CESE sobre as renováveis declarada inconstitucional

[Açor3]

Cabo Verde avisou Constâncio para "irregularidades" em Março
O banco central de Cabo Verde avisou, em Março deste ano, o Banco de Portugal (BdP) para suspeitas de irregularidades na relação entre o BPN e o Banco Insular, noticia o Diário de Notícias , que cita João Carlos Fidalgo, director do Departamento de Supervisão daquele banco africano

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O banco central de Cabo Verde avisou, em Março deste ano, o Banco de Portugal (BdP) para suspeitas de irregularidades na relação entre o BPN e o Banco Insular, noticia o “Diário de Notícias”, que cita João Carlos Fidalgo, director do Departamento de Supervisão daquele banco africano.

A informação contraria a ideia de que o Banco de Portugal soube das irregularidades apenas em Julho.

"Alertámos" o Banco de Portugal, "para um conjunto de irregularidades do Banco Insular, uma instituição que temos acompanhado desde a sua fundação e em especial nos anos 2004 e 2005". Foram detectadas "operações para as quais não há registos. Isto é, os reguladores não conseguem seguir a pista" e daí "serem clandestinas", precisou João Carlos Fidalgo ao “Diário de Notícias”.

Em Julho o Banco de Cabo Verde voltou avisar Lisboa e "também fomos informados pelo Banco de Portugal que o Banco Insular está no perímetro da sua supervisão".

Em Setembro último, o Banco de Portugal apresentou uma queixa no Ministério Público, dois meses depois de ter recebido uma nova informação do banco central cabo-verdiano. O processo começou no DIAP - Departamento de Acção e Investigação Penal - mas acabou por ser enviado para o DCIAP, liderado por Cândida Almeida. É que a "Operação Furacão", em paralelo com os avisos de Cabo Verde, já tinha "apanhado" o modus operandi do Banco Insular.

[Açor3]

Dependência do BPN põe em risco participadas da SLN
Governo ou CGD poderão vir a ter de encontrar solução para empresas da Sociedade Lusa de Negócios, que empregam 4.000 pessoas. Só hoje é que a administração do grupo vai prestar esclarecimentos aos accionistas.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


Governo ou CGD poderão vir a ter de encontrar solução para empresas da Sociedade Lusa de Negócios, que empregam 4.000 pessoas. Só hoje é que a administração do grupo vai prestar esclarecimentos aos accionistas.

A forte dependência, em termos de financiamento, das participadas - e dos accionistas - da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) em relação ao banco até agora detido por esta 'holding', o BPN, que o Governo decidiu domingo nacionalizar, pode vir a criar-lhes dificuldades. Isso mesmo foi ontem sublinhado por Miguel Cadilhe. "Com a nacionalização do BPN, o Governo veio criar ou agravar problemas no seio do grupo SLN. Não sei se o Governo os ponderou devidamente, porque o grupo SLN emprega 6.500 pessoas, em empresas que vão desde a saúde às novas tecnologias; um terço apenas deste emprego corresponde ao banco" afirmou o presidente do BPN.

[DC89]

"Galinha a fugir do churrasco quando ainda estava em meio de grelhar " - Joan Miró


Caraças ,que o gajo pintava mal...
Os Gajos do BPN vão-se ver à rasca pra vender isto.




Um abraço ,

The Mechanic

Muito bom mesmo...
Hoje estiveste no teu melhor.

[Açor3]

Director do BPN Brasil
Operação brasileira é "bom activo" do grupo
A operação brasileira do BPN é um "bom activo" do grupo português, com resultados positivos e "gestão conservadora", disse hoje à agência Lusa o responsável pelo BPN Brasil.

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Jornal de Negócios com Lusa


A operação brasileira do BPN é um "bom activo" do grupo português, com resultados positivos e "gestão conservadora", disse hoje à agência Lusa o responsável pelo BPN Brasil.

Carlos Catraio realçou que o BPN Brasil sempre foi "relativamente autónomo", uma vez que é um banco brasileiro de controlo estrangeiro, divido entre o BPN (80 por cento) e o Banco Africano de Investimento (20 por cento).

"Com a deteriorização dos números do nosso principal accionista, estávamos preparados para sofrer uma consequência, que foi mais modesta do que a esperada", disse, referindo-se à revisão em baixa do "rating" do banco.

A agência de classificação de risco Fitch anunciou sexta-feira a diminuição do "rating" do BPN Brasil de AA- para A+.

Desde o início de 2006, quando passou a ser responsável pela operação brasileira, Carlos Catraio disse que BPN Brasil "reverteu" os resultados financeiros.

O banco passou a ter um resultado positivo, com foco em empréstimos para pequenas e médias empresas, financiamento para o comércio estrangeiro.

"Se conseguimos crescer mesmo com o principal accionista com dificuldades, com um accionista sólido como a CGD [Caixa Geral de Depósitos] temos tudo para ter um desempenho ainda melhor", salientou.

"Esperamos que os nossos accionistas continuem animados com a operação brasileira, que só pode melhorar ainda mais", realçou.

Nos seis primeiros meses deste ano, o BPN registou um lucro de 2,1 milhões de reais (763,6 mil euros ao câmbio actual), resultado equivalente ao registado no primeiro semestre de 2007.

Foi o quarto semestre consecutivo de resultados positivos no Brasil, resultado do aumento de 18 por cento nas operações de crédito, no período em análise.

Os activos totais da instituição ascenderam de 385 milhões de reais (140 milhões de euros), a 31 de Dezembro de 2007, para 432 milhões de reais (157 milhões de euros), a 30 de Junho de 2008.

O governo português anunciou domingo a intenção de nacionalizar o BPN, depois de terem sido detectadas perdas acumuladas no valor de 700 milhões de

[Açor3]

Director do BPN Brasil
Operação brasileira é "bom activo" do grupo
A operação brasileira do BPN é um "bom activo" do grupo português, com resultados positivos e "gestão conservadora", disse hoje à agência Lusa o responsável pelo BPN Brasil.

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Jornal de Negócios com Lusa


A operação brasileira do BPN é um "bom activo" do grupo português, com resultados positivos e "gestão conservadora", disse hoje à agência Lusa o responsável pelo BPN Brasil.

Carlos Catraio realçou que o BPN Brasil sempre foi "relativamente autónomo", uma vez que é um banco brasileiro de controlo estrangeiro, divido entre o BPN (80 por cento) e o Banco Africano de Investimento (20 por cento).

"Com a deteriorização dos números do nosso principal accionista, estávamos preparados para sofrer uma consequência, que foi mais modesta do que a esperada", disse, referindo-se à revisão em baixa do "rating" do banco.

A agência de classificação de risco Fitch anunciou sexta-feira a diminuição do "rating" do BPN Brasil de AA- para A+.

Desde o início de 2006, quando passou a ser responsável pela operação brasileira, Carlos Catraio disse que BPN Brasil "reverteu" os resultados financeiros.

O banco passou a ter um resultado positivo, com foco em empréstimos para pequenas e médias empresas, financiamento para o comércio estrangeiro.

"Se conseguimos crescer mesmo com o principal accionista com dificuldades, com um accionista sólido como a CGD [Caixa Geral de Depósitos] temos tudo para ter um desempenho ainda melhor", salientou.

"Esperamos que os nossos accionistas continuem animados com a operação brasileira, que só pode melhorar ainda mais", realçou.

Nos seis primeiros meses deste ano, o BPN registou um lucro de 2,1 milhões de reais (763,6 mil euros ao câmbio actual), resultado equivalente ao registado no primeiro semestre de 2007.

Foi o quarto semestre consecutivo de resultados positivos no Brasil, resultado do aumento de 18 por cento nas operações de crédito, no período em análise.

Os activos totais da instituição ascenderam de 385 milhões de reais (140 milhões de euros), a 31 de Dezembro de 2007, para 432 milhões de reais (157 milhões de euros), a 30 de Junho de 2008.

O governo português anunciou domingo a intenção de nacionalizar o BPN, depois de terem sido detectadas perdas acumuladas no valor de 700 milhões de

[AikyFriu]

É impressão minha ou isto está-se a tornar numa campanha politica?

Parece que o PS tem aqui alguns militantes a fazer campanha...

Um abraço

[rk0r794]

Afinal o BPN era um banco gerido pelo PSD.
Como podemos ser geridos poe esta gente (PSD).
toda agente sabia que o BPN era um banco de limpeza.

[fasf]

As afirmações de Cadilhe esta noite, são bem a imagem da desorientação que grassa por entre gente bem posicionada no PSD. Este partido está completamente à deriva e sem ideias nem objectivos sérios na política. Então coitados dos accionistas.
Ele só queria esconder as falcatruas dos seus amigos de partido e o Estado, pela mão de Sócrates e Teixeira dos Santos, não lhe apararam o golpe.

[bboniek33]

...mas que a Banca nacional estaa bem forrada de gatunagem, laa isso estaa.

Supervisao pelo BdP foi um FIASCO.

[fasf]

BPN
Existem "artistas" que não deixam de nos surpreender.
Então o Dr. Cadilhe diz-se preocupado com os accionistas... E então os cllientes que lá têm os seus depósitos? Para este sr. óbviamente não valem nada. São os pobres...
Isto representa a nata do PSD no seu melhor. Não esquecer que a maioria dos accionistas e gestores é gente oriunda deste partido.
E se há uns meses atrás Cadilhe tivesse ganho as eleições no BCP? Responda quem souber e puder.

[Pata-Hari]

Nesta, já estamos de acordo, hehe. Só não sei se pelas mesmas razões:

Houve demorada e grave falha de supervisão


03/11/2008


Miguel Cadilhe levantou hoje duras criticas ao Banco de Portugal, considerando mesmo que a autoridade teve falhas de supervisão demoradas e graves.

[Pata-Hari]

Esta é extraordinária. Vira ligeiramente a história, afinal a culpa é toda do estado por os accionistas não se quererem enterrar mais. Que desplante. Que desplante do estado que também não quis dar a fundo perdido - perdão, em troca de acções preferenciais, 700 milhões. Que alucinação de declaração.

Cadilhe diz-se "preocupado" com accionistas


03/11/2008


Miguel Cadilhe diz estar “especialmente preocupado com os accionistas” do BPN, a maioria dos quais, sublinhou “nada têm a ver com práticas do passado.”

Aliás, respondendo à decisão do Governo de nacionalizar a instituição bancária, que é “solução desproporcionada” em sua opinião, referiu mesmo que o adiamento da segunda tranche da operação de aumento de capital prevista para 31 de Outubro por adiada “por razões de incerteza quanto á deliberação do Governo sobre a nossa proposta estrutural”.

Para Cadilhe, “é evidente que nenhum accionistas privado aceitaria injectar capital em 31 de Outubro para vê-lo nacionalizado em 2 de Novembro”.

[bboniek33]

Os lucros do BPI cairam 86% (nao foi ?), os do BCP nem sei mas foi outra arrochada e o BES trecolareco e coiso. Entao ? Vai tudo falir ?

Sera que fica soo a Caixa ("Banco ee Caixa", dizia o Sargentao) e o BdP a apanhar os bones ???

[Açor3]

Lucros do Finibanco caem 75% no trimestre
O resultado líquido do Finibanco no terceiro trimestre de 2008 foi de 4,6 milhões de euros, uma queda de 74,8% face ao período homólogo de 2007, devido ao "comportamento adverso dos mercados financeiros" e ao "impacto negativo da forte expansão da rede de balcões", informou a entidade bancária em comunicado à CMVM.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


O resultado líquido do Finibanco no terceiro trimestre de 2008 foi de 4,6 milhões de euros, uma queda de 74,8% face ao período homólogo de 2007, devido ao "comportamento adverso dos mercados financeiros" e ao "impacto negativo da forte expansão da rede de balcões", informou a entidade bancária em comunicado à CMVM.

A margem financeira registou um acréscimo de 14,8% e as comissões e outros proveitos líquidos subiram 6,7%, “valores que foram insuficientes para compensar o decréscimo de 78,1% nos resultados de operações financeiras, o que originou uma redução de 16,5% no produto bancário”, refere o comunicado, acrescentando que se não forem considerados os resultados em operações financeiras, o produto bancário registou um acréscimo de 12% face a 30 de Setembro de 2007.

O activo líquido do grupo foi de 3.119 milhões de euros, o que representou um crescimento de 15,3% face ao período homóologo e de 10,2% (taxa anualizada) face a 31 de Dezembro de 2007.

“O endividamente no mercado interbancário (incluindo a operação de securitização) representa apenas 4,2% do financiamento do activo, registando uma diminuição de 32 pontos percentuais face a 31 de Dezembro de 2007”, salienta o Finibanco.

O endividamento nos mercados externos é de 278,7 milhões de euros (8,9% do activo total), 250 milhões dos quais são relativos a uma operação de securitização cuja amortização se iniciará em Junho de 2010, refere o banco.

“Os custos de estrutura subiram 13,1% face ao período homólogo, em consequência da abertura dos novos balcões (32,6% da rede actual – representados por 64 balcões abertos em 2006, 2007 e 2008) e da entrada em actividade do Finibanco Angola”.

Por outro lado, o “cost-to-income” (com mercados) foi de 74,9% e este agravamento é explico pelo efeito conjugado da redução do produto bancário e do efeito induzido pelos novos balcões que ainda são deficitários, sublinha o comunicado.

Os capitais próprios situavam-se, em 30 de Setembro de 2008, em 170,8 milhões de euros, o que corresponde a uma diminuição de 22,2 milhões de euros face a 31 de Dezembro de 2007, “para o que contribuiu a instabilidade ocorrida nos mercados financeiros e de capitais, que afectaram negativamente as reservas de reavaliação dos activos financeiros detidos para venda”, refere ainda o comunicado sobre as contas trimestrais do Finibanco.

[bboniek33]

Afinal, qual ee a outra instituicao financeira em Portugal que estaa aa beira da Falencia ?

Falaide agora ou calaidevus para todo sempre !

[SMALL2007]

Quando sair a lista de quem está ligado ao BPN, e sobretudo à SLN é que isto vai ficar esclarecido. Deve ser só gente séria.

Entretanto, se este é o 1º banco com problemas (comentava-se à boca cheia em qualquer mesa de restaurante, há anos e anos) qual será o próximo para o qual vou ter que contribuir com os meus impostos?

nota: Ainda tenho alguma esperança que isto não passe no parlamento, tal o tamanho da burla....
Para mim seria assim:
- Assegurava-se os depósitos, vendia-se o resto e acabou.
- Ia preso quem tivesse que ir. Vendiam-se as casas com piscina e ia-se à suíça buscar o resto às contas particulares.

[Festeiro]

Saudações
o bom seria saber se o Figo "pôs" lá $$$ ou se os 2% foram a "paga" pela pub.
Boa sorte

[Açor3]

Indemnizações aos accionistas do BPN conhecidas nos próximos 45 dias
As duas entidades independentes que irão avaliar o Banco Português de Negócios, para efeitos de determinação do valor da indemnização a atribuir aos accionistas do banco nacionalizado, têm 30 dias para divulgarem as suas conclusões. O ministro das Finanças tem depois mais 15 dias para fixar o valor da indemnização, que poderá ficar suspensa para os accionistas que sejam alvo de processos.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


As duas entidades independentes que irão avaliar o Banco Português de Negócios, para efeitos de determinação do valor da indemnização a atribuir aos accionistas do banco nacionalizado, têm 30 dias para divulgarem as suas conclusões. O ministro das Finanças tem depois mais 15 dias para fixar o valor da indemnização, que poderá ficar suspensa para os accionistas que sejam alvo de processos.

De acordo com a proposta de nacionalização do BPN, hoje entregue na Assembleia da República, foi reconhecido aos accionistas deste banco “o direito a indemnização, quando devida, tendo por referência o valor dos respectivos direitos, avaliados à luz da situação patrimonial e financeira da pessoa colectiva à data da entrada em vigor do acto de nacionalização”.

Para calcular estas indemnizações, segundo o artigo 4º da Proposta, é tido em conta “o efectivo património líquido”.

Para chegar a este valor, diz o Governo, será promovida “a realização de uma avaliação a efectuar, pelo menos, por duas entidades independentes, designadas por despacho do membro do Governo responsável pela área das finanças”.

Esta avaliação deve estar concluída no “prazo de 30 dias, prorrogável por igual período por pedido devidamente justificado pelas entidades avaliadoras”. Depois disso, “com base na avaliação”, caberá ao Governo, por despacho, “no prazo de 15 dias”, determinar “o valor da indemnização, após audição prévia dos representantes dos anteriores titulares das participações sociais, se como tal estiverem constituídos”.

Accionistas com processos ficam com indemnizações suspensas

Contudo, há accionistas que podem não ser beneficiados com indemnizações caso sejam alvo de processos.

O Governo acrescenta que “o direito ao pagamento da indemnização suspende-se enquanto estiverem em curso, contra os anteriores titulares, directos ou indirectos, das participações sociais, processos judiciais ou inquéritos, por indícios de práticas lesivas dos interesses patrimoniais da pessoa colectiva e até decisão judicial com trânsito em julgado, da qual não resulte a sua condenação”.

[Açor3]

Indemnizações aos accionistas do BPN conhecidas nos próximos 45 dias
As duas entidades independentes que irão avaliar o Banco Português de Negócios, para efeitos de determinação do valor da indemnização a atribuir aos accionistas do banco nacionalizado, têm 30 dias para divulgarem as suas conclusões. O ministro das Finanças tem depois mais 15 dias para fixar o valor da indemnização, que poderá ficar suspensa para os accionistas que sejam alvo de processos.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


As duas entidades independentes que irão avaliar o Banco Português de Negócios, para efeitos de determinação do valor da indemnização a atribuir aos accionistas do banco nacionalizado, têm 30 dias para divulgarem as suas conclusões. O ministro das Finanças tem depois mais 15 dias para fixar o valor da indemnização, que poderá ficar suspensa para os accionistas que sejam alvo de processos.

De acordo com a proposta de nacionalização do BPN, hoje entregue na Assembleia da República, foi reconhecido aos accionistas deste banco “o direito a indemnização, quando devida, tendo por referência o valor dos respectivos direitos, avaliados à luz da situação patrimonial e financeira da pessoa colectiva à data da entrada em vigor do acto de nacionalização”.

Para calcular estas indemnizações, segundo o artigo 4º da Proposta, é tido em conta “o efectivo património líquido”.

Para chegar a este valor, diz o Governo, será promovida “a realização de uma avaliação a efectuar, pelo menos, por duas entidades independentes, designadas por despacho do membro do Governo responsável pela área das finanças”.

Esta avaliação deve estar concluída no “prazo de 30 dias, prorrogável por igual período por pedido devidamente justificado pelas entidades avaliadoras”. Depois disso, “com base na avaliação”, caberá ao Governo, por despacho, “no prazo de 15 dias”, determinar “o valor da indemnização, após audição prévia dos representantes dos anteriores titulares das participações sociais, se como tal estiverem constituídos”.

Accionistas com processos ficam com indemnizações suspensas

Contudo, há accionistas que podem não ser beneficiados com indemnizações caso sejam alvo de processos.

O Governo acrescenta que “o direito ao pagamento da indemnização suspende-se enquanto estiverem em curso, contra os anteriores titulares, directos ou indirectos, das participações sociais, processos judiciais ou inquéritos, por indícios de práticas lesivas dos interesses patrimoniais da pessoa colectiva e até decisão judicial com trânsito em julgado, da qual não resulte a sua condenação”.

[Açor3]

BPN: Decisão do governo «peca por tardia»
2008/11/03 19:20Redacção / MDAAAA
O dinheiro dos contribuintes não deve servir para «indemnizar accionistas de uma empresa falida», defende Sefin
A Associação dos Utilizadores e Consumidores de Serviços e Produtos Financeiros (SEFIN) considerou esta segunda-feira que a nacionalização do BPN «peca por tardia» e alertou que o dinheiro dos contribuintes não deve servir para «indemnizar accionistas de uma empresa falida», refere a «Lusa».

«A medida que foi tomada peca por tardia. Já em 1997 e 1998 os jornais traziam notícias sobre estes problemas», disse o presidente da SEFIN, António Júlio Almeida, no final de uma audiência com o Presidente da República.

Ainda assim, a SEFIN considerou a medida «positiva» pois «significa a protecção do dinheiro dos depositantes e dos investidores».

António Júlio Almeida alertou agora para a necessidade de o processo de nacionalização ser cuidadoso, sobretudo porque «serão os contribuintes a pagar parte da factura» do BPN.

«É importante verificar se o dinheiro dos contribuintes não é usado para indemnizar os accionistas de uma empresa que estava falida e cujo valor é zero ou mesmo negativo», disse António Júlio Almeida.

O responsável considerou ainda que a anterior administração do BPN deveria ser castigada. Por outro lado, apontando «falhas às autoridades de supervisão, auditores e consultores», a SEFIN defende um novo modelo regulatório para que casos similares não se voltem a repetir.

O Presidente da República, Cavaco Silva, recebeu a SEFIN, com o objectivo de «mobilizar as autoridades para o esforço de melhorar a cultura financeira dos portugueses».

[Tojo]

Além do Luis Figo, era bom que se soubesse quem eram os outros accionistas.
Devem também ser de nome também.Mas não dá para salvar todos.Se for como na América, deixa-se caír um, tipo Leman e slvam-se outros.
O que me custa é que seja o Zé povo a pagar isto.STem que ser os accionistas. Comiam a carne, comem os ossos.

[Açor3]

Finanças
Com medida de nacionalização
Administração do BPN diz que liquidez está assegurada e depósitos a salvo
2008/11/03 16:44Sónia Peres PintoAAAA
Banco já tinha enviado às agências indicações sobre a forma como contactar com os clientes
O Conselho de Administração do Banco Português de Negócios (BPN) garantiu que a nacionalização da instituição financeira vai assegurar a liquidez do banco e salvar os depósitos dos clientes.

«A solução assumida pelo Governo, o Banco de Portugal e a Caixa Geral de Depósitos asseguram plenamente a liquidez do BPN e com isso a salvaguarda dos depósitos dos clientes desta instituição», refere o banco no seu site.

Recorde-se que o BPN enviou ao início da manhã desta segunda-feira uma directiva às suas agências, dando-lhes indicações sobre a forma como contactar com os clientes de forma a tranquilizá-los.

O objectivo é que os funcionários do banco assegurem aos clientes que os seus depósitos estão garantidos, avança a «Lusa», que cita fonte de uma agência bancária.

A mesma fonte referiu que o objectivo da directiva é dar indicações sobre os procedimentos a adoptar com o objectivo de tranquilizar os clientes e assegurar-lhes que o valor dos seus depósitos está garantido.

[Açor3]

Com cerca de 2% do capital
Luís Figo é accionista do BPN
2008/11/03 08:41Redacção / PGMAAAA
Futebolista fez várias campanhas de publicidade para o banco
O futebolista Luís Figo é um dos accionistas do Banco Português de Negócios (BPN), que o Governo decidiu nacionalizar, depois de este ter entrado em ruptura devido a operações ilícitas.

A relação do jogador do Inter de Milão com a instituição bancária começou quando Figo protagonizou algumas campanhas de publicidade para o BPN, na altura em que o banco era ainda liderado por Oliveira e Costa (que antecedeu a Miguel Cadilhe).

Luís Figo detém cerca de 2% do capital do banco.

[Açor3]

Com cerca de 2% do capital
Luís Figo é accionista do BPN
2008/11/03 08:41Redacção / PGMAAAA
Futebolista fez várias campanhas de publicidade para o banco
O futebolista Luís Figo é um dos accionistas do Banco Português de Negócios (BPN), que o Governo decidiu nacionalizar, depois de este ter entrado em ruptura devido a operações ilícitas.

A relação do jogador do Inter de Milão com a instituição bancária começou quando Figo protagonizou algumas campanhas de publicidade para o BPN, na altura em que o banco era ainda liderado por Oliveira e Costa (que antecedeu a Miguel Cadilhe).

Luís Figo detém cerca de 2% do capital do banco.

[Açor3]

BPN diz nacionalização permite salvaguarda dos depósitos dos clientes


03/11/2008


O Banco Português de Negócios emitiu hoje um curto comunicado sobre a proposta de nacionalização anunciada pelo Governo. O banco, que passará a ser público, adianta que as medidas permitem a salvaguarda dos depósitos dos clientes do BPN.

Numa curta “nota de esclarecimento” publicada no site do banco, com apenas dois parágrafos, o BPN adianta que o seu Conselho de Administração “tomou conhecimento da decisão do Conselho de Ministros extraordinário de 2 de Novembro de 2008, sobre a proposta de nacionalização do BPN”.

Refere depois que “com a solução assumida pelo Governo, o Banco de Portugal e a Caixa Geral de Depósitos asseguram plenamente a liquidez do BPN e com isso a salvaguarda dos depósitos dos Clientes desta Instituição”.

A administração liderada por Miguel Cadilhe pretende com esta declaração tranquilizar os clientes do banco, algo que o ministro das Finanças Teixeira dos Santos e o Governador do Banco de Portugal já ontem tinham feito.

A administração do BPN, de acordo com a Lusa, já enviou uma directiva para as agências, com os procedimentos a tomar no contacto com os clientes, para lhes assegurar que os seus depósitos estão garantidos.

O conteúdo do curto comunicado do BPN é em tudo semelhante ao emitido ontem pela Caixa Geral de Depósitos, que também adiantou que as medidas do Governo permitiam salvaguardar os depósitos do banco.