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Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 12/3/2009 21:14

Inquérito ao BPN
CDS-PP quer voltar a ouvir Abdool Vakil
O CDS-PP quer voltar a chamar Abdool Vakil, antigo presidente interino do Banco Português de Negócios (BPN), na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização desta instituição financeira. As contradições suscitadas por depoimentos posteriores ao da primeira audição ao gestor "justifica esclarecimentos adicionais", defendeu Nuno Melo, deputado do CDS-PP.

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Maria João Gago
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O CDS-PP quer voltar a chamar Abdool Vakil, antigo presidente interino do Banco Português de Negócios (BPN), na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização desta instituição financeira.

As contradições suscitadas por depoimentos posteriores ao da primeira audição ao gestor "justifica esclarecimentos adicionais", defendeu Nuno Melo, deputado do CDS-PP. Esta não é a primeira personalidade que a comissão poderá chamar pela segunda vez. Recorde-se que Manuel Dias Loureiro, membro do Conselho de Estado, voltará dentro de algumas semanas ao Parlamento, depois de se ter verificado que não prestou toda a nformação sobre o seu envolvimento na compra da empresa porto-riquenha Biometrics, quando era administrador da Sociedade Lusa de Negócios.

A proposta de Nuno Melo foi feita depois de o deputado do Bloco de Esquerda, João Semedo, ter proposto que a comissão discuta o que se deve fazer quando se conclui que existem contradições entre depoimentos de diferentes testemunhas e entre os seus esclarecimentos e documentos recolhidos por alguns dos partidos com assento no inquérito parlamentar. Hugo Velosa, do PSD, sugeriu que a nova convocação de Abdool Vakil, assim como outras segundas audições que possam vir a ser solicitadas sejam sujeitas a apresentação de requerimentos, para que possam ser deliberadas em sede de comissão.

O deputado social-democrata sugeriu ainda que, os deputados equacionem a possibilidade de denunciar possíveis mentiras detectadas no âmbito dos trabalhos da comissão ao Ministério Público
JN
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por Pata-Hari » 12/3/2009 9:39

O problema é que não foi provado ou dito que houve burla, como houve no BPN...podem até haver casos de abuso comercial, de falta de clarificação nas vendas, de irregularidades no cumprimento da legislação no que ocncerne a aprovação das aplicações vendidas mas não se falou em burla por parte dos gestores.
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por Açor3 » 12/3/2009 9:09

Clientes vão pedir arresto de bens de antigos administradores do BPP
Os clientes do Banco Privado Português (BPP) que se dizem "burlados" pela equipa de João Rendeiro durante o período em que este assumiu a gestão do banco, estão a preparar um pedido de arresto dos bens dos antigos administradores do banco.

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Os clientes do Banco Privado Português (BPP) que se dizem "burlados" pela equipa de João Rendeiro durante o período em que este assumiu a gestão do banco, estão a preparar um pedido de arresto dos bens dos antigos administradores do banco.

Para que esta medida cautelar chegue aos tribunais, falta fazer prova de que estes responsáveis - e também gestores de conta - estão a dissipar património. Uma situação da qual os clientes já recolheram indícios.

Esta iniciativa foi revelada ao Negócios pelo advogado que representa algumas dezenas de clientes, Luís Miguel Henrique, da MHG Associados, numa entrevista cuja versão integral será publicada na edição de amanhã.


JN
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por Açor3 » 11/3/2009 14:48

Colapso do BPN leva à demolição de prédio e coloca projecto de hospital em risco
Hoje às 10:22
São consequências do colapso do BPN e da posterior nacionalização do banco. Na Maia, apesar da determinação da câmara, há um hospital que corre o risco de já não ser construído e em Valongo há um prédio que vai ser hoje demolido.


Jornalista Cristina Lai Men sobre consequências do colapso do BPN em Valongo e na Maia

As obras começaram há quase 10 anos, mas o edificio de sete andares nunca ficou acabado. O vereador do urbanismo da Câmara de Valongo, José Luis Pinto, explica que depois do arranque das obras, se percebeu que não havia mercado para aqueles apartamentos.

A câmara colocou duas hipóteses: ou a requalificação ou a demolição do prédio. O BPN, dono do edificio, decidiu deitá-lo abaixo.

A poucos quilómetros de Valongo, na Maia, a nacionalização do Banco Português de Negócios está a atrasar a construção do novo hospital.

Tudo porque deixou de haver suporte financeiro para avançar com o projecto da Sociedade Lusa de Negócios. O presidente da Câmara, António Bragança Fernandes, gostava que o Governo tivesse pensado duas vezes.

O autarca garante, no entanto, que o hospital vai mesmo ser construído, mas continua à procura de um parceiro.

Bragança Fernandes já avisou a população da Maia que a câmara nada mais pode fazer e quer acreditar que o novo hospital pode avançar até ao final do ano.


TSF
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por Açor3 » 11/3/2009 8:50

quarta-feira, 11 de Março de 2009 | 07:29 Imprimir Enviar por Email

Clientes do BPP perdem até 80% dos depósitos


Os clientes do Banco Privado Português (BPP) «perderam metade dos depósitos», destaca o Diário de Notícias desta quarta-feira indicando que 2 000 clientes do banco poderão somar prejuízos até 600 milhões de euros.
Os clientes que já receberam os novos extractos das contas estão a denunciar perdas entre os 40% e os 50% e alguns até de 80% do dinheiro investido nos chamados produtos de retorno absoluto, constituídos por obrigações de empresas.

Na segunda--feira, no Porto e na Batalha, alguns clientes exibiram extractos e "choraram perdas entre dezenas e centenas de milhares de euros".



Lusa
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por Açor3 » 11/3/2009 8:49

Outros artigos desta secção

quarta-feira, 11 de Março de 2009 | 07:34 Imprimir Enviar por Email

BPP vendeu aplicações «à margem da lei»


Os clientes do Banco Privado Português (BPP) adquiriram produtos de retorno absoluto que «estavam a ser comercializados à margem da lei», afirma o Diário Económico esta quarta-feira.
O denominado "Short Term Liquidity Capital (STLC)" é um dos produtos subscritos, com taxas de rendibilidade que atingem os 5,25%, cujas cláusulas contratuais gerais não estavam aprovadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).


De acordo com o Económico, o caso poderá justificar processos de contra-ordenação contra os responsáveis da anterior administração que não comunicaram à CMVM as condições aplicáveis ao STLC.





Lusa
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por Açor3 » 11/3/2009 8:29

Deputados estranham desconhecimento alegado por antigo quadro do BPN
Vários deputados que integram a comissão de inquérito à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) estranham o desconhecimento e falta de memória que Leonel Mateus, antigo quadro do grupo, alegou ontem relativamente à actividade da Planfin, sociedade do universo Sociedade Lusa de Negócios (SLN) de que foi administrador.

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Vários deputados que integram a comissão de inquérito à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) estranham o desconhecimento e falta de memória que Leonel Mateus, antigo quadro do grupo, alegou ontem relativamente à actividade da Planfin, sociedade do universo Sociedade Lusa de Negócios (SLN) de que foi administrador.



Isto porque outros responsáveis do grupo que já foram ao parlamento apontaram o nome do ex-gestor da sociedade como tendo conhecimento das relações entre o BPN e o Insular. Além disso, a Planfin chegou a ser apontada como a "arquitecta das 'off-shores'" irregulares do BPN, por parte de um membro da equipa de gestão de Miguel Cadilhe, João Carvalho das Neves.



"Para além do caricato da situação, estas contradições colocam um problema político que vou levantar na próxima reunião da comissão de inquérito", revelou João Semedo, do Bloco de Esquerda, ao Negócios, sublinhando que não é a primeira vez que se detectam versões contraditórias sobre os mesmos factos. "O caso do dr. Dias Loureiro é o mais flagrante mas não é o único", recordou.



JN
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por Açor3 » 10/3/2009 18:42

Banco Insular: «Só conheço o nome»
Responsável assegura a pés juntos que «nunca» constituiu «nenhuma off-shore»

Por: Redacção /CPS | 10-03-2009 17: 22
Vote 12345Resultado 123451 votos0 comentários Um antigo quadro da Planfin, do universo da empresa dona do Banco Português de Negócios (BPN) até à nacionalização, afirmou esta terça-feira que do Banco Insular apenas conhece o nome e que a sociedade fazia sobretudo serviços administrativos.

«Nunca ordenei qualquer transferência para o Banco Insular, nem podia fazê-lo. É completamente falso. Do Banco Insular apenas conheço o nome», afirmou Leonel Mateus na comissão de inquérito parlamentar à situação que levou à nacionalização do BPN.

Leonel Mateus, que deixou em 2005 a Planfin, Serviço de Planeamento Financeiro, desmentiu assim o que foi dito em audição anterior pelo antigo administrador do banco e do grupo SLN, João Carvalho das Neves que se referiu a empresa como responsável pela criação, planeamento e arquitectura das «offshores» da SLN e BPN.

Na Plafin, garantiu a testemunha hoje ouvida na Comissão Parlamentar, «prestava contas na área não financeira do grupo» e «assessoria administrativa e contabilística ao conselho da SLN e a empresas não financeiras do grupo».

«Nunca constituí off-shore nenhuma, constituiu sim muitas sociedades portuguesas que integram o grupo de diferentes áreas de negócio», assegurou o antigo quadro da Plafin, onde trabalhou entre 2002 e 2005.

Além disso, a actividade principal era a nível administrativo, na contabilidade das empresas não financeiras, incluindo dos sectores do turismo, imobiliário e outros.

Quanto a realizar ordens de transferências, além de assegurar que nunca fez qualquer transferência para o Banco Insular, afirmou que «quem dá ordens de transferências são titulares de contas» e que não era o seu caso, que neste campo fazia apenas «processamento de vencimentos das pessoas e debitava-o na integra á SLN, para quem as pessoas trabalhavam na realidade».

Questionado sobre o seu envolvimento nas investigações que correm, declarou que não esteve apenas «na qualidade de testemunha» no Banco de Portugal e da Procuradoria Geral da República.
TVI24
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por Açor3 » 10/3/2009 18:41

Banca
Antigo quadro do BPN contradiz-se no Parlamento
Sandra Almeida Simões
10/03/09 16:59


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A comissão ao BPN continua a ser marcada por depoimentos contraditórios.
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"Nunca tive contacto com offshores" 16:45
Leonel Mateus, que negou no início da audição no Parlamento conhecer o Banco Insular, foi confrontado com uma operação de 11 milhões de euros que envolve a instituição de Cabo Verde.

O responsável pela Planfin, que em anteriores audições foi descrita como a sociedade responsável pela criação de ‘offshores', recuou e remeteu-se ao silêncio, chegando inclusive a afirmar que não sabe de que sociedades foi administrador.

O deputado João Semedo, do Bloco de Esquerda, confrontou Leonel Mateus com a criação de uma sociedade chamada Voilpart, responsável pela transferência de 11 milhões de euros para o Banco Insular em Abril de 2004.

O deputado disse ainda que Leonel Mateus era parte integrante dos órgãos sociais dessa empresa, questionando se o mesmo tem conhecimento da transferência.

Leonel Mateus, antigo responsável da Planfin, respondeu que não sabe se era administrador ou não à data da operação financeira. "Não sei", disse.

No entanto, o ex-responsável acabou por referir que mensalmente eram efectuadas milhares de transferências na empresa.

O responsável pela Planfin também adiantou que no âmbito "da constituição de empresas, mesmo as que inicialmente não tivessem actividade, era apenas necessário ter o nome inscrito nos órgãos sociais para a constituição da sociedade, mas nunca fui remunerado".

"Não existia relação entre a Planfin como sociedade e alguém da administração da SLN", garantiu.

"A Planfin limitou-se a partir de 2002 a processar os vencimentos das pessoas e debitar o custo à SLN", frisou.



DE
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por Açor3 » 10/3/2009 18:27

Leonel Mateus entregava "milhares de ordens por mês" ao BPN
Leonel Mateus diz que enquanto responsável da Plafin entregava "milhares de ordens por mês" ao BPN, uma vez que aquela sociedade prestadora de serviços fazia a contabilidade de cerca de 50 empresas da Sociedade Lusa de Negócios (SLN). "Eram ordens inerentes à gestão administrativa dessas empresas", esclareceu este responsável.

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Leonel Mateus diz que enquanto responsável da Plafin entregava "milhares de ordens por mês" ao BPN, uma vez que aquela sociedade prestadora de serviços fazia a contabilidade de cerca de 50 empresas da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).

"Eram ordens inerentes à gestão administrativa dessas empresas", esclareceu este responsável. Segundo o antigo quadro do Banco Português de Negócios e ex-assessor do antigo administrador da instituição (Luís Caprichoso), estas ordens começaram por ser entregues no balcão do BPN que ficava próximo das primeiras instalações da Plafin, revelou Leonel Mateus no Parlamento, onde está a ser ouvido pelos deputados, na comissão de inquérito à nacionalização do BPN.

De seguida, quando esta sociedade se instalou na sede do BPN e da SLN, passou a entregar as ordens à direcção de operações, de que fazia parte António José Duarte.

Posteriormente, quando abriu um balcão na sede do banco, as ordens passaram a ser entregues nesta agência. "Eram instruções de movimentos bancários dessas sociedades" cuja contabilidade era feita pela Plafin.
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por Açor3 » 10/3/2009 18:20

Antigo assessor da gestão do BPN nega ter dado ordens sobre Banco Insular (act)
Leonel Mateus, antigo quadro do Banco Português de Negócios e ex-assessor do antigo administrador da instituição, Luís Caprichoso, nega ter alguma vez dado ordens relativas a operações de transferência entre o BPN e o cabo-verdiano Insular.

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Leonel Mateus, antigo quadro do Banco Português de Negócios e ex-assessor do antigo administrador da instituição, Luís Caprichoso, nega ter alguma vez dado ordens relativas a operações de transferência entre o BPN e o cabo-verdiano Insular.

"É completamente falso. Do Insular apenas conheço o nome", garantiu esta tarde na comissão de inquérito à nacionalização do BPN.

Recorde-se que há algumas semanas, António José Duarte, assessor da gestão do BPN desde a liderança de José de Oliveira Costa, disse que tinha recebido ordens de transferências para o Insular de Oliveira Costa, Francisco Sanches, Luís Caprichoso e Leonel Mateus.

Este tarde, Leonel Mateus garantiu que a sua actuação na Plafin, sociedade prestadora de serviços do grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), era responsável pela contabilidade de sociedades não financeiras. O próprio responsável diz ter apenas sido responsável nesta sociedade por fazer contabilidade e assessoria de gestão à área não financeira da SLN.

Leonel Mateus disse ter trabalhado no grupo apenas entre 2002 e 2005.

Questionado pelo PSD directamente sobre as declarações de António José Duarte, Leonel Mateus afirmou: "Nunca ordenei qualquer ordem nem podia ter ordenado, pois só os titulares das contas o podiam fazer. Entregava ordens ao banco".

Nunca fui remunerado nem desempenhei funções executivas na Voilpart

"Participava no conselho de administração de várias empresas, mas apenas para efeitos da sua constituição. Nunca fui remunerado nem desempenhei funções executivas", afirmou Leonel Mateus sobre o facto de ter sido administrador da sociedade Voilpart. O inquirido disse não se lembrar especificamente de ter integrado a administração da Voilpart.

João Semedo, deputado do Bloco de Esquerda, fez perguntas sobre esta sociedade pelo facto de ter havido uma transferência de 11 milhões de euros da Voilpart para o Insular. Leonel Mateus disse não saber se, na altura dessa transferência, era ainda administrador da Voilpart e afirmou desconhecer esse movimento em causa.

Leonel Mateus, ex-administrador da Plafin, prestadora de serviços de contabilidade da SLN, esclareceu ainda que nunca foi assessor da administração do BPN nem da SLN e diz que nunca pertenceu ao gabinete de Luís Caprichoso.

"Fui órgão social da Plafin em 2002. Entre essa data e 2005 não havia qualquer relação funcional entre a Plafin e a administração do BPN", adiantou Leonel Mateus. O antigo quadro do grupo referiu ainda que, na Plafin, apenas processava ordenados e debitava salários na SLN.

"Tanto quanto me recordo, a Plafin tinha como custos as despesas de água e luz que debitava à SLN", afirmou Leonel Mateus, revelando que a sociedade teve prejuízos em 2002 e 2003, mas terá tido pequenos resultados positivos em 2004.


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por Açor3 » 10/3/2009 17:18

Antigo assessor da gestão do BPN nega ter dado ordens sobre Banco Insular


10/03/2009


Leonel Mateus, antigo quadro do Banco Português de Negócios e ex-assessor do antigo administrador da instituição, Luís Caprichoso, nega ter alguma vez dado ordens relativas a operações de transferência entre o BPN e o cabo-verdiano Insular.

"É completamente falso. Do Insular apenas conheço o nome", garantiu esta tarde na comissão de inquérito à nacionalização do BPN.


Recorde-se que há algumas semanas, António José Duarte, assessor da gestão do BPN desde a liderança de José de Oliveira Costa, disse que tinha recebido ordens de transferências para o Insular de Oliveira Costa, Francisco Sanches, Luís Caprichoso e Leonel Mateus.


Este tarde, Leonel Mateus garantiu que a sua actuação na Plafin, sociedade prestadora de serviços do grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), era responsável pela contabilidade de sociedades não financeiras. O próprio responsável diz ter apenas sido responsável nesta sociedade por fazer contabilidade e assessoria de gestão à área não financeira da SLN.

Leonel Mateus disse ter trabalhado no grupo apenas entre 2002 e 2005.


Questionado pelo PSD directamente sobre as declarações de António José Duarte, Leonel Mateus afirmou: "Nunca ordenei qualquer ordem nem podia ter ordenado, pois só os titulares das contas o podiam fazer. Entregava ordens ao banco".




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por Açor3 » 10/3/2009 9:35

Clientes lesados do BPP continuam a pagar salários de ex-gestores
Os gestores do Banco Privado Português (BPP) suspensos pelo Banco de Portugal (BdP) continuam a receber os salários relativos às funções que desempenhavam na instituição. E parte das receitas do banco para fazer face a essas despesas vêm das comissões cobradas nos produtos de retorno absoluto, cujos resgates pelos clientes estão "congelados" pelo supervisor.

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Pedro Ferreira Esteves
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Os gestores do Banco Privado Português (BPP) suspensos pelo Banco de Portugal (BdP) continuam a receber os salários relativos às funções que desempenhavam na instituição. E parte das receitas do banco para fazer face a essas despesas vêm das comissões cobradas nos produtos de retorno absoluto, cujos resgates pelos clientes estão "congelados" pelo supervisor.

Segundo apurou o Negócios, esses produtos libertam perto de um milhão de euros por mês em juros e vencimentos para cobrir as despesas de gestão. Um montante referente às comissões de 1% previstas nos prospectos correspondentes.

De acordo com o relatório e contas de 2007 do BPP, o "bolo" total de produtos de retorno absoluto - avaliado no final do ano passado em perto de 1.300 milhões de euros - devolve à gestão, em rendimentos de serviços e comissões, um valor na ordem dos 10 milhões de euros.

Este número é dividido entre 3,5 milhões de euros recolhidos através das estratégias de gestão (via juros e vencimento dos activos), três milhões são comissões de gestão e perto de dois milhões de euros dizem respeito a comissões de custódia.

De acordo com o mesmo documento, os produtos de retorno absoluto representam pouco mais de 15% das fontes de receita do banco. As outras são a gestão discricionária, o "corporate advisory", "private equity" e créditos contratados no passado. Esta estrutura não sofreu oscilações significativas durante o exercício de 2008.


JN
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por Açor3 » 10/3/2009 9:14

Megafundo não é solução para clientes do BPP
00h30m
A.P.L.
Os clientes do Banco Privado Português que contratualizaram produtos de retorno absoluto e viram as suas aplicações congeladas, não acreditam que a criação de um megafundo no valor dos activos em causa, que somam cerca de 1,2 mil milhões de euros, seja a melhor solução.

Um grupo de cerca de 150 clientes do BPP reunido, ontem, no Porto, para analisar esta e outras respostas para o problema discutiu a possibilidade de avançar com uma providência cautelar para "tomar conta dos veículos, como as contas off-shore, e criarem eles próprios o fundo", segundo adiantou Durval Cardoso Padrão, um dos clientes afectados. À espera há mais de três meses para receber o dinheiro investido, este cliente acredita que a proposta da actual administração do BPP, liderada por Fernando Adão da Fonseca, serve apenas para que "os clientes não tenham acesso à informação que está por trás de todo o processo".

Jaime Antunes, que representa a associação Privado Clientes, participou, também ontem, numa reunião de clientes na Batalha, e tem uma posição "favorável" sobre a criação do mega-fundo, mas adianta que "ainda há muita coisa para discutir". Os clientes não sabem "como é que o fundo vai funcionar", referiu o economista e cliente do BPP, acrescentando que "na próxima semana" o banco dará mais informações sobre a constituição do fundo.

O BPP avançou com a proposta de criação de um fundo, que seria gerido por uma entidade externa ao banco, designada pelos clientes, mas adiantou poucos pormenores quanto à sua constituição. Apenas se sabe que ao aceitarem este fundo os clientes perdem os direitos que tinham quando subscreveram os produtos, nomeadamente, as garantias de capital e de remuneração assumidas pelo BPP.

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por Açor3 » 9/3/2009 21:29

Banca
BPN admite à negociação 650 milhões de papel comercial
Bárbara Barroso
09/03/09 18:05


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Collapse Comunidade
Partilhe: O BPN, banco nacionalizado em Novembro, vai emitir 650 milhões de euros de papel comercial. O Económico apurou que a admissão à negociação ocorre amanhã.

Esta emissão ocorre no âmbito do programa de emissão de dívida da instituição, no montante total de dois mil milhões de euros.

Num comunicado à CMVM a Caixa Banco de Investimento diz que Vão ser admitidos 650 milhões de euros de papel comercial, com garantia do Estado, que visam financiar as necessidades de tesouraria da instituição.

Fonte oficial da bolsa adiantou que confirma que foi feito o pedido de admissão do papel comercial e que amanhã serão colocados no mercado os 650 milhões de euros, com tomada firme a 100% pela Caixa.



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por Açor3 » 9/3/2009 18:06

Fundo teria gestora externa ao banco
BPP não tem futuro sem solução para clientes
2009/03/09 16:33Redacção / JFAAAA
Criação de fundo, com activos dos clientes, «é o cenário em cima da mesa»
A administração do Banco Privado Português (BPP) considera que o banco não tem futuro sem uma solução para os clientes com produtos de retorno absoluto, disse esta segunda-feira a agência Lusa fonte oficial da instituição.

«Estamos conscientes, e acreditamos que os clientes também, de que a resolução dos problemas dos clientes com produtos de retorno absoluto é decisiva (...) se estes não aceitarem, a administração considera que o futuro é negro para os clientes e para todos», afirmou a mesma fonte.

A administração responde assim à questão de quais são as perspectivas para o BPP caso não seja aceite a solução que está a ser estudada, da criação de um fundo, constituído pelos activos que pertencem aos clientes com produtos de retorno absoluto.

A criação do fundo, com activos dos clientes compostos por obrigações e derivados de obrigações, «é o cenário que está em cima da mesa e o que melhor serve os interesses dos clientes», sublinhou a mesma fonte em declarações à agência Lusa, isto depois de o cenário considerado «ideal» proposto pela administração ter sido rejeitado pelo Ministério das Finanças.

Esta solução está a ser explicada individualmente em reuniões com os clientes, que têm decorrido diariamente, à razão de quase uma dezena por dia, citando apenas aquelas que envolvem membros do Conselho de Administração, e também em reuniões com representantes da associação Privado Clientes.

Recorde-se que no início de Dezembro, face a uma situação extrema de falta de liquidez do banco fundado e até então gerido por João Rendeiro, o Banco de Portugal nomeou uma administração provisória, presidida por Fernando Adão da Fonseca, para avaliar a situação e tentar um plano de saneamento.

Foram injectados no banco 450 milhões de euros, através de um empréstimo bancário concedido por seis outros bancos com garantia do Estado, que serviram para fazer face a responsabilidades inscritas no balanço, sobretudo os depósitos.

Foi já depois da avaliação feita pela nova equipa, e vindos a público muitos casos dos clientes a quem foram vendidos produtos de retorno absoluto mas para os quais os antigos gestores do banco não fizeram as obrigatórias provisões, que o Banco de Portugal interveio novamente.

O supervisor, «no contexto de um processo de Contra-Ordenação em curso por irregularidades graves praticadas no BPP em período anterior a 02 de Dezembro de 2008», data da nomeação dos quatro administradores provisórios, suspendeu em Fevereiro os seis administradores que tinham ficado da anterior gestão, ou seja Paulo Guichard, Salvador Fezas Vital, Fernando Lima, Paulo Lopes, Vítor Castanheira e Guilherme Portela Santos.

O montante do fundo que está a ser estudado como solução para salvar os activos dos clientes com produtos de retorno absoluto corresponderia ao montante global do valor dos activos referidos, que somam cerca de 1,2 mil milhões de euros, sendo a entidade gestora seria externa ao banco e a designar pelos clientes.

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por Açor3 » 9/3/2009 8:37

Nacionalização
BPN define metas para motivar colaboradores contra a incerteza futura
A administração do Banco Português de Negócios (BPN) definiu um plano de objectivos comerciais para a instituição alcançar até 2011, apesar de o Ministério das Finanças ainda não ter decidido que destino vai dar à instituição nacionalizada em Novembro do ano passado.

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


A administração do Banco Português de Negócios (BPN) definiu um plano de objectivos comerciais para a instituição alcançar até 2011, apesar de o Ministério das Finanças ainda não ter decidido que destino vai dar à instituição nacionalizada em Novembro do ano passado.

Apesar de não ter garantias de que vai ser responsável pelo cumprimento destas metas, a equipa de Francisco Bandeira decidiu avançar com este plano, divulgado na sexta-feira pela Lusa, por forma a motivar os colaboradores.

"Os colaboradores têm que ter um rumo, têm que saber o que têm para fazer. Se não se quantificarem metas, não se consegue medir o desempenho, não se consegue diferenciar, nem se consegue premiar", justificou fonte da instituição ao Negócios.

O objectivo da administração "é gerir o BPN como deve ser gerido qualquer banco, apesar das limitações da situação actual", adiantou o mesmo responsável.


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por Açor3 » 9/3/2009 8:12

Banca
Clientes do BPP forçados a abdicar das garantias para integrar fundo
É a opção que está a ser colocada em cima da mesa, nas dezenas de reuniões que a administração do Banco Privado Português (BPP) já fez com os seus clientes, durante a semana passada: para integrar o megafundo previsto no plano de saneamento do banco, os clientes têm de abdicar das garantias dadas na subscrição dos produtos de retorno absoluto. Caso contrário, o Privado não tem condições para sobreviver, já que terá de integrar no balanço as perdas elevadas que registam actualmente os produtos.

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Pedro Ferreira Esteves
pesteves@negocios.pt


É a opção que está a ser colocada em cima da mesa, nas dezenas de reuniões que a administração do Banco Privado Português (BPP) já fez com os seus clientes, durante a semana passada: para integrar o megafundo previsto no plano de saneamento do banco, os clientes têm de abdicar das garantias dadas na subscrição dos produtos de retorno absoluto. Caso contrário, o Privado não tem condições para sobreviver, já que terá de integrar no balanço as perdas elevadas que registam actualmente os produtos.

O Negócios apurou que o que tem sido proposto aos clientes do BPP passa pela retirada dos produtos de retorno absoluto do universo jurídico do banco . Uma medida que implica que as condições assumidas no momento de contratualização destes produtos deixem de estar válidas. Isto é, que as garantias de capital e remuneração assumidas pelo banco sejam extintas.

Os activos correspondentes - com desvalorizações significativas actualmente - serão, então, transferidos para uma estrutura juridicamente autónoma, cuja gestão será posteriormente feita pelo próprio BPP. Ou, em alternativa (consoante a avaliação que for feita do número de adesões individuais), será "vendida" a um outro banco, que assumirá a gestão e, consequentemente, as contas dos clientes que aderirem ao megafundo.


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por Açor3 » 7/3/2009 10:35

07 Março 2009 - 00h30

Caso BPN: Director jurídico contraria versão do antigo ministro
Loureiro volta a ser ‘apanhado’
O depoimento de Dias Loureiro à comissão de inquérito ao BPN é novamente posto em causa pelas palavras do director jurídico do banco, Armando Pinto Fonseca. O papel do actual conselheiro de Estado, então administrador da SLN, na negociação de um empréstimo a El-Assir, tido como o seu "amigo libanês", é alvo de várias contradições.


Dias Loureiro garantiu aos deputados que 'ele [El-Assir] apareceu repetidamente com um advogado e disse que estava a negociar um empréstimo no BPN'.

Certo é que Armando Fonseca Pinto, advogado e à época administrador do BPN para as questões jurídicas, revelou na comissão de inquérito, em resposta ao BE, que o empresário libanês 'foi falar com Dias Loureiro' à sede do grupo, em Lisboa, tendo o encontro tido lugar no gabinete do ex-governante. Só os três estiveram presentes, disse.

'Foi o dr. Oliveira e Costa que me pediu para ir à reunião', explicou Fonseca Pinto, adiantando que o conselho de administração do BPN 'não sabia o que ele [El-Assir] lá ia fazer'. 'Eu tinha instruções de que se fosse para conceder crédito não haveria crédito.' Segundo o ex-administrador 'a reunião durou menos de cinco minutos'. 'Disse logo que não havia financiamento. Fui dispensado e não sei se ficaram lá mais tempo ou não.'

ALERTA PARA GARANTIAS

A 27 de Janeiro, Dias Loureiro apresentou uma versão distinta. 'Nessa altura, intervim – apesar de não ser nada comigo –, alertando o dr. Oliveira e Costa e o dr. Francisco Comprido para a questão das garantias reais', necessárias à atribuição do empréstimo, relatou. 'E eu nem sequer pensava que ele precisasse de fazer um único empréstimo.' Segundo Fonseca Pinto, a operação não chegou a concretizar-se, mas foi necessário ir a Madrid fazer um registo de hipoteca 'para garantir empréstimos anteriormente concedidos' a El-Assir.


Diana Ramos

CM
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por Açor3 » 6/3/2009 20:44

Como ex-director da Exame
Camilo Lourenço depõe quinta-feira no inquérito ao BPN
O jornalista Camilo Lourenço vai ser ouvido na próxima quinta-feira na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) na qualidade de antigo director da revista "Exame", de acordo com a agenda de trabalhos disponibilizada no site do Parlamento.

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


O jornalista Camilo Lourenço vai ser ouvido na próxima quinta-feira na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) na qualidade de antigo director da revista “Exame”, de acordo com a agenda de trabalhos disponibilizada no site do Parlamento.

Camilo Lourenço foi chamado porque em Março de 2001, a “Exame” fez capa com o tema BPN. Lá dentro, ao longo de várias páginas, dava-se conta de vários factos da vida do banco liderado por José de Oliveira Costa que o mercado questionava: o ritmo célere de crescimento da actividade, as elevadas taxas de remuneração dos depósitos, o excesso de concentração do negócio aos seus accionistas.

O mesmo trabalho referia que o Banco de Portugal (BdP) tinha obrigado o BPN a aumentar capital, para repor níveis de solvabilidade, e a autonomizar os negócios imobiliários da área financeira. O trabalho da “Exame” foi dos primeiros a mostrar que nem tudo corria bem no reino de Oliveira Costa.

Antes da audição ao colunista do Negócios, já na terça-feira será ouvido na comissão de inquérito Leonel Mateus, quadro do BPN que trabalhava no gabinete do ex-administrador Luís Caprichoso, um dos gestores que teria conhecimento do funcionamento irregular do banco cabo-verdiano Insular.

Na quarta-feira, será a vez de o antigo administrador do banco, José Manuel Sousa, prestar esclarecimentos aos deputados que estão a investigar a nacionalização do BPN.



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por keijas » 6/3/2009 18:22

economy Escreveu:Tenho imensa pena que o Santuário de Fátima não tenha dinheiro neste momento no BPP !.......... Com certeza, a música do Governo, B/P e da CMVM, SERIA OUTRA, MAIS SÉRIA........ Agora, só resta ter fé na Virgem Maria, que toque no coração desta gente cruel que quer cruxificar Jesus e soltar Barrabás, ou melhor, defender o céu para uns, e o inferno para outros............ ESTE É O EXEMPLO FLAGRANTE DA POLÍTICA CEGA, SEM CONSCIÊNCIA E AGNÓSTICA, QUE OS SEUS EXECUTANTES PRATICAM, PARA SE SALVAREM A ELES PRÓPRIOS.



amem!!!
 
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por Açor3 » 6/3/2009 18:15

BPN vai dispensar 92 comerciais até ao final do ano
O BPN vai dispensar 92 comerciais até ao final do ano, passando dos actuais 1.057 para 965, com os sindicatos bancários a admitir que estes funcionários integrem os 250 trabalhadores a termo que o banco vai despedir.

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Jornal de Negócios com Lusa


O BPN vai dispensar 92 comerciais até ao final do ano, passando dos actuais 1.057 para 965, com os sindicatos bancários a admitir que estes funcionários integrem os 250 trabalhadores a termo que o banco vai despedir.

O "Plano de Dinamização Comercial 2009", ao qual a agência Lusa teve acesso, refere que a 31 de Janeiro último o banco contava com 1.057 comerciais e 256.825 clientes, o que dava uma média de 242 clientes por cada um.

A previsão para 31 de Dezembro de 2009, indica o mesmo documento, é de que o banco tenha 965 comerciais (menos 92 que no início do ano) e 311.605 clientes, ou seja uma média de 323 clientes por comercial.

Ainda assim, o número de clientes por comercial previsto para o final do ano fica abaixo da actual média de mercado, que é de 374.

"O desempenho negativo do BPN é uma realidade", admite o plano assinado por Francisco Bandeira, o administrador nomeado pelo Governo para liderar o banco após a nacionalização em Novembro de 2008.

Segundo o plano, que refere dados de 2007, o "negócio por cada comercial" do BPN foi de metade da média do mercado e cerca de um quarto face ao "benchmarking" do mercado, que é a Caixa Geral de Depósitos.

"A solução", indica o plano, é "aumentar a produtividade por comercial", captando mais clientes e incrementando o produto bancário médio.

Em Janeiro, o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) tinha manifestado preocupação com a situação dos cerca de 250 contratados a prazo do BPN com quem a administração do banco não vai renovar os contratos.

Alice Martins, da direcção do SBSI, disse hoje à Lusa que o sindicato "está a acompanhar com muita preocupação a situação destes 250 trabalhadores" a termo.

Na segunda-feira, disse a mesma fonte, uma delegação composta por elementos dos três sindicatos (Norte, Centro e Sul e Ilhas) e da UGT vai encontrar-se às 18:00 com o ministro das Finanças para falar sobre a situação do BPN.

"Tanto quanto sabemos, e vamos confirmar se é verdade ou não, o relatório do grupo nomeado para fazer a avaliação do BPN já foi entregue ao ministro das Finanças e nós precisamos de saber quais são as soluções para o banco", disse Alice Martins.

"Só depois da reunião é que se pode saber se há necessidade de despedimentos ou não", sublinhou.

O BPN, que foi nacionalizado em 11 de Novembro de 2008, tem um total de 1.800 trabalhadores.


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por keromais » 6/3/2009 16:51

Tenho imensa pena que o Santuário de Fátima não tenha dinheiro neste momento no BPP !.......... Com certeza, a música do Governo, B/P e da CMVM, SERIA OUTRA, MAIS SÉRIA........ Agora, só resta ter fé na Virgem Maria, que toque no coração desta gente cruel que quer cruxificar Jesus e soltar Barrabás, ou melhor, defender o céu para uns, e o inferno para outros............ ESTE É O EXEMPLO FLAGRANTE DA POLÍTICA CEGA, SEM CONSCIÊNCIA E AGNÓSTICA, QUE OS SEUS EXECUTANTES PRATICAM, PARA SE SALVAREM A ELES PRÓPRIOS.
 
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por Açor3 » 6/3/2009 16:38

BPN calcula perdas de mil milhões de euros em depósitos a prazo


06/03/2009


A administração do BPN calcula em mil milhões de euros as perdas em depósitos a prazo, tendo apresentado um plano para limitar essa quebra a 197,2 milhões de euros até ao final do ano, segundo documentos obtidos pela Lusa.

"Estima-se uma perda de aproximadamente 1.000 milhões de euros, tendo em conta a alteração do modelo de negócio BPN" refere, sob o item "Objectivos de Depósitos a Prazo", o "Plano de Dinamização Comercial 2009" do banco, nacionalizado em Novembro de 2008.

"Contudo, com a dinâmica comercial, essa perda poderá ficar-se em 197,2 milhões de euros", acrescenta o plano, que tem como lema "Yes We Can", que o presidente norte-americano Barack Obama usou na recente campanha eleitoral.

Assim, dos 2,83 mil milhões de euros em depósitos a prazo no BPN a 31 de Janeiro, a nova administração tem como objectivo chegar ao final do ano com 2,63 mil milhões de euros (menos sete por cento).

Para conseguir esse objectivo, cada comercial deve angariar "um novo Depósito a Prazo de 25.000 euros, de 5 em 5 dias", ou seja 32.868 contas de Depósito a Prazo (mais 51 por cento que as actuais) até final do ano, indica o plano, assinado pelo presidente do BPN e vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos, Francisco Bandeira.

A nova administração do BPN, nomeada pelo Governo, também impôs como objectivo angariar 54.780 novos clientes (um aumento de cerca de 21 por cento), passando dos actuais 256 mil para 311 mil.

O BPN fixa como meta que cada um destes 54.780 novos clientes venha a ter cartão de débito, adira ao BPN Interactivo (site do banco) e que todos façam domiciliação de ordenado.

Por outro lado, o plano prevê que metade destes clientes angariados adiram a cartões de crédito BPN, passando dos actuais 20.777 cartões de crédito para os 48.167 (mais 131,8 por cento), e que também metade destes novos clientes adiram a uma conta ordenado, o que representa um acréscimo de 212,4 por cento.
< br /> O "Plano de Dinamização Comercial 2009" foi apresentado aos colaboradores da rede de agências, está datado de 28 de Fevereiro.




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por Açor3 » 6/3/2009 15:25

sexta-feira, 6 de Março de 2009 | 00:02 Imprimir Enviar por Email

BPN: Armando Pinto admite que havia irregularidades


O ex-administrador do BPN Armando Pinto garantiu hoje que não tinha conhecimento das contas de investimento do banco mas admitiu que envolviam irregularidades.

"Nâo faço ideia dos mecanismos das contas de investimento, só ouvi falar", disse na Comissão Parlamentar da Inquérito do BPN, em resposta a deputados, alegando que nem sequer tinha acesso ás informações do sistema informático do banco.

Soube entretanto, que havia défice nessas contas porque as aplicações não garantiram o rendimento prometido.

"Quando se garante uma taxa de rendimento é preciso pagá-la", disse acrescentado que não sabia como e onde é que se ia buscar o dinheiro para colmatar a diferença.

Só depois da saída de Oliveira e Costa da Presidencia do banco é que este administrador teve conhecimento desta matéria e de outras, e teve de "perder as estribeiras" e acusar alguns de irresponsabilidade e de porem em causa a credibilidade do banco.

"E só então é que percebi que podia ter problemas com a CMVM", afirmou, acrescentando que "todos os dias havia coisas novas".

Lusa
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