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Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 23/2/2009 21:22

Ministério das Finanças faz distinção entre clientes
BPP: Governo assegura depósitos, mas não investimentos
2009/02/23 20:01Redacção / JFAAAA
«Fundos públicos» não servem para «solucionar um problema associado à gestão de fortunas pessoais»
O Ministério das Finanças garantiu esta segunda-feira que o Estado não vai «substituir-se» ao Banco Privado Português (BPP) ou aos seus accionistas na tomada de responsabilidades decorrentes das relações contratuais.

Em comunicado enviado às redacções, o ministério defendeu ainda que «não é adequada a utilização de fundos públicos para solucionar um problema associado à gestão de fortunas pessoais».

«Os depósitos dos clientes do BPP, tal como todos os depósitos do sistema financeiro português, encontram-se salvaguardados e, caso venha ser necessário, o Estado prestará o apoio que se revelar adequado para garantir a sua integridade».

O Governo faz aqui a distinção entre clientes: os que têm dinheiro depositado e que os geriam uma carteira de investimentos. Sobre a gestão de carteiras, «actividade de natureza diferente da dos depósitos, o Governo entende que estas se enquadram no âmbito da gestão de patrimónios e, como tal, se inserem em relações de carácter privado entre os clientes e a respectiva instituição financeira».

Assim, pode ler-se no comunicado, «os clientes deste tipo de produtos deverão fazer valer os seus direitos contratuais junto do BPP, dos reguladores, e, em última instância, juntos dos tribunais».

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por Açor3 » 23/2/2009 20:32

Comunicado emitido em breve
Futuro do BPP: Ministério das Finanças decide
2009/02/23 19:02Redacção / JFAAAA
Nova administração já entregou ao Banco de Portugal versão final da sua proposta para «salvar» o BPP
O Ministério das Finanças emite em breve um comunicado sobre o futuro do BPP, segundo avança a SIC Notícias. O Conselho de Administração do BPP entregou na passada semana uma «versão final da sua proposta de solução» para salvar o banco.

A proposta seguiu para o Ministério das Finanças, após pareceres do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O Banco de Portugal (BdP) suspendeu sexta-feira preventivamente das suas funções os administradores do Banco Privado Português (BPP) Paulo Guichard, Salvador Fezas Vital, Fernando Lima, Paulo Lopes, Vítor Castanheira e Guilherme Portela Santos. Em comunicado o BdP refere que a suspensão se deve a «irregularidades graves praticadas no BPP».

No mesmo comunicado refere-se que o Banco de Portugal deliberou nomear João Ricardo de Azevedo Ermida como administrador provisório do BPP, «com o objectivo de reforçar o Conselho de Administração do BPP».

JN
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por Açor3 » 23/2/2009 19:52

Administradores do Banco Insular dizem-se "alheios" à relação com BPN
Os administradores locais do Banco Insular (BI) de Cabo Verde afirmaram-se hoje "inteiramente alheios" ao relacionamento directo com o Banco Português de Negócios (BPN), remetendo as responsabilidades para o presidente do Conselho de Administração.

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Jornal de Negócios com Lusa


Os administradores locais do Banco Insular (BI) de Cabo Verde afirmaram-se hoje "inteiramente alheios" ao relacionamento directo com o Banco Português de Negócios (BPN), remetendo as responsabilidades para o presidente do Conselho de Administração.

Num comunicado conjunto, o primeiro desde o início do processo e enviado à delegação da agência Lusa na Praia, José Luís Fernandes Lopes e Sérgio Augusto Centeio alegam que não tinham "conhecimento pleno da situação de domínio de facto que caracterizava" as relações entre o BI e o BPN.

Essas relações foram descritas e assumidas pelo presidente do Conselho de Administração do BI, José Vaz Mascarenhas, no processo de discussão com o Banco de Cabo Verde sobre as vias de se corrigir a situação da inadequação do capital em relação ao crédito total concedido, suscitada pela Inspecção da Supervisão", dizem os administradores locais.

José Luís Lopes e Sérgio Centeio vão mais longe e referem que só tomaram conhecimento da situação na mesma altura em que a informação chegou ao Banco de Cabo Verde.

A 17 deste mês, o governo de Cabo Verde decretou o encerramento do Banco Insular, alegando falta de cumprimento dos "normativos prudenciais respeitantes à reposição de fundos próprios, ao respeito do limite do rácio de solvibilidade e ao limite de concentração de riscos de crédito".

Hoje, no comunicado, os dois administradores locais adiantam que, até à data do conhecimento dos factos, apenas aprovaram a aceitação de depósitos feitos pelo BPN no Insular, bem como os créditos garantidos pelo banco português, "no respeito das leis e regulamentos bancários e dentro das normas internacionalmente aceites sobre concessão de créditos e aceitação de depósitos".

Insistindo na rejeição de qualquer responsabilidade, os dois administradores locais do BI lembram que "dificilmente deliberariam contra a aceitação de depósitos" do BPN, banco que, justificam, é proveniente de um país da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) e membro do GAFI, instituição internacional de coordenação da luta contra o branqueamento de capitais.

Mais a mais, acrescentam, o BPN está em Portugal "e sujeito à supervisão de um Banco Central da Zona Euro".

"Dificilmente um administrador de um banco deliberaria contra a aceitação de depósitos de um tal banco", alegam.

Por isso, asseguram que as operações de crédito propostas pelo BPN ao BI eram analisadas, "no seu essencial", pelo que comportava de risco e das regras relativas ao conhecimento de clientes, "aspectos que estavam formalmente salvaguardados pela apresentação, pelo BPN, dos clientes e pelas garantias dadas aos créditos".

"Também dificilmente qualquer administrador de um banco recusaria deliberar a favor de créditos com tal perfil de risco", sustentam José Luís Lopes e Sérgio Centeio. "Os administradores locais não deliberaram sobre quaisquer outras operações fora daquelas que estão devidamente registadas em acta, formalmente contratadas por escrito e que estão reflectidas nas contas. Portanto, operações legais e regulares", frisam.

Assim sendo, relembram, "é ponto absolutamente assente nas instâncias que têm investigado a matéria que nunca tiveram conhecimento, e muito menos deliberaram, sobre as operações fora do balanço, ou imputadas a balcões virtuais, que nada tiveram a ver com o BI. Se as houve, são da responsabilidade de quem as fez, que, certamente, em sede própria, responderão por elas", defendem.

Sobre a magnitude dos créditos em causa, que alegadamente rondam os 300 milhões de euros, os dois administradores locais do BI admitem que tal provocou "um abaixamento significativo no rácio de solvabilidade", o que constitui "um problema sério", mas que, acentuam, "não deixa de ser uma matéria de frequente surgimento nas relações dos bancos centrais com os bancos supervisionados".

"Um problema que o Banco de Cabo Verde detectou em tempo e pediu correcção, que infelizmente só agora, depois do cancelamento da licença do BI (na passada terça-feira) e da nacionalização do BPN está em vias de resolução", acrescentam.

José Luís Lopes e Sérgio Centeio sublinham ainda que, só a partir do momento em que tiveram conhecimento da situação é que começaram a ser "parte activa" na busca de soluções junto do BPN para resolver com a urgência requerida a questão do rácio de solvabilidade do BI.

A par disso, os dois administradores afirmam terem-se oposto "terminantemente" a que fossem concretizadas mais operações entre os dois bancos até que esse rácio fosse reposto.

"Esta posição foi comunicada ao novo presidente interino do BPN que, ao que sabemos, a levou ao conhecimento do Banco de Portugal e recolocada junto da administração eleita em Julho de 2008, liderada por Miguel Cadilhe", finalizam.


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por Açor3 » 23/2/2009 9:10

BES, BCP e Citigroup são hipóteses para salvar BPP
O plano de saneamento do Banco Privado Português (BPP) prevê a passagem da gestão dos produtos de retorno absoluto para uma entidade externa. BES, BCP e Citigroup são as instituições com as quais o Banco de Portugal conta para assumir a gestão do veículo de investimento a ser criado para esse fim. Um aumento de capital e o reforço do aval do Estado são as outras opções para evitar a falência do Privado.

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Pedro Ferreira Esteves
pesteves@negocios.pt


O plano de saneamento do Banco Privado Português (BPP) prevê a passagem da gestão dos produtos de retorno absoluto para uma entidade externa. BES, BCP e Citigroup são as instituições com as quais o Banco de Portugal conta para assumir a gestão do veículo de investimento a ser criado para esse fim. Um aumento de capital e o reforço do aval do Estado são as outras opções para evitar a falência do Privado.



No plano de saneamento da instituição - cuja versão final foi entregue quinta-feira pela actual administração ao Banco de Portugal (BdP) -, estão previstos três cenários. Mas, segundo fontes contactadas pelo Negócios, a passagem da gestão dos produtos de retorno absoluto para outro banco é a hipótese que reúne maiores probabilidades de ser concretizada.





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por Açor3 » 22/2/2009 11:09

Processo de contra-ordenação por irregularidades graves
Banco de Portugal suspende até 2011 seis administradores do Banco Privado Português
20.02.2009 - 17h18
Por Eduardo Melo
Daniel Rocha (arquivo)

Banco Privado Português
O Banco de Portugal decidiu suspender seis administradores do Banco Privado Português (BPP) até 2011 devido a “irregularidades graves” praticadas no banco antes de 2 de Dezembro de 2008, data que coincide com a nomeação de quatro administradores provisórios para o BPP.

Em comunicado, o regulador da banca defende que esta é a melhor forma para a “eficaz instrução de um processo de contra-ordenação”, acrescentando que a deliberação anunciada hoje não implica nenhuma acusação ou sanção contra estes seis gestores bancários. São eles António Guichard Alves, Salvador Fezas Vital, Fernando Lima, Paulo Pereiro Lopes, Vítor Veiga Castanheira e Guilherme Portela Santos.

A nota do Banco de Portugal, liderado por Vítor Constâncio, refere ainda que “foram comunicados ao Ministério Público novos indícios” e que a deliberação hoje tomada foi igualmente comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Jornal Publico
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por Açor3 » 21/2/2009 19:49

«Ao pé dos gigantes da finança, o BPN até parece bem gerido»
Miguel Portas considera que «a procissão ainda vai no adro» no que diz respeito à crise financeira

«Os bancos não estão a usar os avales do Estado (¿) Porquê? Só descortino uma explicação: porque usá-los seria ainda pior do que não os usar. Por outras palavras, os bancos não recorrerem aos avales porque não querem dizer ao avalista como é que, de facto, se encontram. Se é que sabem», escreveu Miguel Portas no Sol.

O eurodeputado do Bloco de Esquerda analisou os «indícios terríveis» da crise financeira mundial.

«No primeiro mundo, já se perdeu a conta ao dinheiro injectado no sistema financeiro. Mas este, apesar das doses de elefante, não reage. Nos EUA e no Reino Unido, há bancos que já foram recapitalizados com capitais públicos por duas e três vezes e nada. De cada vez que apresentam contas, os resultados pioram. Ao pé dos gigantes da finança, o BPN até parece um banco bem gerido», criticou.

Miguel Portas considera que «os governos deixaram» os bancos chegarem a esta situação: «Aquela gente sabia o que fazia e a mão invisível era infalível, garantiram. Vê-se. E agora? Agora, pela primeira vez, o liberal dos liberais, Alan Greenspan, admite que as nacionalizações sejam a menos má das piores soluções. Com uma declaração destas, se eu fosse americano emigrava para a China.»

Por cá, o bloquista considera que «todos têm medo de todos». «Conservadora, conservadora, só a Caixa Geral de Depósitos que, aliás, tem nome que faz jus à tradição. Mas se é assim, porque é que o Governo, accionista em nosso nome, a coloca em posição de socorro, em vez de a pôr ao serviço de quem precisa com merecimento?», questionou.

Portas acaba por responder ao facto dos bancos não emprestarem «ou só emprestarem a taxas mirabolantes»: «Porque não podem e não podem porque não têm e não têm porque não há quem empreste. Ainda a procissão vai no adro, garanto-vos.»



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por Açor3 » 21/2/2009 11:24

21 Fevereiro 2009 - 00h30

Banca: Seis administradores da instituição bancária foram suspensos
Constâncio suspeita de falsificações no BPP
Suspeitas de falsificação levaram ontem o Banco de Portugal (BdP) a suspender preventivamente seis administradores do Banco Privado Português (BPP). Em comunicado, o supervisor liderado por Vítor Constâncio refere que a decisão foi tomada "num contexto de um processo de contra-ordenação em curso por irregularidades graves praticadas" e que já informou o Ministério Público dos "novos indícios agora apurados".




Esses indícios prendem-se com a falsificação de contas, consequência da não-contabilização da desvalorização sofrida pelos produtos de retorno absoluto, o que não implica, por si, só uma desvalorização dos títulos associados àqueles clientes.

João Ermida, antigo responsável de tesouraria e mercados financeiros do Santander, vai substituir, como administrador provisório, Paulo Guichard, Salvador Fezas Vital, Fernando Lima, Paulo Lopes, Vítor Castanheira e Guilherme Portela Santos, os seis administradores agora suspensos. O BdP reitera que a 'suspensão agora deliberada não constitui uma decisão de acusação e muito menos uma sanção, uma vez que tal eventualidade só poderia acontecer após a conclusão do processo de contra-ordenação.

A instituição liderada por Vítor Constâncio refere ainda que 'os trabalhos são tendentes a encontrar eventuais soluções que, dentro do possível, protejam os interesses dos clientes dos produtos de gestão de activos que, em última instância, poderão beneficiar do Sistema de Indemnização aos Investidores.'

PORMENORES

APELO

O BPP, em comunicado, apela 'à serenidade e compreensão dos seus clientes', garantindo que estão a trabalhar para resolver todos os problemas.

VIABILIDADE

O BPP poderá ter de contabilizar no balanço responsabilidades decorrentes dos produtos de retorno absoluto, caso clientes exijam receber o seu dinheiro de imediato.

PLANOS

O conselho de administração do banco entregou na quinta-feira a versão final das propostas de solução para o banco ao regulador.

"CLIENTES ESTÃO FARTOS DE PALAVRAS VAGAS" (Luís Miguel Henriques, Advogado de vários clientes do BPP)

Correio da Manhã – Como vê a decisão do Banco de Portugal de suspender seis administradores do Banco Privado Português?

Luís Miguel Henriques – É estranho que essa decisão não tenha surgido mais cedo. Desde Novembro que há indícios de abusos, provas, e o Banco de Portugal não actuou. Se tivesse feito algo, não chegávamos a esta situação.

– Os clientes estão preocupados com as suas poupanças?

– Há aqui uma tentativa de mostrar que toda a equipa agora no BPP nada teve a ver com os ilícitos. Mas há que apurar responsabilidades. Os clientes estão fartos de palavras vagas. Precisamos de chegar rapidamente a uma solução.

– Mas os clientes que se sentem lesados estão disponíveis para negociar?

– Os clientes têm de fazer parte da solução e têm apenas duas exigências: não perder qualquer tipo de capital investido e uma flexibilidade sensata em relação aos prazos. Mas são precisas garantias

– Quais?

– Não podemos aceitar um plano de pagamentos a cinco anos apenas com a garantia do BPP, que já nos falhou. É preciso um parceiro de confiança, como CGD, BES ou BCP.




Pedro H. Gonçalves

CM
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por Açor3 » 20/2/2009 20:17

Clientes só aceitam acordo com garantias externas ao BPP
Os clientes do Banco Privado Português (BPP) estão disponíveis para aceitar um acordo de viabilização do banco que preveja um adiamento dos prazos de pagamentos dos seus produtos, uma das hipóteses em cima da mesa para o futuro da instituição, presidida até ao final do ano passado, por João Rendeiro.

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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
Pedro Ferreira Esteves
pesteves@negocios.pt


Os clientes do Banco Privado Português (BPP) estão disponíveis para aceitar um acordo de viabilização do banco que preveja um adiamento dos prazos de pagamentos dos seus produtos, uma das hipóteses em cima da mesa para o futuro da instituição, presidida até ao final do ano passado, por João Rendeiro.

Mas essa abertura tem duas condições: que a solução para os seus problemas seja exterior ao próprio BPP, através da obtenção de garantias do Banco de Portugal (BdP) ou de uma outra entidade financeira; e que algumas das situações mais graves sejam resolvidas de imediato.

“Os clientes estão flexíveis em relação aos prazos de pagamento dos seus produtos. Não estão é flexíveis para sofrer perdas de capital, nem para que as garantias de cumprimento sejam dadas exclusivamente pelo próprio BPP. Porque isso já foi tentado no passado e falhou”, explicou ao Negócios Luís Miguel Henrique, advogado a MHG Associados, que representa várias dezenas de clientes do BPP.

“Se o BdP garantir que não há perdas nos depósitos e que um possível acordo será cumprido, os clientes não têm qualquer problema com o adiamento do prazo de pagamentos dos produtos de retorno absoluto”, acrescentou o mesmo responsável, que liderou a iniciativa da criação de uma associação para defesa dos clientes alegadamente lesados pela anterior gestão do banco.

Mas há outra condição: “é preciso que haja um quadro de excepção para situações mais graves, que possam ser resolvidas de imediato. Clientes com dívidas acumuladas nos últimos dois meses, porque não têm o dinheiro disponível, ou pessoas com mais de 70 anos, não podem esperar cinco anos para reverem o seu dinheiro”, sublinhou Luís Miguel Henrique.

Como noticiou o Negócios, o BPP poderá ter de contabilizar no balanço responsabilidades derivadas dos produtos de retorno absoluto caso os clientes exijam receber o seu dinheiro de imediato. Neste cenário o banco poderá ser inviabilizado. A alternativa é os clientes com estes produtos aceitarem receber o seu dinheiro num prazo de quatro a cinco anos, caso em que as responsabilidades não têm de ser contabilizadas.

Os clientes do BPP com produtos de capital garantido – parte dos quais protagonizaram a invasão da sede do banco no Porto – deverão ser colocados perante a escolha de receberem já o seu dinheiro, podendo precipitar a falência da instituição, ou recuperarem o que investiram durante o prazo prolongado que pode ir até cinco anos, apurou o Negócios.


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por Açor3 » 20/2/2009 18:35

Suspende seis administradores
Banco de Portugal supeita de falsificação de contas no BPP
O Banco de Portugal abriu processos de contra-ordenação contra os administradores do Banco Privado Português (BPP) que foram suspensos, segundo apurou o Negócios. Em causa estarão falsificação de contas e um dos crimes que está a ser investigado pelo regulador está relacionado com produtos de retorno absoluto

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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt


O Banco de Portugal abriu processos de contra-ordenação contra os administradores do Banco Privado Português (BPP) que foram suspensos, segundo apurou o Negócios. Em causa estarão falsificação de contas e um dos crimes que está a ser investigado pelo regulador está relacionado com produtos de retorno absoluto.

O Banco de Portugal confirmou esta tarde que suspendeu cinco administradores do BPP, mais uma responsável do banco no Brasil.

O Negócios apurou que o regulador abriu processos de contra-ordenação contra os responsáveis por alegada falsificação de contas. Um dos crimes em investigação está relacionado com produtos de retorno absoluto.

Paulo Guichard, Salvador Fezas Vital, Fernando Lima, Vitor Castanheira e Paulo Lopes são os cinco administradores suspensos preventivamente pelo Banco de Portugal.

Guilherme Portela Santos, que já tinha colocado o seu lugar à disposição, é o sexto elemento suspenso. O responsável era administrador do banco no Brasil.

O Negócios apurou ainda que o BPP pode ter de registar perdas dos produtos de capital garantido, um factor que esteve ontem na origem da invasão do banco no Porto por parte de clientes.

A sede do BPP no Porto foi ocupada ontem à tarde por cerca de dezena e meia de depositantes que exigiam o pagamento de juros e do capital que alegadamente se encontram em atraso.


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por Açor3 » 20/2/2009 15:52

Banco de Portugal vai suspender preventivamente cinco administradores do BPP (act.)


20/02/2009


O Banco de Portugal vai suspender preventivamente cinco administradores do Banco Privado Português (BPP) que transitaram do anterior conselho soube o Negócios. Além dos cinco administradores, o Banco de Portugal vai suspender ainda Guilherme Portela Santos.

O actual conselho de administração do BPP é composto nove elementos, quatro dos quais foram nomeados pelo Banco de Portugal.

Paulo Guichard, Salvador Fezas Vital, Fernando Lima, Vitor Castanheira e Paulo Lopes são os cinco administradores que vão ser suspensos preventivamente pelo Banco de Portugal.

Os membros nomeados pelo Banco de Portugal para tentar estabilizar o banco e que vão continuar a exercer as funções no BPP, são : Fernando Adão da Fonseca (presidente), João Gamito de Faria, Carlos Lemos Santos e Sérgia Fernandes Farrajota.

(Notícia em actualização)




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por Açor3 » 20/2/2009 15:27

Banco de Portugal vai suspender preventivamente cinco administradores do BPP


20/02/2009


O Banco de Portugal vai suspender preventivamente cinco administradores do Banco Privado Português (BPP) que transitaram do anterior conselho soube o Negócios. Além dos cinco administradores, o Banco de Portugal vai suspender ainda Guilherme Portela Santos.

(Notícia em actualização)




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por Açor3 » 20/2/2009 13:00

«Banco de Portugal falhou»
Regulação mostrou-se incompetente para seguir os casos BCP, BPN e BPP
«A credibilidade do Banco de Portugal já tinha sido fortemente afectada quando foi do processo do caso BCP, depois foi afectada com o processo BPP e BPN», afirmou Relvas, para quem é normal que os portugueses fiquem com dúvidas sobre a competência do banco central, avança a Rádio Renascença.

«Os portugueses ficam estupefactos ou ficam incrédulos, com dúvidas se houve incompetência ou complacência perante esta realidade quando estes 1.800 milhões de euros [a que ascendem os prejuízos do BPN] correspondem a 20 por cento dos activos do BPN ou/e 40 por cento dos depósitos. É um número absurdo face à dimensão do banco», disse.

Os portugueses, continua, «ficam também estupefactos por ninguém assumir responsabilidades, o que descredibiliza a imagem da própria instituição».

Essencial restaurar credibilidade do BdP

Relvas enumera as várias falhas do Banco de Portugal nos últimos tempos: «Falhou no BPP, falhou no BPN falhou no Banco Comercial Português. É difícil que não se tire conclusões e quando não se assumem responsabilidades ao longo da estrutura - pode não ser o governador, [e ser] ao longo da estrutura - , é a própria instituição que fica marcada».

Por isso, conclui que «alguém tem responsabilidades na supervisão e a supervisão falhou em Portugal de forma sistemática», atirou.

O desafio agora «é voltar a restaurar a credibilidade do Banco de Portugal». Uma credibilidade que, acusa também o dirigente do PSD, já tinha sido afectada «com a falta de isenção que teve o próprio banco em algumas intervenções políticas», nomeadamente quando foi da posição do défice.


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por Açor3 » 20/2/2009 11:06

20 Fevereiro 2009 - 00h30

Banca: Clientes exigem pagamento de juros e capital em atraso
Invasão no BPP
Quinze clientes invadiram ontem as instalações do Banco Privado Português (BPP), no Porto, exigindo uma resposta por parte da direcção para o facto de as suas contas estarem bloqueadas há quase três meses.




Já passavam das 16 horas quando os depositantes entraram na dependência bancária pelas traseiras reclamando o pagamento de juros e de capital que se encontram em atraso.

"Andamos há vários meses a tentar falar com a direcção, mas recusam sempre, ao contrário do que se pensa isto não é um banco de ricos, é o dinheiro de uma vida," afirmou um dos clientes descontentes, Fernando Carneiro.

Durante quase quatro horas, os depositantes estiveram reunidos com os advogados do BPP de forma a tentar agendar uma reunião com a administração em Lisboa, o que acabaram por conseguir.

O encontro deverá acontecer na próxima quinta-feira. Mas antes os ânimos dentro da dependência chegaram a exaltar-se, com a PSP a chegar ao local a pedido dos advogados da instituição bancária. No entanto, não foi necessário a intervenção das autoridades.

Ana Isabel Fonseca Correio Manhã
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por Açor3 » 20/2/2009 11:05

19 Fevereiro 2009 - 20h33

Pagamentos ilegais de salários
Milhões para administradores do BPN
A administração de Cadilhe detectou levantamentos em numerário no balcão sede do Banco Português de Negócios (BPN), feitos por quatro colaboradores da instituição que admitiram ter entregue os montantes a administradores.



“Um dos administradores admitiu logo que recebeu”, afirmou na comissão de inquérito parlamentar à nacionalização do BPN, João Meira Fernandes, ex-administrador da equipa de Cadilhe, acrescentando que a situação era muito grave. Depois de uma primeira análise o caso foi entregue pela SLN a uma sociedade de advogados independente. “Concluíram que o dinheiro era recebido por colaboradores, administradores e por ex-administradores, quer do banco quer de outras entidades”.

Sem concretizar o valor total, João Meira Fernandes garantiu que estes valor era referente ao pagamento ilegal de salários, mas havia pagamentos mensais em “montantes elevadíssimos”, que podiam configurar outras situações. “Não foram só para salários”, disse o administrador, citando levantamentos da ordem dos 50 mil, 100 mil euros, 200 e até 300 mil euros.

O responsável acrescenta que o banco tem problemas graves para com o IRS e a Segurança Social e por isso, foi deliberado em conselho de administração que a ilegalidade e as irregularidades iam ser relatadas à Segurança Social e às autoridades fiscais. Foi ainda pedido o reembolso, mas o dossier está agora nas mãos da nova administração do BPN, liderada por Francisco Bandeira.

Diana Ramos Correio Manhã
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por Bocciardi » 19/2/2009 18:45

A sede do Banco Privado Português (BPP) foi ocupada por vários clientes, que exigem o seu dinheiro de volta.

Segundo avança a Lusa, perto de dezena e meia de clientes invadiram as instalações do BPP e exigem o pagamento dos investimentos e juros que, alegadamente, já venceram.

"São depositantes normais com dinheiros aplicados com juros garantidos. Algumas das aplicações já venceram mas ninguém recebeu o que quer que seja, juros ou mesmo uma simples informação sobre o que está a acontecer", explicou um dos ocupantes.

Os clientes pretendem pressionar os funcionários que se encontram no interior da sede do BPP a contactar Lisboa no sentido de obterem esclarecimentos quanto aos seus investimentos.

@Diário Económico
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por Açor3 » 18/2/2009 10:44

Banco de Portugal esteve quase a identificar "off-shores" do BPN em 2007


18/02/2009


O Banco de Portugal exigiu em 2007 acesso às plataformas informáticas do grupo SLN, pelo que "esteve em vias de conseguir identificar a estrutura de off-shores", revelou hoje João Carvalho das Neves, administrador da SLN.

"Em Setembro de 2007 o Banco de Portugal quer ter acesso a todas as plataformas [informáticas] do grupo SLN, que foi o que eu fiz em Julho de 2008, em três dias", contou João Carvalho das Neves.

"Se o Banco de Portugal tivesse mais cedo exigido esse acesso poderia ter apurado o que a nossa equipa apurou" no âmbito da Operação César: a existência de pelo menos 90 "off-shores" ligadas ao grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha BPN até à nacionalização em Novembro de 2008.

Sobre as reuniões da equipa de Miguel Cadilhe com o Banco de Portugal, João Carvalho das Neves relatou um encontro de 26 de Julho do ano passado aos deputados da Comissão Parlamentar de inquérito sobre o BPN e a supervisão.

Nesse encontro, afirmou, o supervisor referiu "a situação do Banco Insular como ´muito preocupante` e sugeriu que [a SLN] integrasse a actividade do Banco insular nas contas do BPN".

Na mesma reunião - em que estava presente o Governador Vítor Constâncio e vice-governador Pedro Duarte Neves - foi referida igualmente "como situação muito preocupante o rácio de solvência" do BPN, tendo também os administradores da SLN sido informados da existência de quatro processos de contra-ordenação levantados pelo Banco de Portugal.

Sobre os contactos anteriores com a supervisão, João Carvalho das Neves indicou aos deputados que quando chegou ao BPN havia 39 respostas por dar ao Banco de Portugal e 21 cartas por enviar ao supervisor.

O mesmo responsável considerou ainda que o projecto da equipa de Cadilhe para evitar a nacionalização do BPN "era viável" e "merecia análise mais cuidada por parte do Ministério das Finanças".

"A decisão [de nacionalizar] não está devidament e justificada. Se [o ministério] não tem pareceres independentes, foi a opinião do ministro contra a opinião de Miguel Cadilhe e da sua equipa", sublinhou.

O responsável disse ainda aos deputados que entende ter sido a administração de Miguel Cadilhe à frente da SLN a ordenar a auditoria externa pedida em Julho de 2008, e não o Banco de Portugal.

"A 23 de Julho tivemos uma reunião com o Banco de Portugal em que dizemos ter pedido uma auditoria externa [...] A 24 de Julho recebemos uma carta em que o Banco de Portugal diz que o seu Conselho tinha decidido a 22 de Julho ordenar uma auditoria", disse.

"Estivemos lá a 23 de Julho e nunca nessa reunião nos disseram ´olhe, decidimos ontem ordenar uma auditoria`", afirmou João Carvalho das Neves.




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por Açor3 » 18/2/2009 9:18

Na sequência das declarações sobre António Franco
Deputados da comissão de inquérito ao BPN criticam Banco de Portugal
17.02.2009 - 17h58 Lusa
Os deputados da comissão sobre o BPN e a supervisão inerente criticaram hoje a posição tomada pelo Banco de Portugal após as declarações na semana passada pelo antigo quadro do BPN António Franco.

Num ponto prévio à reunião de hoje, o deputado do CDS-PP Nuno Melo pediu à presidente da comissão de inquérito à nacionalização do BPN e à supervisão inerente que intervenha junto do Banco de Portugal para que esta instituição deixe de "ameaçar pessoas" que prestam declarações na comissão.

Na semana passada, após a audição do antigo quadro do BPN António Franco, o Banco de Portugal emitiu um comunicado em que lembrava que o ex-director de Operações do BPN colaborou "na prestação de informações incompletas e não verdadeiras às autoridades". No dia em que foi ouvido pela comissão, o ex-director de Operações do BPN tinha afirmado que o Banco de Portugal não fez as perguntas suficientes para descobrir o Banco Insular, uma vez que em regra se "contenta com meias respostas" que fazem "desaparecer os problemas".

Numa nota enviada à imprensa após a audição, o Banco de Portugal salientou "a confissão pública de que António Franco sistemática e deliberadamente colaborava na prestação de informações incompletas e não verdadeiras às autoridades". "Deverá, pois, merecer o máximo rigor da Lei na apreciação dos seus actos", indicava a nota do supervisor, acrescentando que "estão em curso processos que poderão eventualmente conduzir à inibição do exercício de cargos no sistema financeiro".

"O governador do Banco de Portugal ameaça as pessoas", disse hoje Nuno Melo, propondo à presidente da comissão que interceda junto do BdP para que este não "iniba quem aqui vem prestar declarações". "Primeiro já não enviava documentos [solicitados pela comissão]. Agora querem inibir quem aqui vem. E são claros, 'se falam a retaliação é esta: são penalizados' e vão direito ao trabalho" das pessoas. "Se isto não é uma ameaça não sei o que mais poderá ser", frisou.

PS acusa CDS de ter objectivos políticos

Na resposta, o deputado do PS Ricardo Rodrigues mostrou-se contra a proposta de Nuno Melo, ressalvando que "até agora ninguém [ouvido na comissão] invocou qualquer ameaça". No entanto, Ricardo Rodrigues considerou que se isso acontecer "será inadmissível", pelo que a comissão deve "accionar os meios para inviabilizar qualquer ameaça". "Não há necessidade de a presidente da comissão se dirigir a quem quer que seja", disse o deputado do PS, acrescentando que "há objectivos políticos concretos por parte do CDS-PP nesse pedido".

O deputado do PSD, José Pedro Aguiar Branco, manifestou-se "solidário com a observação de Nuno Melo", afirmando que se "esta comissão é sobre a supervisão, exigia-se que o visado - que tem poderes - tivesse um especial dever de contenção". "Ele próprio é um dos visados nesta comissão. Deve ser feita uma chamada de atenção para que se abstenha de fazer" comentários, disse.

Já o comunista Honório Novo deixou claro que "não vale a pena tomar a iniciativa" proposta pelo CDS-PP, mas considerou "lamentável, que uma instituição que pode ser objecto de uma conclusão política desta comissão de inquérito sinta necessidade de emitir comunicados oficiais sempre que as opiniões aqui transmitidas não são do seu agrado". Honório Novo considera que o Banco de Portugal "intimidou nos seus termos pessoas que aqui livremente expressam as suas opiniões", e acrescentou que "o registo público deste lamento e a estranheza que o BdP o tenha feito já basta".

O deputado do Bloco de Esquerda João Semedo associou-se "aos pontos de vista críticos", referindo que "o BdP comporta-se como um Big Brother dos trabalhos desta comissão". No entanto, afirmou que "não compete mais aos deputados do que registar e tirar conclusões". João Semedo, tal como já tinha feito Ricardo Rodrigues, referiu que "o mau exemplo não parte apenas do Banco de Portugal, há abundantes conferências de imprensa e artigos de opinião sobre esta comissão".

JN
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por Açor3 » 18/2/2009 9:12

18 Fevereiro 2009 - 00h30

Dias Loureiro assina venda de empresas
Offshore assumiu buraco de Porto Rico
O BPN Cayman, banco da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) sediado no paraíso fiscal das Ilhas Caimão, recomprou a Biometrics Imagineering, firma de Porto Rico que causou um prejuízo de 38 milhões de euros à SLN, por 35,24 milhões de euros em Março de 2003. Com esta aquisição, o BPN Cayman não só assumiu os prejuízos do negócio, como ainda pagou mais 7,2 milhões de euros pela Biometrics do que pagara a SLN pouco mais de um ano antes.


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por Açor3 » 18/2/2009 8:41

Braço-direito de Cadilhe acusa BP de "falha clara" na supervisão


EVA CABRAL
Parlamento. Vítor Constâncio criticado por deputados

Decisão sobre regresso de Dias Loureiro foi adiada para hoje

João Carvalho das Neves, convidado por Miguel Cadilhe para integrar a gestão do Banco Português de Negócios e da Sociedade Lusa de Negócios assegurou ontem, no Parlamento, que entre o ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva e o Governador do Banco de Portugal "existia qualquer coisa que não estava bem do ponto de vista pessoal".

O gestor referiu que esteve sempre presente nas reuniões com o BP e que detectou que "havia qualquer coisa do passado por resolver, e logo na segunda ou terceira reunião, quando a tensão começa a aumentar, o Dr. Cadilhe diz que havia uma falha na supervisão, que o Dr. Constâncio entendeu ser como um comentário pessoal".

Respondendo a Nuno Melo, do CDS, Carvalho das Neves considerou que em seu entender "a falha de supervisão é clara". Segundo frisou "se não tivesse havido falha, ter-se-ia sabido o que aconteceu. A questão que se põe é se existiu falta de zelo de alguns técnicos do BP". Concretizando a sua posição, este catedrático do ISEG - que à hora de fecho desta edição continuava a responder aos deputados - referiu que o BP falhou na supervisão por "não se ter dado o andamento que era necessário às falhas detectadas".

Carvalho das Neves, que vai abandonar as funções na SLN até ao final do mês, disse que ainda ontem detectou na empresa a existência de um relatório, não assinado, e com o título de "contribuição estratégica para o grupo SLN/BPN" que enviou de imediato para o BP. Este documento dava conta de que em Maio de 2007 havia quem dentro do grupo estivesse perfeitamente consciente de que eram utilizados, via Banco Insular, esquemas de empresas offshores que serviam para ocultar pagamentos a administradores, acções próprias em excesso e prejuízos, e que o BP estava a fazer perguntas sobre a matéria.

Sobre a propriedade do Insular Carvalho das Neves adiantou que "só o DIAP é que conseguirá responder sobre essa matéria ". A sessão começou com os deputados a criticarem a posição do governador do BP de "ameaçar" pessoas que se deslocam à AR com uma eventual sanção de inibição de exercerem actividades bancárias. Ricardo Rodrigues (PS) acabou também por propor adiar para hoje a decisão sobre o regresso à comissão de Dias Loureiro.


DN
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por Açor3 » 18/2/2009 0:10

BPN
Plano de Cadilhe recusado "com base na opinião de Teixeira dos Santos"
Sandra Almeida Simões
17/02/09 20:45


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Collapse Comunidade
Partilhe: “Projecto foi recusado com base na opinião de Teixeira dos Santos contra a opinião de Miguel Cadilhe”, sem a realização de pareceres técnicos, afirmou João Carvalho das Neves, que foi convidado por Cadilhe para a SLN.

Sobre o modelo de planeamento financeiro de Miguel Cadilhe, apresentado a 23 de Outubro, rejeitado pelo Ministério das Finanças e que, como solução alternativa, avançou a nacionalização, João Carvalho das Neves diz que não houve debate e inclusive deu a entender que já havia uma decisão tomada ou que, em alternativa, a decisão seria tomada sem ter em "muita conta" a apresentação do plano de Cadilhe para o BPN.

"Como era eu o responsável pelo modelo matemático, o Dr. Cadilhe quis que eu ficasse disponível para esclarecimentos. Fui contactado por três técnicos da área da supervisão do BdP a fazer a análise técnica. Não houve grande debate, senti-me ganhador com muita facilidade. Deveria ter dado muito luta e isso não aconteceu."

Para além disso, o responsável questiona: "Não percebo porque foram técnicos do BdP da área da supervisão e por que não existiram pareceres técnicos pedidos pelo Ministério das Finanças".

"Parece que o projecto foi recusado com base na opinião de Teixeira dos Santos contra a opinião de Miguel Cadilhe", afirmou João Carvalho das Neves.


"BdP em vias de descobrir ‘offshores'"

João Carvalho das Neves assumiu a responsabilidade pela operação "César", destinada a avaliar a situação patrimonial do grupo. Sobre esta operação, o responsável diz que demorou apenas cinco dias, em Junho do ano passado, para apurar as 90 ‘offshores'.

O professor, convidado por Cadilhe para a SLN e o BPN, citou um documento de Maio de 2007, demonstrando que o Banco de Portugal "esteve em vias de detectar" o universo de ‘offshores'.

Nesse documento, o supervisor ameaçava impor limitações e inclusive retirar a licença de actividade ao BPN.

"O Banco de Portugal esteve quase a apanhar as ‘offshores' através das suas inspecções, depois não sei o que se passou. Eu no ano seguinte [em 2008] demorei cinco dias a apurar 90 ‘offshores'.

Sobre as perdas, o responsável salienta que fora de balanço estariam cerca de 407 milhões de euros e ainda que as perdas potenciais identificadas no Banco Insular ascenderiam a 390 milhões.

Já no que se refere à auditoria externa extraordinária, o responsável garante que a iniciativa pertence ao BPN e não ao Banco de Portugal. "A carta de 24 de Julho diz que o conselho de administração deliberou ao abrigo do código das sociedades comerciais [...] e não diz que em resposta ao Banco de Portugal, como é habitual".



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por Açor3 » 17/2/2009 9:19

Dias Loureiro concluiu negócio falhado em Porto Rico


17/02/2009


Dias Loureiro participou activamente no fim do negócio entre a porto-riquenha Biometrics Imagimeering (BI) e a Sociedade Lusa de Negócios (SLN), liderando várias reuniões, entre Junho e Julho de 2002, e tendo concluído o acordo de saída do grupo português, noticia hoje o “Diário de Notícias”.

Uma participação que contraria as suas declarações ao DN há duas semanas, quando referiu ter participado apenas no arranque do negócio, bem como o seu depoimento na comissão parlamentar de inquérito ao caso BPN, em que referiu "não se lembrar" dos contratos que assinou.

De acordo com documentos a que o jornal teve acesso, Dias Loureiro liderou uma reunião, em Junho daquele ano, em que foram discutidos vários aspectos relacionados com a parceria estabelecida em Novembro de 2001 e que não tinha tido qualquer desenvolvimento.

Confrontado com a sua participação no fim do negócio, Dias Loureiro afirmou ao DN que interveio "activamente" no seu cancelamento, em "várias reuniões", "para que a SLN não fosse a tribunal por incumprimento do investment agreement".







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por Açor3 » 17/2/2009 8:53

Loureiro concluiu negócio falhado


PAULA CORDEIRO
Caso BPN. O ex-administrador da SLN participou no acordo que pôs fim ao negócio 'desastroso' com os porto- -riquenhos da BI. Isto depois de ter dito que só esteve no arranque da parceria

Ex-ministro actuou no acordo que negou conhecer

Dias Loureiro participou activamente no fim do negócio entre a porto-riquenha Biometrics Imagimeering (BI) e a Sociedade Lusa de Negócios (SLN), liderando várias reuniões, entre Junho e Julho de 2002, e tendo concluído o acordo de saída do grupo português. Uma participação que contraria as suas declarações ao DN há duas semanas, quando referiu ter participado apenas no arranque do negócio, bem como o seu depoimento na comissão parlamentar de inquérito ao caso BPN, em que referiu "não se lembrar" dos contratos que assinou.

De acordo com documentos a que o DN teve acesso, Dias Loureiro liderou uma reunião, em Junho daquele ano, em que foram discutidos vários aspectos relacionados com a parceria estabelecida em Novembro de 2001 e que não tinha tido qualquer desenvolvimento.

Confrontado com a sua participação no fim do negócio, Dias Loureiro afirmou ao DN que interveio "activamente" no seu cancelamento, em "várias reuniões", "para que a SLN não fosse a tribunal por incumprimento do investment agreement".

Segundo o ex-presidente da SLN Novas Tecnologias - sub-holding do grupo que geria a NovaTech, a empresa criada no âmbito do negócio com a BI, detida a 75% pela SLN e a 25% pela BI - a sua intervenção impediu que os prejuízos com o negócio fossem "mais gravosos em 35 milhões de euros". Este negócio com a BI resultou num prejuízo de 38 milhões de euros para a SLN, aos quais acresceriam mais 35 milhões. "O desenvolvimento dos produtos resultantes do acordo pressupunham o pagamento de cinco milhões de euros por semestre, durante seis semestres, por parte da SLN Novas Tecnologias, o que não se verificou", adiantou ao DN, Dias Loureiro.

"A minha intervenção foi no sentido de impedir que os responsáveis porto-riquenhos avançassem para tribunal, o que consegui", diz.

Com efeito, foi o ex-administrador da SLN que assinou, sozinho, o acordo que pôs fim a uma parceria que durou pouco menos de um ano. A 22 de Julho de 2002, a BI, representada por Hector Hoyos, e as empresas SLN, Nova Tech, Excellence Asset Fund Limited e Newtech Strategic Holding Limited (era nestas duas últimas que estavam estacionadas as acções envolvidas no negócio), representadas por Dias Loureiro, celebravam um acordo. Entre outros pontos, a Nova Tech tornava-se uma subsidiária da BI e o Excellence Assets Funds permanecia como accionista da BI durante dois anos, findos os quais venderia a esta os 25% da sua posição por um dólar.

O "desastre" de todo este negócio poderia ter sido evitado, se os seus responsáveis tivessem atendido ao parecer sobre a porto-riquenha BI, nos domínios tecnológico e estratégico. Neste trabalho, realizado por Vieira Jordão, refere-se que, entre vários aspectos técnicos, a experiência acumulada da BI é "muito reduzida", caracterizando-se como uma startup.

Para a SLN, esta empresa visava o desenvolvimento do seu projecto de caixas automáticas e terminais de pagamento, o NetPay.


CM
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por Açor3 » 17/2/2009 8:52

17 Fevereiro 2009 - 00h30

Gestão: Auditoria interna detectou burla no final do ano passado
Gestor do BPN burla vice do Benfica
O ex-gerente do balcão do BPN nas Amoreiras é suspeito de ter desviado 1,5 milhões de euros de contas bancárias de três clientes: só Mário Dias, vice-presidente do Benfica, terá ficado sem cerca de 900 mil euros. A nova administração do BPN, liderada por Francisco Bandeira, já apresentou uma queixa-crime contra José Manuel Gama Pereira ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, coordenado por Maria José Morgado. O ex--gestor está em parte incerta desde o início deste ano.

Correio Manhã
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por Açor3 » 17/2/2009 8:24

Tecnológica-fantasma da SLN chegou a deter a portuguesa Microfil
A Microfil - Tecnologias de Informação, uma das empresas envolvidas no processo de emissão de cartas de condução, polémica que animou o Verão passado, esteve durante cinco anos parqueada na Newtech Strategic Holdings, uma das sociedades tecnológicas com sede em Porto Rico pertencentes ao grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha, até à nacionalização, o Banco Português de Negócios (BPN).

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Rui Neves
ruineves@negocios.pt


A Microfil - Tecnologias de Informação, uma das empresas envolvidas no processo de emissão de cartas de condução, polémica que animou o Verão passado, esteve durante cinco anos parqueada na Newtech Strategic Holdings, uma das sociedades tecnológicas com sede em Porto Rico pertencentes ao grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha, até à nacionalização, o Banco Português de Negócios (BPN).

A administração da Microfil, empresa detida pelo casal Isabel e Manuel Antunes, não quis agora pronunciar-se sobre esta matéria. Mas o Negócios sabe que a dupla fundadora desta tecnológica abriu, no final de 2001, o capital da empresa à Newtech, tendo esta ficado com 50% e a presidência da Microfil. Entretanto, no final de 2006, a família Antunes recomprou estes 50% e acabou com uma parceria accionista que Manuel Antunes, em Maio de 2007, sem que revelasse a identidade do grupo detentor da Newtech, classificou de "conturbada".


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por Açor3 » 16/2/2009 19:54

segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009 | 18:40 Imprimir Enviar por Email

BPN: Constâncio usou «política de não incomodar», acusa (act.)


O presidente do CDS/PP, Paulo Portas, criticou hoje a «política de não incomodar» seguida pelo Governador do Banco de Portugal no caso BPN e assegurou que serão colocadas «as perguntas que têm que ser feitas» na Comissão Parlamentar de Inquérito.

«Quando o Governador do Banco de Portugal for à Comissão Parlamentar de Inquérito (do caso BPN), o CDS/PP fará todas as perguntas que têm que ser feitas», afirmou Portas, numa conferência de imprensa no Porto.

Para o líder centrista, «a tese central do governador está muito fragilizada», frisando que as declarações de Vítor Constâncio quando foi ouvido na Assembleia da República «foram desmentidas por documentos, por depoimentos e até pelo valor do 'buraco' no BPN».

«Manifestamente, a versão apresentada no Parlamento pelo governador do Banco de Portugal não é sustentada por documentos que já se conhecem«, frisou.

Paulo Portas apresentou hoje no Porto um »ponto de situação« sobre o trabalho já realizado pela Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BPN, que considerou ser necessário devido »à gravidade do que já foi apurado«.
Nesta comissão parlamentar de inquérito tem prevalecido a procura da verdade e não o espírito partidário», elogiou o presidente do CDS/PP, defendendo a necessidade de «separar o trigo do joio» no sistema financeiro português.

Para Portas, «casos como o BCP, o BPP e o BPN são irrepetíveis, se queremos ter um sistema financeiro saudável».

Defendeu, por isso, que a comissão parlamentar de inquérito «tem que chegar ao fundo da questão».

Por essa razão, o líder centrista assegurou que Vítor Constâncio, quando se apresentar perante a Comissão Parlamentar de Inquérito «vai ter que dar explicações razoáveis e satisfatórias».

«Não sei onde as vai encontrar«, sustentou
Na perspectiva do presidente do CDS/PP, »nenhum dos poderes principais da supervisão foi utilizado ao longo de seis anos«, defendendo que »a evidência de fraudes e irregularidades determinava uma intervenção mais tempestiva do Banco de Portugal«.

«O que é mais estranho é que o governador do Banco de Portugal diz que faria tudo da mesma maneira», salientou.

Para Paulo Portas, o país «precisa de um supervisor pró- activo, que seja incómodo e corajoso se necessário», acrescentando que a actuação do Banco de Portugal no caso BPN «foi o oposto disto».

«A supervisão não podia ter sido mais minimalista«, frisou Portas, recordando que »em seis anos, não esteve atenta e não fez as perguntas pertinentes«.

«Não será altura do país se perguntar se a política de supervisão é eficaz?», questionou o lidero do CDS/PP, recordando os casos BCP, BPP e BPN.
Nesse sentido, defendeu que a democracia «não pode ficar capturada por um regulador com sucessivas falhas, que ninguém pode demitir».

Na conferência de imprensa hoje realizada no Porto, o líder centrista recordou, relativamente aos fundamentos da nacionalização do BPN - decidida pelo governo a 11 de Novembro - que o 'buraco' desta instituição bancária «já é mais do dobro do que foi anunciado» pelo Governo e pelo Banco de Portugal, atingindo 1,8 milhões de euros.

Diário Digital / Lusa
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