Última milha da inflação nos Estados Unidos trava descida de juros da Fed

[Açor3]

BPN diz nacionalização permite salvaguarda dos depósitos dos clientes


03/11/2008


O Banco Português de Negócios emitiu hoje um curto comunicado sobre a proposta de nacionalização anunciada pelo Governo. O banco, que passará a ser público, adianta que as medidas permitem a salvaguarda dos depósitos dos clientes do BPN.

Numa curta “nota de esclarecimento” publicada no site do banco, com apenas dois parágrafos, o BPN adianta que o seu Conselho de Administração “tomou conhecimento da decisão do Conselho de Ministros extraordinário de 2 de Novembro de 2008, sobre a proposta de nacionalização do BPN”.

Refere depois que “com a solução assumida pelo Governo, o Banco de Portugal e a Caixa Geral de Depósitos asseguram plenamente a liquidez do BPN e com isso a salvaguarda dos depósitos dos Clientes desta Instituição”.

A administração liderada por Miguel Cadilhe pretende com esta declaração tranquilizar os clientes do banco, algo que o ministro das Finanças Teixeira dos Santos e o Governador do Banco de Portugal já ontem tinham feito.

A administração do BPN, de acordo com a Lusa, já enviou uma directiva para as agências, com os procedimentos a tomar no contacto com os clientes, para lhes assegurar que os seus depósitos estão garantidos.

O conteúdo do curto comunicado do BPN é em tudo semelhante ao emitido ontem pela Caixa Geral de Depósitos, que também adiantou que as medidas do Governo permitiam salvaguardar os depósitos do banco.

[Açor3]

DECO aconselha clientes do banco a manter a mesma relação
A Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO) está a aconselhar os clientes do Banco Português de Negócios (BPN) a manter a relação que têm com o banco, disse hoje à Lusa fonte oficial da instituição.

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Jornal de Negócios com Lusa


A Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO) está a aconselhar os clientes do Banco Português de Negócios (BPN) a manter a relação que têm com o banco, disse hoje à Lusa fonte oficial da instituição.

"Não há qualquer tipo de razão para deixar de ter a mesma relação com o banco", afirmou a responsável pelos serviços de relações institucionais, Rita Pinho Rodrigues, à Lusa, acrescentando que este é o conselho que a DECO tem dado a quem tem telefonado a pedir informações.

Para melhor se documentar, a DECO tem recolhido informações junto do próprio BPN, que "se tem mostrado disponível".

"Não temos sentido qualquer relutância", afirmou a mesma responsável.

Nas primeiras horas da manhã, entre as 9:00 e as 11:00, a DECO recebeu 14 chamadas de clientes do BPN que querem mais informações.

Rita Pinho Rodrigues considera que este "não é um volume significativo" de chamadas e que está "dentro dos parâmetros", tendo em conta que é sobre um tema específico e que a informação é muito recente.

"As pessoas que têm ligado fazem-no num tom de calmia, a recolher mais informação", explica Rita Pinho Rodrigues, salientando que a resposta que a DECO tem dado aponta no sentido "da confiança e da continuidade na relação com este banco".

A principal questão colocada pelos clientes do BPN que têm recorrido à DECO prende-se com a "salvaguarda" dos bens, justifica aquela responsável.

A DECO decidiu ainda manter os protocolos que tem com o BPN. A Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores oferece aos seus associados condições favoráveis na aquisição de certos produtos daquele banco, como a Conta Poupança Reformado e a Conta para Deficientes.

A indicação que estamos a seguir é "manter os protocolos", informou a mesma responsável.O Governo anunciou domingo que o Estado vai nacionalizar o BPN.

[The Mechanic]

"Galinha a fugir do churrasco quando ainda estava em meio de grelhar " - Joan Miró


Caraças ,que o gajo pintava mal...
Os Gajos do BPN vão-se ver à rasca pra vender isto.




Um abraço ,

The Mechanic

[Açor3]

Finanças
Colecção de Miró, egípcia e moedas do Euro 2004
As extravagâncias que custaram caro ao BPN
2008/11/03 12:35Sónia Peres PintoAAAA
Bens não chegaram a encontrar comprador

A colecção do pintor espanhol Miró, uma colecção egípcia e moedas do Euro 2004 são algumas das compras do BPN que custaram caro à instituição financeira.

Estas «extravagâncias» estão avaliadas entre os 105 e os 110 milhões de euros.

O presidente do banco, Miguel Cadilhe, disse no passado dia 10 de Setembro, que o processo de venda da colecção de Miró (82 pinturas e uma escultura), avaliado em vários milhões de euros, estava a ser montado por uma leiloeira, mas até à data não houve novidades de comprador.

Quanto às moedas do Euro 2004, avaliadas em 40 milhões de euros, Miguel Cadilhe garantiu, na altura, que iriam ser alienadas progressivamente ao Banco de Portugal, até ao início de 2009. Uma notícia que dias mais tarde foi desmentida pelo gabinete de Vítor Constâncio.

Recorde-se que, a alienação destes bens era uma das medidas avançadas pela nova administração, inseridas no plano de reestruturação e valorização do Grupo.

[Açor3]

Governo pede urgência na nacionalização do BPN
Parlamento vai agendar proposta de lei esta segunda-feira
Por: Redacção / CP Vota 12345Resultado 12345 votos






AAAAPUBDe 6000€ a 10000€. Na íntegra ou apenas em parte.



Leia mais:
» «Governo não hesita» quando está em causa estabilidade do sistema financeiro
» BPN: accionistas devem pagar prejuízos
» BPN: PSD dá aval «sob reserva»
O Parlamento vai, esta segunda-feira, agendar a proposta de lei do Governo para a nacionalização do BPN e as medidas para pagar a curto prazo dívidas da administração central às empresas no valor de 1.200 milhões de euros, diz a Lusa.

Fonte governamental disse que o executivo «solicitou urgência» na apreciação e votação, pelo Parlamento, das propostas de nacionalização do Banco Português de Negócios, aprovada em conselho de ministros no domingo.

A conferência de líderes parlamentares para o agendamento das duas propostas governamentais está agendada para as 15h30, na Assembleia da República.
Esta notícia no seu telemóvel

[Açor3]

Administradores da CGD já estão no BPN


03/11/2008


Os dois administradores da Caixa Geral de Depósitos, que foram nomeados pelo Banco de Portugal para velar pelo BPN enquanto decorre o processo de nacionalização, já chegaram às instalações do banco.

Norberto Rosa e Pedro Cardoso, administradores do banco estatal, chegaram antes da dez da manhã, ao BPN.

A chegada de Norberto Sequeira da Rosa e de Pedro Oliveira Cardoso ao conselho de administração do BPN é o primeiro passo do processo de nacionalização. Os dois administradores terão poderes especiais, de vetar decisões da assembleia geral e de convocar assembleias gerais.

O BPN é o primeiro banco a ser nacionalizado em Portugal desde o pós 25 de Abril de 1974. A actual administração, liderada por Miguel Cadilhe, vai continuar, com os mesmo poderes e hierarquia, até ser formalizada a nacionalização.

“A lei permitia-nos suspender a actual administração do BPN mas vamos mantê-la visto que temos confiança nos actuais administradores do banco, com os quais trabalhámos em estreita colaboração desde Junho”, afirmou o governador do Banco de Portugal Vítor Constâncio na conferência de imprensa realizada ontem em conjunto com o ministro das Finanças.

[pedrom]

É fundamental e imperioso que se apurem as responsabilidades.Esses senhores devem ser presos e responder pelo que fizeram.
Mas o BdP tem sido muito complacente com estas situações. Vejamos o caso do BCP... o fechar os olhos às situações irregulares não pode continuar. Os portugueses estão exausto de responderem a tantos esforços. Pedem-nos sacrifícios para tudo Esta exaustão está a contribuir ériamnete para agudizar eventuais situações desencadeadoras de agitação e tumultos socais.
Bem... se os tipos das armas se lembram de sair à rua...está tudo estragado e aí... Deus no acuda
È necessário que os crimes de colarinho branco sejam punidos fortemente e essa será uma forma de credibilizar a sociedade, o governo, as instituições e melhorar as coisas. Enquanto forem os mesmos a pagar a factura a coisa é só afundar...

Presos? porquê? Alguém neste pais que tenha gerido empresas da forma mais danosa possivel está preso? Até o valtudo já cá está fora a gozer dos largos milhões!!!!

[tiopatinhas]

É fundamental e imperioso que se apurem as responsabilidades.Esses senhores devem ser presos e responder pelo que fizeram.
Mas o BdP tem sido muito complacente com estas situações. Vejamos o caso do BCP... o fechar os olhos às situações irregulares não pode continuar. Os portugueses estão exausto de responderem a tantos esforços. Pedem-nos sacrifícios para tudo Esta exaustão está a contribuir ériamnete para agudizar eventuais situações desencadeadoras de agitação e tumultos socais.
Bem... se os tipos das armas se lembram de sair à rua...está tudo estragado e aí... Deus no acuda
È necessário que os crimes de colarinho branco sejam punidos fortemente e essa será uma forma de credibilizar a sociedade, o governo, as instituições e melhorar as coisas. Enquanto forem os mesmos a pagar a factura a coisa é só afundar...

[The Mechanic]

Com tanta falcatrua, com tanta operação encaputada, com tanta contra-ordenação, com o Banco a ser nacionalizado , eu ainda não li ( e pode ser erro meu ! ) nada sobre ...

1 ) ...mas quem foram os incompetentes responsáveis por esta burrada ?!

2 ) ...esses incompetentes vão ser responsabilizados de alguma maneira !?

Como me parece que não vái " acontecer nada" , concluo e tudo me leva a crer que esta burrada foi :

A ) "...sem querer ."

B ) "... sem querer , mas já pedimos desculpa ."

C ) "... sem querer , mas já pedimos desculpa e já não fazemos mais, tá bem !? ...já agora, podiam arranjar-nos um tacho na CGD...!?"

D ) ...culpa do Socras !!!!

E ) ... o Banco não tem responsáveis humanos e era governado por uma máquina de café expresso ( que entretanto já foi presa, mas libertada sob termo de residência ), por um agrafador ( que se diz inocente )e por 4 porta-chaves amarelos muito bonitos ( que se encontram em parte incerta ).


Um abraço ,

The Mechanic

[Açor3]

Seis processos de contra-ordenação abertos no Banco de Portugal
Colapso do BPN deve-se a ilegalidade e não à crise financeira
2008/11/02 16:53Paula Gonçalves MartinsAAAA
Procuradoria-geral da República investiga actos ilícitos
O colapso do BPN, que será nacionalizado, não se deve à actual crise financeira internacional, e sim a situações particulares, de legalidade duvidosa, explicaram este Domingo o ministro de Estado e das Finanças e o governador do Banco de Portugal em conferência de imprensa conjunta.

«A situação do BPN não tem necessariamente a ver com a actual situação dos mercados financeiros, embora ela tenha gerado dificuldades acrescidas para todas as instituições», explicou Teixeira dos Santos, acrescentando que a situação deste banco «tem a ver com perdas acumuladas com operações de legalidade e licitude duvidosa, objecto de inspecção por parte do Banco de Portugal (BdP) e denunciadas à Procuradoria-geral da República (PGR).

Já Vitor Constâncio elencou os passos dados pelo regulador desde o início do problema, afirmando que «os problemas do BPN agravaram-se desde o verão mas vêm de trás».

Problemas começaram no ano passado

No ano passado o BdP conduziu uma inspecção ao BPN onde «foram detectados alguns problemas relacionados com provisões, com falta de informação relacionada com crédito em veículos offshore, que não foi devidamente esclarecida».

O BdP opôs-se a que o banco abrisse o seu capital e fizesse uma oferta pública inicial (IPO).

Sem que o banco tenha respondido às questões colocadas pelo regulador, o BdP abriu, no início deste ano, processos de contra-ordenação contra o BPN e, pouco depois, colocou mais questões sobre veículos offshore e outros beneficiários desses veículos, sendo que apenas durante a administração de Abdool Vakil (anterior à de Cadilhe) «começaram a surgir respostas».

«Havia situações de veículos ligados ao próprio grupo, o que conduziu a excesso de acções próprias e levou a reservas às contas apresentadas», explicou Constâncio.

Banco cabo-verdiano Insular era do mesmo dono que o BPN

Uma das questões levantadas relacionava-se com relações do BPN com um banco de Cabo Verde, o Banco Insular. «A resposta chegou-nos no princípio de Junho deste ano: tinha sido apurado que esse banco, materialmente, era do grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN)», que controla o BPN.

Recorde-se que, no início de 2002, o SLN grupo uma comprou sociedade corretora que era até aí detentora do Banco Insular. Na altura, foi pedida autorização ao BdP para a operação, com exclusão explícita do banco, que teria sido vendido a uma terceira entidade com sede no Reino Unido. A autorização foi dada em Fevereiro 2003.

«Nada desde então indiciava outro tipo de relacionamento. Foi com surpresa que em Junho deste ano recebemos resposta que referi», disse Constâncio.

[Açor3]

Banco foi obrigado a pedir empréstimo de emergência à CGD

O Banco Português de Negócios (BPN), que o Governo decidiu nacionalizar depois de a instituição ter entrado numa situação de ruptura iminente devido a várias operações ilegais, tem 204 mil clientes.

Os dados são relativos a 2007 e foram divulgados na altura da apresentação de resultados pelo próprio banco.

O BPN fechou o ano passado com um total de 213 agências, 4 das quais em França, e 13 Centros de Empresa.

Entretanto, o banco vinha sendo alvo de notícias e rumores que davam conta das suas dificuldades, incluindo um empréstimo de 200 milhões de euros contraído pela instituição bancária junto da CGD para resolver uma situação emergente de falta de liquidez.

O montante corresponde aos resgates de depósitos feitos junto desta instituição nos primeiros dias do mês passado, com muitos clientes do BPN a acorrerem aos balcões do banco, perante a insistência de rumores de que estaria a enfrentar dificuldades acrescidas face ao agravar da crise financeira.

[Açor3]

BPN
Fim do banco sairia mais barato aos contribuintes
Acabar com o Banco Português de Negócios (BPN) e vender os seus activos ou recuperar a instituição para a revender. Esta é a decisão que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) terá de tomar, a partir do momento em que assumir a gestão daquela entidade, que o Governo decidiu ontem nacionalizar e que o Parlamento deverá amanhã aprovar.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


Acabar com o Banco Português de Negócios (BPN) e vender os seus activos ou recuperar a instituição para a revender. Esta é a decisão que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) terá de tomar, a partir do momento em que assumir a gestão daquela entidade, que o Governo decidiu ontem nacionalizar e que o Parlamento deverá amanhã aprovar.



Como uma recuperação do banco, pela necessidade de ter de injectar capital, sairia mais cara à CGD e, por consequência, aos contribuintes, a decisão de acabar com o BPN vendendo activos - como balcões - da instituição, seria a que autoridades, como o Banco de Portugal (BdP), veriam com melhores olhos. Até porque face à crise financeira actual a tendência é para que haja maior concentração no sector bancário.



Amanhã, a Assembleia da República deverá aprovar a proposta de nacionalização do BPN apresentada pelo Governo e na quarta-feira será nomeada a nova administração do banco. Mas já hoje, às oito da manhã, dois administradores da CGD, Norberto Rosa e Pedro Cardoso, entram no banco. Quanto à nova administração, a CGD pode manter os actuais gestores, entre os quais o seu presidente, Miguel Cadilhe.

[Açor3]

Tendo em conta colapso do banco
BCP diz que nacionalizar BPN é situação limite mas justificada
2008/11/02 20:37Redacção / PGMAAAA
Governo já tinha dito que não deixaria bancos falirem

O presidente do Conselho de Administração do Millenium BCP, Carlos Santos Ferreira, considera que a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) é justificada, embora admita que é uma «solução limite».

Num comunicado, o responsável diz que, «sendo a situação a que foi referida no comunicado do Conselho de Ministros, admite-se que a solução preconizada, que é sempre uma solução limite, tem razão de ser».

Para Santos Ferreira, quaisquer medidas que contribuam para a solidez do sistema financeiro e das poupanças «são sempre positivas».

O presidente do Millennium diz entender a decisão do Executivo «na sequência de anteriores declarações do Governo de que não deixaria cair bancos o que só pode tranquilizar depositantes e clientes em geral, de qualquer instituição».

[Pata-Hari]

Já agora, vou transcrever para aqui uma "conversa" por mail com o Ulisses e que clarifica algumas coisas no que eu disse:

O Ulisses escreveu-me:

Marta, discordo de ti na questão dos accionistas. É óbvio que tem que ser feita uma avaliação para ver quanto vão receber. Se assim não fosse, eles preferiam decretar falência e receber algo que ainda lhes seria devido. Repara que o Governo não está a assegurar os depósitos, está nacionalizar um Banco. E só no 25 de Abril é que se nacionalizava as coisas sem pagar aos donos...

E eu respondi ao Ulisses:

Sem dúvida, Ulisses, concordo contigo nisso. E algumas das frases que foram transcritas são mais claras nisso, dizem que avaliarão o que valem as acções. A questão é que está implicito que o banco não é solvivel agora, senão não precisaria de ser nacionalizado, ou seja, está falido.

O que se está a tentar evitar com isto é o panico que isso geraria no sistema financeiro. Daí a nacionalização e não o deixar falir (seria o mais correcto, sim).

Já agora, fica uma palavra para os que trabalham no BPN e que devem estar bem assustados agora. Obviamente os empregados são apanhados nesta tempestade sem terem responsabilidade nas politicas e na gestão do banco. Fica um pensamento para eles. Eu acredito que serão simplesmente integrados nos quadros da caixa, que é o melhor cenário possível para eles ao contrário do que seria se o banco falisse.

[Zenith]

Vítor Constâncio negou que a situação no BPN seja da responsabilidade do sistema de supervisão financeira. Um sistema que, admitiu, tem limitações. «Não temos espiões dentro dos bancos», afirmou.

SOL

Um deja vu da atitute no caso do BCP.
"Eu não sei de nada, estou todos os dias no quentinho do meu gabinte e ninguém me diz nada"

[lemor]

...

Os outros bancos investigados neste processo, além do BPN, são o BCP, o Finibanco e o BES.

SOL

Tà bonito, tá...

[Pata-Hari]

Uma coisa é certa, não existe nenhum outro banco do qual se fale em má gestão e em tão sérios problemas.

[Açor3]

Vítor Constâncio
«Não há ilegalidades noutros bancos»
O BPN é um das quatro instituições bancárias investigadas na Operação Furacão, por fraude, fuga ao fisco e branqueamento de capitais, através de um esquema revelado em pormenor na última edição do SOL (ver aqui). Contudo, Vítor Constâncio disse esta tarde que não tem conhecimento de ilegalidades noutros bancos além do BPN

• Investigadores descobrem milhões do ‘Furacão’ na Suíça

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O BPN é caso único segundo Vítor Constâncio. Esta tarde, o Governador do Banco de Portugal afirmou aos jornalistas que «não há conhecimento de ilegalidades noutros bancos», nem qualquer «investigação» que esteja em curso.

Vítor Constâncio negou que a situação no BPN seja da responsabilidade do sistema de supervisão financeira. Um sistema que, admitiu, tem limitações. «Não temos espiões dentro dos bancos», afirmou.

Na mesma conferência de imprensa, o ministro Teixeira dos Santos, divulgou por sua vez que a intervenção do Estado no BPN foi feita na sequência de pedidos por parte da actual administração do banco, liderada por Miguel Cadilhe.

Os problemas com o BPN, que até agora estava em risco da não poder satisfazer os seus compromissos com os depositantes, estão ligados à anterior administração.

José Oliveira e Costa, o homem que esteve à frente dos destinos do banco, foi obrigado a renunciar em Fevereiro, na sequência de notícias que davam conta de práticas irregulares e do risco de insolvência. Desde Julho, que Miguel Cadilhe preside à administração do BPN.

Com a saída de Oliveira e Costa, que foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, em 1985, no Governo de Cavaco Silva, o novo conselho de administração avançou com auditorias às suas contas, cujos resultados foram na semana passada comunicados à Procuradoria-Geral da República.

O BPN foi um dos quatro bancos envolvidos na investigação da chamada Operação Furacão, durante a administração de Oliveira e Costa. O banco é suspeito de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

Os outros bancos investigados neste processo, além do BPN, são o BCP, o Finibanco e o BES.

SOL

[Açor3]

Economia

PSD quer saber mais sobre nacionalização, PCP tem dúvidas

O PSD quer saber mais sobre o plano de nacionalização do Banco Português de Negócios, apesar de, para já, concordar com este. Já o PCP tem dúvidas sobre este programa anunciado, este domingo, pelo Governo.
O PSD deseja saber mais sobre o plano de nacionalização do Banco Português de Negócios, apesar de, por enquanto, não apresentar qualquer objecção ao programa anunciado este domingo pelo Governo.


Ouvido pela TSF, o líder parlamentar dos sociais-democratas, Paulo Rangel, considerou que as intervenções que o Ministério das Finanças fará a este respeito «fazem sentido», se bem que ainda seja «preciso detalhar dados».


«Não há dúvida que isto se enquadra na crise financeira que, porventura, agravará até alguma situação que vinha já de trás. Parece-nos que a solução adoptada poderá ser para o problema, mas acho essencial conhecermos mais em detalhe dados financeiros, técnicos e contabilísticos que nos permitam aferir da bondade desta intervenção», afirmou.


Por seu lado, o PCP tem dúvidas sobre se este será o único banco a ser nacionalizado e se esta nacionalização será temporária, situação que Jorge Pires entende não ter sido devidamente esclarecida pelo Governo, este domingo.


Em declarações à TSF, Jorge Pires questionou-se sobre a nacionalização se aplica apenas ao BPN ou a todo o grupo em que este banco está inserido, a Sociedade Lusa de Negócios.


Jorge Pires perguntou ainda se o Governo irá fazer com que o «Estado assuma o predomínio da actividade financeira em Portugal», como o PCP tem vindo a defender nos últimos anos.


Para Jorge Pires, o Executivo poderia desta forma «resolver o problema da actividade financeira, mas também dar um importante contributo para a resolução dos problemas das famílias e das

[Açor3]

Boas

Quanto ao Banif o que temos assistido é que os accionistas maioritários têm estado a comprar acções.O resto só Deus sabe.

[Rockerduck]

será o BANIF o outro banco, duvido um pouco? mas hoje em dia tudo é possivel

Vem aí chuva de nomes de bancos... e o Finibanco?

[Açor3]

Boas

Não sei se é o Banif ou outro qualquer banco que irá à falência a seguir..Eu só respondi à pergunta de quais eram os bancos que estão a pagar mais juros.

[jose.dias]

será o BANIF o outro banco, duvido um pouco? mas hoje em dia tudo é possivel

[José_P.]

sim mas duvido que seja o banif o 2º banco pequeno que estará para ser nacionalizado... tenho ideia de quem será, mas não escrevo aqui para não especular..

[Açor3]

Boas

BPN e BANIF.Cumprimentos.