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Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 2/3/2009 9:35

Banca
“O que se fez no BPN foi o mais adequado”
Maria Ana Barroso e Francisco Ferreira da Silva
02/03/09 00:05


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ECS Capital prevê novo ‘private equity’ até 2010 00:05
António de Sousa, em entrevista, diz que a intervenção na gestão do banco era fundamental.

A actuação das agências de ‘rating' e dos auditores deve ser repensada com a crise, defende António de Sousa, antigo governador do Banco de Portugal. Em entrevista, o ex-presidente da Caixa comenta ainda a nacionalização do BPN, sobre a qual tem algumas dúvidas, a actuação da supervisão. António de Sousa também fala do seu negócio de ‘private equity': a ECS Capital.



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por Açor3 » 28/2/2009 9:24

28 Fevereiro 2009 - 00h30

BPN: Verbas destinavam-se a cobrir operações acordadas antes
Carta pede 1,2 milhões a Loureiro
O director financeiro da Biometrics Imagineering (BI), empresa de Porto Rico que causou um prejuízo de 38 milhões de euros à Sociedade Lusa de Negócios (SLN), escreveu directamente a Jorge Jordão, Dias Loureiro e Oliveira e Costa, em 7 de Maio de 2002, a solicitar-lhes a transferência de 1,2 milhões de dólares para "cobrir operações previamente acordadas [com a SLN]".




A verba foi transferida para a BI a 19 de Junho de 2002, pouco mais de um mês antes de Dias Loureiro assinar, em nome da SLN, um acordo com os parceiros porto-riquenhos para a saída da SLN da BI.

A missiva de Oscar Rivera, a que o Correio da Manhã teve acesso, indica que o dinheiro devia ser enviado para o Citibank, em San Juan de Porto Rico, e o beneficiário era a Biometrics, sediada também em San Juan de Porto Rico.

A carta era mesmo precisa sobre o assunto em causa: "O Sr. Hector Hoyos [sócio na BI] transferiu o montante de 1,2 milhões de dólares para a BI. Este valor foi transferido para cobrir operações previamente acordadas. Por favor, transfiram o montante de 1,2 milhões de dólares para a BI."

Pouco mais de um mês depois, a 12 de Junho, Oscar Rivera envia mais uma carta para a SLN, desta vez endereçada somente a Jorge Jordão.

A missiva era acompanhada de um contrato-promessa, datado de 11 de Junho, em que a BI assumia o compromisso de pagar ao BPN Cayman o crédito de 1,2 milhões de euros até 31 de Dezembro de 2002.

A 19 de Junho, o BPN Cayman declarava que "os fundos foram enviados através do nosso correspondente JP Morgan" para uma conta no Citibank.

A 26 de Junho, há uma reunião na sede da SLN, com a presença de El Assir e Hector Hoyos, para a SLN acabar com o negócio. Um mês depois, a 22 de Julho, Dias Loureiro assinava um contrato com os sócios de Porto Rico para a saída da SLN da BI.

PORMENORES

EVITAR PREJUÍZO

Dias Loureiro garante que interveio, pondo fim ao negócio de forma a evitar que os prejuízos fossem maiores para a Sociedade Lusa de Negócios. A SLN perdeu 38 milhões de euros com a Biometrics.

BPN CAYMAN

O ex-administrador do Excellence Asset Fund declarou que o fundo vendeu a empresa porto-riquenha Biometrics por 35 milhões quando nas contas do grupo SLN, que detinha o fundo e o banco BPN, essa venda está registada por apenas "um dólar".



António Sérgio Azenha Correio Manhã
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por Açor3 » 27/2/2009 11:29

Camilo Lourenço
Porque o Governo deixou cair o BPP
camilolourenco@gmail.com

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A decisão de não caucionar mais apoios ao Banco Privado Português está errada? Não. Bem vistas as coisas, o Governo até foi demasiado longe, ao prometer pagar todos os valores envolvidos em depósitos: a partir de agora, se um grande banco falir, os clientes não receberão 100 mil euros por conta, mas todo o depósito. À custa do contribuinte...


A decisão de não caucionar mais apoios ao Banco Privado Português está errada? Não. Bem vistas as coisas, o Governo até foi demasiado longe, ao prometer pagar todos os valores envolvidos em depósitos: a partir de agora, se um grande banco falir, os clientes não receberão 100 mil euros por conta, mas todo o depósito. À custa do contribuinte...

O que se passou na 2ª feira foi o culminar de um processo onde a política (e os interesses), lamentavelmente, se sobrepôs a critérios técnicos e de boa gestão. Os factos atestam esta tese: primeiro Teixeira dos Santos disse que o Estado não caucionaria o BPP por não haver risco sistémico. Depois voltou atrás, com o argumento de que a imagem do País ficaria afectada se o BPP não honrasse um financiamento do JP Morgan (como se a falência de uma "banqueta" afectasse o País...). Finalmente veio a decisão de só garantir os depósitos.

O que isto mostra é que o Governo teve receio do populismo de Portas e Louçã, que radicalizaram as críticas ao processo BPP, esquecendo-se das promessas feitas aos clientes do banco. Decidir de outra forma encorajaria o "moral hazard"? Sem dúvida. Mas então não devia ter voltado atrás na primeira decisão!

O problema dos clientes do BPP é que o banco é demasiado pequeno para fazer estragos. Se fosse um dos cinco maiores bancos, o Governo não reembolsaria os montantes investidos em produtos que, sem serem depósitos, tinham uma carta que, na prática, lhes dava essa qualidade?

JN
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por Açor3 » 27/2/2009 11:28

Pedro Santos Guerreiro
O palhaço rico e o palhaço pobre
psg@negocios.pt

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O Banco Privado Português caminha para uma dissolução mais ou menos controlada. A ira dos clientes que vão perder dinheiro é justa mas está mal direccionada. O fracasso do BPP tem uma cara mas não é a de Teixeira dos Santos, é a da anterior gestão.


O Banco Privado Português caminha para uma dissolução mais ou menos controlada. A ira dos clientes que vão perder dinheiro é justa mas está mal direccionada. O fracasso do BPP tem uma cara mas não é a de Teixeira dos Santos, é a da anterior gestão. É João Rendeiro o responsável? Ele é, pelo menos, o irresponsável.

Em vinte anos de Bolsa, Portugal produziu os seus próprios especuladores, alguns meros oportunistas, outros puros desestabilizadores. Para a história ficaram os investimentos e as investidas de Salema Garção, Jorge Figueiredo, Albino Moutinho, Júlio Monteiro (esse mesmo, o tio de Sócrates) e, claro, Joe Berardo e João Rendeiro.

O comportamento-padrão destes investidores era entrarem em empresas sem serem convidados, desestabilizando-as mais pelo veto que pelo voto, saindo delas só por um bom preço. Pelo caminho, frases mais ou menos cirúrgicas na imprensa contribuíam para a especulação. Nada que não exista em todas as bolsas do mundo.

Joe Berardo e João Rendeiro destacaram-se do lote. Berardo tornou-se o maior de todos os especuladores, Rendeiro o mais aristocrata. Chegaram a ser sócios e têm aspectos comuns, como fundações de arte, imunidade a reguladores e presenças hostis em empresas (perguntem à família Guedes, da Sogrape, o que pensa de Berardo; ou às famílias Soares dos Santos da Jerónimo e Mello da Brisa o que julgam de Rendeiro). Viriam a zangar-se e tornar-se tão diferentes como a água do vinho: um é grosseiro, esperto, directo e despretensioso; o outro é fino, inteligente, calculista e com grande ambição social. No circo da Bolsa, Berardo é o palhaço pobre, Rendeiro o palhaço rico. Pelo caminho, dois momentos-chave separaram os dois, sempre em favor de Berardo: quando há quase dez anos (!) publicou uma página de publicidade alertando para a falta de sustentabilidade do modelo de negócio do Banco Privado Português; e quando há pouco mais de um ano, no "Prós e Contras", mandou Rendeiro literalmente calar-se, ameaçando-o de contar o que sabia. Rendeiro calou-se.

Joe Berardo tem três coisas: um grande instinto, um grande atrevimento e um grande advogado. O primeiro enriquece e empobrece, o segundo provoca a ira, o terceiro salva-o. Numa entrevista recente ao "Público", assumiu a ruína do modelo bolsista em que medrou. Está hoje asfixiado por dívidas à banca mas mantém-se no jogo.

João Rendeiro passou da graça mediática para a desgraça bolsista. Tardou em admitir o que lhe acontecera e foi o primeiro a comparar-se a Madoff, mesmo que para o negar, num texto de opinião alheado da realidade no "Expresso". Ao contrário de Madoff, que não investia em nada, o BPP investiu em activos de qualidade, mas cometeu o pecado dos modelos de crescimento infinito. Mas, como Madoff, criou expectativas de rendibilidade anormal e garantida aos seus clientes, sem diversificação de risco, o que levou o BPP à bancarrota.

Ao recusar-se a servir de rede para todos os investimentos no BPP, o Estado empurrou os clientes para dois cenários: ou aceitam pagamentos a quatro ou cinco anos, o suficiente, supõe-se, para liquidar calmamente a carteira de títulos e minorar as perdas das carteiras; ou exigem o dinheiro já e o banco é liquidado de supetão. Ao lado, estão os outros bancos, à espera que o BPP morra para, quais abutres, ficarem com os seus melhores activos a preço de saldo. Rendeiro não tem do que se queixar: amor com amor se paga.
JN
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por Açor3 » 27/2/2009 8:57

Comissão de inquérito ao caso BPN
Oliveira e Costa «vingava-se» de quem o questionasse
2009/02/27 06:54Redacção / JFAAAA
Accionista da SLN revela que só em 2007 souberam que as «coisas não estavam bem»
O accionista da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) Almiro Silva afirmou esta quinta-feira que só em 2007 os accionistas tiveram conhecimento de «coisas que não estavam bem» e que sempre tiveram «muita falta de informação» sobre os negócios do grupo.

«Sempre tivemos muita falta de informação. Se soubéssemos só cinco por cento do que estamos aqui a falar, não estaríamos aqui hoje», afirmou o accionista aos deputados da Comissão de Inquérito à Nacionalização do BPN e supervisão.

Oliveira e Costa: braço-direito recebeu 687 mil euros para sair
Ex-presidente do BPN fecha empresa a partir de casa

Segundo Almiro Silva, um conjunto de dez accionistas terá tido uma reunião com Oliveira e Costa, onde expressou a vontade de mudar a liderança do grupo, devido à concentração das decisões em apenas uma pessoa, explicando que a sua grande preocupação era a «falta de informação».

«O Doutor Oliveira e Costa já tinha terminado o seu mandato de oito anos e eram precisas novas pessoas. Aquilo estava muito concentrado numa pessoa e nós queríamos alterar essa situação. Nós, os accionistas», afirmou à Comissão de Inquérito. «Era a falta de informação que nos preocupava».

Oliveira e Costa «mandava em tudo»

O accionista afirmou ainda que o ex-presidente da SLN, Oliveira e Costa, «é que mandava em tudo» e caso os accionistas o questionassem sobre os negócios, este «vingava-se».

«Se algum accionista fosse fazer essas perguntas, as coisas corriam mal porque o Doutor Oliveira e Costa vingava-se», disse, acrescentando que ele «é que mandava em tudo» e que «era uma pessoa muito fechada».

Terá sido então que foi colocada a hipótese de Francisco Sanches passar a presidir o grupo, o que não se concretizou e cujos contornos do afastamento, o accionista não explicou, afirmando no entanto que convidou, em concordância com restantes accionistas, Abdool Vakil para presidir transitoriamente à SLN.

«O Doutor Vakil foi convidado para o período entre 20 de Fevereiro e a Assembleia-Geral», disse, explicando ainda que as indicações dadas a Abdool Vakil sobre o não levantamento de auditorias aos negócios do grupo se explicam por este ser apenas nomeado para um período transitório.

«Os accionistas pretendiam alguém de fora para orientar o grupo», disse Almiro Silva, afirmando que não lhe «parecia mal» que este continuasse mas que não se opôs ao seu afastamento.

IOL
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por Açor3 » 27/2/2009 8:30

Banca
“Será difícil o BPP pagar alguma coisa este ano”
Maria Ana Barroso e António Costa
27/02/09 00:05


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Partilhe: Em entrevista, o presidente do BPP diz que em 2010 será possível começar a pagar aos clientes que investiram nos produtos de retorno absoluto.

Só uma união entre clientes permitirá uma solução que garanta, mesmo que num prazo mais dilatado, o pagamento dos produtos de capital garantido do Banco Privado. Um caminho que deve ser encontrado com ou sem o banco. A viabilidade ou não da própria instituição, deixa claro Fernando Adão da Fonseca na sua primeira entrevista, não têm de pôr em causa os direitos dos clientes. Se a solução poderá ainda passar por uma injecção de capital, essa é uma resposta que só os accionistas do banco poderão dar. Independentemente desse trabalho, a administração começa na próxima semana a negociar com os clientes.


DE
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por Açor3 » 27/2/2009 8:15

Fundo de investimento é solução em estudo para clientes do BPP


PAULA CORDEIRO
VASCO NEVES
Futuro. Carteira de activos financeiros
A criação de um fundo de investimento onde os clientes do Banco Privado Português (BPP) colocariam as suas carteiras de activos é uma das soluções sobre a mesa para resolver o problema do cumprimento das obrigações da instituição para com os cerca de três mil aforradores.

Segundo o DN apurou, esta solução é apoiada pela actual administração, que admite a gestão do fundo pelo próprio BPP, em parceria com os clientes, através de um conselho consultivo conjunto e com o envolvimento da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A administração do BPP vai iniciar, na próxima semana, a abordagem aos clientes, com vista a chegar a uma solução de entendimento sobre as suas aplicações financeiras de retorno absoluto. O banco vai colocar vários cenários sobre a mesa, partindo assim para a negociação com os clientes.

Entretanto, cerca de 20 clientes , com vários milhões de euros aplicados, organizaram-se numa associação de clientes do BPP que será formalizada até segunda-feira, com vista a negociar em conjunto. " Chegou a altura de negociar e procurar encontrar soluções. Os processos judiciais devem ser a última solução", disse ao DN Jaime Antunes, empresário e cliente do BPP que está a dinamizar a associação.

Defensor de uma negociação positiva, Jaime Antunes tem consciência da necessidade de se criar massa crítica, para se partir para uma negociação mais equilibrada. Uma posição que, aliás, é partilhada pelo próprio banco. "Não nos revemos na estratégia de alguns representantes de clientes que apostam na litigância", referiu, recusando o "aproveitamento político" da situação. "O BPP não é o banco dos ricos", defendeu. |


DN
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por Açor3 » 27/2/2009 8:08

BPN: Accionista de referência da SLN soube de problemas do Insular em conversa de café
26 de Fevereiro de 2009, 21:54

Lisboa, 26 Fev (Lusa) - O accionista da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) Almiro Silva afirmou hoje que teve conhecimento do "buraco" financeiro do Banco Insular "numa conversa de café" com o antigo quadro da SLN, António Franco, que não deu mais explicações.

"A única pessoa que falou comigo foi o Doutor António Franco, numa conversa de café, não oficial. O que me disse é que havia um défice num banco e que o grupo é que era responsável. Vim a saber que era o Banco Insular" afirmou hoje Almiro Silva, aos deputados da Comissão de Inquérito à Nacionalização do BPN e supervisão inerente.

O accionista disse que na altura ficou "preocupado mas convencido que [o problema] era ultrapassável", explicando que tinha conhecimento da existência do banco desde 2004 e que não sabia como este "funcionava", acrescentando que "António Franco nunca reuniu com os accionistas para explicar" esta questão.

Almiro Silva afirmou ainda que uma das suas empresas tem conta no Banco Insular desde 2004 e que contraiu um empréstimo com este banco, tendo para tal conctactado apenas com o ex-presidente da SLN José Oliveira e Costa e com António Franco.

"Foi tudo através do Doutor Oliveira e Costa, não falei com ninguém de Cabo Verde", afirmou o accionista, sublinhando que assinou "um contrato igual aos nacionais, de credor/devedor" mas que desconhecia quem o havia rubricado pela parte do banco e não respondendo quanto às garantias dadas para obter o empréstimo.

Questionado pelo deputado do CDS-PP, Nuno Melo, sobre porque não havia sido dado conhecimento ao Banco de Portugal mais cedo dos problemas do Banco Insular, o accionista recusou a responsabilidade e afirmou não ter "elementos" para o fazer.

NM.

Lusa/fim
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por Açor3 » 27/2/2009 8:03

BPP propõe aos clientes fundo conjunto com juros mais baixos
A administração do Banco Privado Português (BPP) vai propor três soluções aos clientes para resolver o problema da desvalorização dos produtos de retorno absoluto, que estão congelados há praticamente três meses. Uma das soluções, apurou o Negócios, passa pela criação de um megafundo onde serão colocados todos os produtos dos clientes que quiserem aderir.

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Pedro Ferreira Esteves
pesteves@negocios.pt


A administração do Banco Privado Português (BPP) vai propor três soluções aos clientes para resolver o problema da desvalorização dos produtos de retorno absoluto, que estão congelados há praticamente três meses. Uma das soluções, apurou o Negócios, passa pela criação de um megafundo onde serão colocados todos os produtos dos clientes que quiserem aderir.

Esta hipótese só avançará se os interessados aceitarem uma remuneração com juros inferiores àqueles contratados inicialmente para os produtos de retorno absoluto.

A criação deste megafundo está dependente da "luz verde" de um mínimo de clientes que crie "massa crítica" suficiente para permitir uma gestão normal da sua carteira. Tendo em conta o montante total entre 1,3 e 1,4 mil milhões de euros, bastarão cerca de 20% a 30% de adesões para viabilizar este projecto.


JN
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por keromais » 27/2/2009 0:46

A POLÍTICA É CEGA!.... NÃO TEM LÓGICA E É INJUSTA....QUEM NÃO SE LEMBRA DO GOVERNO HÁ BEM POUCO TEMPO, GARANTIR QUE NÃO DEIXARIA CAÍR NENHUM BANCO ?
POIS É!......... MAS A MÚSICA AGORA É OUTRA ........

Ignora-se as promessas, e a suas responsabilidades na manutenção dos reguladores «faz de conta», a quem foram feitas reclamações precisamente sobre as burlas que se estavam a passar no BPP, e a resposta veio por escrito, dizendo que o assunto não era da sua responsabilidade. Afinal até era. VOTEM NESTA GENTE QUE É DE CONFIANÇA.
 
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por Açor3 » 26/2/2009 21:52

quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009 | 20:08 Imprimir Enviar por Email

«Queda» do BPP depende apenas dos accionistas, diz ministro


O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse hoje que a eventual 'queda' do Banco Privado Português (BPP) depende apenas dos accionistas e não do Estado.

Interrogado à saída do plenário da Assembleia da República se está disposto a deixar 'cair' o BPP, Teixeira dos Santos sublinhou que a decisão não está nas suas mãos.

«Não sou eu que decido isso. O banco é dos accionistas e o banco cairá se os accionistas não lhe quiserem valer, não depende do Estado», declarou.

Teixeira dos Santos falou ainda do problema das aplicações de capital garantido, recordando que o BPP nunca revelou às autoridades que havia operações de risco.

«Houve uma prática do BPP de não revelar às autoridades que havia operações de risco, que estavam a ser garantidas pelo próprio banco mas que não estavam a ser, como deveriam ter sido, inscritas no seu balanço», afirmou, ressalvando, contudo, não colocar em causa a boa-fé dos clientes que celebraram esse tipo de contratos com o BPP.

Porém, sublinhou, «o Governo não pode vir agora branquear uma prática que é manifestamente irregular».

Lusa
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por mais_um » 26/2/2009 10:54

Açor3 Escreveu:Activos dados como garantia pelo BPP ao Estado foram sobreavaliados em 90 milhões


26/02/2009


O Banco Privado Português destacou activos para que o Governo avalizasse um empréstimo de 450 milhões de euros. Mas a garantia cobria apenas 580 milhões de euros e não 670 milhões, noticia hoje o jornal “Público”.

Segundo o jornal, o Tesouro avaliou mal os activos do BPP, a título de aval, e poderá vir a perder dinheiro caso o banco não tenha condições para pagar os financiamentos obtidos.


O património dado pelo BPP ao Ministério das Finanças como caução não vale 670 milhões de euros, como estimou inicialmente o Tesouro, mas, na melhor das hipóteses, 580 milhões. Contactado pelo “Público”, o ministério apenas garante que a avaliação é de 670 milhões de euros,


Para a existência desta discrepância contribui a avaliação sumária realizada pelo Governo dos activos do BPP, efectuada dias depois de João Rendeiro ter ido pedir ajuda ao Banco de Portugal para não declarar o banco insolvente.




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Banco BPI


Mesmo que a avaliação seja de 580 milhões, expliquem-me como se eu fosse muito burro, como é que 580 milhões não cobrem um emprestimo de 450 milhões???

Cumprimentos,

Alexandre Santos
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por limpaesgotos » 26/2/2009 9:57

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1729

António Coutinho Rebelo falou no Parlamento

BPN: conta da SLN regista «um dólar» de venda de 35 milhões

2009/02/26 07:19Redacção / RPV

Excellence Assets Fund vendeu Biometrics
O antigo administrador do Excellence Asset Fund declarou esta quarta-feira que o fundo vendeu a empresa porto-riquenha Biometric por 35 milhões, quando nas contas do grupo SLN, que detinha o fundo e o banco BPN, essa venda está registada por apenas «um dólar».

De acordo com a agência Lusa, António Coutinho Rebelo, que ajudou a criar e foi administrador do Excellence Assets Fund, contou que este fundo-que comprou a Biometrics à SLN em 2001 por 35 milhões de dólares-vendeu a empresa a 19 de Março de 2003 por cerca de 35 milhões de euros.

Ou seja, disse Coutinho Rebelo, o Excellence Assets Fund não só não perdeu dinheiro, como ainda realizou alguma margem «porque as vendeu pelo mesmo preço [que comprou] mas ganhou devido às variações cambiais entre dólar e euro».

BE alerta para contradições

O deputado João Semedo, do Bloco de Esquerda, apontou contradições nesta versão, adiantando que as contas da SLN-holding que detinha o BPN até à sua nacionalização, bem como o Excellence Assets Fund-indicam que a venda da Biometrics foi feita por apenas «um dólar».

O antigo administrador da SLN Dias Loureiro tinha admitido anteriormente na Comissão de Inquérito ao BPN que o negócio da Biometrics tinha resultado em prejuízos para o grupo, num negócio classificado por outros responsáveis como «ruinoso»,e que estes tinham sido distribuidos nas contas.

Dias Loureiro admitiu que o negócio da Biometric de Porto Rico terminou com perdas de pelo menos 38 milhões de dólares, que não foram inscritas nas contas da SLN por determinação de Oliveira e Costa, que lhe terá dado uma «explicação razoável» para esse procedimento.
Cumprimentos.


" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
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por Açor3 » 26/2/2009 9:09

Activos dados como garantia pelo BPP ao Estado foram sobreavaliados em 90 milhões


26/02/2009


O Banco Privado Português destacou activos para que o Governo avalizasse um empréstimo de 450 milhões de euros. Mas a garantia cobria apenas 580 milhões de euros e não 670 milhões, noticia hoje o jornal “Público”.

Segundo o jornal, o Tesouro avaliou mal os activos do BPP, a título de aval, e poderá vir a perder dinheiro caso o banco não tenha condições para pagar os financiamentos obtidos.


O património dado pelo BPP ao Ministério das Finanças como caução não vale 670 milhões de euros, como estimou inicialmente o Tesouro, mas, na melhor das hipóteses, 580 milhões. Contactado pelo “Público”, o ministério apenas garante que a avaliação é de 670 milhões de euros,


Para a existência desta discrepância contribui a avaliação sumária realizada pelo Governo dos activos do BPP, efectuada dias depois de João Rendeiro ter ido pedir ajuda ao Banco de Portugal para não declarar o banco insolvente.




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por Açor3 » 26/2/2009 8:44

Apela à "calma e compreensão"
BPP apresenta soluções aos clientes na próxima semana
A administração do Banco Privado Português (BPP) pediu hoje "calma e compreensão" aos clientes e garantiu que vai contactá-los, "a partir da próxima semana" para lhes apresentar "as soluções que estão equacionadas."

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


A administração do Banco Privado Português (BPP) pediu hoje “calma e compreensão” aos clientes e garantiu que vai contactá-los, “a partir da próxima semana” para lhes apresentar “as soluções que estão equacionadas.”

Em comunicado, o BPP revela que uma das soluções possíveis é a realização de um aumento de capital com a ajuda dos accionistas, além da “negociação directa com os clientes, para ser encontrada uma forma que proteja o melhor possível os seus interesses”, revela o comunicado.

O BPP realça que a negociação entre as partes é “mais vantajosa” e apela à confiança na administração que foi nomeada pelo Banco de Portugal.

Assim, a administração do banco “apela aos clientes que mantenham a calma e a compreensão, sendo certo que serão a partir de agora, designadamente a partir da próxima semana, abordados pelo BPP para lhes serem apresentadas as soluções que estão equacionadas”, acrescenta a mesma fonte.

Este comunicado surge no dia em que o Banco de Portugal decidiu alargar por mais 45 dias o prazo, anteriormente concedido ao BPP, de congelamento do dinheiro dos seus clientes. Ou seja, pelo menos até meados de Abril os clientes do BPP não podem exigir o resgate do dinheiro aplicado no banco.


JN
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por Açor3 » 25/2/2009 22:12

Justificada com imóveis
Ex-director BPN Imofundos: «inexplicável» aumento imparidades
2009/02/25 21:04Redacção / SPPAAAA
Considera avaliação da Deloitte pouco rigorosa e diz que esta não é especializada em imobiliário
O antigo director do BPN Imofundos António Coutinho Rebelo considerou esta quarta-feira «inacreditável» e «inexplicável» o aumento das imparidades (perdas potenciais) no BPN de cerca de 700 milhões de euros para os 1,8 mil milhões referido pela actual administração.

«Parece-me inacreditável e considero inexplicável este salto de gigante de 750 milhões para 1,8 mil milhões. Não sei qual é a razão de ser», disse António Coutinho Rebelo aos deputados da Comissão de Inquérito à Nacionalização do BPN e supervisão inerente, avançou a Lusa.

O antigo representante do BPN Imofundos, desde Janeiro que as suas funções estão a ser reavaliadas, foi confrontado pela deputada socialista Leonor Coutinho sobre a alegada «sobreavaliação» dos imóveis do universo SLN/BPN que, segundo a actual administração do banco, contribuiu decisivamente para os novos valores das imparidades.

Segundo afirmou também em sede de Comissão de Inquérito o actual administrador do BPN Norberto Rosa, a reavaliação dos muitos fundos imobiliários do BPN foi muito importante para que a actual administração tenha chegado ao valor de 1,8 mil milhões de euros em perdas potenciais.

Põe em causa rigor da reavaliação

António Coutinho Rebelo pôs em causa o rigor da reavaliação feita aos imóveis do BPN.

«Parece-me que essa avaliação não tem o grau de rigor e de detalhe que deveria ter. É uma avaliação, pode dizer-se, grosseira. Primeiro houve uma da Deloitte, que já tinha sido pouco rigorosa, porque a Delloite não é uma avaliadora especializada em imobiliário», disse o ex-responsável do BPN Imofundos aos deputados da comissão.

A Delloite, acrescentou, «cuidou de avaliar na óptica do banco enquanto credor ou de como o banco poderia estar em risco de uma eventual depreciação de valor».

«Nuns casos, avaliou bem mas, noutros, também aumentou o coeficiente de prudência associada a esses activos imobiliários», disse Coutinho Rebelo, para quem este efeito «em cascata» aumenta consideravelmente as imparidades.

Estes métodos, disse, «geraram estas imparidades gigantescas».

Os activos nos fundos imobiliários do BPN, disse Coutinho Rebelo, «eram avaliados previamente à sua aquisição e reavaliados com uma frequência bianual».

«O que sucedeu agora é que houve interesse e necessidade de reavaliar por uma entidade terceira», afirmou.

Lusa
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por Açor3 » 25/2/2009 19:51

Banco de Portugal alarga por 45 dias o congelamento do dinheiro dos clientes do BPP


25/02/2009


O Banco de Portugal deliberou alargar por mais 45 dias o prazo, anteriormente concedido ao Banco Privado Português (BPP), de congelamento do dinheiro dos seus clientes. Ou seja, pelo menos até meados de Abril os clientes do BPP não podem exigir o resgate do dinheiro aplicado no banco.

O Banco de Portugal emitiu um comunicado onde revela que o conselho de administração do Banco de Portugal decidiu “prorrogar por 45 dias a dispensa de cumprimento pontual de obrigações anteriormente contraídas, nos termos e com as condições estabelecidas da deliberação de 1 de Dezembro de 2008.”

O mesmo é dizer que concedeu mais 45 dias para que os clientes do BPP possam exigir a devolução do dinheiro aplicado no banco.

O congelamento do dinheiro dos clientes do BPP tinha sido já decretado pelo regulador em 1 de Dezembro, altura em que o Banco de Portugal dispensou por “um período de três meses” o banco destas obrigações.

O primeiro prazo acabava com a chegada de Março, pelo que o Banco de Portugal alargou o prazo em mais de 45 dias, ou seja, até, pelo menos, meados de Abril os clientes do BPP não poderão reaver o dinheiro.

O Banco de Portugal justifica a decisão com três factores: mantém-se “a situação de desequilíbrio financeiro” do banco; o BPP “apresentou um plano de recuperação que, após uma primeira apreciação, ainda carece de ser completado com novos elementos” e “é necessário que o Banco Privado Português possa concluir com brevidade, nas circunstâncias actuais, o processo de resolução das obrigações assumidas”.

Estas premissas fizeram com que o Banco de Portugal prolongasse o prazo de congelamento do dinheiro dos clientes do BPP.




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por Açor3 » 25/2/2009 16:46

Encontro com vice-governador
Administração do BPP reúne-se em peso com Banco de Portugal
2009/02/25 15:20Redacção / RPVAAAA
Encontro desta 4.ª feira força a adiamento de reunião com clientes insatisfeitos do Porto
Os cinco administradores do Banco Privado Português (BPP) reúnem-se esta quarta-feira com o vice-governador do Banco de Portugal «no âmbito das conversações que tem havido desde há alguns meses», disse à agência Lusa fonte do BPP.

Segundo a mesma fonte, a reunião já estava agendada, mas só esta quarta-feira ficou definido que iria envolver os cinco administradores recentemente nomeados pelo Banco de Portugal (BdP) para o BPP: Fernando Adão da Fonseca, João Gamito de Faria, Carlos Lemos Santos, Sérgio Maria Farrajota e João Ermida.

A convocação de todos os membros da equipa de gestão do BPP para o encontro inviabilizou a reunião da administração do banco com representantes de um grupo de clientes, no Porto.
Os clientes exigem explicações para a falta de pagamento de juros e do capital de aplicações financeiras já vencidas e que lhes foram apresentadas pelo BPP como sendo «de capital garantido a 100 por cento na maturidade».

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz do grupo de clientes adiantou que a reunião foi reagendada para as 15:00 horas de quinta-feira e criticou os sucessivos adiamentos do encontro.

BPP diz que há outras alternativas
«BPP tem de assumir responsabilidades»
BPP: Governo assegura depósitos

«Isto é um folclore autêntico. Inicialmente, a administração marcou a reunião para as 17:00 de quinta-feira, depois enviou-nos um e-mail a dizer que tinha que ser hoje às 15:00, de seguida mandaram um gestor comercial do banco telefonar a desmarcar porque foram chamados ao BdP e a dizer que tinha que ficar para as 17:30 por videoconferência», afirmou Fernando Carneiro.

Face à recusa do grupo de clientes em reunir por videoconferência e à exigência de um encontro «olhos nos olhos» com a administração, o encontro acabou por ficar marcado para as 15:00 horas de quinta-feira.

«Somos tratados como selvagens»

Segundo adiantou à agência Lusa fonte do BPP, será João Ermida, nomeado há dias pelo BdP para reforçar a equipa de gestão daquele banco, a comparecer na reunião, já que este assumiu «o pelouro das relações com os clientes».

Para Fernando Carneiro, os sucessivos adiamentos da reunião são «mais uma prova das manobras» da administração do BPP, que os clientes acusam de «falta de vontade e transparência».

«Somos tratados como selvagens. Temos dezenas de faxes e e-mails enviados para a administração a que ninguém responde, têm-se fechado em copas e não assumem as responsabilidades», sustentou.

À agência Lusa, fonte da administração do BPP destacou a «abertura, disponibilidade e interesse em reunir com as pessoas», garantindo que «não há nenhuma má vontade, mas o maior respeito pelos clientes e pelas suas justas expectativas».

JN
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por Açor3 » 25/2/2009 8:53

Bens pessoais de gestores pagam perdas de clientes do BPP


25/02/2009


João Rendeiro, ex-presidente do Banco Privado Português, BPP, e seis ex-administradores suspensos pelo Banco de Portugal na semana passada poderão responder com os seus bens pessoais pelas perdas de clientes, na sequência de queixas-crime apresentadas em tribunais, noticia hoje o “Diário de Notícias”.

Para além disso, os clientes lesados pedem que as carteiras de investimento sejam transferidas para outros bancos e os accionistas do BPP correm o risco de perder o capital subscrito no banco.

"De forma criminosa, os administradores burlaram os clientes", acusa Miguel Henrique, advogado de dezenas de clientes, entre os mais de dois mil aforradores que correm o risco de perder 1,27 mil milhões de euros. "O património de João Rendeiro e companhia pode responder por isto", afirma, já que investiram o dinheiro em veículos de capital (carteiras de produtos financeiros) sem conhecimento dos clientes.

Muitos "investidores forçados" já avançaram com queixas crime contra o banco e gestores.




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por Açor3 » 25/2/2009 8:46

Buraco" de 400 milhões põe BPP em falência iminente
É a dimensão mais optimista do "buraco" contabilístico do Banco Privado Português (BPP). A carteira de produtos de retorno absoluto de 1.374 milhões de euros apresenta uma menos-valia de 30%, ou seja, estes activos do banco valem menos 420 milhões, apurou o Negócios.

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Pedro Ferreira Esteves
pesteves@negocios.pt


É a dimensão mais optimista do "buraco" contabilístico do Banco Privado Português (BPP). A carteira de produtos de retorno absoluto de 1.374 milhões de euros apresenta uma menos-valia de 30%, ou seja, estes activos do banco valem menos 420 milhões, apurou o Negócios.



Uma situação que tem duas consequências para o futuro da instituição: é esta a perda que os clientes que quiserem ser já pagos terão de aceitar; este "buraco" - que pode já ser superior devido ao agravamento da crise dos mercados - inviabiliza a passagem imediata da gestão destes produtos para entidades externas. A conjugação destes dois factores - recusa dos clientes em aceitar as perdas e afastamento dos interessados externos - pode precipitar a falência do BPP nos próximos dias.



Os produtos de retorno absoluto são precisamente aqueles que o Governo esclareceu que não irá solucionar com fundos públicos (ver, ao lado, entrevista exclusiva, por escrito, do secretário de Estado do Tesouro). Estes produtos integram títulos obrigacionistas, na sua maioria de emitentes com baixo risco. Como tal, restam duas alternativas à administração do banco, liderada por Fernando Adão da Fonseca, e ao próprio Banco de Portugal (BdP).






JN
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por Açor3 » 25/2/2009 8:27

Estado não vai utilizar recursos para resolver gestão de carteiras do banco
BPP: PSD e PCP concordam com decisão do Governo mas pedem mais explicações
24.02.2009 - 17h22
Por Lusa
Adriano Miranda (arquivo)

Partidos querem discutir os pormenores da decisão do Governo
O PSD e o PCP consideraram hoje que a decisão do Governo em não utilizar recursos públicos para solucionar o problema de gestão de carteiras no BPP é correcto mas necessita de mais explicações.

"A decisão do Governo parece que vai no bom caminho mas carece de ser esclarecida", afirmou Paulo Rangel. O líder do grupo parlamentar frisou que "o PSD foi o primeiro partido a levantar a questão num debate de actualidade a 04 de Novembro" e que "logo aí manifestou uma grande divergência quanto à utilização de recursos públicos" no Banco Privado Português.

Para Paulo Rangel, é necessário que o Governo "faça uma definição mais clara quanto à estratégia para o Banco Privado Português e também sobre o papel do Banco de Portugal que também aí tem uma palavra a dizer". O PSD quer saber, em concreto, o que o Governo vai fazer em relação aos depósitos de clientes do BPP.

"Que depósitos são abrangidos e até quanto?", questionou, frisando que "há depósitos no BPP superiores a 100 mil euros". Os depósitos bancários até 100 mil euros têm garantia de cobertura prevista legalmente. Paulo Rangel considerou que é preciso saber se no pagamento desses depósitos (dos que ultrapassem o valor dos 100 mil euros) será o BPP a intervir ou se serão assegurados através do Fundo de Garantia de Depósitos.

"Há incógnitas que a declaração do ministério das Finanças não esclarece", afirmou, acrescentando que, ou no debate quinzenal com o primeiro-ministro, quarta-feira, ou na interpelação promovida pelo BE quinta-feira, "haverá ocasião de confrontar o Governo com algumas dúvidas que permanecem".

Também o PCP quer saber a extensão da decisão do Governo. "A decisão, que não conhecemos em toda a sua extensão, vai ao encontro do que temos vindo a defender nas últimas semanas e não anula, releva até para primeiro plano, a necessidade de o Governo dar explicações muito precisas", defendeu Jorge Pires, da Comissão Política do PCP.

Para já, disse, "são necessárias explicações precisas" sobre a renegociação de "empréstimos leoninos" junto da CGD com empresários como Manuel Fino e Joe Berardo. Outro caso que justifica mais explicações do Governo, defendeu, é a intervenção do Estado no Banco Português de Negócios (BPN).

"Está hoje claro que houve uma nacionalização de prejuízos superiores a 1800 milhões de euros e que foram deixados de fora dessa nacionalização recursos com importantes activos", frisou. Segundo o comunista, “os poucos recursos do país devem ser investidos no apoio às micro, pequenas e médias empresas e não, como tem vindo acontecer, no apoio à actividade especulativa".

O Governo anunciou segunda-feira que não vai utilizar recursos públicos para encontrar uma solução para o problema da gestão de carteiras do Banco Privado Português (BPP), aconselhando os clientes a fazer valer os seus direitos junto do banco ou até dos tribunais.

"O Governo entende que não cabe ao Estado substituir-se ao BPP ou aos seus accionistas na assumpção de responsabilidades decorrentes dessas relações contratuais, nem é adequada a utilização de fundos públicos para solucionar um problema associado à gestão de fortunas pessoais", diz um comunicado do Ministério das Finanças.

Publico
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por Açor3 » 25/2/2009 8:23

24 Fevereiro 2009 - 00h30

Caso BPP: Finanças apenas garante os depósitos
Fortunas excluídas do apoio do Estado
O Governo não vai utilizar fundos públicos para garantir as aplicações no Banco Privado Português (BPP) associadas à gestão de fortunas. Pelo que os clientes do banco que optaram por este tipo de serviço financeiro (carteiras de investimento) ficarão entregues à sua sorte. Em suma, acabou a ajuda do Estado.


Em comunicado, o ministro das Finanças recomenda a estes clientes (que não quantificou) que façam "valer os seus direitos contratuais junto do BPP, dos reguladores e, em última instância, junto dos tribunais". Ou seja, o ministro admite que muitos desses clientes possam perder o dinheiro que aplicaram.

À RTP, Teixeira dos Santos revelou que o total investido em aplicações financeiras no BPP é de 1275 milhões, num banco que geria valores da ordem dos três mil milhões de euros.

Ainda no sentido de clarificar o papel do Estado neste processo, o ministro disse que o Estado apenas garante os depósitos, através do aval prestado à operação de financiamento realizada por um conjunto de instituições bancárias. Essa garantia (só para depósitos) é da ordem dos 450 milhões de euros, valor que, segundo Teixeira dos Santos, está acautelado, já que o BPP deu garantias de 580 milhões de euros (boa parte em bens) aquando da aprovação do aval. O ministro não quis esclarecer se o BPP tem viabilidade. "Isso não depende das decisões do Governo."

Esta posição do Governo indignou os representantes de alguns clientes.

"EMPURRADOS CONTRA A PAREDE"

Indignado com a decisão do Governo, um dos advogados dos clientes do Banco Privado Português (BPP), Luís Miguel Henrique, não fecha a porta ao cenário de pôr acções contra o Estado e contra o Banco de Portugal, mas nada está decidido e é preciso falar com os clientes e com os colegas.

"Ainda não li o comunicado, mas se o Estado pensa que os clientes vão pôr acções só contra o BPP, está enganado. Podem vir a pôr acções contra o Banco de Portugal e o Estado". Em seu entender, as pessoas "estão a ser empurradas contra a parede" e antevê um cenário: "Os clientes ou esperam cinco, seis anos, por uma decisão de tribunal ou esperam cinco, seis anos que o banco se decida a pagar."

Lembrando que os seus clientes foram burlados, o advogado conclui: "É lavar as mãos como Pilatos."

SAIBA MAIS

CONTAS CONGELADAS

Diversos clientes do BPP viram as contas bancárias congeladas quando foram tornadas públicas as primeiras suspeitas de branqueamento.

750 milhões de euros foi o empréstimo solicitado pelo BPP ao Estado, em Novembro passado, para combater as dificuldades do sistema financeiro.

40 milhões de euros é o valor aproximado que deverá ter saído nos últimos anos dos cofres do BPP para offshores.

QUEIXAS-CRIME

Vários clientes do BPPjá apresentaram queixas--crime contra o ex-presidentedo banco João Rendeiropor alegada burla qualificada, infidelidade e manipulaçãode mercado.

José Rodrigues / C.R. Correio Manhã
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por Açor3 » 25/2/2009 8:16

Bens pessoais de gestores pagam perdas de clientes


RUDOLFO REBÊLO
Caso BPP. "De forma criminosa, os administradores burlaram os clientes", afirma o advogado de dezenas de clientes do Banco Privado Português, que avançam com queixas-crime e pedem ao Banco de Portugal que patrocine a transferência das carteiras de investimento para bancos como a CGD ou o BES
João Rendeiro, ex-presidente do Banco Privado Português, BPP, e seis ex-administradores suspensos pelo Banco de Portu-gal na semana passada poderão responder com os seus bens pessoais pelas perdas de clientes, na sequência de queixas-crime apresentadas em tribunais.

Para além disso, os clientes lesados pedem que as carteiras de investimento sejam transferidas para outros bancos. Os accionistas do BPP correm o risco de perder o capital subscrito no banco.

"De forma criminosa, os administradores burlaram os clientes", acusa Miguel Henrique, advogado de dezenas de clientes, entre os mais de dois mil aforradores que correm o risco de perder 1,27 mil milhões de euros. "O património de João Rendeiro e companhia pode responder por isto", afirma, já que investiram o dinheiro em veículos de capi- tal (carteiras de produtos financeiros) sem conhecimento dos clientes.

Muitos "investidores forçados" já avançaram com queixas crime contra o banco e gestores mas, ao mesmo tempo, desenham outras so- luções para recuperar o dinheiro investido em "veículos de retorno absoluto", produtos bancários, estruturados compostos por acções de diversos mercados. Os administradores foram, na sexta- -feira da semana passada, suspensos pelo Banco de Portugal, após auditorias indiciarem suspeitas de crimes.

Depois de, na última segunda-feira, o Governo recusar apoio público à recuperação das poupanças de dois mil clientes, calculadas em 1,27 mil milhões de euros, o advogado Miguel Henrique pretende agora que as carteiras sejam transferidas para outros bancos, "como a CGD, o BES ou o BPI", afirma. "O Banco de Portugal tem a capacidade de retirar" do Privado Português "a gestão de veículos de retorno absoluto e colocar a gestão em outros bancos mais credíveis", afirma.

Mas há outra condição. Dezenas de clientes estão disponíveis, declara o advogado, "para aceitar o retorno do capital" num prazo mais alargado - "entre os quatro e cinco anos" - desde que a gestão das carteiras seja efectuada por "outra marca bancária mais credível".

Os clientes do BPP não estão satisfeitos com a exclusão dos apoios estatais. "Tudo isto foi coordenado" entre o "Banco de Portugal e o BPP", afirma o advogado, que acusa o Executivo de empurrar os aforradores para um entendimento com o BPP.

"Mandar os clientes para tribunal é errado e desonesto", já que uma solução demora anos. Mas há uma arma de arremesso para negociar. É que, diz Miguel Henrique, "a Privado Holding" - que controla o banco - "sabe que se retirar a gestão das carteiras haverá mais perdas para o BPP". |


DN
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por Açor3 » 24/2/2009 8:49

Accionistas do BPP podem ter de pagar


RUDOLFO REBÊLO
Banca. Poupanças de 1,27 mil milhões de euros em risco

Accionistas do BPP podem ter de pagar

Os clientes que investiram em acções, fundos de investimentos e obrigações geridos pelo Banco Português Privado - BPP - estão em risco de perder poupanças no valor de 1,27 mil milhões de euros. Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, deixou ontem claro que os fundos públicos não serão usados para salvar os clientes da gestão de fortunas ou de patrimónios geridos pelo banco. O Governo exortou os clientes a pedir responsabilidades ao banco, aos accionistas da instituição bancária e, "em última instância", a recorrerem aos tribunais.

"Centenas de clientes foram burlados pelo banco", reage Miguel Henrique, advogado de algumas dezenas de clientes do BPP, afirmando que muitos clientes não sabiam "que estavam a fazer investimentos de carteira (acções, obrigações)". Agora, "os clientes" - entre os quais estão figuras públicas, políticos e empresários - "estão a ser empurrados para uma de duas soluções". A primeira é o "recurso aos tribunais", cuja solução "demorará pelo menos cinco ou seis anos", afirma o causídico. A segunda passa por um acordo com o BPP. O banco deverá propor pagamentos a um prazo de quatro ou cinco anos, mas "sem qualquer garantias", afirma. "O Estado está a forçar os clientes a aceitarem a solução que será proposta pelo BPP", conclui.

"Os riscos desse negócio - gestão de fortunas - recaem sobre os clientes", referiu Teixeira dos Santos, ontem em entrevista à RTP, depois de divulgar um comunicado em que o Estado afirma que salvaguarda apenas os depósitos dos clientes. "O banco terá de assumir responsabilidades perante estes clientes e não pode contar com o apoio do Estado." No comunicado, as Finanças deixam claro "que não cabe ao Estado substituir-se ao BPP ou aos accionistas na assunção de responsabilidades contratuais". Mais à frente, o comunicado esclarece não ser "adequada a utilização de fundos públicos para solucionar problemas associado à gestão de fortunas pessoais".

Miguel Henrique, o advogado de alguns dos clientes afectados, afirma que "este discurso [do Governo] estaria correcto se estivéssemos num país cor-de- -rosa", com os tribunais e a supervisão (Banco de Portugal) a "funcionar correctamente". Contesta a posição das finanças, destacando que muitos clientes foram burlados e que "as instituições falharam". É que, afirma ao DN, "alguns clientes do banco não têm contratos assinados e outros foram levados a pensar que se tratava de depósitos". |


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por Açor3 » 23/2/2009 22:11

Teixeira dos Santos
Governo não alarga garantia aos produtos de retorno absoluto do BPP
A solução final para o Banco Privado Português cabe agora ao Banco de Portugal e às autoridades de supervisão, afirmou o ministro das Finanças em entrevista à RTP. Fernando Teixeira dos Santos afirmou que o Estado não dará mais nenhuma garantia para um novo empréstimo Em causa está a solução de clientes com produtos de retorno absoluto. A solução para estes casos terá de ser encontrada pela actual administração e pelo Banco de Portugal.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt


A solução final para o Banco Privado Português cabe agora ao Banco de Portugal e às autoridades de supervisão, afirmou o ministro das Finanças em entrevista à RTP. Fernando Teixeira dos Santos afirmou que o Estado não dará mais nenhuma garantia para um novo empréstimo Em causa está a solução de clientes com produtos de retorno absoluto. A solução para estes casos terá de ser encontrada pela actual administração e pelo Banco de Portugal.

“O Governo entende que não cabe ao Estado substituir-se aos accionistas”, afirmou Fernando Teixeira dos Santos em entrevista na RTP1, referindo-se aos activos fora do balanço do banco e que ascendem a três mil milhões de euros.

O ministro das Finanças referiu que desses três mil milhões de euros há 1.260 a 1.275 milhões de euros que estão fora do balanço mas sobre os quais o banco assumiu responsabilidades. “Quem cobre essas responsabilidade é o património do banco”, disse, acrescentando mais à frente que “o Estado entende que não deve estender a garantia” que deu anteriormente.

Após esta comunicação que foi feita ao Banco de Portugal, o próximo passo, disse o ministro das Finanças, é encontrar uma solução que possa satisfazer os clientes.

O Estado, recordou, deu um aval 450 milhões de euros – foi fiador desse empréstimo – que correspondiam aos depósitos registados. Não deve estender o aval à gestão de activos, sublinhou.

Mas, disse ainda o ministro das Finanças, “o banco tem uma responsabilidade, há clientes a quem o banco criou expectativas, pelo que terá de buscar com as autoridades de supervisão um solução adequada, mas não pode contar com o apoio do Estado”

Questionado sobre a possibilidade de falência do banco disse: “É um juízo que compete à gestão do banco e ao Banco de Portugal”. E acrescentou que, embora o estado entenda que o banco deve assumir as responsabilidades, considera que os interesses dos clientes devem ser atendidos.

Minutos antes da intervenção na RTP, o ministério das Finanças emitiu um comunicado onde afirmava que os depósitos dos clientes do Banco Privado Português estão garantidos, não se verificando o mesmo no segmento de gestão de carteiras.


JN
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