo.

“Imagine que o plano ia para a frente e não havia nacionalização e tudo corria bem e os contribuintes não teriam custo. Mas esse correr bem o que significaria? O Banco teria sido capaz de gerar riqueza com esse plano para pagar dívida ao estado e remunerar convenientemente os accionistas”, disse na comissão parlamentar de inquérito ao BPN.

“O problema é que temos 1,8 mil milhões de euros de imparidades”, disse Rui Pedras, que entrou para a administração do BPN com Miguel Cadilhe, acrescentando que “alguém vai ter que pagar”.

O responsável diz não ver que a solução da nacionalização seja mais cara.


Jornal Negócios
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por Açor3 » 10/2/2009 21:59

Dados estão disponíveis
BPN: todos os movimentos para Insular estão identificados
2009/02/10 20:07RedacçãoAAAA
Quadro que desenvolveu sistema informático diz que há registos com nomes
O quadro do BPN que desenvolveu o sistema informático do Banco Insular de Cabo Verde garantiu esta terça-feira que todos os fluxos financeiros entre os dois bancos estão registados nas bases de dados, com identificação de quem as fez.

«Todos os registos [entre o BPN e o Banco Insular] desde 2002 estiveram e estão disponíveis», disse Emanuel Peixoto, citado pela agência Lusa, que de 1999 a 2006 trabalhou na área de desenvolvimento de sistemas do BPN, mais especificamente, disse, nas «funcionalidades aplicacionais».

Nestas informações, constam quem fez os movimentos, quando e quanto foi movimentado.

«A base de dados está inserida num servidor AS-400, uma máquina muito poderosa, onde constam todos os registos, com horas e perfis [de quem as fez]», garantiu Emanuel Peixoto, que em 2002 desenvolveu o sistema informático do Insular.

«Todas as operações que envolvam fluxos financeiros tinham de estar registadas e estão registadas», sublinhou Emanuel Peixoto, acrescentando que «o Banco Insular tinha como correspondente único o BPN Cayman» e este «tinha como correspondente único o BPN, SA».

O responsável explicou que desde 2006 trabalhou no Departamento de Operações do BPN, como sub-director de operações, e que em Dezembro «no âmbito de uma organização interna deixou de desempenhar essas funções».

Emanuel Peixoto reiterou o que já outros responsáveis do BPN tinham declarado anteriormente: a existência do Banco Insular de Cabo Verde era conhecida dentro do BPN, SA desde 2002.

O «striptease» da equipa de Cadilhe
Caso BPN: «É megafraude»

«Em 2002 foi-nos comunicado a existência [no universo SLN/BPN] de um outro banco em Cabo Verde, o Banco Insular, e que a parametrização técnica [a desenvolver] era muito parecida com a do BPN Cayman», contou Emanuel Peixoto.

Ao ser questionado sobre quem lhe deu essa ordem de criar os sistemas para o banco cabo-verdiano, Emanuel Peixoto respondeu que «a instrução de criar a base de dados do Banco Insular veio através da minha hierarquia. Disseram-me que íamos ter mais trabalho, que teríamos de parametrizar mais um banco».

Sobre as aplicações informáticas desenvolvidas para o BPN, Emanuel Peixoto declarou que «a rede do banco tinha várias [aplicações]» e que «qualquer pessoa que fosse ver as suas poderia ver as outras, nomeadamente as do banco Insular».

Quanto ao acesso às aplicações do Banco Insular, Emanuel Peixoto disse desconhecer quem tinha a elas acesso, para além dele próprio e da sua equipa.

«Não sei quem tem acesso. Eu sei que tinha e os técnicos que trabalhavam comigo (de desenvolvimento de software) também», sublinhou.

IOL
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por Antonio Vieira » 10/2/2009 21:05

Pois é tudo uma fraude, mega fraude, pior que o madorff etc mas o que o nosso Pinóqueo quer é TGV's, Aeroportos, salvar Bancos privados, etc.

Com tanto desemprego e gente a passar gome, este governo vive na Lua.. mas o povo gosta e dá-lhe vitória.

Sempre ouvi dizer que o povo era ignorante, será por isso???

Razão tem o Jardim, noutro país civilizado, o caso Freeport era motivo de destituição do governo. Esquecem-se que já houve um golpe de estado em 2005, quando destituiram um governo com maioria.
Pior do que isto para a democracia não existiu mas o povo não fala nisso!
 
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por Açor3 » 10/2/2009 19:53

Parlamento
Falta de deputados inviabiliza votação na comissão ao BPN
Sandra Almeida Simões
10/02/09 18:40


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Partilhe: A comissão de inquérito ao caso BPN decidiu adiar para amanhã a votação sobre o eventual recurso a tribunal para levantamento do sigilo profissional e bancário.

No âmbito da segunda recusa do Banco de Portugal e do BPN em enviar a informação solicitada pela comissão, os deputados vão decidir se recorrem a tribunal.

A ausência do PCP e do Bloco de Esquerda inviabilizou a votação esta tarde.


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por Açor3 » 10/2/2009 19:49

BPN
Balcão virtual era "muito real"
Sandra Almeida Simões
10/02/09 17:43


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O Banco Insular é "menos de um terço dos problemas encontrados no BPN", revela Rui Pedras, gestor convidado por Miguel Cadilhe para a administração do banco.

Rui Pedras rejeita a expressão "balcão virtual" e diz que o "balcão virtual é, infelizmente, muito real", à semelhança de António José Duarte, antigo assessor dos conselhos de administração de José de Oliveira Costa, ouvido na semana passada pela comissão.

Rui Pedras desvaloriza a questão do Banco Insular, referindo que é apenas responsável por "um terço dos problemas encontrados no BPN". Recorde-se que o valor das imparidades ascende a 1,8 mil milhões de euros, de acordo com as contas da actual administração liderada por Francisco Bandeira.

Um valor que o gestor considera "seguro", já que na sua opinião não deverá oscilar muito mais. O actual montante mais do que duplicou o valor inicialmente contabilizado, de 700 milhões de euros.

No que se refere às 'offshores', Rui Pedras diz que o beneficiário último era maioritariamente a Sociedade Lusa de Negócios (SLN), a ‘holding' que controlava o BPN antes da nacionalização.

Já no que diz respeito à auditoria externa extraordinária à situação patrimonial e financeira do grupo, levada a cabo pela Deloitte, o gestor garante que a iniciativa pertence à equipa de Miguel Cadilhe. Rui Pedras nega assim que a auditoria tenha sido exigida pelo Banco de Portugal.

Mais do que olhar para o passado, o gestor deixa aos deputados dicas para o futuro: "Para não se criar cumplicidade entre auditores e membros de conselho de administração, os auditores poderiam mudar anualmente".

Rui Pedras disse ainda que, "muitas vezes, a informação falsa transmitida às autoridades de supervisão não é convenientemente sancionada" e que "deveria ser considerada como uma contra-ordenação das mais graves".



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por Açor3 » 10/2/2009 19:45

Ex-quadro do BPN
A existência do Insular "foi-nos comunicada em 2002"
Emanuel peixoto, antigo quadro do BPN da direcção de operações, disse hoje que em 2002 foi-nos comunicada a existência de um outro banco em Cabo Verde, o Insular. Foram desenvolvidos produtos para este banco, muito semelhante ao BPN Caima .

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Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt


Emanuel peixoto, antigo quadro do BPN da direcção de operações, disse hoje que “em 2002 foi-nos comunicada a existência de um outro banco em Cabo Verde, o Insular. Foram desenvolvidos produtos para este banco, muito semelhante ao BPN Caima”.

“O Insular tem como correspondente único o Caima e o Caima o BPN. Qualquer transferência entra via BPN. Não conheço nenhuma offshore em concreto. O mais importante eram os números e não os nomes”, disse Emanuel Peixoto na comissão parlamentar de inquérito ao BPN.

O responsável explicou que rede do BPN tinha várias aplicações sendo que “qualquer pessoa que fosse ver as suas aplicações poderia ver as outras, nomeadamente as do banco Insular”. Peixoto disse ainda que “o banco Insular estava disponível desde 2002 com todos os movimentos que existiram. Todos os registos, a hora, quando foi, quem foi, tudo isto está disponível”.

Emanuel Peixoto disse ainda não saber se os auditores financeiros tinham acesso a esses movimentos “Eu não sei. Efectivamente não sei quem tem acesso ao não. Todos os movimentos efectuados nas plataformas internacionais passam por Portugal. O que significa que quem tem acesso a Portugal, Caima, Ifi vê esses fluxos”.

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por Açor3 » 10/2/2009 18:55

Rui Pedras ressalvou hoje, por outro lado, que «alguns [funcionários] só carregavam na teclas».

«Depois temos de ver as responsabilidades de cada um», sublinhou.

Questionado pelo deputado do CDS-PP Nuno Melo sobre a identidade das pessoas que faziam movimentos, Rui Pedras escusou-se a responder, afirmando que essa informação «entra no domínio do sigilo profissional».

Sobre o chamado «balcão virtual», o administrador do BPN afirmou não saber «de onde vem o termo Banco Virtual, porque a única coisa que tem de virtual é que não estavam relevadas nas contas».

«Infelizmente era bem real. Ele está lá [em Cabo Verde] Havia agências, perdas. Era bem melhor que fosse um banco virtual», disse o responsável.

Rui Pedras considerou também que «o Banco Insular foi apenas uma parte dos problemas» que a administração de Miguel Cadilhe encontrou em Junho de 2008, representando «menos de um terço das perdas potenciais».

Sobre o «diálogo» da administração de Cadilhe com o Banco de Portugal, Rui Pedras afirmou que esta «fazia strip-tease» com o supervisor.

«Quando a equipa entrou em funções [Junho de 2008] fez strip-tease com a supervisão. Dávamos ao BdP tudo o que tínhamos», acrescentou.

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por Açor3 » 10/2/2009 18:54

terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009 | 17:34 Imprimir Enviar por Email

BPN: Só cerca de 10 pessoas faziam operações com o Insular


O administrador do Banco Português de Negócios (BPN) Rui Pedras afirmou hoje que as pessoas no banco que faziam operações com o Banco Insular, de Cabo Verde, «se contam pelos dedos das duas mãos.
Confrontado com as declarações do antigo assessor da administração da SLN António José Duarte de que o conhecimento do Banco Insular era «generalizado», Rui Pedras respondeu que a capacidade de fazer operações «não era tão generalizada assim».

«As pessoas que faziam os movimentos no Banco Insular contam-se pelos dedos das duas mãos», revelou Rui Pedras, que falava na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do BPN.

Na passada terça-feira, também na comissão parlamentar de inquérito, António José Duarte, antigo assessor dos conselhos de administração de José de Oliveira Costa e Abdool Vakil, declarou aos deputados que «houve várias centenas de movimentos entre o BPN e o Insular entre 2002 e 2009».

À agência Lusa, Ricardo Pinheiro, o ex-director de Operações do BPN, de quem António Duarte disse receber ordens sobre o Banco Insular, confirma ter ordenado as operações desde 2002, mas ressalvou que estas também lhe vinham de cima, da «hierarquia».

Lusa
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