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Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Celsius-reloaded » 7/11/2008 19:04

Este fim de semana vai mais algum?
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por Açor3 » 7/11/2008 18:05

Caso BPN 2008-11-07 16:17
Controlo do Banco Insular foi ocultado através de 'offshore' de Gibraltar
A identidade do proprietário do Banco Insular de Cabo Verde, que está no centro das alegadas irregularidades que levaram à nacionalização do BPN, foi ocultada durante anos através de uma 'offshore' de Gibraltar, revelam documentos a que a Lusa teve acesso.

Diario Económico Online com Lusa

Segundo o Banco Central de Cabo Verde, o Banco Insular é controlado por uma sociedade denominada 'Insular Holdings Limited', sedeada em Londres. Por sua vez, e de acordo os registos britânicos, a que a Lusa teve acesso, esta sociedade é detida em partes iguais por duas empresas 'offshore', a Fiduciary Nominees Limited e a Fiduciary Trust Limited, ambas controladas pelo Fiduciary Group, de Gibraltar.

A própria sede social da Insular Holdings tem a mesma morada que a filial do Fiduciary Group na capital britânica, no número 45 da Welbeck Street, apurou a Lusa.

A Fiduciary Nominees e a Fiduciary Trust actuam como sociedades fiduciárias, isto é, gerem o património de terceiros, tornando muito mais difícil às autoridades apurar as identidades dos verdadeiros proprietários.

Terá sido desta forma que, segundo as autoridades, o BPN ocultou durante vários anos - 2002 a 2008 - o facto de controlar o Banco Insular.

Apesar disso, o controlo não era exercido directamente pelo banco, na altura era liderado por José Oliveira e Costa. Em declarações à Agência Lusa, pedindo anonimato, um alto responsável do grupo SLN/BPN afirmou que as 'offshores' que controlam o Insular estavam dependentes da casa-mãe do grupo, a Sociedade Lusa de Negócios (SLN) e não do BPN.

O que, em termos práticos, seria irrelevante, uma vez que Oliveira e Costa era também presidente da SLN e as áreas financeira e não financeira do grupo não estavam separadas na altura.

A mesma fonte afirmou que, quando o grupo SLN/BPN comprou a corretora Fincor (que era dona do Insular), em 2002, a administração de Oliveira e Costa insistiu que o banco cabo-verdiano fosse vendido em separado à Insular Holdings.

Nos anos seguintes, e perante as dificuldades do Insular em estabelecer-se como um banco universal em Cabo Verde, a relação com o BPN aprofundou-se significativamente, tornando-se quase o único cliente da instituição.

Estas declarações vão ao encontro do que foi afirmado no domingo pelo governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, aquando do anúncio da nacionalização do BPN.

Constâncio revelou que, quando o BPN pediu autorização ao banco central para comprar a Fincor, em 2002, a administração de Oliveira e Costa garantiu que o Insular já tinha sido vendido a uma instituição sedeada em Londres, a Insular Holdings, pelo que não seria comprado juntamente com a Fincor.

De acordo com Vítor Constâncio, "não houve nada posteriormente que indiciasse um relacionamento da Sociedade Lusa de Negócios com o Banco Insular". Até que, em Junho, o banco central foi informado do relacionamento entre o BPN e o Insular, bem como de um conjunto de operações de crédito num balcão virtual, com perdas de várias centenas de milhões de euros.

Estas perdas, que estarão situadas entre 700 e 800 milhões de euros, fazem com que o banco deixe de cumprir os rácios de solvabilidade exigidos por lei, pelo que o governo optou pela sua nacionalização, como forma de salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro e os depósitos dos clientes.

Contactada pela Lusa, fonte oficial do BPN não quis fazer comentários
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por Açor3 » 7/11/2008 18:03

Cadilhe já renunciou à presidência do BPN
Miguel Cadilhe já apresentou a sua renúncia à liderança do Banco Português de Negócios (BPN). A saída teve efeitos formais a 4 de Novembro, dois dias depois do Governo ter anunciado a nacionalização do banco.

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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


bMiguel Cadilhe já apresentou a sua renúncia à liderança do Banco Português de Negócios (BPN). A saída teve efeitos formais a 4 de Novembro, dois dias depois do Governo ter anunciado a nacionalização do banco.

De acordo com o comunicado disponibilizado no site do Ministério da Justiça, a saída do antigo ministro das Finanças de Cavaco Silva teve efeitos formais a 4 de Novembro, ou seja, na última terça-feira, dois dias depois de o Governo ter anunciado a intenção de nacionalizar o banco.

Para já esta é a única renúncia publicamente conhecida. Segundo noticia hoje o “Diário Económico”, o novo presidente do BPN vai ser Francisco Bandeira, que deve acumular esta função com a vice-presidência da Caixa Geral de Depósitos.
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por Açor3 » 7/11/2008 15:36

Daniel Bessa
"BPN não tinha salvação possível"
O BPN "não tinha salvação possível a não ser através do Estado", afirmou Daniel Bessa, economista e antigo ministro da Economia. Sobre a crise financeira adiantou que "temos aqui um problema que vai demorar bastante tempo a resolver-se".

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Isabel Cristina Costa
iccosta@mediafin.pt


O BPN “não tinha salvação possível a não ser através do Estado, afirmou Daniel Bessa, economista e antigo ministro da Economia, à margem do XVII Seminário Internacional de Países Latinos da Europa e América organizado pela Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas.

O antigo ministro sublinhou que “no BPN aconteceu o que tinha que acontecer. No essencial o BPN já estava nas mãos do Estado antes de ser nacionalizado”.

Sobre a crise financeira, explicou que “estivemos à beira de uma catástrofe de proporções inimagináveis. Na Europa recusou-se isso, mas nos EUA viram primeiro e começaram a intervir mais cedo”.

Daniel Bessa disse ainda que “se não fossem as medidas tomadas nos EUA, da União Europeia Inglaterra e Japão neste momento não teríamos sistema financeiro que foi salvo 'in extremis' porque a sua base de funcionamento é a confiança dos depositantes”.

Durante a conferência disse que a gestão financeira das empresas “vai ficar muito apertada nos próximos meses. Está a fazer-se uma redução maciça do capital circulante e temos enormes problemas anunciados no mercado de crédito. Temos aqui um problema que vai demorar bastante tempo a resolver-se. No Japão demorou 20 anos, espero que aqui [Portugal] não demore tanto”.

Quando questionado se a culpa da crise financeira é dos banqueiros afirmou “não sou capaz de culpar os banqueiros, temos que falar antes na tecno estrutura da banca, aí sim houve erros muito grandes”.

“Não sei se os vamos impedir [os erros]. Nesta época de ressaca fala-se de mais regulação, se haverá ou não logo veremos”, acrescentou Daniel Bessa.

Olhando para o panorama actual “no curto prazo vamos ver quanto mais capital privado vai ficar nas mãos do Estado depois dos aumentos de capital que vão ter que ser feitos, porque os activos estão avalizados pelo preço do mercado e não pelo real valor da empresa. Este sim é um problema de enormes proporções que tinha que ser contrariado”.
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por Açor3 » 7/11/2008 9:08

Banca
Banco de investimento do BPN teve prejuízos de oito milhões até Setembro
O Banco Efisa, operação de banca de investimento do Banco Português de Negócios (BPN), registou prejuízos de 7,75 milhões de euros no final de Setembro, de acordo com o balanço individual da instituição disponibilizado no site do Banco de Portugal.

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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


O Banco Efisa, operação de banca de investimento do Banco Português de Negócios (BPN), registou prejuízos de 7,75 milhões de euros no final de Setembro, de acordo com o balanço individual da instituição disponibilizado no site do Banco de Portugal.

Os resultados dos primeiros nove meses deste ano representam uma degradação da situação financeira da instituição liderada por Abdool Vakil, que no período homólogo de 2007 obtivera lucros de 508 mil euros.

Entre as participadas do BPN que já entregaram as contas junto da entidade de supervisão, o Efisa é o único banco que tem prejuízos. Juntas, a BPN Imofundos, a BPN Crédito e a BPN Gestão de Activos apresentam lucros individuais de 7,58 milhões de euros no final de Setembro. Um valor que corresponde a uma descida de 33% face à soma dos resultados de há um ano.
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por juros » 6/11/2008 20:29

Lion_Heart Escreveu:Não sei mas assim a cabeça e rapidamente aparecem uns três bancos que podem ter sérias dificuldades a curto prazo.


Traduz lá isto... :)
A crise segundo eu:
Hipótese: Imagina que DEUS existe mesmo...
Tese: DEUS acaba de ser assassinado.
 
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por Lion_Heart » 6/11/2008 18:48

Não sei mas assim a cabeça e rapidamente aparecem uns três bancos que podem ter sérias dificuldades a curto prazo.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
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por pedrom » 6/11/2008 15:55

Açor3 Escreveu:Governo nega existência de mais bancos com problemas de solvabilidade
O ministro das Finanças disse hoje que o sistema financeiro português não tem mais nenhuma instituição com problemas de solvabilidade, para além do Banco Português de Negócios (BPN).

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Jornal de Negócios com Lusa


O ministro das Finanças disse hoje que o sistema financeiro português não tem mais nenhuma instituição com problemas de solvabilidade, para além do Banco Português de Negócios (BPN).

"Não há, para além do BPN, nenhuma instituição com problemas de solvabilidade", garantiu o ministro Fernando Teixeira dos Santos em resposta a uma pergunta do deputado do CDS-PP Hélder Amaral sobre a existência ou não de outra instituição financeira em Portugal nas mesmas condições do BPN.

No domingo, o governo anunciou a intenção de nacionalização do BPN, na sequência de perdas acumuladas de 700 milhões de euros e da existência de um problema de solvabilidade do banco.

Classificando de "séria" e "irresponsável" a pergunta feita por Hélder Amaral, o ministro das Finanças acusou o deputado de querer "alimentar rumores que perturbem a necessária estabilidade do sistema financeiro".

A proposta do governo de nacionalização do BPN foi discutida esta semana, num processo especialmente rápido, tendo sido aprovada na quarta-feira no Parlamento.


Antes de haver o BPN não havia nenhum!!!!!

Os bancos com problemas vão a correr dizer-lhe....

Então a garantia do estado até podia ser retirada!!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por Açor3 » 6/11/2008 15:52

Governo nega existência de mais bancos com problemas de solvabilidade
O ministro das Finanças disse hoje que o sistema financeiro português não tem mais nenhuma instituição com problemas de solvabilidade, para além do Banco Português de Negócios (BPN).

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Jornal de Negócios com Lusa


O ministro das Finanças disse hoje que o sistema financeiro português não tem mais nenhuma instituição com problemas de solvabilidade, para além do Banco Português de Negócios (BPN).

"Não há, para além do BPN, nenhuma instituição com problemas de solvabilidade", garantiu o ministro Fernando Teixeira dos Santos em resposta a uma pergunta do deputado do CDS-PP Hélder Amaral sobre a existência ou não de outra instituição financeira em Portugal nas mesmas condições do BPN.

No domingo, o governo anunciou a intenção de nacionalização do BPN, na sequência de perdas acumuladas de 700 milhões de euros e da existência de um problema de solvabilidade do banco.

Classificando de "séria" e "irresponsável" a pergunta feita por Hélder Amaral, o ministro das Finanças acusou o deputado de querer "alimentar rumores que perturbem a necessária estabilidade do sistema financeiro".

A proposta do governo de nacionalização do BPN foi discutida esta semana, num processo especialmente rápido, tendo sido aprovada na quarta-feira no Parlamento.
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por Pata-Hari » 6/11/2008 11:03

É crucial fazer a diferença entre crise financeira e esta outra situação do BPN, é fundamental chamar os bois pelos nomes.

Burla, abuso de confiança e fraude fiscal no BPN


06/11/2008


São quatro os crimes investigados pelo Ministério Público no caso do Banco Português de Negócios (BPN): burla, abuso de confiança, branqueamento de capitais e fraude fiscal, noticiou o “Diário de Notícias”.

O jornal, que cita fonte ligada ao processo, diz que na investigação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) há duas situações em causa: uma, que deriva da queixa do Banco de Portugal e que diz respeito à relação entre o BPN e o Banco Insular.

A outra, diz respeito a factos já apurados na "Operação Furacão", complementados por uma auditoria interna ordenada por Miguel Cadilhe, actual presidente do BPN, e entregue juntamente com uma queixa-crime contra incertos.

O BPN, tal como revelou ontem o governador do Banco de Cabo Verde, "garantia" financiamentos feitos pelo Banco Insular. Que, também, acumulou crédito malparado. Tudo junto teve como resultado uma situação de iminente falência, salva pela nacionalização decretada pelo Governo de José Sócrates.


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por rate » 6/11/2008 10:51

e foi este homem dispensado do Benfica...
cc
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por Zenith » 6/11/2008 10:21

Açor3 Escreveu:Burla: Banco quase falido não escapa ao ex-presidente do Benfica
Vale burla BPN em dois milhões
Vale e Azevedo ofereceu ajuda a uma imobiliária e traçou um plano ambicioso. Para se lançarem na compra e venda de imóveis, iam pedir 40 milhões de euros ao BPN. E se o negócio corresse mal, já tinha uma seguradora francesa a cobrir o empréstimo. As garantias chegaram ao BPN, que, em 2007, avançou logo o cheque com os primeiros dois milhões para as mãos de Vale. Só que a imobiliária diz não ter visto um tostão, os papéis da seguradora são falsos – e o banco, que agora vai ser nacionalizado por estar à beira da falência, ficou a arder.


Grande Vale. sempre na linha da frente quando se trata de burlas
 
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por Açor3 » 6/11/2008 9:48

Burla: Banco quase falido não escapa ao ex-presidente do Benfica
Vale burla BPN em dois milhões
Vale e Azevedo ofereceu ajuda a uma imobiliária e traçou um plano ambicioso. Para se lançarem na compra e venda de imóveis, iam pedir 40 milhões de euros ao BPN. E se o negócio corresse mal, já tinha uma seguradora francesa a cobrir o empréstimo. As garantias chegaram ao BPN, que, em 2007, avançou logo o cheque com os primeiros dois milhões para as mãos de Vale. Só que a imobiliária diz não ter visto um tostão, os papéis da seguradora são falsos – e o banco, que agora vai ser nacionalizado por estar à beira da falência, ficou a arder.
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por Açor3 » 6/11/2008 9:44

Off-shores" do grupo BPN criaram ganhos com venda de imóveis
As perdas acumuladas pelo Banco Português de Negócios (BPN), estimadas em mais de 700 milhões de euros, resultam, em parte, do facto de, ao longo de vários anos, a administração liderada por José de Oliveira Costa ter registado mais-valias fictícias resultantes da venda de património imobiliário.

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As perdas acumuladas pelo Banco Português de Negócios (BPN), estimadas em mais de 700 milhões de euros, resultam, em parte, do facto de, ao longo de vários anos, a administração liderada por José de Oliveira Costa ter registado mais-valias fictícias resultantes da venda de património imobiliário.



Operações que terão envolvido sociedades "off-shores" pertencentes à Sociedade Lusa de Negócios (SLN), a "holding" de topo do grupo. E que fazem parte da lista de transacções que a equipa de Miguel Cadilhe denunciou à Procuradoria-Geral da República (PGR) na semana passada.



Ao que o Negócios apurou, nos últimos três meses, a auditoria interna da SLN detectou a existência de cerca de 90 veículos sedeados em paraísos fiscais que pertenciam ao grupo, mas que não estavam registados. As nove dezenas de "off-shores" terão participado em operações de venda de imóveis a preços sobreavaliados com o objectivo de gerar mais-valias fictícias.
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por Açor3 » 6/11/2008 9:04

Finanças
Levou à nacionalização do banco
Burla, abuso de confiança e fraude fiscal no BPN
2008/11/06 07:47Redacção / SPPAAAA
Terão sido detectadas práticas ilegais em benefício dos próprios administradores ou de terceiros.
São quatro os crimes investigados pelo Ministério Público no caso do Banco Português de Negócios (BPN): burla, abuso de confiança, branqueamento de capitais e fraude fiscal, segundo apurou o DN junto de fonte ligada ao processo são os crimes em investigação no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

Nesta investigação há duas situações em causa: uma, que deriva da queixa do Banco de Portugal e que diz respeito à relação entre o BPN e o Banco Insular. A outra, diz respeito a factos já apurados na «Operação Furacão», complementados por uma auditoria interna ordenada por Miguel Cadilhe, actual presidente do BPN, e entregue juntamente com uma queixa-crime contra incertos, avança o «Diário de Notícias».

De acordo com informações recolhidas pelo jornal, alguns actos de elementos do anterior conselho de administração do banco foram passados à lupa. E terão sido detectadas práticas ilegais em benefício dos próprios administradores ou de terceiros. Por outro lado, a «torneira» do crédito concedido pelo BPN às empresas participadas pela Sociedade Lusa de Negócios (a holding que controla a parte financeira e não financeira do grupo) terá desencadeado um avolumar do crédito malparado.

Ao mesmo tempo, terão sido realizadas operações num banco virtual, cujos proveitos reverteriam a favor de administradores.
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por Açor3 » 5/11/2008 18:51

Camilo Lourenço
Para quê politizar o BPN?
camilolourenco@gmail.com

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Miguel Cadilhe sempre foi um homem frontal. No Governo e fora dele. Competente e honesto, nunca vira a cara à luta. Foi assim nas Finanças, no Banco de Fomento e, agora, no BPN. O problema é que Cadilhe confunde muitas vezes a forma com o fundo das questões. Vamos por partes. Cadilhe tem razão quando critica as falhas do Banco de Portugal na supervisão do BPN (não haverá mais casos?).


É duvidoso que tenha razão quando diz que a solução por si proposta era melhor do que a nacionalização do BPN. Mas há uma área onde não tem razão: no tom (belicoso e politizado) das suas declarações. "Baixou" o nível da discussão e, ao fazê-lo, prestou um mau serviço a si e ao País.

O pior é que as Finanças e o Banco de Portugal não estiveram melhor. Ao responder como responderam, morderam o isco. Ou seja, deram uma preciosa ajuda aos partidos da oposição, que, à falta de melhor, querem fazer com o BPN (e com o Banco de Portugal) a mesma chicana das audições ao BCP.

Quer isto dizer que as Finanças e o banco central deveriam ter encolhido os ombros perante as acusações de Cadilhe? Não. Mas bastava-lhes insistir nos critérios técnicos que justificam a nacionalização, em vez de se enredarem na armadilha política. É que ninguém ganha com esta polémica: que dirá o cidadão de rua, cansado dos disparates dos bancos, ao ser confrontado com esta troca de palavras? Que as comadres já não se entendem?
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por Açor3 » 5/11/2008 14:43

"Não foi o Banco de Portugal que não fez o que devia..."
Teixeira dos Santos defendeu esta manhã a actuação do Banco de Portugal das críticas feitas pela Oposição quanto ao processo BPN.

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"O que falhou não foi o facto de o Banco de Portugal não ter feito o que devia ter feito, foi alguém ter feito o que não devia ter feito", afirmou Teixeira dos Santos, como que recentrando as críticas não na regulação mas em quem cometeu as fraudes de que a regulação suspeita.

A actuação do Banco de Portugal tem sido objecto de forte contestação pelos partidos da Oposição
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por Açor3 » 5/11/2008 12:10

Governador do Banco de Portugal tem sido alvo de críticas
BPN: Ministro defende Constâncio
2008/11/05 10:55Monica FreilãoAAAA
Nacionalização evita falência do banco mas a solução não agradou a Cadilhe
O ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, disse esta quarta-feira no Parlamento que o Banco de Portugal fez o que tinha a fazer no caso BPN.

Teixeira dos Santos que está no Parlamento, no dia em que se vota a proposta de nacionalização do banco, ignorou as críticas e enumerou os passos que Vítor Constâncio deu para travar aquilo que estava a assistir.

Recorde-se que, a nacionalização foi avançada pelo Governo para evitar a falência da instituição financeira que apresentou prejuízos de 700 milhões de euros.

Uma medida que foi fortemente criticada pelo ainda actual líder do BPN, Miguel Cadilhe, que classificou como uma «solução desproporcionada e tardia», afirmando que esta não foi a decisão que propôs e recusou continuar à frente da instituição após a passagem do controlo para o Estado.

O responsável apontou ainda o dedo ao trabalho de supervisão por parte do Banco de Portugal, dizendo que houve «falha grave e demorada».

Proposta de nacionalização do BPN vai hoje ao Parlamento
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por Açor3 » 5/11/2008 9:40

Lei permite anular actos prejudiciais passados no BPN


ANA SUSPIRO
Crise na banca. Foram várias as alterações propostas ontem à noite pelo PS à versão do Governo que irá hoje a votos. Uma delas remete para o regime aplicável a empresas insolventes e abrange actos praticados nos últimos quatro anos

Lei permite anular actos prejudiciais passados no BPN

Uma alteração proposta pelo Partido Socialista (PS) à legislação do Governo que enquadra a decisão de nacionalizar o Banco Português de Negócios permite a resolução (anulação) de actos de gestão considerados prejudiciais que tenham sido praticados nos quatro anos anterior à data da intervenção do Estado, à semelhança do regime que existe para empresas insolventes.

Esta foi uma das alterações avançadas ontem à noite pelo partido do Governo à proposta de lei de nacionalização do BPN, e que define ao mesmo tempo, em anexo, o quadro legal de futuras operações da mesma natureza. Para além de responder, corrigindo a versão original, a algumas das críticas da Oposição ao modelo jurídico seguido pelo Executivo, o PS acrescentou ainda aos dois diplomas a possibilidade do ministro das Finanças, por despacho, "determinar a resolução em benefício da massa patrimonial, com as necessárias adaptações, dos actos considerados prejudiciais nos termos do Código de Insolvência e Recuperação de Empresas".

O Decreto-Lei 53/2004 prevê que possam ser resolvidos em benefício da massa insolvente os activos prejudiciais praticados ou omitidos dentro dos quatro anos anteriores à data do início do processo de insolvência. São considerados prejudiciais "os actos que diminuam, frustrem, dificultem, ponham em perigo ou atrasem satisfação dos credores da insolvência" e que pressuponham má fé. Não é, no entanto, claro que eficácia poderá ter esta prerrogativa em actos passados da gestão do BPN. Na lei de nacionalização do banco esta possibilidade está prevista no despacho que fixar o valor da indemnização. A proposta inicial já previa que o direito ao pagamento de indemnização aos anteriores titulares das participações sociais ficasse suspenso até decisão judicial em caso de processos judiciais ou inquéritos por indício de práticas lesivas dos interesses patrimoniais da empresa, situação que existe no BPN.

PS "corrige" Governo

Sem pôr em causa a decisão de nacionalizar o Banco Português de Negócios, a opção de publicar em anexo uma autêntica nova lei quadro das nacionalizações que dava poder ao Governo para decidir novas operações sem a intervenção do Parlamento, acabou por ser a grande crítica da Oposição, que também propôs várias mudanças que serão todas votadas hoje. E outra das propostas de alteração do PS terá visado precisamente ultrapassar o problema, que nunca foi admitido pelo Governo, transformando o decreto regulamentar necessário na versão inicial para realizar uma nacionalização, e que só exigiria a autorização do Presidente da República, em decreto-lei, que tem de ser discutido no Parlamento.

O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, defendeu que a Constituição permitia ao Governo intervir no BPN sem produzir de imediato uma lei-quadro. O ministro das Finanças respondeu que teve a preocupação de dar segurança jurídica à decisão, considerando que a dúvida da Oposição era mais técnica e jurídica do que de substância. , Teixeira dos Santos sublinhou que a alternativa à nacionalização teria um custo muito mais elevado devido à corrida aos depósitos, para a economia. Sobre o poder dado ao ministro das Finanças para decidir a indemnização a pagar aos accionistas, sublinhou que estes podem recorrer para uma comissão arbitral onde terão representação. |
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por rk0r794 » 5/11/2008 9:18

Com estes politicos (PS e PSD) o nosso país caminha lentamente para a bancarrota. É só ver as pensões milionárias que auferem.
 
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por MozHawk » 5/11/2008 7:49

Já não percebo nada, mas afinal o BPN Brasil não tinha sido vendido ao BAI (Banco Africano de Investimentos) de Angola? Pelo menos as notícias que saíram aqui nos semanários apontavam claramente nesse sentido!

Um abraço,
MozHawk
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por Açor3 » 5/11/2008 7:38

Miguel Cadilhe garantiu PPR de 10 milhões de euros


RENATO SANTOS
Negociação. Reforma está depositada fora do grupo por exigência do actual presidente
O ainda presidente do Banco Português de Negócios (BPN) conseguiu garantir junto dos accionistas da instituição um plano poupança reforma (PPR) no valor de pelo menos 10 milhões de euros. Esta condição foi imposta por Miguel Cadilhe, durante as negociações de entrada no banco, de modo a poder ressarcir-se da perda da pensão que então auferia enquanto reformado do Banco Comercial Português (BCP).

Ao que o DN apurou, os accionistas do BPN propuseram, inicialmente que este PPR, no valor de 10 milhões de euros, fosse criado na companhia do grupo, a Real Seguros Vida. Porém, a proposta foi recusada por Cadilhe, que exigiu que a sua reforma estivesse noutra instituição. A escolha acabou por recair na seguradora Zurich.

O DN procurou, sem sucesso, contactar Miguel Cadilhe para confirmar esta informação. Sobre este assunto, o presidente do BPN garantiu na segunda-feira, em conferência de imprensa sobre a nacionalização do banco, que não iria perder a pensão a que tem direito caso abandone o banco. "Não ia sair do BCP para perder a pensão", afirmou então, em referência ao acordo estabelecido com os seus accionistas.

A questão colocou-se porque a proposta de lei que determina a nacionalização do Banco Português de Negócios - ontem discutida pela primeira vez no Parlamento - elimina o direito de os administradores acederem a eventuais indemnizações previstas nos respectivos contratos. Porém, a lei nada diz quanto à reforma negociada por Miguel Cadilhe.

Mal-estar

Hoje é o último dia de Miguel Cadilhe à frente do BPN, soube o DN. O antigo ministro das Finanças do actual Presidente da República, Cavaco Silva, deverá continuar, contudo, a presidir a Sociedade Lusa de Negócios, que detinha até agora o controlo do banco.

O ex-ministro mostrou-se, na segunda-feira, muito desagradado com a decisão do Governo de nacionalizar o banco, argumentando que pode "criar ou agravar os problemas no seio da SLN. Cadilhe terá sido informado desta decisão pouco tempo antes do ministro das Finanças comunicar ao País a nacionalização. O presidente da SLN tinha proposto ao Governo que o Estado avançasse com uma injecção de capital no banco de 600 milhões de euros, o que foi rejeitado por Teixeira dos Santos, alegando o seu "custo inaceitável" para os contribuintes. Antes que Miguel Cadilhe tivesse tempo de apresentar uma proposta alternativa, o Governo avançou com a nacionalização. |
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por Açor3 » 5/11/2008 7:34

Caixa Geral de Depósitos quis comprar BPN e Miguel Cadilhe recusou
Um dia antes de Miguel Cadilhe apresentar ao ministro das Finanças o seu plano estrutural para a recapitalização do Banco Português de Negócios (BPN) recebeu uma proposta da Caixa Geral de Depósitos (CGD) pela instituição. O Negócios sabe que o banco público enviou a 23 de Outubro uma carta à administração do BPN, onde se propunha adquirir aquela instituição bancária pelo justo valor.

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Alexandra Noronha
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Helena Garrido
Helenagarrido@mediafin.pt


Um dia antes de Miguel Cadilhe apresentar ao ministro das Finanças o seu plano estrutural para a recapitalização do Banco Português de Negócios (BPN) recebeu uma proposta da Caixa Geral de Depósitos (CGD) pela instituição. O Negócios sabe que o banco público enviou a 23 de Outubro uma carta à administração do BPN, onde se propunha adquirir aquela instituição bancária pelo justo valor.

Esta manifestação de interesse por parte do grupo liderado por Faria de Oliveira significava uma proposta para abertura de negociações.

No entanto, como Miguel Cadilhe tinha agendada para o dia seguinte uma reunião nas Finanças para apresentar a sua proposta, achou que não faria sentido estar, nessa altura, a discutir sequer a proposta da CGD.
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por Açor3 » 4/11/2008 20:06

Reacção de ministro dos Assuntos Parlamentares
BPN: Governo lamenta que Cadilhe tenha ignorado depositantes
2008/11/04 18:29Redacção / RPVAAAA
Medida de nacionalização defende interesse de clientes da instituição
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, lamentou esta terça-feira que o presidente do Banco Português de Negócios (BPN), Miguel Cadilhe, não tenha tido ainda uma palavra para os depositantes do seu banco.

Segundo a agência «Lusa», a posição do ministro dos Assuntos Parlamentares surgiu depois de confrontado pelos jornalistas com as críticas de Miguel Cadilhe ao Governo por ter tomado a decisão de nacionalizar o BPN.

«Como o ministro de Estado e das Finanças (Teixeira dos Santos) já teve a oportunidade de explicar, a decisão do Governo de nacionalizar o BPN é motivada pela situação de ruptura iminente em que se encontrava esse banco», respondeu Augusto Santos Silva.

Em estilo de contra-ataque, o ministro dos Assuntos Parlamentares disse ter notado que Miguel Cadilhe «não teve uma palavra para os depositantes do BPN».

«Os depositantes são as pessoas que confiaram no BPN e que têm lá as suas poupanças. Há uma investigação judicial em curso, mas os depositantes do BPN viram presumivelmente os seus interesses no mínimo descuidados pelas administrações do BPN», observou o membro do Governo.

Augusto Santos Silva acrescentou que o Governo só propõe ao Parlamento a nacionalização do BPN «para defender os interesses dos depositantes e dos clientes do banco».

Em defesa de Constâncio

Na mesma conferência de imprensa, o ministro dos Assuntos Parlamentares também reagiu à exigência do presidente do CDS-PP, Paulo Portas, que o governador do Banco de Portugal, Victor Constâncio, seja demitido.

Paulo Portas defendeu que a demissão de Victor Constâncio seria uma medida de «regeneração do sistema» após «ter falhado» duas vezes num ano.

«Nada nos garante que (o Governador do Banco de Portugal) não volte a falhar porque não reconhece os seus erros, não faz supervisão e do nosso ponto de vista devia sair do seu cargo», defendeu Paulo Portas, em conferência de imprensa.

O ministro dos Assuntos Parlamentares contrapôs que «o CDS-PP tem uma concepção muito particular do que é a regulação independente».

«Quando (a regulação independente) não decide como Paulo Portas gostaria que decidisse, imediatamente Paulo Portas não respeita a independência da regulação».

Augusto Santos Silva rejeitou também a tese do CDS-PP que as propostas do Governo conducentes à nacionalização do BPN sejam ilegais ou inconstitucionais.
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por Açor3 » 4/11/2008 10:30

Cabo Verde avisou Constâncio para "irregularidades" em Março
O banco central de Cabo Verde avisou, em Março deste ano, o Banco de Portugal (BdP) para suspeitas de irregularidades na relação entre o BPN e o Banco Insular, noticia o Diário de Notícias , que cita João Carlos Fidalgo, director do Departamento de Supervisão daquele banco africano

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Jornal de Negócios Online
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O banco central de Cabo Verde avisou, em Março deste ano, o Banco de Portugal (BdP) para suspeitas de irregularidades na relação entre o BPN e o Banco Insular, noticia o “Diário de Notícias”, que cita João Carlos Fidalgo, director do Departamento de Supervisão daquele banco africano.

A informação contraria a ideia de que o Banco de Portugal soube das irregularidades apenas em Julho.

"Alertámos" o Banco de Portugal, "para um conjunto de irregularidades do Banco Insular, uma instituição que temos acompanhado desde a sua fundação e em especial nos anos 2004 e 2005". Foram detectadas "operações para as quais não há registos. Isto é, os reguladores não conseguem seguir a pista" e daí "serem clandestinas", precisou João Carlos Fidalgo ao “Diário de Notícias”.

Em Julho o Banco de Cabo Verde voltou avisar Lisboa e "também fomos informados pelo Banco de Portugal que o Banco Insular está no perímetro da sua supervisão".

Em Setembro último, o Banco de Portugal apresentou uma queixa no Ministério Público, dois meses depois de ter recebido uma nova informação do banco central cabo-verdiano. O processo começou no DIAP - Departamento de Acção e Investigação Penal - mas acabou por ser enviado para o DCIAP, liderado por Cândida Almeida. É que a "Operação Furacão", em paralelo com os avisos de Cabo Verde, já tinha "apanhado" o modus operandi do Banco Insular.
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