Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 12/11/2008 13:42

BPN/Nacionalização 2008-11-12 11:45
Bagão Félix diz que prestação do governador do BdP no Parlamento foi "muito passiva"
O economista Bagão Félix considerou hoje que a percepção sobre supervisão apresentada pelo governador do Banco de Portugal terça-feira no Parlamento foi "muito passiva" e "incompatível com a complexidade do mundo bancário."

Diário Económico Online

O governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, disse ontem no Parlamento que não houve falhas de supervisão no caso do BPN, após as irregularidades que levaram à nacionalização do banco.

Em declarações hoje à agência Lusa, Bagão Félix referiu que o governador deu uma "visão conformista e resignada da supervisão bancária".

"Pareceu-me uma prestação muito passiva que é incompatível da complexidade do mundo bancário", disse o economista. Para o antigo ministro das Finanças, a supervisão que o BdP faz é mais de "constatação do que de antecipação."

Bagão Félix deu como exemplo o relatório do BdP, "que é constituído por quase 400 páginas, mas onde apenas aparece em uma ou duas páginas uma referência a actuação da supervisão junto das instituições financeiras."

Nas declarações à Lusa, lamentou igualmente que Vítor Constâncio não tenha "reconhecido nenhuma debilidade ou fraqueza" nos casos que têm surgido, o que não dá "confiança aos sistema."

Questionado sobre se o governador deveria deixar o cargo, Bagão Félix respondeu que se trata de uma
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 12/11/2008 9:29

"Não há nada na lei que impeça accionistas" do BPN de comprarem activos do banco
O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, explicou hoje que não há nada na lei que impeça que accionistas que eram do BPN comprem activos que sejam postos à venda .

--------------------------------------------------------------------------------

Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt



O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, explicou hoje que “não há nada na lei que impeça que accionistas que eram do BPN comprem activos que sejam postos à venda”.

O responsável adiantou que “se forem activos de actividade bancária, terá de ser analisado”, terá de haver uma entidade bancária constituída e “terá de ser analisada”.

“Até agora não há indivíduos que estejam inibidos, por lei, de adquirir activos do BPN”, acrescentou o responsável durante a comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 12/11/2008 9:27

Segurança Social reforça depósitos no banco
O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) aumentou, esta semana, em cerca de 50 milhões de euros, o montante aplicado a prazo no Banco Português de Negócios (BPN), aproximando-se os seus depósitos na instituição dos 240 milhões de euros.

--------------------------------------------------------------------------------

Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt


O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) aumentou, esta semana, em cerca de 50 milhões de euros, o montante aplicado a prazo no Banco Português de Negócios (BPN), aproximando-se os seus depósitos na instituição dos 240 milhões de euros.

Este instituto da Segurança Social, que é a entidade que gere as contribuições sociais pagas pelas empresas, tem duas contas no banco que o Governo decidiu nacionalizar, uma à ordem e outra a prazo.

Mas além do IGFSS, também o Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, a entidade que gere os excedentes da Previdência, tem montantes aplicados no BPN, não tendo sido possível apurar de quanto.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 12/11/2008 9:19

Nacionalização do BPN 2008-11-12 00:05
“Quero devolver a credibilidade ao BPN”
As primeiras declarações do novo presidente do BPN, Francisco Bandeira.

Francisco Ferreira da Silva

Francisco Bandeira, vice-presidente da CGD e presidente do Banco Português de Negócios, está confiante no futuro do BPN. “A nossa preocupação – afirma – é, com a ética e a transparência da Caixa, recuperar a situação difícil em que vive o BPN. Queremos também retirá-lo das primeiras páginas dos jornais, onde tem andado pelos maus motivos”. Francisco Bandeira sublinha que a prioridade da nova administração é “devolver a credibilidade e a confiança ao BPN”.

Para o novo presidente do BPN a nomeação de administradores da CGD “é uma prova de confiança do accionista e deve ser vista como o reconhecimento da qualidade dos quadros da Caixa Geral de Depósitos”. Francisco Bandeira afirma mesmo que “foi confiado um activo à CGD e a nossa missão é geri-lo”. A primeira reunião do novo conselho de administração do BPN, que hoje acontece, servirá para a distribuição de pelouros dos administradores.

O novo presidente do BPN garante que “ainda não há uma decisão tomada sobre o futuro do banco” e que o critério adoptado se baseia na preservação da instituição. “Só mais tarde se decidirá se o BPN será vendido ou incorporado na Caixa”, refere. Francisco Bandeira não faz comentários sobre os processos judiciais em curso, porque, diz, “são processos que decorrem noutras sedes e o nosso objectivo é corrigir os problemas do banco e torná-lo viável”. Para isso, refere, “contamos com o profissionalismo dos trabalhadores do BPN que, na generalidade, nada têm a ver com os problemas que têm vindo a público”. E, conclui, “esperamos reconquistar a confiança e a preferência dos clientes no BPN e na sua gestão”.


Cavaco promulga lei, mas com dúvidas
As palavras do novo presidente do BPN surgem imediatamente a seguir à promulgação do decreto-lei de nacionalização do BPN e da lei das nacionalizações pelo Presidente da República. Só que a construção jurídica do diploma mereceu os votos contra de todos os partidos da oposição. Não é, por isso, de desprezar a afirmação de Cavaco Silva ao referir que promulgou o diploma “que nacionaliza as acções do Banco Português de Negócios e que tem em anexo uma lei-quadro das nacionalizações”. O Presidente mostra que não assinou de cruz, mas justifica o facto de não pedir mais explicações “com a urgência que resulta das informações que me foram fornecidas”.

O Presidente não deixa de falar da lei das nacionalizações ao referir que “vários juristas levantaram dúvidas quanto à técnica jurídica utilizada no que diz respeito à colocação da lei-quadro das nacionalizações como anexo a uma lei de nacionalização de um caso concreto. Mas entendi que o mais importante era a informação que me era transmitida pelo Banco de Portugal e pelo Ministério das Finanças”. Cavaco clarifica que “a informação escrita que me foi dada dizia que, sem a promulgação do diploma, era posta em causa a protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro. Isso foi determinante na minha decisão”.


Só o CDS-PP se mostra inconformado
Os partidos da oposição não se mostram convencidos quanto à constitucionalidade da lei das nacionalizações, mas, de um modo geral, também não mostram vontade de pedir a sua fiscalização sucessiva pelo Tribunal Constitucional. Essa medida exige um mínimo de 23 deputados e, além do PS, apenas o PSD teria o número de deputados para o poder fazer por si só. Todos os outros partidos dependeriam de terceiros para avançarem. Talvez por isso, só Paulo Portas afirma que “estamos a estudar com constitucionalistas a hipótese de sindicar a lei geral das nacionalizações”. O líder do CDS-PP diz que o decreto-lei de nacionalização do BPN não lhe merece reservas. Já em relação à lei das nacionalizações, “é necessário perceber se não existem problemas constitucionais”, designadamente no que se refere “à fixação do valor das indemnizações a pagar aos accionistas das entidades nacionalizadas”.

O PS, pela voz de Afonso Candal, mostra-se “satisfeito com a celeridade da promulgação pelo Presidente da República” e diz pensar que “será o ponto final de toda a polémica em redor do documento”. Já Hugo Velosa, do PSD, diz que “não ficaram dissipadas as dúvidas quanto à constitucionalidade da lei”, mas, para já, “não é nossa intenção pedir a sua fiscalização sucessiva”. Também o Bloco de Esquerda afirma que, “até agora, não foi ponderada essa possibilidade”. Bernardino Soares, do PCP, assume que não tem deputados suficientes para pedir a fiscalização sucessiva da lei. O líder da banca parlamentar comunista não se mostra surpreendido pela promulgação do diploma em Belém, uma vez que, “em matérias fundamentais, tem havido sempre convergência entre as posições do Governo e do Presidente”.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 12/11/2008 9:13

E defende equipa de Cadilhe
Constâncio: «Actuámos dentro dos parâmetros» no BPN
2008/11/11 23:25Monica FreilãoAAAA
BdP diz que banco podia ter escapado não fosse a crise
O Governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, garante no Parlamento, após uma descrição mais exaustiva de todos os factos de forma cronológica, que a supervisão «actuou dentro dos parâmetros» no caso Banco Português de Negócios (BPN) e que, assim sendo, fez-se tudo o que era possível para «endireitar» aquela instituição.

Vítor Constâncio garante que no âmbito do quadro legal da supervisão e das formas de análise ao dispôr de auditores externos, revisores oficiais de contas, etc, era impossível detectar fraudes que ocorriam como a do Banco Insular.

Por isso, explica que a supervisão funcionou, agindo e pressionando aquele banco ao longo dos bancos, com as «armas» e informação que detinham.

Aliás, Vitor Constâncio diz até que os problemas, que admite terem sido muitos desde particularmente 1998, foram sendo resolvidos e não punham em causa a viabilidade do BPN.

Diz o Governador que «o banco podia ter escapado» não fosse o aguçar da crise financeira que levou aos problemas recentes: falta de liquidez e baixos rácios de solvabilidade.

Constâncio elogiou ainda a equipa de Miguel Cadilhe, que os ajudou a deslindar as fraudes à volta do Banco Insular, e lembrou que dias antes, ao desfecho que culminou na decisão de nacionalizar, o próprio BdP «patrocinou» encontros com instituições financeiras de relevo e a proposta de compra por parte da CGD.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

Haja Respeito !

por bboniek33 » 12/11/2008 8:41

Por um Governador que tem a Consciencia tranquila. :!:
Imagem
 
Mensagens: 2713
Registado: 22/4/2003 23:12

por tek » 11/11/2008 23:42

Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt

O Banco de Portugal teve reuniões com o BPN, em meados de 2007, para impedir a abertura do capital do banco em bolsa, considerando que existiam problemas que precisavam de ser resolvidos antes dessa operação.

O Governador do BdP, Vítor Constâncio, afirmou esta noite que teve, em meados de 2007, reuniões com órgãos sociais do BPN para impedir abertura do capital do banco em bolsa pois havia problemas que tinham que ser regularizados antes dessa operação.

Os problemas em causa eram de provisões e de rácio de solvabilidade.

“Em 2007, o tipo de problemas intensificou-se, quando pedimos informação sobre os benefícios de off-shores que tinham crédito, até por causa do que tinha acontecido noutra instituição conhecida” (Banco Comercial Português), afirmou o governador perante a comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.

“A informação que recebemos era incompleta, chegava aos pouco e com relutância e com muita argumentação”, acrescentou.

Vítor Constâncio adiantou que já este ano foram desencadeados processos de contra-ordenação contra o BPN precisamente devido a ausência de informação.

O governador salienta que a primeira vez que o Banco Insular apareceu nas contas do BPN foi em 2007 antes disso “nunca surgiu uma referência ao Banco Insular”.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 546
Registado: 28/12/2004 14:51
Localização: Porto

por Açor3 » 11/11/2008 17:40

Cavaco promulgou nacionalização do BPN
Presidente teve em conta «a protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro».
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, anunciou esta terça-feira que promulgou o diploma que nacionaliza o Banco Português de Negócios (BPN), argumentando que teve em conta a «protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro», refere a Lusa.

«Entendi face às informações que me foram dadas, em particular a protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro, que devia promulgar o diploma», afirmou Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas à saída da sessão de abertura do 18º Congresso das Comunicações, que decorre no Centro de Congressos, em Lisboa.

Segundo o chefe de Estado, a decisão de promulgar o diploma foi tomada esta manhã e teve em conta as informações escritas fornecidas pelo Banco de Portugal e pelo ministro da Finanças, Teixeira dos Santos.

«A informação escrita que me foi dada dizia que sem a promulgação do diploma era posta em causa a protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro. Para mim, isso é determinante para a minha decisão», afirmou.

Por isso, acrescentou depois de estudar «principalmente ontem» o diploma enviado pela Assembleia da República para Belém na sexta-feira ao final da tarde, hoje de manhã decidiu promulgar a lei que nacionaliza o BPN e que tem anexo uma lei-quadro das nacionalizações.

Algumas dúvidas

A propósito desta lei-quadro, Cavaco Silva recordou as dúvidas levantadas por vários juristas «quanto à técnica jurídica utilizada no que diz respeito à colocação de uma lei-quadro como anexo de uma lei da nacionalização de um caso concreto», mas disse entender que «o mais importante» eram as informações que lhe foram fornecidas pelo Banco de Portugal e pelo ministro das Finanças.

Recusa comentar críticas a Vítor Constâncio

Questionado sobre como, enquanto social-democrata, vê a decisão de nacionalizar um banco, Cavaco Silva escusou-se a responder directamente, argumentando que se guiou pelas informações do Banco de Portugal e do ministro das Finanças.

«O assunto foi debatido na Assembleia da República, no local próprio, explicado pelo ministro das Finanças e pelo governador do Banco de Portugal e pelo guio-me pelas informações que me são fornecidas por estas duas entidades», declarou.

Interrogado sobre as críticas que têm sido feitas ao governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, e ao sistema de supervisão bancária, o Presidente da República não quis também tecer qualquer comentário.

«Devo abster-me de qualquer comentário nessa questão», salientou.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por pedrom » 11/11/2008 16:05

Açor3 Escreveu:BPN/Nacionalização: Quatro processos correm no Ministério Público, PGR
11 de Novembro de 2008, 12:27

Lisboa, 11 Nov (Lusa) - O Procurador-Geral da República, António Pinto Monteiro, revelou hoje que correm no Ministério Público quatro processos relacionados com o caso do Banco Português de Negócios (BPN).

"Correm quatro processos no âmbito do caso BPN. Um que teve origem na queixa do Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, apresentada a mim próprio; outro que corre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) na sequência de uma queixa do antigo presidente do banco Miguel Cadilhe; e outros dois integrados nas investigações da Operação Furacão, disse o Procurador-Geral à margem de uma visita ao futuro Parque Judiciário de Lisboa, no Parque da Nações


4 processos????

Fatima felgueiras
pinto da costa
valentin loureiro
casa pia
bcp
....
....
Não posso estar aqui o dia todo.....


Poupem papel e dinheiro aos contribuintes e arquivem esses processos.....
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2317
Registado: 29/7/2004 19:55
Localização: Ourém

por Açor3 » 11/11/2008 15:56

BPN/Nacionalização: Quatro processos correm no Ministério Público, PGR
11 de Novembro de 2008, 12:27

Lisboa, 11 Nov (Lusa) - O Procurador-Geral da República, António Pinto Monteiro, revelou hoje que correm no Ministério Público quatro processos relacionados com o caso do Banco Português de Negócios (BPN).

"Correm quatro processos no âmbito do caso BPN. Um que teve origem na queixa do Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, apresentada a mim próprio; outro que corre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) na sequência de uma queixa do antigo presidente do banco Miguel Cadilhe; e outros dois integrados nas investigações da Operação Furacão, disse o Procurador-Geral à margem de uma visita ao futuro Parque Judiciário de Lisboa, no Parque da Nações
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 11/11/2008 10:08

CGD tinha contas abertas no BPN
A Caixa Geral de Depósitos (CGD), que tomou conta do Banco Português de Negócios (BPN), tinha várias contas abertas no banco que foi nacionalizado.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Caixa Geral de Depósitos (CGD), que tomou conta do Banco Português de Negócios (BPN), tinha várias contas abertas no banco que foi nacionalizado.

Segundo apurou o “Correio da Manhã”, o banco do Estado trabalhava há vários anos com o BPN e tinha diversas contas abertas por onde movimentava largos milhões de euros. Confrontada com os factos, fonte oficial da CGD recusou entrar em mais pormenores, considerando "normal" a existência daquelas contas.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 11/11/2008 9:25

Valor dos fundos imobiliários do BPN pode estar empolado
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a verificar a avaliação dos activos que constam da carteira dos fundos imobiliários geridos pelo BPN, segundo apurou o Negócios. O regulador está a analisar se o valor dos imóveis em que os fundos investiram estão, ou não, empolados.

--------------------------------------------------------------------------------

André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt


A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a verificar a avaliação dos activos que constam da carteira dos fundos imobiliários geridos pelo BPN, segundo apurou o Negócios. O regulador está a analisar se o valor dos imóveis em que os fundos investiram estão, ou não, empolados.

Contactada, fonte oficial da CMVM lembrou apenas que há cerca de duas semanas foi enviada uma carta ao auditor e outra ao revisor oficial de contas dos fundos, conforme foi noticiado na imprensa, sem adiantar o motivo. Até ao fim da edição, não foi possível obter qualquer comentário do BPN.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 11/11/2008 9:21

Conta cresceu até aos 500 milhões, mas agora reduziu-se para 200
Segurança Social levantou 300 milhões do BPN em Agosto
2008/11/11 08:10Redacção / CPSAAAA
No final de 2007, o Banco Português de Negócios tinha à sua guarda cerca de 100 milhões da Segurança Social
A Segurança Social levantou durante o mês de Agosto cerca de 300 milhões de euros, dos 500 milhões que depositou no Banco Português de Negócios (BPN) ao longo dos últimos dez meses, avança o jornal «Público».

O movimento ocorreu num quadro particular de crise internacional de liquidez e quando o Governo já tinha conhecimento de que o banco estava insolvente.

«Não comentamos». Foi deste modo que a porta-voz do Ministério do Trabalho e da Segurança Social reagiu às informações do jornal, remetendo para a entrevista dada pelo ministro Vieira da Silva ao programa «Diga Lá Excelência» do passado fim-de-semana. Neste programa Vieira da Silva disse que entre recebimentos e pagamentos da Segurança Social existe um montante de tesouraria de dois mil milhões de euros, não especificando, contudo, em que instituições estão aplicadas as verbas.

No entanto, em Agosto, a Segurança Social levantou parte substancial da verba depositada no BPN e que ascendia a meio milhão de euros.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

Reparem no BIG !

por bboniek33 » 11/11/2008 8:46

Com um racio de Solvabilidade a rondar os 35% mete beses, bpis e becepes num chinelo. Bravo !
Imagem
 
Mensagens: 2713
Registado: 22/4/2003 23:12

por Açor3 » 10/11/2008 18:57

BPN/Nacionalização: Ministério Público investigou transacções suspeitas com o Banco Insular em 2007
10 de Novembro de 2008, 17:11

Lisboa, 10 Nov (Lusa) - O Ministério Público teve conhecimento das ligações estreitas entre o BPN e o Banco Insular de Cabo Verde em 2007, quando investigou movimentos de crédito suspeitos entre as duas instituições, revelou à Lusa fonte do grupo SLN/BPN.

De acordo com o mesmo responsável do grupo SLN/BPN, que pediu para não ser identificado, no final do ano passado o Ministério Público inquiriu os administradores do BPN e do Banco Insular sobre um conjunto de movimentos de crédito entre as duas instituições.

Os investigadores apresentaram-se munidos de uma listagem com centenas de transacções bancárias entre as duas instituições - o que significa que obtiveram o levantamento do sigilo bancário - tendo questionado os responsáveis do Insular sobre quatro desses movimentos.

Na altura, o facto de o Insular trabalhar quase exclusivamente com o BPN não escapou à atenção dos investigadores, que terão questionado os banqueiros sobre este facto.

No entanto, não seria este o objectivo da investigação, pois o tema não voltou a ser abordado pelos investigadores no decorrer dessas diligências, disse o mesmo responsável.

Contactada pela Lusa, fonte do Ministério Público não confirmou a existência destas diligências em 2007, mas afirmou que já antes, em 2005, as autoridades portuguesas pediram ajuda às suas congéneres cabo-verdianas no âmbito de uma investigação por suspeita de branqueamento de capitais envolvendo contas no BPN e no Insular.

No entanto, salientou a mesma fonte, na altura o BPN e o Insular não se encontravam sob investigação.

Questionada pela Lusa, uma porta-voz da Procuradoria-geral da República (PGR) não quis confirmar estas informações.

"Atenta à grande sensibilidade da questão, a PGR tem mantido rigoroso silêncio, não prestando quaisquer informações sobre as investigações. Oportunamente, se prestarão os esclarecimentos entendidos como necessários", afirmou a mesma fonte da entidade liderada por Pinto Monteiro.

O Banco Insular encontra-se no centro das alegadas irregularidades, com perdas de várias centenas de milhões de euros, que levaram ao colapso financeiro do BPN e à sua nacionalização.

O BPN apenas reconheceu recentemente ser o verdadeiro proprietário do Insular, depois de ter exercido durante vários anos o controlo do banco cabo-verdiano através de uma sociedade 'offshore'.

FAL/FC
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 10/11/2008 10:50

BPN/nacionalização: Constâncio vai terça-feira ao Parlamento explicar irregularidades
10 de Novembro de 2008, 09:15

Lisboa, 10 Nov (Lusa) -- O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, vai terça-feira ao Parlamento falar sobre as irregularidades no Banco Português de Negócios (BPN), debaixo de um coro de críticas vindas dos partidos à direita, mas defendido pelo primeiro-ministro.

A 2 de Novembro, o Governo anunciou a nacionalização do BPN depois de terem sido detectadas práticas irregulares e perdas estimadas em 700 milhões de euros.

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, pediu de imediato a demissão de Vítor Constâncio, por considerar que o governador já falhou nas suas funções por duas vezes, numa alusão ao caso BCP, onde também foram detectadas práticas irregulares anos depois de terem acontecido.

"Nada nos garante que [o Governador do Banco de Portugal] não volte a falhar porque não reconhece os seus erros, não faz supervisão e do nosso ponto de vista devia sair do seu cargo", defendeu Paulo Portas.

"O Banco de Portugal deve ter uma actividade inspectiva preventiva e não meramente reactiva", disse ainda o líder popular, acrescentando que "não foi isso que sucedeu no BPN e já não tinha acontecido com o BCP".

Também do PSD surgiram críticas. O líder do grupo parlamentar, Paulo Rangel, afirmou que os sociais-democratas não têm dúvidas de que "houve aqui falhas de supervisão claríssimas".

"Se o próprio governador disse que já as conhecia [irregularidades] não se percebe porque é que não interveio", concluiu Paulo Rangel.

Já o primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou apoio ao governador do Banco de Portugal.

"Há momentos em que temos de escolher entre o infractor e o regulador. Este é o momento para apoiarmos o regulador, em particular numa situação em que há fortes suspeitas de comportamentos menos responsáveis, para não dizer fraudulentos, em relação a um banco", disse o chefe do Governo.

Sócrates defendeu ainda que alegadas práticas irregulares, como as que foram encontradas no BPN, são difíceis de detectar "porque implicavam uma contabilidade paralela, um balcão virtual".

A 2 de Novembro, o ministro das Finanças e o governador do Banco de Portugal deram uma conferência de imprensa onde explicaram as operações irregulares detectadas no BPN.

Constâncio disse que com a descoberta de "operações clandestinas" no BPN, e que passaram pelo Banco Insular, de Cabo Verde, o banco deixou de cumprir os rácios mínimos legais de solvabilidade".

"Foi com surpresa que soubemos em Junho destas operações", afirmou.

Constâncio é ouvido pelos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças às 21:00
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Flying Turtle » 10/11/2008 9:41

Açor3 Escreveu:BPN/Nacionalização: Nova administração assume hoje funções
10 de Novembro de 2008, 06:30

Lisboa, 10 Nov (Lusa) - A nova administração do Banco Português de Negócios (BPN), presidida por Francisco Bandeira, assume hoje funções, após a nacionalização da instituição e a demissão do anterior presidente, Miguel Cadilhe.

O novo presidente do BPN é também vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos, instituição a quem o Governo confiou a gestão do banco, nacionalizado na semana passada.

Segundo a lei que nacionaliza o BPN, a nova administração terá agora 30 dias para definir um plano para o futuro do banco e apresentar uma solução ao Executivo.

A solução poderá passar pela integração na Caixa ou pela aplicação de um plano de recuperação com vista à sua posterior venda a investidores privados.

Quanto a Miguel Cadilhe, que na semana passada protestou publicamente contra a nacionalização do BPN - considerando-a "radical" e "desproporcionada" - continuará como presidente da antiga casa-mãe do banco, a Sociedade Lusa de Negócios, que possui centenas de empresas em vários sectores de actividade, desde a indústria dos cimentos à hotelaria e ao turismo.


Esta notícia foi contradita na SIC Notícias, onde afirmaram que o Presidente da República ainda não promulgou o diploma e poderá querer ainda analisar o assunto com mais cuidado.

FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3240
Registado: 25/10/2002 17:26
Localização: Oeiras/Lisboa

por Açor3 » 10/11/2008 8:30

BPN/Nacionalização: Nova administração assume hoje funções
10 de Novembro de 2008, 06:30

Lisboa, 10 Nov (Lusa) - A nova administração do Banco Português de Negócios (BPN), presidida por Francisco Bandeira, assume hoje funções, após a nacionalização da instituição e a demissão do anterior presidente, Miguel Cadilhe.

O novo presidente do BPN é também vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos, instituição a quem o Governo confiou a gestão do banco, nacionalizado na semana passada.

Segundo a lei que nacionaliza o BPN, a nova administração terá agora 30 dias para definir um plano para o futuro do banco e apresentar uma solução ao Executivo.

A solução poderá passar pela integração na Caixa ou pela aplicação de um plano de recuperação com vista à sua posterior venda a investidores privados.

Quanto a Miguel Cadilhe, que na semana passada protestou publicamente contra a nacionalização do BPN - considerando-a "radical" e "desproporcionada" - continuará como presidente da antiga casa-mãe do banco, a Sociedade Lusa de Negócios, que possui centenas de empresas em vários sectores de actividade, desde a indústria dos cimentos à hotelaria e ao turismo.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

Prós e Contras 10 de Novembro de 2008

por tek » 9/11/2008 22:38

"O REGRESSO DAS NACIONALIZAÇÕES"
dia: 10 de Novembro de 2008

A credibilidade dos bancos e dos banqueiros!
Caso BPN!
Suspeitas de irregularidades e lavagem de dinheiro!
A nova lei das nacionalizações!
Estará o poder político a regular bem a actividade bancária em tempo de crise financeira e económica?
E a actuação do Banco de Portugal, merece dúvidas?
O regresso das nacionalizações no maior debate da televisão portuguesa.
Prós e Contras, segunda-feira à noite, na RTP.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 546
Registado: 28/12/2004 14:51
Localização: Porto

por Açor3 » 9/11/2008 10:58

Falhas nas contas de 2002 do BPN foram "resolvidas"


ANA SUSPIRO
Nacionalização. Banco de Portugal diz que tomou medidas na altura

Falhas nas contas de 2002 do BPN foram "resolvidas"

O banco central garantiu ontem, em comunicado, que as situações que suscitaram reservas às contas do Banco Português de Negócios (BPN) às contas de 2002, designadamente pela auditora Deloitte, foram "devidamente averiguadas e resolvidas pelo Banco de Portugal".

A instituição liderada por Vítor Constâncio esclarece que as denúncias foram discutidas com a Deloitte antes da aprovação das contas do banco e que a auditora, quando questionada já depois de ter sido dispensada pelo BPN, não reportou mais irregularidades. Segundo o Semanário Sol, o Banco de Portugal foi avisado das irregularidades no BPN desde 2002 pela Deloitte e já depois pela equipa da Procuradoria que investiga a "Operação Furacão". O órgão nega ter recebido qualquer informação do Ministério Público sobre o BPN, instituição que foi nacionalizada pelo Estado por estar insolvente.

A auditoria aos resultados consolidados do Banco Português de Negócio de 2002 - que nesse ano lucrou 37,8 milhões de euros - denunciava falhas que iam desde a significativa concentração de crédito em projectos imobiliários ligados a accionistas e devedores até a insuficientes provisões em sociedades do grupo. A Deloitte - disse o líder do Bloco de Esquerda ao DN, Francisco Louçã - fez uma exposição sobre a situação no BPN ao Banco de Portugal e à então ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite. Na altura, a gestão era liderada por Oliveira e Costa. Dias Loureiro foi administrador do grupo BPN até Setembro de 2002.

Foram feitas quatro reservas às contas, entre as quais a necessidade de reforço de provisões na Real Seguros e em outras participadas do BPN. Um dos principais alertas ia para a significativa concentração de crédito concedido, obrigações, garantias e avales prestados a entidades imobiliárias ou com projectos imobiliários onde participam accionistas e entidades relacionadas com grupo, mas fora do perímetro de consolidação. A auditora dizia que a realização dos créditos estava dependente da venda dos empreendimentos aos preços inicialmente previstos, sem ter em conta o momento que o mercado atravessava. Foram descobertas procurações irrevogáveis recebidas destes devedores cujas hipotecas não estavam concretizadas. A lista continua com o Banco Efisa que tinha contabilizado um proveito de 4,8 milhões de euros relativo a projectos em curso , valor cujo grau de segurança a Deloitte não conseguiu avaliar.

No BPN Créditos foi feita uma provisão de cinco milhões de euros para empréstimos de difícil realização que o auditor acreditava ser insuficiente para reduzir esses activos aos seus valores estimados de realização. Outra ressalva ia para a constituição no BPN e Efisa de fundos para riscos bancários gerais no total de 16,6 milhões de euros, provisão que foi contabilizada em resultados transitados e não em resultados do exercício. Se a opção defendida pela Deloitte fosse seguida, os lucros teriam sido reduzidos, bem como os dividendos aos accionistas. Houve ainda prejuízos fiscais de 3,7 milhões de euros registados como activo por imposto diferido nas contas do BPN Crafin Rent (aluguer de automóveis), o que não era permitido pelo Banco de Portugal. O banco central explica que determinou, na altura, a agregação ao BPN de créditos sobre empresas ligadas ao grupo e a exclusão das provisões para riscos bancários às contas dos fundos próprios. No ano seguinte, a auditora BDO Binder que sucedeu à Deloitte não identificou qualquer situação irregular nas contas de 2003.|
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 8/11/2008 12:21

Antes da nacionalização
Antigo dono do banco Efisa quis recomprar a instituição ao BPN
2008/11/08 08:57Redacção / SPPAAAA
Proposta foi considerada inaceitável
Poucos dias antes da nacionalização, Miguel Cadilhe, o ainda presidente do grupo SLN/BPN, recusou uma oferta do seu antecessor Abdool Vakil, para vender o banco Efisa. A proposta envolvendo o banco de investimento foi considerada «inaceitável» pela actual administração.

Ao avançar com uma proposta de recompra da totalidade do capital do banco Efisa, Vakil, ex-quadro do Banco de Portugal, procurou, entre outras coisas, antecipar-se à nacionalização do seu accionista, o BPN, avança o «Público».

A intervenção estatal estava a ser equacionada e foi anunciada no último domingo, abrangendo todas as empresas participadas, como é o caso do banco Efisa.

«Confirmamos que recebemos uma proposta» de aquisição por parte de Abdool Vakil, disse ao mesmo jornal, fonte oficial do BPN. Adiantou que a transacção foi recusada por ser considerada «inaceitável»

No quadro da reestruturação do grupo, Cadilhe previa a abertura do capital do banco Efisa, ficando o BPN com mais de 50 por cento. A proposta envolvia a compra da totalidade do banco e previa um acerto de contas associadas à operação de venda do Efisa ao BPN. Vakil não avançou com um valor específico, mas sim com um intervalo.

O Efisa tem actualmente em carteira as operações de alienação das participadas do BPN, surgindo ainda envolvido activamente no mercado de fundos de capital risco e em negócios associados a «off-shores». Isto, para além de prestar assessoria e consultoria a entidades privadas, mas também do universo estatal, nomeadamente ligadas ao Ministério das Obras Públicas, aos CTT e Carris.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 8/11/2008 12:19

BdP detectou anomalias em 2002
BPN: equipa do Furacão e Deloitte avisaram Constâncio
2008/11/08 10:28Redacção / SPPAAAA
As situações «foram devidamente averiguadas e resolvidas» diz Governador
Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal (BdP), podia e devia ter tido rédea mais curta com o BPN, evitando a espiral de alegados crimes e ilícitos que conduziu à nacionalização do banco, consideram vários especialistas ouvidos pelo «Sol».

Logo em 2002 o Banco de Portugal teve conhecimento de várias anomalias contabilísticas no grupo Banco Português de Negócios (BPN).

Nessa data a auditora Deloitte levantou reservas às contas do BPN.

Segundo o mesmo jornal, fonte oficial do BdP alega, entretanto, que ele próprio já tinha detectado problemas, «transmitindo as dúvidas à administração do BPN em reunião de Dezembro de 2002¿anteriormente, portanto, à elaboração do relatório da Deloitte».

A instituição sublinha ainda que as situações «foram devidamente averiguadas e resolvidas». E esta semana o governador do BdP veio dizer que as contas estavam auditadas e certificadas, «nada fazendo pressupor a existência de actividades não registadas», «vastas operações clandestinas» que vieram a lume depois da saída de José Oliveira e Costa, no início deste ano.

Mas fonte da Deloitte contrapõe, dizendo que «só não viu quem não quis; o relatório (com as denúncias de irregularidades) continua, aliás, no site do banco».
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 8/11/2008 12:18

Finanças
Alerta para a falta de supervisão
BPN: António Borges diz que Cadilhe não devia ter tomado posse
2008/11/08 11:00Redacção / SPP
BdP encorajou administração a tomar posse e depois não a apoiou
Para o economista António Borges, a actual administração do BPN não devia tomado posse tendo em conta as dificuldades vividas na instituição financeira.

O responsável aponta ainda o dedo ao trabalho desenvolvido pelo órgão regulador e de supervisão. «O Banco de Portugal sabia de todos os problemas no BPN e, mesmo assim, encorajou a administração de Cadilhe a tomar posse e depois não esteve lá para apoiar», refere no programa «Expresso da Meia-Noite», na SIC.

Recorde-se que, o Governo avançou com a nacionalização do banco, depois deste ter apresentado perdas na ordem dos 700 milhões de euros.

Na altura, o ministro das Finanças, Teixeira dos santos, referiu que a falência do BPN não se deveu à crise financeira mas a uma gestão danosa. Ainda esta semana, no Parlamento, o Governante garantiu que «não há mais nenhuma instituição financeira em dificuldades».

Esta medida não agradou a Miguel Cadilhe que acusou o Governo de ter tomado uma «opção radical e política».
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 8/11/2008 12:17

Finanças
Alerta presidente do BPI
Ulrich: políticos envolvidos no BPN não inspiravam confiança»
2008/11/08 11:06Redacção / SPPAAAA
Nacionalização já recebeu «luz verde»
Para o presidente do BPI, Fernando Ulrich, «os políticos envolvidos no BPN não inspiravam confiança».

O alerta foi feito pelo banqueiro no programa «Expresso da Meia-Noite», na SIC.
Recorde-se que, o Governo avançou com a nacionalização do banco, depois deste ter apresentado perdas na ordem dos 700 milhões de euros.

Na altura, o ministro das Finanças, Teixeira dos santos, referiu que a falência do BPN não se deveu à crise financeira mas a uma gestão danosa. Ainda esta semana, no Parlamento, o Governante garantiu que «não há mais nenhuma instituição financeira em dificuldades».

Esta medida não agradou a Miguel Cadilhe que acusou o Governo de ter tomado uma «opção radical e política».
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 8/11/2008 9:45

Caso BPN: Banco Insular detido por ‘off-shore’ de Gibraltar
Franquelim forçou a nacionalização
A demissão de Franquelim Alves, administrador da área não financeira do Grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), na tarde de quinta-feira (30 de Outubro), acelerou o processo de nacionalização do BPN. Ao saber da saída daquele administrador do Grupo SLN, o governador do Banco de Portugal percebeu a urgência de actuar com rapidez. E no domingo, três dias depois, o Governo anunciou a intervenção do Estado no BPN.


Ao que o CM apurou, na quinta--feira, à tarde, Franquelim Alves entregou em pessoa a carta de demissão a Miguel Cadilhe, presidente do Grupo SLN. No essencial, o administrador para a área não financeira do Grupo SLN incompatibilizou-se com Cadilhe porque, desde logo, 'discordou da venda ao desbarato dos activos [incluída no plano de reestruturação anunciado em Setembro]', frisa a mesma fonte. E depois 'não aceitou que Cadilhe tivesse lançado a suspeita sobre os quadros do Grupo [na sequência da divulgação pública de que o SLN denunciara à Procuradoria-Geral da República vários crimes financeiros e apresentara queixas contra três quadros superiores], e era contra a sua hostilidade ao Banco de Portugal'.

Franquelim Alves foi o único que transitou da anterior administração liderada por Karim Abdool Vakil para a nova administração, liderada por Miguel Cadilhe.

Entretanto, a identidade do proprietário do Banco Insular de Cabo Verde, que está no centro das alegadas irregularidades que levaram à nacionalização do BPN, foi ocultada durante anos através de uma ‘off-shore’ de Gibraltar. Segundo o Banco Central de Cabo Verde, o Banco Insular é controlado por uma sociedade denominada Insular Holdings Limited, sediada em Londres. Por sua vez, e de acordo com os registos britânicos, a que a Lusa teve acesso, a sociedade é detida em partes iguais por duas empresas ‘off-shore’
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Andre vez, Google [Bot], Nietz19, Shimazaki_2 e 362 visitantes