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Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 10/2/2009 18:07

BPN
Banco de Portugal deveria ter mais cedo no BPN
Sandra Almeida Simões
10/02/09 16:22


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Collapse Comunidade
Partilhe: Rui Pedras revela aos deputados que têm dúvidas sobre a actuação do Banco de Portugal.

Rui Pedras, que iniciou as funções no BPN a 24 de Julho de 2008 como administrador do BPN a convite de Miguel Cadilhe, está hoje a ser ouvido na comissão de inquérito ao caso BPN.

Rui Pedras diz que "têm dúvidas" sobre o Banco de Portugal. E referiu que, no seu entender, o supervisor tinha poderes para nomear administradores para o BPN.

O responsável justifica: "O ideal era que o supervisor tivesse tido a possibilidade de actuar mais cedo", mas adianta que "hoje é fácil dizer isso", tendo em conta o desenrolar dos acontecimentos.

Porém, Rui Pedras acrecenta: "Porque é que o BdP, quando recebeu uma carta da administração da SLN, a 2 de Junho de 2008, denunciando a existência de um banco no grupo, com activos e passivos no valor de 600 milhões de euros, não actuou?".

Recorde-se que antes da entrada em funções da equipa de Miguel Cadilhe, Adbool Vakil assumiu interinamente a administração do BPN, após a saída de Oliveira Costa. Rui Pedras questiona: "Nessa altura, não se justificaria uma intervenção?"

"Falava-se que a Sociedade Lusa de Negócios (SLN) teria uma administração nova. Admito que o Banco de Portugal considerasse que a nova administração fosse capaz de resolver os problemas dentro do grupo, sem causar alarme público."

No que se refere às operações do "balcão virtual", Rui Pedras diz que estão fora do âmbito de jurisdição nacional.

"Onde existe maior número de transacções entre bancos é com o Cayman, BPN IFI. O BPN SA não está directamente ligado a estas operações, portanto fora da jurisdição do BdP", explicou.



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por Açor3 » 10/2/2009 18:07

Parlamento
"Fraude Madoff é inferior à do BPN"
Sandra Almeida Simões
10/02/09 16:31


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Madoff é acusado de uma fraude de 50 mil milhões de dólares nos EUA.
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BPN é "uma mega fraude" 15:49

Banco de Portugal deveria ter mais cedo no BPN 16:22
Rui Pedras revela que o "caminho do BPN era muito estreito devido aos desafios e riscos".

O administrador do BPN, convidado por Miguel Cadilhe, está hoje a ser ouvido pela comissão de inquérito ao caso BPN. Em resposta aos deputados revela: "Vivemos durante anos um clima de euforia nos mercados. Se não houvesse uma inversão, esta mega fraude no banco teria continuado".

Rui Pedras, que entrou em funções em Julho de 2008 no BPN, diz que a administração "foi confrontada com um conjunto de informações diversas e estava a tentar resolver os problemas um a um". Porém, "o caminho era muito estreito" devido "aos desafios e riscos".

"A fraude do Madoff é inferior à do BPN, em termos comparativos. Porque a relaçao com a economia dos EUA é inferior. Seria muito difícil que o BPN gerasse resultados que absorvessem as perdas", disse

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por Açor3 » 10/2/2009 18:06

BPN
Equipa de Cadilhe fez ‘striptease’ com a supervisão
Sandra Almeida Simões
10/02/09 16:59


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Miguel Cadilhe foi o último presidente do BPN antes da nacionalização.
Collapse Comunidade
Partilhe: Rui Pedras, gestor convidado por Miguel Cadilhe para a administração do BPN, revela que a administração de Cadilhe “dava aos supervisores tudo o que tinha”.

Na comissão de inquérito ao caso BPN, Rui Pedras, administrador do BPN, disse: "Quando a equipa de Cadilhe entrou em funções fez ‘striptease' com a supervisão".

"Todas as informações que tínhamos revelávamos ao supervisor, tudo o que era encontrado era transmitido", justifica.

Esta afirmação surge em resposta ao CDS que questionava o gestor sobre a relação do banco com o supervisor e sobre o ambiente de crispação com as anteriores administrações do banco.

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por Açor3 » 10/2/2009 17:40

BPN foi alvo de uma "mega-fraude"
Rui Pedras, administrador do BPN, considera que o banco foi alvo de uma mega fraude , considerando que este é sobretudo um caso de polícia .

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Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt


Rui Pedras, administrador do BPN, considera que o banco foi alvo de uma “mega fraude”, considerando que este é sobretudo um “caso de polícia”.

Na comissão de inquérito ao caso BPN, Rui Pedras disse que “neste caso estamos perante uma mega fraude” e que o “sistema de supervisão da SLN falhou”, bem como o papel dos “accionistas e outros órgãos, como o conselho administração”.



Pedras atacou ainda outras entidades que não viram esta “mega fraude. Não devemos deixar passar isso em claro, nomeadamente auditores”,assinalou, acrescentando que havia um “ambiente muito propício dentro do grupo para se cometerem este tipo de fraudes”.

O administrador do BPN, que iniciou o exercício de Cadilhe na administração do BPN, revelou ainda que uma das primeiras ordens do antigo ministro das Finanças, quando chegou ao banco em Julho de 2008, foi de lançar sete orientações vinculantes.

“O principio é o da tolerância zero relativamente práticas que envolvam situações menos transparentes”, disse Pedras, revelando que “havia um clima de suspeição enorme”.

“Hoje todos gostaríamos que banco de Portugal tivesse actuado mais cedo. Hoje é fácil. Quando nos querem esconder as coisas não é fácil encontra-las”, adiantou.

Pedras revelou ainda qual a estratégia das anteriores administrações do banco. “Era o jogo do rato e do gato. Se se desconfiava duma área, tirava-se do grupo através de ‘offshores’. Foram milhares de registos. Muitos milhares passavam entre BPN Caima e BPN Ifi – duas jurisdições fora actuação Banco de Portugal. Foi precisamente entre estes bancos que decorreram mais movimentos. Se soubesse movimentos com banco Insular teria actuado, não tenho dúvida”.

“Todos gostaríamos que houvesse possibilidade de o Banco de Portugal actuar mas cedo. Mas é fácil fazer esse julgamento hoje”, reforçou.

Ainda assim, Pedras lança algumas questões. Há um momento, que me pergunto porque [o Banco de Portugal] não actuou, que é quando recebeu uma carta da sociedade SLN, revelando que tinham um banco que era ilegal”.

“Admito que o Banco de Portugal considerasse que a administração a seguir [liderada por Cadilhe] poderia resolver os problemas provocados pelo aparecimento do Banco Insular, sem causar alarme público”, acrescentou.

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Re: estes ainda pedem desculpa.

por pedrom » 10/2/2009 15:43

mcarvalho Escreveu:in bpionline


Executivos do RBS e do HBOS pedem desculpas pela crise financeira


10/02/2009


"Peço desculpa". Estas palavras ecoaram três vezes no Parlamento britânico. Tom McKillop, Fred Goodwin e Andy Hornby, antigos executivos do Royal Bank of Scotland e do HBOS, admitiram erros e pediram desculpa pelo papel que tiveram na crise financeira britânica.

"Peço desculpa e estou feliz por o fazer", disse Fred Goodwin, antigo presidente executivo do Royal Bank of Scotland (RBS), perante o Comité Económico do Parlamento Económico. Andy Hornby, antigo CEO do HBOS, e Tom McKillop, antigo "chairman" do RBS, também pediram desculpas pela crise financeira que o país atravessa e que obrigou o Governo britânico a injectar 37 mil milhões de libras nos dois bancos.

O Executivo de Gordon Brown detém, agora, 70% do RBS e 43% do Lloyds Banking, grupo que resultou da fusão do HBOS e do Lloyds. O Governo nacionalizou, ainda, na totalidade, o Northern Rock e o Bradford & Bingley.

As desculpas dos três executivos surgem numa altura em que sua imagem perante a opinião pública, e perante os próprios políticos, não é a melhor. Brown manifestou estar "muito zangado", depois do RBS ter admitido a possibilidade de pagar bónus referentes a 2008.

Os colaboradores com bons desempenhos "estão à espera de ser compensados", justificou Goodwin. Para McKillop, os bónus são uma forma de manter os melhores colaboradores.

Mas a opinião do Comité Económico britânico não coincide com a dos três executivos. "Continuo a ouvir que é preciso atrair os colaboradores mais brilhantes. Mas quando as coisas correm mal, o brilho extra, no qual foi gasto tanto dinheiro, deixa de ter assim tanta relevância", respondeu o deputado John Mann aos três executivos.

O Comité Económico pediu, ainda, aos executivos que justificassem os seus rendimentos. Goodwin, por exemplo, recebeu 4,2 milhões de libras, em 2007, incluindo um bónus de desempenho de 2,9 milhões de libras.

Perante estes valores, o antigo presidente executivo do RBS afir mou que perdeu cinco milhões de libras quando as acções do RBS começaram a cair (os títulos perderam mais de 86% em 2008) e que não recebeu bónus referentes a 2008.

Hornby referiu que perdeu mais dinheiro com a queda das acções, do que recebeu em dois anos de trabalho no banco. "Investi todo o dinheiro dos bónus em acções. Os meus interesse estavam, totalmente, em linha com os dos accionistas", afirmou Hornby.

O deputado e presidente do Comité Económico, John McFall, disse ter pouca simpatia por Hornby, sublinhando que o antigo CEO do HBOS tinha uma base salarial de 940 mil libras em 2007. "Muitas pessoas olhariam para os seus milhões de libras, como milhões de libras muito generosas", disse McFall.


Ok, estão desculpados...........
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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estes ainda pedem desculpa.

por mcarvalho » 10/2/2009 15:13

in bpionline


Executivos do RBS e do HBOS pedem desculpas pela crise financeira


10/02/2009


"Peço desculpa". Estas palavras ecoaram três vezes no Parlamento britânico. Tom McKillop, Fred Goodwin e Andy Hornby, antigos executivos do Royal Bank of Scotland e do HBOS, admitiram erros e pediram desculpa pelo papel que tiveram na crise financeira britânica.

"Peço desculpa e estou feliz por o fazer", disse Fred Goodwin, antigo presidente executivo do Royal Bank of Scotland (RBS), perante o Comité Económico do Parlamento Económico. Andy Hornby, antigo CEO do HBOS, e Tom McKillop, antigo "chairman" do RBS, também pediram desculpas pela crise financeira que o país atravessa e que obrigou o Governo britânico a injectar 37 mil milhões de libras nos dois bancos.

O Executivo de Gordon Brown detém, agora, 70% do RBS e 43% do Lloyds Banking, grupo que resultou da fusão do HBOS e do Lloyds. O Governo nacionalizou, ainda, na totalidade, o Northern Rock e o Bradford & Bingley.

As desculpas dos três executivos surgem numa altura em que sua imagem perante a opinião pública, e perante os próprios políticos, não é a melhor. Brown manifestou estar "muito zangado", depois do RBS ter admitido a possibilidade de pagar bónus referentes a 2008.

Os colaboradores com bons desempenhos "estão à espera de ser compensados", justificou Goodwin. Para McKillop, os bónus são uma forma de manter os melhores colaboradores.

Mas a opinião do Comité Económico britânico não coincide com a dos três executivos. "Continuo a ouvir que é preciso atrair os colaboradores mais brilhantes. Mas quando as coisas correm mal, o brilho extra, no qual foi gasto tanto dinheiro, deixa de ter assim tanta relevância", respondeu o deputado John Mann aos três executivos.

O Comité Económico pediu, ainda, aos executivos que justificassem os seus rendimentos. Goodwin, por exemplo, recebeu 4,2 milhões de libras, em 2007, incluindo um bónus de desempenho de 2,9 milhões de libras.

Perante estes valores, o antigo presidente executivo do RBS afir mou que perdeu cinco milhões de libras quando as acções do RBS começaram a cair (os títulos perderam mais de 86% em 2008) e que não recebeu bónus referentes a 2008.

Hornby referiu que perdeu mais dinheiro com a queda das acções, do que recebeu em dois anos de trabalho no banco. "Investi todo o dinheiro dos bónus em acções. Os meus interesse estavam, totalmente, em linha com os dos accionistas", afirmou Hornby.

O deputado e presidente do Comité Económico, John McFall, disse ter pouca simpatia por Hornby, sublinhando que o antigo CEO do HBOS tinha uma base salarial de 940 mil libras em 2007. "Muitas pessoas olhariam para os seus milhões de libras, como milhões de libras muito generosas", disse McFall.
 
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por Açor3 » 10/2/2009 13:43

terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009 | 12:35 Imprimir Enviar por Email

Caso BPN: PS admite alterar lei do sigilo bancário


A maioria socialista na Assembleia da República admite a possibilidade de alteração da lei que regula o segredo profissional da banca, como forma de obter as informações que têm vindo a ser recusadas à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o caso BPN.
Em declarações à TSF, o deputado socialista Ricardo Rodrigues revela que o seu partido ainda não tomou qualquer decisão, embora admita que o pedido de levantamento do sigilo bancário feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito possa vir a ser recusado pelos Tribunais.

Isto porque, recorda, «o tribunal segue aquilo que a lei manda, e portanto se nós na Assembleia da República entendermos que para o futuro não se devem repetir situações semelhantes, devemos fazer uma lei que em algumas circunstâncias [permita que seja] levantado o sigilo profissional, na modalidade do sigilo bancário».

As alterações podem passar pela Lei do Processo Penal ou pela Lei Geral Tributária, sendo desde já certo que terão o voto favorável do PSD, partido que também vê como necessária a alteração da lei
Seria importante que houvesse a hipótese de alterações legislativas que permitissem o levantamento dos vários sigilos invocados. Naturalmente que isso passará por iniciativas legislativas que não acredito que nesta legislatura haja possibilidade de promover, mas penso que para o futuro sim», afirmou, à TSF, o deputado social-democrata Hugo Velosa, que recorda que o mesmo sigilo bancário já prejudicou, por exemplo, a Comissão de Inquérito ao BCP.

Lusa
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por Açor3 » 10/2/2009 10:12

A sede da firma era na garagem da sua casa, em Lisboa
Oliveira e Costa dissolve Resnostra depois de estar preso
09.02.2009 - 11h21
Por Lusa
Nuno Ferreira Santos (arquivo)

Oliveira e Costa (ao centro) acompanhado por guardas prisionais, na deslocação recente que fez ao Parlamento
O ex-presidente do BPN Oliveira e Costa encerrou a empresa Resnostra, que tinha sede na garagem da casa onde reside, em Lisboa, 22 dias depois de ter entrado em prisão preventiva, indicam documentos a que a Lusa teve acesso.

Oliveira e Costa constituiu a 30 de Junho de 2008 a Resnostra Investimentos Lda, com sede na garagem do edifício da Av. Pedro Álvares Cabral, onde o ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) foi detido a 20 de Novembro, segundo dados da Coface, empresa de seguros de crédito e de informação sobre empresas.

À altura da dissolução da empresa, Oliveira e Costa era sócio-gerente da Resnostra, com uma participação de 4900 euros no capital da empresa, pertencendo os restantes 100 euros a uma outra accionista identificada no relatório de crédito da Coface.

A 12 de Dezembro, já detido em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Lisboa, Oliveira e Costa dissolveu a empresa, cuja Classificação de Actividade Económica (CAE) é de "Compra e Venda de Bens Imobiliários".

Na qualidade de sócio-gerente da Resnostra, Oliveira e Costa abriu conta em nome da empresa no balcão do BPN Amoreiras, enquanto era gerente José Manuel Gama Pereira, acusado de burla após ter alegadamente desaparecido com pelo menos seis milhões de euros pertencentes a clientes da instituição, como a agência Lusa noticiou.

Segundo o jornal "Expresso", a actual administração do BPN, presidida por Francisco Bandeira, levantou já um processo disciplinar a Gama Pereira, que se encontra em parte incerta.

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por Açor3 » 10/2/2009 10:09

Galego apeado das listas do PP espanhol por não ter declarado verba recebida
Pagamento do BPP através das Ilhas Cayman na origem de caso político na Galiza
09.02.2009 - 20h03
Por Pedro Garcias
Daniel Rocha (arquivo)

O pagamento do BPP foi feito através das Ilhas Cayman, que é um conhecido paraíso fiscal
Um pagamento feito pelo Banco Privado Português (BPP) através de uma sucursal sua nas Ilhas Cayman esteve na origem de um caso político na Galiza, o qual custou a candidatura nas próximas eleições autonómicas ao economista Luis Carrera Pásaro.

Este ex-administrador da Caixanova e da Pescanova, entre outras empresas, tinha sido indigitado para encabeçar a lista do Partido Popular (PP) espanhol por Ourense, mas a descoberta de que teria ocultado ao fisco uma comissão recebida do banco português levou o líder dos populares galegos, Alberto Núñez Feijóo, a retirá-lo da lista na passada sexta-feira. “A sua situação agora pode ser legal, mas não representa a conduta que desejo para a regeneração democrática do país”, justificou Feijóo.

Luís Carrera Pásaro trabalhou como assessor do BPP para o mercado galego pelo menos entre 2004 e 2006, mas a evasão fiscal em causa, segundo disse o próprio ao PÚBLICO, refere-se a 2005. Neste ano, o economista galego terá recebido do BPP centenas de milhares de euros. A rádio Cadena Ser fala em 240 mil euros, mas Luis Carrera terá pago ao fisco, para regularizar a sua situação, cerca de 100 mil euros, pelo que o montante recebido poderá ter sido superior.

O economista galego justificou o “lapso” ao fisco com o facto de o BPP lhe ter pago através das Ilhas Cayman, em vez de o fazer através da sua sede, em Lisboa, “o que seria normal”, segundo explicou à imprensa galega. E, como não lhe remeteram qualquer recibo, esqueceu-se de declarar a verba ao fisco, explicou. Luis Carrera disse ao PÚBLICO que deixou de trabalhar para o BPP em 2006, mas recusou dizer quanto recebeu do banco e como eram feitos os pagamentos. “Isso é passado e não quero falar mais”, disse.

Ouvido também pelo PÚBLICO sobre este caso, o ex-presidente do BPP, João Rendeiro, respondeu: “Desconheço completamente”. Já actual administração do BPP explicou que se trata de uma “informação de âmbito privado”, pelo que “só o próprio [Luís Carrera] deverá responder”.

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por Açor3 » 10/2/2009 9:35

Declarações públicas de rendimentos
Ministros e deputados já não confiavam no BPN e no BPP
Entre os quase cem titulares de cargos públicos cujas declarações de rendimentos o Negócios consultou, apenas o Presidente da República e o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) declararam ter aplicações financeiras e participações no BPN e BPP antes de, no ano passado, os dois bancos terem caído em desgraça por suspeitas de graves irregularidades, que vão desde má gestão de riscos, a fraudes e utilização ilegal de "offshores".

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Rui Peres Jorge
rpjorge@negocios.pt


Entre os quase cem titulares de cargos públicos cujas declarações de rendimentos o Negócios consultou, apenas o Presidente da República e o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) declararam ter aplicações financeiras e participações no BPN e BPP antes de, no ano passado, os dois bancos terem caído em desgraça por suspeitas de graves irregularidades, que vão desde má gestão de riscos, a fraudes e utilização ilegal de "offshores".

Num momento em que a banca portuguesa atravessa uma crise de valores, em que o poder político e o executivo foram chamados - e arrastados - para o debate, sobre as suas relações com estas instituições e sobre o que fazer com elas, o Negócios foi tentar saber onde, e como, os responsáveis por cargos públicos em Portugal aplicam as suas poupanças.

Para isso consultou declarações de rendimento de 95 titulares de cargos públicos, incluindo as dos membros do Governo, as dos líderes e de deputados de partidos com assento parlamentar, as dos administradores da CMVM e do BdP e as de vários líderes de órgãos de soberania.


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por Açor3 » 9/2/2009 12:21

segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009 | 10:11 Imprimir Enviar por Email

BPN: Oliveira e Costa fechou empresa a partir da prisão


O ex-presidente do BPN encerrou a empresa Resnostra, que tinha sede na garagem da casa onde reside, em Lisboa, 22 dias depois de ter entrado em prisão preventiva, indicam documentos a que a Lusa teve acesso.
Oliveira e Costa constituiu a 30 de Junho de 2008 a Resnostra Investimentos Lda, com sede na garagem do edifício da Av. Pedro Álvares Cabral, onde o ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) foi detido a 20 de Novembro, segundo dados da Coface, empresa de seguros de crédito e de informação sobre empresas.

À altura da dissolução da empresa, Oliveira e Costa era sócio-gerente da Resnostra, com uma participação de 4.900 euros no capital da empresa, pertencendo os restantes 100 euros a uma outra accionista identificada no relatório de crédito da Coface.

A 12 de Dezembro, já detido em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Lisboa, Oliveira e Costa dissolveu a empresa, cuja Classificação de Actividade Económica (CAE) é de «Compra e Venda de Bens Imobiliários».
Na qualidade de sócio-gerente da Resnostra, Oliveira e Costa abriu conta em nome da empresa no balcão do BPN Amoreiras, enquanto era gerente José Manuel Gama Pereira, acusado de burla após ter alegadamente desaparecido com pelo menos seis milhões de euros pertencentes a clientes da instituição, como a agência Lusa noticiou.

Segundo o jornal Expresso, a actual administração do BPN, presidida por Francisco Bandeira, levantou já um processo disciplinar a Gama Pereira, que se encontra em parte incerta.

Diário Digital / Lusa
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por Açor3 » 7/2/2009 18:00

Caso BPN BPN: Ex-director de Operações


BPN: Ex-director de Operações confirma movimentos para o Banco Insular
Ricardo Pinheiro, de quem António Duarte disse receber ordens sobre o Banco Insular, confirma ter ordenado as operações desde 2002, mas sublinha que estas também vinham de cima, da "hierarquia".
Lusa


"O ex-director de Operações do BPN Ricardo Pinheiro, de quem António Duarte disse receber ordens sobre o Banco Insular, confirma ter ordenado as operações desde 2002, mas ressalvou que estas também lhe vinham de cima, da "hierarquia".

Na terça-feira, numa audição na comissão parlamentar de inquérito ao Banco Português de Negócios (BPN), António José Duarte, antigo assessor dos conselhos de administração de José de Oliveira Costa e Abdool Vakil, declarou aos deputados que "houve várias centenas de movimentos entre o BPN e o Insular entre 2002 e 2009".

António José Duarte, que entre 1999 e 2006 exerceu funções como administrativo na direcção de operações, afirmou ainda que "registava operações para o BPN, BPN Cayman, BPN IFI, em Cabo Verde e Banco Insular" por ordem dos seus superiores na Direcção de Operações do BPN, António Franco e Ricardo Pinheiro.

Em declarações à Lusa a partir de Angola, onde trabalha no Banco Sol, Ricardo Pinheiro confirmou ter dado essas ordens, que - ressalvou - lhe chegavam de cima, "da hierarquia".

"Havia uma hierarquia, as instruções vinham da administração e passavam. Na altura, o António Duarte trabalhava nas operações, da mesma forma que eu recebia as instruções passava-as às pessoas que trabalhavam comigo", declarou Ricardo Pinheiro, também ele um dos antigos quadros do BPN que pelo menos o CDS-PP quer ouvir na comissão de inquérito.

"Nunca vi nada que comprovasse que o Insular era do BPN ou da SLN"

Ricardo Pinheiro contou à Lusa que entrou para o BPN em 1999, com António Franco, com quem esteve na Direcção de Operações até este subir à administração do BPN, em 2005. Nessa altura - António Franco só acabaria por assumir funções de administrador em Fevereiro de 2006 - Ricardo Pinheiro assumiu o cargo de Director de Operações, onde se manteve até inícios de 2007.

O ex-director de operações adiantou também que tomou conhecimento do Banco Insular em 2002 (tal como tinha declarado António Duarte), tendo "assumido como um facto" que o banco de Cabo Verde pertencia ao universo BPN/Sociedade Lusa de Negócios (SLN), "adquirido no pacote de compra da FINCOR".

"Se formalmente ele pertence ao BPN eu também nunca vi documentação que o provasse. Internamente sempre o vimos como um banco da SLN ou do BPN, nunca tive nenhuma dúvida sobre isso", sublinhou. "Nunca ninguém dentro do banco, até ao momento em que saí [2007, para Angola], questionou a titularidade do Banco Insular".

O BPN comprou 80 por cento da empresa financeira FINCOR SGPS (que detinha o Banco Insular) em Abril de 2002. O ex-vice-governador do Banco de Portugal António Marta declarou na comissão há dias que avisou Oliveira e Costa de que o supervisor impediria o negócio se este incluísse o Insular.

"Nunca vi nada que comprovasse que o Insular era do BPN ou da SLN, mas também nunca houve ninguém que dissesse que não era. Nós todos assumíamos isso como sendo um facto", contou Ricardo Pinheiro.

Depois de anos na "clandestinidade", a titularidade do Banco Insular acabou por ser assumida pelos antigos administradores-executivos da SLN Abdool Vakil (numa carta ao Banco de Portugal, que o questionava sobre isso) e Miguel Cadilhe.

A actual administração do BPN, designada após a nacionalização, declarou também há dias na comissão de inquérito que "formalmente o Banco Insular" não lhes pertence, apesar de assumir as suas perdas.

Ricardo Pinheiro, que disse ter avisado alguns accionistas de referência da SLN em inícios de 2007 sobre operações em off-shores não relevadas nas contas, disse que também estes pareciam saber do banco nessa altura.

"Eu tive duas conversas curtas com os accionistas (inícios de 2007). Quando se falou de algumas situações e do Banco Insular de uma forma genérica ninguém me perguntou se era ou não era [do universo BPN/SLN]", recordou.



Expresso
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por Açor3 » 7/2/2009 17:18

Operações realizadas desde 2002
BPN: movimentos para o Insular confirmados «vinham de cima»
2009/02/07 15:10Redacção / MDAAAA
Ex-director de Operações do banco já tinha dito que houve várias centenas de transacções

O ex-director de Operações do BPN Ricardo Pinheiro, de quem António Duarte disse receber ordens sobre o Banco Insular, confirma ter ordenado as operações desde 2002, mas ressalvou que estas também lhe vinham de cima, da «hierarquia», adianta a agência Lusa.

Na terça-feira, numa audição na comissão parlamentar de inquérito ao Banco Português de Negócios (BPN), António José Duarte, antigo assessor dos conselhos de administração de José de Oliveira Costa e Abdool Vakil, declarou aos deputados que «houve várias centenas de movimentos entre o BPN e o Insular entre 2002 e 2009».

António José Duarte, que entre 1999 e 2006 exerceu funções como administrativo na direcção de operações, afirmou ainda que «registava operações para o BPN, BPN Cayman, BPN IFI, em Cabo Verde e Banco Insular» por ordem dos seus superiores na Direcção de Operações do BPN, António Franco e Ricardo Pinheiro.

Em declarações à Lusa a partir de Angola, onde trabalha no Banco Sol, Ricardo Pinheiro confirmou ter dado essas ordens que, ressalvou, lhe chegavam de cima. «Havia uma hierarquia, as instruções vinham da administração e passavam. Na altura, o António Duarte trabalhava nas operações, da mesma forma que eu recebia as instruções passava-as às pessoas que trabalhavam comigo», declarou Ricardo Pinheiro, também ele um dos antigos quadros do BPN que pelo menos o CDS-PP quer ouvir na comissão de inquérito.

Oliveira e Costa mantém-se na prisão

Ricardo Pinheiro diz que entrou para o BPN em 1999, com António Franco, com quem esteve na direcção de operações até este subir à administração do BPN, em 2005. Nessa altura, António Franco só acabaria por assumir funções de administrador em Fevereiro de 2006, Ricardo Pinheiro assumiu o cargo de director de operações, onde se manteve até inícios de 2007.

O ex-director de operações adiantou também que tomou conhecimento do Banco Insular em 2002 (tal como tinha declarado António Duarte), tendo «assumido como um facto» que o banco de Cabo Verde pertencia ao universo BPN/Sociedade Lusa de Negócios (SLN), «adquirido no pacote de compra da FINCOR».
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por Açor3 » 7/2/2009 14:35

sábado, 7 de Fevereiro de 2009 | 09:25 Imprimir Enviar por Email

BPN: Ricardo Pinheiro confirma movimentos para o Insular


O ex-director de Operações do BPN Ricardo Pinheiro, de quem António Duarte disse receber ordens sobre o Banco Insular, confirma ter ordenado as operações desde 2002, mas ressalvou que estas também lhe vinham de cima, da «hierarquia».
Na terça-feira, numa audição na comissão parlamentar de inquérito ao Banco Português de Negócios (BPN), António José Duarte, antigo assessor dos conselhos de administração de José de Oliveira Costa e Abdool Vakil, declarou aos deputados que «houve várias centenas de movimentos entre o BPN e o Insular entre 2002 e 2009».

António José Duarte, que entre 1999 e 2006 exerceu funções como administrativo na direcção de operações, afirmou ainda que «registava operações para o BPN, BPN Cayman, BPN IFI, em Cabo Verde e Banco Insular» por ordem dos seus superiores na Direcção de Operações do BPN, António Franco e Ricardo Pinheiro.

Em declarações à Lusa a partir de Angola, onde trabalha no Banco Sol, Ricardo Pinheiro confirmou ter dado essas ordens, que - ressalvou - lhe chegavam de cima, «da hierarquia».«Havia uma hierarquia, as instruções vinham da administração e passavam.

Na altura, o António Duarte trabalhava nas operações, da mesma forma que eu recebia as instruções passava-as às pessoas que trabalhavam comigo», declarou Ricardo Pinheiro, também ele um dos antigos quadros do BPN que pelo menos o CDS-PP quer ouvir na comissão de inquérito.

Ricardo Pinheiro contou à Lusa que entrou para o BPN em 1999, com António Franco, com quem esteve na Direcção de Operações até este subir à administração do BPN, em 2005.

Nessa altura - António Franco só acabaria por assumir funções de administrador em Fevereiro de 2006 - Ricardo Pinheiro assumiu o cargo de Director de Operações, onde se manteve até inícios de 2007.

O ex-director de operações adiantou também que tomou conhecimento do Banco Insular em 2002 (tal como tinha declarado António Duarte), tendo «assumido como um facto» que o banco de Cabo Verde pertencia ao universo BPN/Sociedade Lusa de Negócios (SLN), «adquirido no pacote de compra da FINCOR».
Se formalmente ele pertence ao BPN eu também nunca vi documentação que o provasse. Internamente sempre o vimos como um banco da SLN ou do BPN, nunca tive nenhuma dúvida sobre isso», sublinhou.

«Nunca ninguém dentro do banco, até ao momento em que saí [2007, para Angola], questionou a titularidade do Banco Insular».

O BPN comprou 80 por cento da empresa financeira FINCOR SGPS (que detinha o Banco Insular) em Abril de 2002.

O ex-vice-governador do Banco de Portugal António Marta declarou na comissão há dias que avisou Oliveira e Costa de que o supervisor impediria o negócio se este incluísse o Insular.

«Nunca vi nada que comprovasse que o Insular era do BPN ou da SLN, mas também nunca houve ninguém que dissesse que não era. Nós todos assumíamos isso como sendo um facto», contou Ricardo Pinheiro.

Depois de anos na «clandestinidade», a titularidade do Banco Insular acabou por ser assumida pelos antigos administradores-executivos da SLN Abdool Vakil (numa carta ao Banco de Portugal, que o questionava sobre isso) e Miguel Cadilhe.

A actual administração do BPN, designada após a nacionalização, declarou também há dias na comissão de inquérito que «formalmente o Banco Insular» não lhes pertence, apesar de assumir as suas perdas.

Ricardo Pinheiro, que disse ter avisado alguns accionistas de referência da SLN em inícios de 2007 sobre operações em off-shores não relevadas nas contas, disse que também estes pareciam saber do banco nessa altura.

«Eu tive duas conversas curtas com os accionistas (inícios de 2007). Quando se falou de algumas situações e do Banco Insular de uma forma genérica ninguém me perguntou se era ou não era [do universo BPN/SLN]», recordou.

Diário Digital / Lusa
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por Açor3 » 6/2/2009 9:31

A ponte informática entre BPN e Banco Insular
Entre 2002 e 2009, "houve várias centenas de movimentos" entre bancos. Siga o rasto das operações, a partir das declarações de um dos executantes.

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Maria João Gago
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Entre 2002 e 2009, "houve várias centenas de movimentos" entre bancos. Siga o rasto das operações, a partir das declarações de um dos executantes.

António José Duarte, que entre 1999 e 2006 trabalhou na direcção de operações do BPN, foi um dos colaboradores que registou operações financeiras no Banco Insular. Fê-lo a partir do seu computador, através do sistema informático do próprio BPN, garantiu quarta-feira à noite na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do banco.

"Se lançava operações no Insular era porque o Insular era do BPN ou da SLN", deduz. Assessor da administração desde 2006 - já vai na quarta equipa -, Duarte garante que há "registo informático" das operações e que o Insular "era de conhecimento soberano e não restrito".


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por Açor3 » 5/2/2009 21:45

quinta-feira, 5 de Fevereiro de 2009 | 19:35 Imprimir Enviar por Email

BPN: CDS quer acesso a documentos


O CDS-PP considerou hoje inaceitável que o Banco de Portugal «tente evitar» o acesso aos documentos pedidos pelos deputados da comissão parlamentar de inquérito ao caso BPN, enquanto o BE exigiu o apuramento de responsabilidades políticas.

«É inaceitável que o supervisor que está a ser avaliado pelo Parlamento, que há semanas decidiu a nacionalização de um banco, tente agora evitar o acesso aos documentos, mesmo os mais elementares, necessários a essa avaliação», criticou Nuno Melo, numa declaração política no Parlamento.

O deputado destacou que a acção da comissão de inquérito já revelou «a sua utilidade fundamental», sublinhando, a título de exemplo, que «ao contrário do que foi dito pelo Governador do Banco de Portugal, o supervisor já tinha conhecimento do Banco Insular, desde pelo menos o ano 2004».

Nuno Melo destacou o prejuízo de 1800 milhões de euros «do buraco do BPN», frisando que «a dívida de hoje são os impostos de amanhã».

Por seu lado, o deputado do BE João Semedo destacou as «informações obtidas, significativas e ilustrativas» que tornam «evidente» que falharam as auditorias, a supervisão «mas também os responsáveis políticos».
«O BE não permitirá que a comissão sirva de off-shore para ilibar as responsabilidades políticas«, afirmou.

Para o deputado do PCP Honório Novo, os »esquemas ilegais detectados não podem ser obra de um homem só«.

Do lado do PSD, o deputado Hugo Velosa disse que, face ao »buraco que vai surgindo«, avolumam-se as dúvidas sobre a decisão de nacionalizar o Banco Português de Negócios.

Do lado do PS, a deputada Leonor Coutinho considerou »estranho« a »cumplicidade alargada« que envolve o caso BPN à medida que avançam as investigações.

«É estranho que os auditores externos e internos nunca tenham detectado e reflectido nas contas aquilo que a comissão de inquérito descobriu», disse.

A Comissão de Inquérito parlamentar ao caso BPN vai decidir na próxima terça-feira se pede o levantamento do sigilo bancário, para obter documentação que lhe tem sido negada por várias entidades com responsabilidades neste caso.

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por Açor3 » 5/2/2009 21:16

Ministro: dinheiro emprestado ao BPN não é dos contribuintes
Teixeira dos Santos diz que são «operações de crédito»
Por: Paula Gonçalves MartinsVota 12345Resultado 123451 votos






AAAAPUBFinal Feliz: crédito que completa a sua felicidade.



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O ministro de Estado e das Finanças considera que o dinheiro emprestado ao Banco Português de Negócios (BPN), cuja gestão está entregue à Caixa Geral de Depósitos (CGD), não é dos contribuintes.

O Bloco de Esquerda levantou a questão do valor já gasto no BPN desde a nacionalização no Parlamento, onde está a ser votado na especialidade o Orçamento Suplementar, afirmando que a Caixa injectou já 1.400 milhões de euros no banco nacionalizado. Um valor que, disse Francisco Louçã, é suportado pelos contribuintes.

«O Governo não gastou nem envolveu qualquer dinheiro dos contribuintes», garantiu o ministro, na resposta. «Não confundamos operações de crédito com dinheiro dos contribuintes», disse Fernando Teixeira dos Santos.

Francisco Louçã pediu a palavra para responder, considerando que o dinheiro da Caixa é público. «O dinheiro da Caixa não é do Estado? A Caixa não paga dividendos ao Estado, que é o seu único accionista?», questionou.

Já Os Verdes defenderam que o mesmo dinheiro seria mais útil se fosse gasto, nesta altura de crise, para ajudar as pequenas e médias empresas que estão em dificuldades e «com a corda na garganta».


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por Açor3 » 5/2/2009 21:02

quinta-feira, 5 de Fevereiro de 2009 | 18:47 Imprimir Enviar por Email

BPN: Dimensão das imparidades «reforça nacionalização»


O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, defendeu hoje que o valor das imparidades do Banco Português de Negócios (BPN) que a actual administração do banco encontrou, e que ascende a 1800 milhões, «reforça o argumento da nacionalização».
O ministro, que falava no Parlamento onde se debate o Orçamento Suplementar para 2009, respondia aos deputados da oposição, que criticavam a actuação do Governo no BPN e no Banco Privado Português (BPP).

Teixeira dos Santos adiantou que o Governo decidiu nacionalizar o BPN não pelo prejuízo apurado de 700 milhões de euros, mas sim para proteger os depositantes.

«Eram os mais de 200 mil depositantes deste banco» que estavam em causa, representado cinco mil milhões de euros em depósitos, defendeu.

Falando ainda dos riscos potenciais de uma não intervenção, o ministro acrescentou que os 2,5 milhões de depositantes que estavam em risco de perder os depósitos originariam um «custo para a sociedade de 25 mil milhões de euros», caso tivessem de ser compensados por uma eventual falência do banco.
Teixeira dos Santos afirmou que o montante de 1.800 milhões de euros de imparidades, agora apurados pela actual administração do banco - nomeada pela Caixa Geral de Depósitos - «revela bem quão grave era a situação financeira do banco e justifica a oportunidade e a razão da sua nacionalização».

Teixeira dos Santos acrescentou que este valor, divulgado esta semana pela administração do BPN, mostra também que «os planos [da administração anterior do banco] não teriam qualquer sucesso dada a dimensão das perdas».

Perante a insistência do PCP, do CDS-PP e do Bloco de Esquerda, que queriam saber quanto dinheiro público já foi gasto no BPN e no BPP, Teixeira dos Santos afirmou que «o Estado não gastou, nem envolveu, até este momento, qualquer dinheiro dos contribuintes nestas operações».

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por Açor3 » 5/2/2009 20:15

BPN
Oliveira Costa vai continuar em prisão preventiva
Económico
05/02/09 18:46


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Oliveira Costa está detido há mais de dois meses.
Collapse Comunidade
Partilhe: O Tribunal da Relação de Lisboa confirmou hoje a prisão preventiva de José Oliveira Costa, uma medida que considera "proporcional e adequada".

Esta decisão surge na sequência de um recurso apresentado pelo advogado de defesa de Oliveira e Costa, antigo presidente do BPN, conforme avançou à Lusa fonte do Tribunal.

A mesma fonte disse que o Tribunal considera a medida de coacção aplicada pelo Tribunal Central de Investigação Criminal "proporcional e adequada".

José Oliveira e Costa foi detido no passado dia 20 de Novembro por suspeita de burla agravada, falsificação de documentos, fraude fiscal e branqueamento de capitais, após terem sido realizadas buscas a casas do antigo presidente do Banco Português de Negócios (BPN), no âmbito das supostas irregularidades que resultaram na nacionalização do banco em Novembro.



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por Açor3 » 5/2/2009 9:07

António José Duarte
Primeira vez que o BdP questionou o BPN sobre o Insular foi em Julho de 2007
António José Duarte afirmou hoje que primeira vez que o Banco de Portugal questionou o BPN sobre o Insular foi dia 27 de Julho de 2007 e que elaborou o documento "Estado da Nação" com António Franco a pedido de Abdool Vakil.

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


António José Duarte afirmou hoje que primeira vez que o Banco de Portugal questionou o BPN sobre o Insular foi dia 27 de Julho de 2007 e que elaborou o documento “Estado da Nação” com António Franco a pedido de Abdool Vakil.

Na comissão parlamentar de inquérito ao BPN, antigo assessor dos conselhos de administração de José de Oliveira Costa e Abdool Vakil, o responsável afirma que "a primeira vez que o Banco de Portugal questiona formalmente o BPN sobre o Insular é num email no dia 27 de Julho de 2007”. Nessa altura, o BdP questionou a relação do BPN com o Banco Insular.

António José Duarte explicou que davam os documentos que o BdP pedia. "Eram bastantes as informações em atraso", sublinha, revelando que não se recorda que, nesta lista, o BdP tivesse questionado sobre o banco insular.

“Só o volta a fazer em Maio de 2008, por carta, a que obtém resposta a 2 de Junho”, assegura o responsável.

Sobre a elaboração do documento, António José Duarte explica que"nenhum de nós tinha toda aquela informação. Juntámos a informação e reproduzimos no documento quais seriam, as necessidades de capital para resolver os problemas. Infelizmente o número das necessidades era muito maior".


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por Açor3 » 5/2/2009 9:06

António Duarte
"Houve várias centenas de movimentos entre o BPN e o Insular entre 2002 e 2009"
"Houve várias centenas de movimentos entre o BPN e o Insular entre 2002 e 2009", afirmou hoje António José Duarte, antigo assessor dos conselhos de administração de José de Oliveira Costa e Abdool Vakil.

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mjgago@negocios.pt


"Houve várias centenas de movimentos entre o BPN e o Insular entre 2002 e 2009", afirmou hoje António José Duarte, antigo assessor dos conselhos de administração de José de Oliveira Costa e Abdool Vakil.

Na comissão parlamentar de inquérito ao BPN, o responsável revelou que "não há nenhum banco virtual” e que “todas as operações lançadas no Banco Insular têm um registo informático".

Questionado sobre se o registo fica acessível a inspecções externas, António Duarte explica que "fica disponível para qualquer consulta interna ou externa, que seja do meu conhecimento não há obrigação de reporte obrigatório relativamente a interferências internas”.


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por Açor3 » 5/2/2009 9:05

Supervisores pedem explicações a antigos auditores do BPN
O Banco de Portugal (BdP) e o Conselho Nacional de Supervisão de Auditoria (CNSA) vão questionar a BDO - empresa responsável pela auditoria externa às contas do Banco Português de Negócios (BPN) entre 2003 o o final de 2008 -, assim como o fiscal único da instituição, sobre o facto de não terem obrigado o BPN a contabilizar algumas das imparidades agora descobertas pela auditoria extraordinária da Deloitte.

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


O Banco de Portugal (BdP) e o Conselho Nacional de Supervisão de Auditoria (CNSA) vão questionar a BDO - empresa responsável pela auditoria externa às contas do Banco Português de Negócios (BPN) entre 2003 o o final de 2008 -, assim como o fiscal único da instituição, sobre o facto de não terem obrigado o BPN a contabilizar algumas das imparidades agora descobertas pela auditoria extraordinária da Deloitte.

É que, se nalguns casos, as perdas resultaram de operações que não estavam registadas nas contas do banco nem das do seu accionista - a Sociedade Lusa de Negócios (SLN) -, noutros foram geradas por créditos concedidos pelo próprio BPN e que agora se revelaram irrecuperáveis, não estando, também, devidamente provisionados.

Como revelou o vice-presidente do BPN, Norberto Rosa, na comissão de inquérito à nacionalização do banco, o buraco agora detectado no grupo financeiro ascende a 1,8 mil milhões de euros.


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por Açor3 » 4/2/2009 22:50

E não restrito
BPN: «Banco Insular era de conhecimento soberano»
2009/02/04 21:34Rui Pedro VieiraAAAA
António José Duarte conhecia Banco Insular desde 2002

[Notícia actualizada às 21.47]

O ex-assessor do conselho de administração do Banco Português de Negócios (BPN) na altura de Oliveira e Costa, António José Duarte, disse esta quarta-feira ao Parlamento que ficou a conhecer o Banco Insular desde 2002, no âmbito das suas funções.

«O Banco Insular era de conhecimento soberano e não restrito», disse aos deputados, a propósito de uma reunião no início de Abril em que se discutiu um relatório sobre o que fazer ao Banco Insular: ou a venda do banco ou o aumento de capital.

O actual assessor do conselho de administração do BPN S.A. explicou que conhecia do Banco Insular desde 2002, dado que registou operações do BPN solicitadas quer pelo seu superior na altura, António Franco, como pelo conselho de administração, e que envolviam o Banco Insular.

«Não sou jurista, não me compete avaliar se o Banco Insular é do BPN ou da Sociedade Lusa de Negócios (SLN). De alguma das duas é seguramente. Os documentos que existem demonstram que a propriedade é da SLN. Mas juridicamente não sei», disse aos deputados.

«Quando as instruções são dadas pelo Conselho de Administração, não me compete a mim saber o que é que estava a jusante as operações», acrescentou o antigo assessor dos conselhos de administração de Oliveira e Costa e Abdool Vakil
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por Açor3 » 4/2/2009 20:49

quarta-feira, 4 de Fevereiro de 2009 | 18:31 Imprimir Enviar por Email

BPN: Comissão da AR pode pedir levantamento sigilo bancário


A Comissão de Inquérito parlamentar ao caso BPN vai decidir na próxima terça-feira se pede o levantamento do sigilo bancário, para obter documentação que lhe tem sido negada por várias entidades com responsabilidades neste caso.


A questão foi levantada hoje pelo deputado comunista Honório Novo que se referiu à «recusa reiterada» do banco de Portugal e outras instituições.


O assunto e o pedido de levantamento do sigilo bancário foi registado pela presidente da Comissão, Maria de Belem Roseira, e será retomado e posto a votação na próxima reunião da Comissão, agendada para a próxima terça-feira, dia 10 de Fevereiro.


Para esse dia estão também marcadas as audições de dois outros intervenientes neste caso, Rui Pedras, que transitou da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários com responsabilidades na supervisão para a SLN integrando a administração lideradapor Miguel Cadilhe, e Manuel Peixoto, antigo chefe das operações informáticas do BPN.


Estas duas audições estavam previstas para quinta-feira, mas foram adiadas por motivos de agenda dos trabalhos parlamentares.



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por Açor3 » 4/2/2009 20:49

quarta-feira, 4 de Fevereiro de 2009 | 18:31 Imprimir Enviar por Email

BPN: Comissão da AR pode pedir levantamento sigilo bancário


A Comissão de Inquérito parlamentar ao caso BPN vai decidir na próxima terça-feira se pede o levantamento do sigilo bancário, para obter documentação que lhe tem sido negada por várias entidades com responsabilidades neste caso.


A questão foi levantada hoje pelo deputado comunista Honório Novo que se referiu à «recusa reiterada» do banco de Portugal e outras instituições.


O assunto e o pedido de levantamento do sigilo bancário foi registado pela presidente da Comissão, Maria de Belem Roseira, e será retomado e posto a votação na próxima reunião da Comissão, agendada para a próxima terça-feira, dia 10 de Fevereiro.


Para esse dia estão também marcadas as audições de dois outros intervenientes neste caso, Rui Pedras, que transitou da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários com responsabilidades na supervisão para a SLN integrando a administração lideradapor Miguel Cadilhe, e Manuel Peixoto, antigo chefe das operações informáticas do BPN.


Estas duas audições estavam previstas para quinta-feira, mas foram adiadas por motivos de agenda dos trabalhos parlamentares.



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