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Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por keromais » 15/3/2009 19:08

PATA HARI!.....

Do meu ponto de vista, a verdade deve ser dita. Se confirma que a responsabilidade é do BPP, então o BPP e os seus responsáveis, que são muitos, que respondam, e não continuem a enganar os clientes.
 
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por Pata-Hari » 15/3/2009 19:01

Já agora, o que te foi dito é exactissimo:

"QUANDO O BANCO GARANTE CAPITAL E TAXA, SE EXISTIR RISCO ESSE SERÁ DO BPP, E NÃO DO CLIENTE"

O banco garante o capital (e a taxa, embora neste caso a taxa seja a menor das partes). O risco é exactamente que o banco não esteja em condições de garantir, num dado momento - é o caso.

Quando aparece em vez do aviso de lançamento de um depósito a prazo, aparece algo que diz: "Short Term Liquidy Capital", sabe-se que não é um depósito a prazo, logo, que não tem as garantias do banco de Portugal dadas aos depósitos a prazo.
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por Pata-Hari » 15/3/2009 18:56

Keromais/economy: como já disse, dois nicks, não. Vou bloquear o acesso do nick keromais, portanto.
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por keromais » 15/3/2009 18:53

Continuação........ No meu caso concreto, foi-me prometido, um depósito a prazo, e escrito em documentos, conforme provas em minha posse. Mais tarde, foi-me entregue a promissória onde está escrito capital e taxa garantidos, não tendo qualquer chamada de atenção que havia risco, mas apresentaram-me também os tais documentos "ilegais,Short Term Liquidy Capital", os quais recusei assinar, por não ter sido o acordado, e reclamei à CMVM. Ao sentir-me enganado, queria desistir do depósito,mas logo o BPP me envia um e-mail dizendo ter contactado a parte jurídica do banco, e esclarece o seguinte: QUANDO O BANCO GARANTE CAPITAL E TAXA, SE EXISTIR RISCO ESSE SERÁ DO BPP, E NÃO DO CLIENTE. Como continuei a recusar assinar os documentos, o BPP telefonou-me para me convencer a continuar como cliente, dizendo que não era necessário assinar os documentos, não os voltaria a enviar, e que podia estar tranquilo, uma vez que já me tinha dado todas as garantias, no e-mail atrás referido. Agora, qual é transparência, e quais os critérios para o BPP, resolver atribuir-me produtos de risco, quando apenas fiz um depósito a prazo, como provam os documentos, e me ter confirmado pelo e-mail atrás referido, que se existisse risco, seria do banco. Além disso, nunca me foi especificado qualquer produto, nem entregue qulquer ficha técnica do mesmo, como obrigam as regras bancárias e a norma "DIMF". Conclusão; O BPP, aplicou o meu depósito a prazo em produtos de risco, de sua inteira responsabilidade, conforme o afirmou documentalmente, e enquanto esta práfica deu lucro ao banco e aos accionistas, este respeitou os compromissos. Agora, que deu prejuízo, quer passá-lo à força para quem não é minimamente culpado. Eu não subscrevi, nem assinei qualquer contrato de gestão de carteiras. Pergunto; O que é que o BPP ainda está a esconder, ao recusar fornecer aos clientes os extractos de Novembro de 2008?...... Isto, é muito pior do que um carjacking !...... Estas práticas, nem em países do terceiro mundo são aceites !..... EXIJO DO BPP, E DESTA NOVA ADMINISTRAÇÃO, MAIS SERIEDADE, POIS NUNCA IREI CEDER A PRESSÕES E CHANTAGENS QUE É O QUE ESTÃO FAZER.
Quanto aos reguladores, e ao governo, estes como principais responsáveis destas vigarices, têm a obrigação de dar a última palavra, e a solução para que seja reposta a legalidade e se faça justiça. COMO CIDADÃO RESPONSÁVEL, NÃO POSSO TER SÓ OBRIGAÇÕES PERANTE O ESTADO, TAMBÉM TENHO OS MEUS DIREITOS. NUNCA ACEITAREI ESTE ROUBO !........
 
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por Pata-Hari » 15/3/2009 18:25

keromais, uma das regras do fórum é não usar multiplos nicknames. Por favor.
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por keromais » 15/3/2009 18:11

BPP ENCOSTA À PAREDE CLIENTES QUE GARANTIU CAPITAL E TAXA !..................Pergunta-se; para onde foram os 450 milhões, que o governo propagandeava, que eram para salvar as poupanças dos clientes «depósitos a prazo», e que agora estão a querer esconder?...... Porque houve privilegiados?.... Porque são especiais estes clientes?.....Não queriam ver os agricultores na rua?.....«irão ver outros»!... O nome "agricultor", salvou-lhes o seu dinheiro. Qual foi o critério e a ética do governo em relação ao BPN?...Porque os clientes são poucos como diz o Ministro Teixeira dos Santos?.... Porque que é que o Sr, Ministro não mandou para tribunal os clientes do BPN?.....Qual é a responsabilidade do governo, ao não ter acautelado os interesses dos cidadãos, e dos reguladores ao não terem actuado, quando lhes foram feitas reclamações?....Uma delas, foi por mim apresentada à CMVM em 20/4/2007, e enviadas as cláusulas "Short Term Liquidy Capital", tendo esta "prestigiada" instituição, dito que o assunto não era com eles.
Ao contrastar com esta reclamação, a semana passada, segundo notícia do C. da Manhã, de 11/3/2009, a CMVM veio dizer que o BPP vendeu produtos à margem da lei, citando precisamente os documentos que lhe enviei e reclamei em 20/4/2007, por os considerar uma pura burla. Isto prova a seriedade destes reguladores. Os clientes BPP de Capital e taxas garantidos, foram todos enganados, uns mais do que outros, fizeram apenas um depósito a prazo, porque os comerciais todos funcionavam da mesma forma, com instruções da administração. As taxas que pagavam, eram muito idênticas às da concorrência, e em alguns casos, as da concorrência ainda eram superiores,para não falar no BPN, que na mesma altura chegou a pagar 7% e os bancos electrónicos, nos D/P promocionais chegaram aos 10%, quando a maior taxa que tive no BPP foi de 5,25%. Nestas condições, ninguém de bom senso depositaria dinheiro no BPP com risco, por isso o banco utilizava esta forma desonesta, para angariar clientes...... Continuação
 
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por keromais » 15/3/2009 17:05

GOVERNO NÃO SALVA BPP, PARA SE SALVAR A SI MESMO !......
É escandalosa a forma como está a ser conduzido o caso BPP, com a cumplicidade concertada do governo, dos reguladores, de alguma comunicação social, manobrada pelos poderosos, e também com o apoio de todos os partidos, os quais todos tentam ignorar este escândalo porque o BPP, não lhes trás votos, e também pelos seus interesses e compadrio. Fiz uma exposição a mais de 30 políticos e outros, incluindo PR, PGR, onde juntei documentos que provam A ESCANDALOSA BURLA DO BPP, e nenhum se atreveu a responder até ao momento, o que prova bem a hipocrisia dos políticos. Esta semana houve alguns, que comentavam as más práticas e corrupção do governo de Angola. Qual é a moral destes senhores para acusarem o sistema de Angola, quando assistem passivamente, à grande corrupção e às grandes burlas, como é o exemplo BPP, e estes mantêm um silêncio mórbido.
 
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por Açor3 » 14/3/2009 20:53

sábado, 14 de Março de 2009 | 17:47 Imprimir Enviar por Email

PSD: Sindicato acusa governo de não defender trabalhadores BPN


Os social-democratas do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) manifestaram hoje preocupação pela situação que se vive na banca em consequência da crise e acusaram o Governo de não defender os trabalhadores do BPN.
«É hoje claro que a nacionalização do BPN, podendo, porventura, resolver os problemas dos clientes desse banco, não acautela a defesa dos trabalhadores que ali exercem a sua actividade, independentemente do vínculo laboral que possuam», afirmam, em comunicado, os trabalhadores social-democratas do SBSI.

«Ao contrário do que foi afirmado pelo governo socialista, a manutenção dos postos de trabalho não passa de uma promessa demagógica», acrescentam no documento emitido após uma reunião em que foram debatidas questões internas do SBSI e a situação da banca em geral.

Em Janeiro, o SBSI foi informado de que os cerca de 250 contratados a prazo do BPN iriam ser dispensados à medida que os contratos chegassem ao termo.

O BPN, que foi nacionalizado em 11 de Novembro de 2008, tem um total de 1.800 trabalhadores.

Lusa
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por Açor3 » 14/3/2009 14:26

Portugal «não vai perder direito à montagem de blindados»
Ministério da Defesa diz não ter recebido «qualquer proposta formal de renegociação»

Por: Redacção /AP | 14-03-2009 13: 02
O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, desmentiu este sábado que Portugal vá perder o direito à montagem de blindados para as Forças Armadas contratados com um consórcio austríaco, avança a agência Lusa.

Segundo notícias divulgadas este sábado pelos jornais, o consórcio austríaco liderado pela Steyr, com quem o Estado português contratou a compra de blindados para as Forças Armadas pretende transferir a sua produção para a República Checa, colocando em causa empresas portuguesas que os co-produzem.

Só a Fabrequipa, no Barreiro, poderá perder quase cem milhões de euros e ter de despedir cerca de 200 trabalhadores, segundo os jornais.

De acordo com o ministro português, o contrato de contrapartidas que está em vigor «está a ser cumprido e vai continuar a ser cumprido».

«O Ministério da Defesa não recebeu qualquer proposta formal de renegociação deste contrato de contrapartidas», adiantou Severiano Teixeira, em declarações aos jornalistas antes de partir para uma visita de dois dias à Líbia.
«O Estado português não permitirá que a indústria portuguesa seja prejudicada», afirmou.

O ministro confirmou que vai realizar-se na próxima semana uma reunião da Comissão Permanente de Contrapartidas, mas declarou que não serão postos em causa os termos em que o acordo está em vigor.

De acordo com os jornais, o consórcio austríaco propõe-se transferir a produção dos blindados devido à crise financeira mundial, cabendo à Comissão Permanente de Contrapartidas determinar se tal viola o contrato de contrapartidas com o Estado português.

Segundo as mesmas fontes, o contrato de compra dos 260 blindados, por 364 milhões de euros, foi realizado em 2005, quando era ministro da Defesa Paulo Portas.
IOL
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por Açor3 » 14/3/2009 11:38

Dizem-se enganados e burlados
Clientes do BPP vão apelar a Cavaco
2009/03/14 09:56Redacção / SPPAAAA
Querem ter acesso às contas de 2008
Os clientes do Banco Privado Português (BPP) vão apelar ao Presidente da República para que exerça «influência», no sentido de lhes ser disponibilizada «toda a informação necessária à melhor definição dos direitos» dos envolvidos no caso.

No texto do abaixo-assinado, cuja data de envio para Cavaco Silva ainda não foi anunciada, os clientes do BPP «apelam à magistrada influência» e «uso politico dos atributos simbólicos do cargo» do Presidente da República, para que Governo, Banco de Portugal, BPP e «demais instituições» lhes a informação pedida.

«O Governo Português viola a sua obrigação legal ao recusar-se a dar publicidade ao contrato que celebrou com o Banco Privado Português», afirmam os clientes no abaixo-assinado, expressando a sua «indignação pela forma como a República Portuguesa tem actuado perante o sistema financeiro nacional».

«Volvidos que estão mais de três meses desde a intervenção do Governo Português no Banco Privado Português, os portugueses continuam sem saber que responsabilidades a República, neste caso, assumiu», dizem os clientes.

No abaixo-assinado, os clientes questionam o paradeiro do balanço de 24 de Novembro de 2008, afirmando que têm «o direito de ter acesso às contas do ano de 2008 do BPP, devidamente auditadas e certificadas por um revisor oficial de contas, o acesso à auditoria da empresa Deloitte realizada a pedido do Banco de Portugal ao BPP».

Os clientes exigem ainda serem informados «sobre todos os fluxos de fundos efectuados pelo BPP e por sociedades com as quais o BPP tem um relação directa ou indirecta, nomeadamente sociedades offshore, desde o inicio do 2º semestre do ano de 2008 até à presente data» e sobre as características dos «Fundos de Investimento» constituídos, detidos e geridos pelo BPP.

«O silêncio e a falta de transparência do Governo Português, nesta matéria, bem como do Banco de Portugal, fragilizam as instituições, originam a suspeita, e, assim, fragilizam a própria democracia e o debate político», acrescentam os clientes.

Os clientes afirmam-se ainda «enganados, burlados, defraudados» e que enfrentam «a perda de parte do seu dinheiro».

Lusa
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por Pata-Hari » 14/3/2009 10:46

Se o Banco de Portugal estava estupefacto (e tinha razões para o estar), deveria ter feito muito mais e estado muito mais em cima das contas do banco. Isto é completamente inaceitável. Um dia, esta mentalidade do "olha para o lado" terá que terminar, não?

O papel do Banco de Portugal não é estar estupefacto, é exactamente o de controlar e verificar o bom funcionamento das instituições financeiras. Hoje em dia já tem poucas funções, será pedir demais que as cumpra bem?
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por Açor3 » 14/3/2009 9:37

Caso BPN
Banco de Portugal já sabia dos problemas do BPN em 2001
O jornalista Camilo Lourenço, ex-director da Revista Exame, disse hoje que, em 2001, o Banco de Portugal estava já muito preocupado com a situação do BPN mas preferiu «não ter mau feitio» para com a instituição



«Tenho muita dificuldade em perceber que o Banco de Portugal não soubesse nada do que se estava a passar no BPN», afirmou Camilo Lourenço, na audição na Comissão parlamentar de Inquérito sobre a Nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN).

Em Março de 2001, a Exame fez capa com o tema do BPN, chamando a atenção para o elevado ritmo de crescimento da actividade do banco, as elevadas taxas dos depósitos, o excesso de concentração do negócio nos seus accionistas.

Camilo Lourenço disse ter tido informações, por parte de fonte do Departamento de Supervisão do Banco de Portugal, de que o supervisor bancário estava «estupefacto» sobre o que se estava a passar no BPN.

O sentimento no banco central era de «grande preocupação [para com o BPN]», acrescentou.

«Uma das primeiras informações de que o BPN ameaçava descarrilar veio do Banco de Portugal», disse o mesmo jornalista, acrescentando que o banco central tinha «meios suficientes para ser assertivo mas não teve mau feitio no caso do BPN».

O vice-governador do Banco de Portugal em 2001, António Marta, teve nessa altura «conversas muito difíceis com Oliveira e Costa [presidente do BPN]», afirmou Camilo Lourenço, citando fontes internas do Banco de Portugal.

«O aumento de capital do BPN [feito nessa altura] foi feito a contragosto», garantiu o jornalista, dando a entender que tinha sido uma decisão imposta pelo regulador.

Lusa / SOL
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por Açor3 » 14/3/2009 9:20

Contentores com documentos do BPP foram abertos por juiz


CARLOS RODRIGUES LIMA e RUDOLFO REBELO
Banca. Ministério Público prossegue investigação
O Ministério Público abriu ontem uma série de contentores da empresa Urbanos, onde se encontravam arquivados documentos do Banco Privado Português (BPP). A acção decorreu em Loures e foi presidida pelo juiz de instrução Carlos Alexandre. Mas nada foi levado pelos investigadores.

Ao que o DN apurou, na sequência das primeiras buscas realizadas ao BPP, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) - onde correm as queixas-crime dos clientes - efectuou novas buscas aos contentores, mas não recolheu qualquer documento, acabando por os selar. Ontem, procuradores do MP procederam à abertura dos mesmos e à análise da documentação, de forma a apurar se esta tem relevância. Em paralelo, decorre actualmente outro processo no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP), não motivado por queixas de clientes, mas relacionado com denúncias de accionistas.

BPP não paga a investidores

Ao DN, o banco admitiu ontem perdas "potenciais" entre os 40% e 50% do dinheiro investido por cerca de dois mil investidores, nos chamados "produtos de retorno absoluto". Mas recusa-se - invocando o sigilo bancário - a revelar qual a percentagem da carteira de clientes que já atingiu a maturidade. "As maturidades têm vindo a ocorrer e prolongam-se até 2010", afirma a administração.

O banco deixou claro que em 2009 não pagará capital dos "produtos de retorno absoluto" - que alguns clientes julgavam ser depósitos a prazo - terminados este ano e subscritos pelos clientes. Mesmo os juros dos cupões estão em dúvida. "É que as obrigações", que suportam os produtos de retorno absoluto "não têm maturidade para dar liquidez", refere fonte do Banco Privado. Ou seja, não há dinheiro porque existe um "divórcio" entre o prazo dos produtos e os prazos de venda das obrigações (a eles agregados) que se estendem por períodos mais dilatados, chegando aos 25 anos.

O BPP também se recusa a indicar quantos emitentes de obrigações já declararam falência ou suspenderam pagamentos de remunerações. "Mais de dois terços" das obrigações, "são de bancos de países da OCDE", responde o BPP. "São produtos de qualidade, com risco mínimo, que na maturidade pagarão o capital investido". Os investidores, reunidos em associações, preparam acções para a próxima semana.|


DN
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por Açor3 » 13/3/2009 20:15

Antigo revisor de contas do BPN vai quarta-feira ao Parlamento
O antigo revisor oficial de contas (ROC) do Banco Português de Negócios (BPN), José Monteiro, vai esta quarta-feira prestar esclarecimentos à comissão parlamentar de inquérito à nacionalização da instituição financeira.

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


O antigo revisor oficial de contas (ROC) do Banco Português de Negócios (BPN), José Monteiro, vai esta quarta-feira prestar esclarecimentos à comissão parlamentar de inquérito à nacionalização da instituição financeira.

José Monteiro, representante da J. Monteiro & Associados, sociedade de ROC, desempenhou aquelas funções até o Governo ter decidido nacionalizar o BPN, em Novembro do ano passado.

No mesmo dia, a comissão de inquérito vai ainda ouvir Víctor Ladeiro, ROC da Imofundos, sociedade gestora dos fundos de investimento imobiliário do BPN, de acordo com a agenda das audições disponível no site do Parlamento.

Além destes responsáveis, na próxima semana, os deputados vão ainda ouvir vários ex-administradores do BPN.

Na terça-feira, vão à comissão os antigos gestores José Luís Pinto da Silva e Francisco Comprido. Na quinta-feira, será a vez de António Coelho Marinho.


JN
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por Açor3 » 13/3/2009 13:49

BPN: Governo promete solução para o banco durante o primeiro semestre - Sec. Estado
13 de Março de 2009, 12:19

Lisboa, 13 Mar (Lusa) - O Governo conta ter uma solução para o Banco Português de Negócios (BPN) durante o primeiro semestre deste ano, disse à Lusa o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, assegurando que até agora "não há decisões tomadas".

"É evidente. Estamos a trabalhar com esse objectivo", afirmou o governante, quando confrontado com a apresentação de uma solução para o BPN ainda no primeiro semestre.

Costa Pina referiu que os "trabalhos de avaliação da Deloitte e do Deutsche Bank ainda estão a decorrer", estando previsto que os relatórios sejam entregues "até ao final de Março".

Paralelamente, o Ministério das Finanças está "a analisar com o apoio da Caixa Geral de Depósitos as alternativas em termos de soluções estratégicas para o banco", acrescentou o mesmo responsável.

O secretário de Estado do Tesouro e Finanças recusou-se a adiantar mais pormenores, por considerar que pode ser "pernicioso" para o banco, defendendo que "há uma instituição que tem de ser salvaguardada".


MMO.

Lusa/Fim
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por Pata-Hari » 13/3/2009 13:13

Saíu uma noticia que acho crucial e fundamental neste processo. Acho que deveria ser colocada separadamente porque acredito ser a chave da resolução do problema do BPP:

13 Março 2009 - 00h30

BPP: Administração diz que é preciso “todos aderirem ao fundo”
BPP faz ultimato aos seus clientes
A sobrevivência do Banco Privado Português (BPP) está dependente da desistência por parte dos clientes da garantia do capital aplicado na instituição. A administração liderada por Adão da Fonseca não tem dúvidas sobre este aspecto e lança um ultimato, isto precisamente numa altura em que se aproxima o fim o prazo dado pelo Banco de Portugal para a resolução das questões do BPP.


Confrontada pelo CM com a possibilidade de falência do banco, fonte oficial do BPP afirmou que a administração ' tem o dever de ser muito clara neste aspecto, que é crucial para a defesa dos interesses dos clientes'. Nesta linha de ideias, avisou que 'se os clientes não aderirem todos ao fundo, designadamente desistindo da garantia do capital, vai implicar a constituição de enormes provisões, que trarão a situação líquida do banco para valores muito negativos'. Assim, acrescentou, 'dificilmente haverá capacidade de aportar os fundos necessários à reversão dessa situação líquida negativa.'

A fonte oficial do BPP advertiu que, nestas condições, 'o banco não terá viabilidade', e o cenário de liquidação será altamente contrário aos interesses de todos, começando desde logo pelos clientes e colaboradores, e terminando nos accionistas'. Ontem, o banco pediu ao supervisor que fosse dispensado de fornecer cheques aos clientes, uma vez que não tem capacidade técnica para responder às exigências do novo sistema de pagamentos europeu (o Target 2).

'OS CLIENTES NÃO PODEM SER PRESSIONADOS'

Luís Miguel Henrique, o advogado de dezenas de clientes do BPP que se dizem 'burlados' pela equipa de João Rendeiro, considera que os clientes não podem 'ser empurrados contra a parede' pela administração do BPP e garante que há alternativas. Exactamente por isso, a associação de clientes vai organizar segunda-feira, no Hotel Radisson de Lisboa, uma sessão de esclarecimento para a qual convidou o administrador do BPP João Ermida e o representante da outra associação de clientes, a Privado Clientes, Jaime Antunes.

PORMENORES

SOLUÇÃO PACÍFICA

O advogado de várias das alegadas vítimas do BPP garante que a associação quer uma 'solução pacífica'.

PROVIDÊNCIA CAUTELAR

A associação de clientes do BPP vai avançar com uma providência cautelar logo que haja 'prova de dissipação' de património pelos ex-gestores.

PROTESTO

Os clientes estão a preparar uma manifestação junto à sede do Banco de Portugal.

Miguel Alexandre Ganhão / P.H.G.
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por Pata-Hari » 13/3/2009 9:40

Impressionante...!
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por Açor3 » 13/3/2009 9:24

Banca
Bancos deixam de aceitar cheques do BPP
Bárbara Barroso
13/03/09 00:05


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Collapse Comunidade
Partilhe: O BPP está a recorrer a outros meios de pagamento, como por exemplo, transferências.

Os bancos estão a rejeitar os cheques do Banco Privado Português (BPP), por este ter deixado de fazer parte do Sistema de Compensação Interbancária (SICOI), ou seja, o sistema de interbancário de liquidação pelos valores líquidos.

DE
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por Açor3 » 13/3/2009 9:15

Ex-director da 'Exame' diz ter sido advertido por Dias Loureiro


EVA CABRAL
TIAGO LOURENÇO
BPN. A revista foi processada pelo banco por ter revelado em 2001 "irregularidades" no banco
O ex-director da revista Exame, Camilo Lourenço, garantiu ontem, no Parlamento, ter "ficado espantado" com as declarações feitas por Manuel Dias Loureiro aos deputados da Comissão Parlamentar de inquérito ao caso BPN quando este disse ter pedido uma reunião com António Marta, vice-governador do Banco de Portugal para " manifestar preocupação relativamente ao BPN".

O jornalista recordou que,depois da publicação, Dias Loureiro falou com Pinto Balsemão - proprietário da revista - dizendo que queria falar com Camilo Lourenço, e revela que quando o actual conselheiro de Estado se cruzou com ele nos estúdios da SIC e lhe disse que a reportagem causara "incómodo" ao grupo BPN.

Refira-se que em Março de 2001, a Exame fez capa com o tema do BPN, chamando a atenção para o elevado ritmo de crescimento da actividade do banco, as elevadas taxas dos depósitos, o excesso de concentração do negócio nos seus accionistas. Camilo Lourenço garantiu ontem que "a primeira informação credível de que algo de grave se passava no BPN veio do próprio Banco de Portugal".

Camilo Lourenço frisou que estas informações vinham do departamento de supervisão do BP. Pelo que, disse ter ouvido com alguma indignação informações de vários elementos do banco central a dizerem aos deputados que não tinham detectado a existência de problemas no BPN. Camilo Lourenço lembrou ainda que, na altura da publicação do artigo, o BPN colocou um processo judicial contra a revista de Exame de "vários milhões de euros" e que nessa altura um responsável da instituição bancária telefonou dizendo: "Isto é para vocês jornalistas aprenderem. Para nunca mais voltarem a escrever sobre o BPN ". Posteriormente a empresa detentora da Exame negociou um acordo com o BPN para solucionar este processo judicial.|


DN
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por Açor3 » 13/3/2009 8:51

Luís Miguel Henrique
"Os clientes do BPP têm de ter alternativas"
Tem sido o rosto da contestação de algumas dezenas de clientes do BPP à actuação da anterior gestão do banco. Criou uma associação para defender os clientes mas afastou-se do processo, entretanto, devido aos "anticorpos" que a sua acção gerou.

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
Pedro Ferreira Esteves
pesteves@negocios.pt


Tem sido o rosto da contestação de algumas dezenas de clientes do BPP à actuação da anterior gestão do banco. Criou uma associação para defender os clientes mas afastou-se do processo, entretanto, devido aos "anticorpos" que a sua acção gerou.

Em entrevista ao Negócios, o advogado Luís Miguel Henrique defende-se das acusações de mediatismo e avança com algumas ideias para a resolução dos problemas relacionados com os produtos de retorno absoluto.




JN
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por Açor3 » 12/3/2009 22:53

Camilo Lourenço
"Comecei a sentir que estava sozinho"
"Na altura, por mais coragem e vontade de divulgar, comecei a sentir que estava sozinho", afirmou Camilo Lourenço, para justificar a razão que o levou a sair da "Exame", pouco depois da publicação do trabalho sobre o Banco Português de Negócios (BPN).

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"Na altura, por mais coragem e vontade de divulgar, comecei a sentir que estava sozinho", afirmou Camilo Lourenço, para justificar a razão que o levou a sair da "Exame", pouco depois da publicação do trabalho sobre o Banco Português de Negócios (BPN).

Camilo Lourenço afirmou ainda que "nos últimos dois ou três anos, sentiu isso [solidão perante a pressão] cada vez mais. Vivemos uma situação difícil neste momento. E o problema não é a RTP".

"Somos peões no meio de jogos de milhões", afirmou o jornalista, apelando, na comissão de inquérito à nacionalização do BPN, a que os deputados façam algo para defender a profissão de jornalistas.

“Se estivesse na revista, coraria de vergonha" pelo acordo com o BPN


"Se estivesse na revista, coraria de vergonha", pelo acordo feito há alguns anos entre a "Exame" e o BPN, para resolver o processo que o banco colocou contra a revista e em que a instituição pedia uma indemnização de vários milhões de euros.

"Eu tinha todos os elementos para apoiar o Pedro Fernandes", jornalista que escreveu o trabalho, sublinhou Camilo Lourenço.


A reacção do jornalista surgiu na sequência da leitura de parte do acordo, por parte do deputado socialista Ricardo Rodrigues. Segundo esta leitura, o acordo celebrado entre a Exame e o BPN referia que "esclarecimentos entretanto recolhidos" mostram que afirmações feitas nas revistas "não têm fundamento".

O acordo, que levou a revista a publicar um desmentido e um pedido de desculpas, reafirmava depois que o artigo "tinha dado uma imagem deturpada sobre o grupo BPN", que, se afirmou no acordo, era "um caso de sucesso"



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por Açor3 » 12/3/2009 22:52

Quadros do BdP admitiram que medidas tomadas em 2001 não eram suficientes
Alguns quadros do Banco de Portugal, que foram fontes da notícia da Exame, avisaram os seus "chefes" na entidade de supervisão que "isto não chega. Temos que adoptar medidas mais drásticas", relatou Camilo Lourenço, deixando no ar a questão: "porque é que isto não foi feito não sei".

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Alguns quadros do Banco de Portugal, que foram fontes da notícia da Exame, avisaram os seus "chefes" na entidade de supervisão que "isto não chega. Temos que adoptar medidas mais drásticas", relatou Camilo Lourenço, deixando no ar a questão: "porque é que isto não foi feito não sei".


A revista “Exame” revelou em Março de 2001 que, perante o ritmo de crescimento “extravagante” registado pelo Banco Português de Negócios (BPN), “o Banco de Portugal mostrou o cartão amarelo, aumentou a sua pressão e mostra-se preocupado, enquanto a concorrência observa estupefacta a forma como estão a ser geridos os activos e passivos de um grupo pelo qual o futebolista Luís Figo dá a cara”.

A mesma publicação relatou na altura que , “o Banco de Portugal ameaça agravar as recomendações que tem imposto ao grupo (...). O departamento liderado pelo vice-governador António Marta tem actuado, procurando acomodar o grupo de Oliveira Costa às boas regras da solvabilidade antes que aconteça um acidente”.


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por Açor3 » 12/3/2009 22:52

Camilo Lourenço
"Fiquei surpreendido quando Dias Loureiro" revelou o teor da conversa com António Marta
Camilo Lourenço, antigo director da revista "Exame", diz ter ficado "surpreendido quando Dias Loureiro disse que tinha ido ao Banco de Portugal manifestar preocupação relativamente ao BPN".

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Camilo Lourenço, antigo director da revista "Exame", diz ter ficado "surpreendido quando Dias Loureiro disse que tinha ido ao Banco de Portugal manifestar preocupação relativamente ao BPN".

Isto porque umas semanas antes, depois da publicação do trabalho da Exame, o actual membro do Conselho de Estado conversou com o jornalista e disse-lhe que a reportagem causara "incómodo" ao grupo.


"Ou Dias Loureiro fez figura de fortalhaço à minha frente ou ele soube coisas fantásticas que comprovam aquilo que a revista escreveu entre a data da publicação do trabalho e a data da reunião no Banco de Portugal", a 19 de Abril, admitiu Camilo Lourenço.


O jornalista revelou ainda que, na altura, o BPN colocou um processo judicial contrra a revista de "vários milhões de euros". E que um responsável do grupo, na altura lhe telefonou, justificando esta decisão: "Isto é para vocês jornalistas aprenderem. Para nunca mais voltarem a escrever sobre o BPN", relatou o antigo director da Exame.



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por Açor3 » 12/3/2009 22:51

Banco de Portugal foi fonte da notícia da "Exame" sobre o BPN
"A primeira informação credível de que algo de grave se passava no Banco Português de Negócios veio do Banco de Portugal", afirmou hoje Camilo Lourenço, antigo director da revista "Exame", na comissão parlamentar de inquérito ao BPN.

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"A primeira informação credível de que algo de grave se passava no Banco Português de Negócios veio do Banco de Portugal", afirmou hoje Camilo Lourenço, antigo director da revista "Exame", na comissão parlamentar de inquérito ao BPN.

Eram informações que vinham do departamento de supervisão do BdP, esclareceu o jornalista, mostrando indignação com as afirmações dos responsáveis do supervisor na comissão de inquérito relativas ao facto de não terem detectado problemas no BPN antes.


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por Açor3 » 12/3/2009 22:48

quinta-feira, 12 de Março de 2009 | 18:06 Imprimir Enviar por Email

Clientes do BPP preparam providência cautelar


O advogado de dezenas de clientes do Banco Privado Português (BPP) que se dizem «burlados» pela gestão de João Rendeiro afirmou hoje à agência Lusa que vai avançar com uma providência cautelar logo que haja «prova de dissipação» de património pelos ex-gestores.
"Nós identificámos vários ex-responsáveis do BPP, entre os quais gestores de contas, que estão a divorciar-se ou a fazer separação de bens, dissipando património", disse Luís Miguel Henrique, advogado da MHG Associados, sublinhando que logo que haja prova avançará com uma providência cautelar.

O representante dos clientes explicou à Lusa que ainda não interpôs nenhuma providência cautelar porque "há duas razões técnicas fundamentais para ganhar: Não é suficiente que os clientes tenham direito ao crédito; e é condição necessária que se faça prova da perda de garantia patrimonial".

Até que seja feita prova de que existem pessoas, de forma simulada, a passar património para contas de familiares ou 'offshores' "não podemos" interpor qualquer providência cautelar.

O advogado contesta ainda que os clientes só tenham uma hipótese: "Aceitarem a transferência das poupanças do BPP para um 'mega-fundo' ou irem à massa falida".

"Estamos a trabalhar no sentido de interpor uma providência cautelar para que os eventuais responsáveis do BPP não possam prosseguir com as suas acções", acrescentou.

Os clientes têm-se queixado que o banco lhes vendeu produtos financeiros de retorno absoluto, garantindo-lhes serem depósitos a prazo.

Um dos entraves à criação do mega-fundo teria a ver com a manutenção formal no cargo de presidente do Privado Cayman do BPP. No entanto, João Rendeiro renunciou formalmente ao cargo que possuía no BPP Cayman a 20 de Fevereiro, pelo que o problema que se colocava em relação ao processo de constituição do mega-fundo destinado aos activos dos clientes que possuem produtos de retorno absoluto, não se coloca, segundo fonte do BPP.

A agência Lusa tentou contactar João Rendeiro, mas não obteve qualquer resposta.

Os antigos responsáveis do BPP são também acusados de terem eventualmente movimentado fundos de contas suas sem estarem autorizados para o fazer.

Segundo o advogado, "a justificação do Banco de Portugal para suspender os antigos administradores não faz sentido".

"Os clientes podem ainda vir a ser indemnizados devido a práticas alegadamente ilícitas por parte dos gestores", salientou.

Na próxima semana, dezenas de clientes do BPP estão a mobilizar-se para a realizar duas reuniões, em Lisboa e Matosinhos, respectivamente.

Os clientes estão a preparar igualmente uma manifestação junto à sede do Banco de Portugal, em Lisboa.

Diário Digital / Lusa
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