As verdadeiras razões da guerra
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Mais razões (Por um Iraquiano!)
www.sic.pt (Marisa Antunes)
Numa entrevista à BBC News Online, o dissidente iraquiano Kanan Makiya afirma que uma mudança de regime no país seria uma "oportunidade histórica". A maior no Médio Oriente desde a queda do Império Otomano, um dos mais poderosos de toda a história, que terminou com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Kanan Makiya acredita que sem Saddam Hussein pode emergir um novo tipo de política árabe, "mais saudável" do que aquela que domina nos dias de hoje e afirma que o Iraque tem todas as possibilidades para se tornar num país estável.
"O Iraque é rico o suficiente, desenvolvido quanto baste e tem os recursos
humanos necessários para se tornar numa grande força para a democracia e para a reconstrução económica no mundo Árabe e Muçulmano", defende Kanan Makiya, autor de livros como "República do Medo", "O Iraque", e "Crueldade e Silêncio: Guerra, Tirania, a Revolta e o Mundo Árabe".
O dissidente iraquiano considera também que desde 1967, a cultura política árabe tem sido dominada pelo nacionalismo árabe. "O espectro sobre aquilo que é possível fazer centra-se apenas na questão da Palestina, sem lugar para a difícil situação do povo iraquiano", diz Kanan Makiya à BBC News Online para sublinhar a ideia de que a actual política árabe limita-se a atribuir as culpas dos seus males aos Estados Unidos ou a Israel.
"Mas para quem vive no Iraque, a Palestina não é o mais importante, mas sim o grande tirano que está dentro do próprio país", frisa o professor e autor de vários livros, que tem estado a colaborar com a Administração norte-americana num modelo para o Iraque na era pós-Saddam.
Kanan Makiya diz também ser contra aqueles que dizem que uma intervenção militar dos Estados Unidos no Iraque causaria uma revolta árabe. "Isso é ficção. Não existe. É uma criação de intelectuais nacionalistas da minha geração que viveram a guerra no mundo árabe e nunca aprenderam com os erros do passado", comenta Makiya, que diz estar ansioso por ver a alegria dos iraquianos nas ruas depois da queda de Saddam.
"Durante a guerra do Golfo e, mais recentemente, a guerra no Afeganistão, não se realizaram os receios do mundo Árabe. O que vimos no Afeganistão foram pessoas contentes nas ruas. Eu espero que os iraquianos façam o mesmo e felicitem as tropas norte-americanas quando estas entrarem nas aldeias e cidades do país", explica o dissidente iraquiano que, no entanto, rejeita a ideia de um governo militar liderado por norte-americanos no Iraque.
"Temos de ser nós, iraquianos, a assumir as responsabilidades do futuro",
defende Kanan Makiya.
Numa entrevista à BBC News Online, o dissidente iraquiano Kanan Makiya afirma que uma mudança de regime no país seria uma "oportunidade histórica". A maior no Médio Oriente desde a queda do Império Otomano, um dos mais poderosos de toda a história, que terminou com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Kanan Makiya acredita que sem Saddam Hussein pode emergir um novo tipo de política árabe, "mais saudável" do que aquela que domina nos dias de hoje e afirma que o Iraque tem todas as possibilidades para se tornar num país estável.
"O Iraque é rico o suficiente, desenvolvido quanto baste e tem os recursos
humanos necessários para se tornar numa grande força para a democracia e para a reconstrução económica no mundo Árabe e Muçulmano", defende Kanan Makiya, autor de livros como "República do Medo", "O Iraque", e "Crueldade e Silêncio: Guerra, Tirania, a Revolta e o Mundo Árabe".
O dissidente iraquiano considera também que desde 1967, a cultura política árabe tem sido dominada pelo nacionalismo árabe. "O espectro sobre aquilo que é possível fazer centra-se apenas na questão da Palestina, sem lugar para a difícil situação do povo iraquiano", diz Kanan Makiya à BBC News Online para sublinhar a ideia de que a actual política árabe limita-se a atribuir as culpas dos seus males aos Estados Unidos ou a Israel.
"Mas para quem vive no Iraque, a Palestina não é o mais importante, mas sim o grande tirano que está dentro do próprio país", frisa o professor e autor de vários livros, que tem estado a colaborar com a Administração norte-americana num modelo para o Iraque na era pós-Saddam.
Kanan Makiya diz também ser contra aqueles que dizem que uma intervenção militar dos Estados Unidos no Iraque causaria uma revolta árabe. "Isso é ficção. Não existe. É uma criação de intelectuais nacionalistas da minha geração que viveram a guerra no mundo árabe e nunca aprenderam com os erros do passado", comenta Makiya, que diz estar ansioso por ver a alegria dos iraquianos nas ruas depois da queda de Saddam.
"Durante a guerra do Golfo e, mais recentemente, a guerra no Afeganistão, não se realizaram os receios do mundo Árabe. O que vimos no Afeganistão foram pessoas contentes nas ruas. Eu espero que os iraquianos façam o mesmo e felicitem as tropas norte-americanas quando estas entrarem nas aldeias e cidades do país", explica o dissidente iraquiano que, no entanto, rejeita a ideia de um governo militar liderado por norte-americanos no Iraque.
"Temos de ser nós, iraquianos, a assumir as responsabilidades do futuro",
defende Kanan Makiya.
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- Registado: 8/11/2002 8:29
Muito rápida mesmo!...
...de qualquer modo, a guerra irá ter um desfecho muito rápido, que irá surpreender tudo e todos.
É o que faz ter novos truques (leia-se armas!) na cartola!
Desde o MTHEL, até um aperelhómetro que "vê" para além dos obstáculos da construção: sim, sim... paredes!
Já não há privacidade... Lololol
É por isto que os americas estão confiantes!
Oxalá estejam certos, senão...
Menage à Trois
É o que faz ter novos truques (leia-se armas!) na cartola!
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-
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Caro João Sousa
Parabéns pelo teu post, independentemente do seu eventual acerto apresenta uma visão clara, interessante e não "inflamada" do problema.
Mais uns elementos portanto de saber para nos tornarmos mais cultos e mais esclarecidos. Independentemente das nossas preferências, simpatias e ódios.
Disclaimer: Eu confesso que sou um apaixonado da Teoria dos Jogos, muita pena tenho eu de não a ter podido estudar mais. Um dia será...
Um abraço
FT
Parabéns pelo teu post, independentemente do seu eventual acerto apresenta uma visão clara, interessante e não "inflamada" do problema.
Mais uns elementos portanto de saber para nos tornarmos mais cultos e mais esclarecidos. Independentemente das nossas preferências, simpatias e ódios.
Disclaimer: Eu confesso que sou um apaixonado da Teoria dos Jogos, muita pena tenho eu de não a ter podido estudar mais. Um dia será...
Um abraço
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Muito bom, sim senhor!
O meu receio em qualquer análise que se faça na questão Iraquiana, seja a limitação da informação.
De facto, nós não sabemos tudo, nem os mais informados sabem tudo!
Na posse dos elemetos de informação mais completos e verdadeiros, estão obviamente Saddam e os seus subditos directos de maior confiança e o Presidente Bush mais os elementos da sua administração que trabalham directamente com ele. Podemos também incluir as patentes mais elevadas do Pentágono e serviços de informação secretos.
Tudo o resto, é o que "eles" querem que se saiba no dominio público.
Por outras palavras: nós só sabemos aquilo que essa minoria de decisores das mais elevadas estâncias querem que nós saibamos!
Isto inclui verdades e falsidades.
Por isso, qualquer análise ou opinião que se faça peca sempre por defeito, por só e sempre vêr somente uma "parte do bolo".
Logo, o que passa a funcionar posteriormento, são raciocinios, conjecturas, ilações, interpretações, senso comum, que serão sempre parte verdade, parte falsidade, quase nunca estando próxima da real e verdadeira verdade!
No entanto, isto não deve impedir a elaboração de tais raciocinios, somente termos consciência das nossas limitações!
Como que a demonstrar isso deixo aqui um artigo (em Inglês) que saiu no Pravda, que não é mais do que novas suposições acerca do caso Iraquiano que surpreendem qualquer um, pela seu caracter raro:
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13:47 2003-01-31
Is Hussein Owner of Crashed UFO?
“An UFO-related incident that occurred four years ago poses a troubling question whether any kind of cooperation is possible between Iraqi dictator Saddam Hussein and extraterrestrials,” UFOlogist Joseph Trainor declared in his review UFO Roundup (issue 51 of December 17, 2002). “On December 16, 1998, during Operation Desert Fox against Iraq, a video clip aired on CNN showed a UFO hovering over Baghdad; it moved away to avoid a stream of tracer anti-aircraft fire. At that time we all thought it was another UFO sighting, although captured on videotape. But now, ufologists think it was much more than a mere incident.”
Jack Sarfatti reported that Friday evening, December 6, 2002 “someone called the Art Bell radio show, claimed his connection with the military and informed that a UFO crashed in Iraq several years ago. The USA is currently searching for any pretext to invade Iraq. In fact, the USA is motivated by the greatest fear that Saddam will reverse-engineer the crashed alien spacecraft.”
It is allegedly said that the craft crashed during the Gulf War (1990-1991), or more recently (probably in December 1998). This became some kind of Iraq’s Rosewell. The USA is currently reverse-engineering the Rosewell craft and fears that Saddam’s scientists may become even more successful than Americans in this or that sphere. It was said that these researches may give Iraq a considerable advance and even make it a leading super power.
UFO Roungup’s Arab journalists failed either to confirm or to deny these rumors. Aiasha al-Hatabi replied to Joseph Trainor that “he heard nothing about a UFO crash in Iraq.” In the words of Mohammed Daud al-Hayyat, “there are talks about extraterrestrials in Iraq, but nothing is said about any crash. It is rumored at a market in Sulaimaniya, to the south of Zarzi, that aliens are Saddam’s guests. Where do they stay then? People mention some underground base. But Saddam has a palace in this valley, an old stronghold Qalaat-e-Julundi. Earlier it belonged to the royal family. After the revolution, the government took possession of the fortress, and now, like every palace in Iraq it is “a summer residence” of Saddam Hussein. The fortress is mentioned here for a very simple reason: it is practically impossible to penetrate into it. The citadel stands on a hill surrounded with vertical precipices on three sides; the precipices plunge down to the Little Zab river. It is said that Saddam lets aliens stay there.”
Mohammed Hajj al-Amdar said on the basis of strange stories coming out of that valley: “Saddam gave the aliens sanctuary, so that they couldn’t be captured by Americans. Nobody can reach the citadel Qalaat-e-Julundi at night. They say that the aliens created “watchdogs” for Saddam. The aliens took ordinary desert scorpions and used their bio-engineering to grow the scorpions to giant size. Scorpions of a cow-size! They are wonderful watchdogs: they blend in with the desert, swiftly and silently move on their warm-blooded prey for a decisive attack. Luckless intruders hear just some strange sound from behind stones, then a pincer crushes their necks, another pincer crushes their legs; then the victims is slammed to the ground and beaten with a barbed tail six or seven times. Death comes almost immediately.”
Joseph Trainor came to a conclusion that something strange is actually happening in the valley of the Little Zab river, but it is not clear what exactly. It is not ruled out that Saddam intentionally spreads these rumors so that to scare people away from some important military object located in the old fortress of Qalaat-e-Julundi.
Nevertheless, it is not the only information about a UFO crash in that area. Many years ago, on June 20, 1993, an information was published on FIDOnet’s MUFONET BBS NETWORK, it was a letter of some Steve from Britain. He openly warned: “The following information was published in Amateur Radio Packet BBS on June 13 by some short-wave transmitter for spreading all over the world. I know nothing about the man who published the information, I also cannot say whether his information is true. The man reported that some aircraft was found after it was brought down by F-16 over Saudi Arabia during raids in Baghdad.”
The information itself said: “A high-ranking source admitted that US Air Force’s F-16 brought down a UFO over Saudi Arabia during the Operation Desert Storm, and five countries are trying to conceal information about this fact. I don’t know details, but it was some plane unknown to me. Saudis who were with me at that moment, were scared so much that they asked American, British and French investigators to come to the crash site immediately.”
Colonel Petrokov said that at that moment he was on a visit to Er Riyadh, where together with a Russian group he managed to examine the crashed aircraft before American troops participating in Desert Storm came to the crash site. He said: “The aircraft was round and made of some material that I never saw myself. About one third of the craft was torn out by blasts of American missiles. Saudis didn’t let us touch anything, but we managed to see appliances, mechanisms and other things that bewildered us absolutely.” Inscriptions on the control panel and on the scales were in some unknown language.
“It was a relatively small craft, of approximately 15 feet in diameter. It had three chairs, probably for crew members, but they were so small as if meant for children. To all appearance, space aliens were just about three feet tall. However, it seems incredible that there were no dead bodies at the crash site; what is more, nothing that might look like an engine was found there as well. Probably American missiles hit the engine immediately and destroyed it. Later, operators of Saudi radar stations told me that no ejection or falling of some subjects out of the craft was registered. Searching helicopters surveyed the desert, but the pilots failed to find any surviving crew member close to the crash site.
At the radar station Petrokov learnt that the target identified as a UFO emerged “from nowhere” when four F-16 headed for Baghdad. One of the American planes broke the line and directed toward the UFO. The alien craft started moving south-west, away from the American plane, and the latter pursued it. When the F-16 was three miles away from the object, the craft fired at it but missed. Then the American plane fired a missile at the UFO. A horrifying sound followed and the spacecraft dropped on the ground. Petrokov says that when American investigators came to the crash site, he and his people were ordered to leave the area for Er Riyadh. The colonel says, it is highly likely that Americans didn’t want others see some other things that were in the crash site in addition to the round shape of the craft made of some unknown material and the fact that no aliens survived after the crash.
In Petrokov’s words, people from his team managed to take pictures of the site, and neither Saudis nor Americans noticed it. But the next day the team was ordered to bring the pictures to Russian authorities. “American military engineers gathered all wreckage and removed them for further study in the USA.”
This story seems to be absolutely unlikely. As we see, the source of the information is just a Russian colonel, some Petrokov. If no additional information follows in connection with the case, it may be still considered just doubtful anonymous rumors.
Based on materials of UFO navigator
Translated by Maria Gousseva
De facto, nós não sabemos tudo, nem os mais informados sabem tudo!
Na posse dos elemetos de informação mais completos e verdadeiros, estão obviamente Saddam e os seus subditos directos de maior confiança e o Presidente Bush mais os elementos da sua administração que trabalham directamente com ele. Podemos também incluir as patentes mais elevadas do Pentágono e serviços de informação secretos.
Tudo o resto, é o que "eles" querem que se saiba no dominio público.
Por outras palavras: nós só sabemos aquilo que essa minoria de decisores das mais elevadas estâncias querem que nós saibamos!
Isto inclui verdades e falsidades.
Por isso, qualquer análise ou opinião que se faça peca sempre por defeito, por só e sempre vêr somente uma "parte do bolo".
Logo, o que passa a funcionar posteriormento, são raciocinios, conjecturas, ilações, interpretações, senso comum, que serão sempre parte verdade, parte falsidade, quase nunca estando próxima da real e verdadeira verdade!
No entanto, isto não deve impedir a elaboração de tais raciocinios, somente termos consciência das nossas limitações!
Como que a demonstrar isso deixo aqui um artigo (em Inglês) que saiu no Pravda, que não é mais do que novas suposições acerca do caso Iraquiano que surpreendem qualquer um, pela seu caracter raro:
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13:47 2003-01-31
Is Hussein Owner of Crashed UFO?
“An UFO-related incident that occurred four years ago poses a troubling question whether any kind of cooperation is possible between Iraqi dictator Saddam Hussein and extraterrestrials,” UFOlogist Joseph Trainor declared in his review UFO Roundup (issue 51 of December 17, 2002). “On December 16, 1998, during Operation Desert Fox against Iraq, a video clip aired on CNN showed a UFO hovering over Baghdad; it moved away to avoid a stream of tracer anti-aircraft fire. At that time we all thought it was another UFO sighting, although captured on videotape. But now, ufologists think it was much more than a mere incident.”
Jack Sarfatti reported that Friday evening, December 6, 2002 “someone called the Art Bell radio show, claimed his connection with the military and informed that a UFO crashed in Iraq several years ago. The USA is currently searching for any pretext to invade Iraq. In fact, the USA is motivated by the greatest fear that Saddam will reverse-engineer the crashed alien spacecraft.”
It is allegedly said that the craft crashed during the Gulf War (1990-1991), or more recently (probably in December 1998). This became some kind of Iraq’s Rosewell. The USA is currently reverse-engineering the Rosewell craft and fears that Saddam’s scientists may become even more successful than Americans in this or that sphere. It was said that these researches may give Iraq a considerable advance and even make it a leading super power.
UFO Roungup’s Arab journalists failed either to confirm or to deny these rumors. Aiasha al-Hatabi replied to Joseph Trainor that “he heard nothing about a UFO crash in Iraq.” In the words of Mohammed Daud al-Hayyat, “there are talks about extraterrestrials in Iraq, but nothing is said about any crash. It is rumored at a market in Sulaimaniya, to the south of Zarzi, that aliens are Saddam’s guests. Where do they stay then? People mention some underground base. But Saddam has a palace in this valley, an old stronghold Qalaat-e-Julundi. Earlier it belonged to the royal family. After the revolution, the government took possession of the fortress, and now, like every palace in Iraq it is “a summer residence” of Saddam Hussein. The fortress is mentioned here for a very simple reason: it is practically impossible to penetrate into it. The citadel stands on a hill surrounded with vertical precipices on three sides; the precipices plunge down to the Little Zab river. It is said that Saddam lets aliens stay there.”
Mohammed Hajj al-Amdar said on the basis of strange stories coming out of that valley: “Saddam gave the aliens sanctuary, so that they couldn’t be captured by Americans. Nobody can reach the citadel Qalaat-e-Julundi at night. They say that the aliens created “watchdogs” for Saddam. The aliens took ordinary desert scorpions and used their bio-engineering to grow the scorpions to giant size. Scorpions of a cow-size! They are wonderful watchdogs: they blend in with the desert, swiftly and silently move on their warm-blooded prey for a decisive attack. Luckless intruders hear just some strange sound from behind stones, then a pincer crushes their necks, another pincer crushes their legs; then the victims is slammed to the ground and beaten with a barbed tail six or seven times. Death comes almost immediately.”
Joseph Trainor came to a conclusion that something strange is actually happening in the valley of the Little Zab river, but it is not clear what exactly. It is not ruled out that Saddam intentionally spreads these rumors so that to scare people away from some important military object located in the old fortress of Qalaat-e-Julundi.
Nevertheless, it is not the only information about a UFO crash in that area. Many years ago, on June 20, 1993, an information was published on FIDOnet’s MUFONET BBS NETWORK, it was a letter of some Steve from Britain. He openly warned: “The following information was published in Amateur Radio Packet BBS on June 13 by some short-wave transmitter for spreading all over the world. I know nothing about the man who published the information, I also cannot say whether his information is true. The man reported that some aircraft was found after it was brought down by F-16 over Saudi Arabia during raids in Baghdad.”
The information itself said: “A high-ranking source admitted that US Air Force’s F-16 brought down a UFO over Saudi Arabia during the Operation Desert Storm, and five countries are trying to conceal information about this fact. I don’t know details, but it was some plane unknown to me. Saudis who were with me at that moment, were scared so much that they asked American, British and French investigators to come to the crash site immediately.”
Colonel Petrokov said that at that moment he was on a visit to Er Riyadh, where together with a Russian group he managed to examine the crashed aircraft before American troops participating in Desert Storm came to the crash site. He said: “The aircraft was round and made of some material that I never saw myself. About one third of the craft was torn out by blasts of American missiles. Saudis didn’t let us touch anything, but we managed to see appliances, mechanisms and other things that bewildered us absolutely.” Inscriptions on the control panel and on the scales were in some unknown language.
“It was a relatively small craft, of approximately 15 feet in diameter. It had three chairs, probably for crew members, but they were so small as if meant for children. To all appearance, space aliens were just about three feet tall. However, it seems incredible that there were no dead bodies at the crash site; what is more, nothing that might look like an engine was found there as well. Probably American missiles hit the engine immediately and destroyed it. Later, operators of Saudi radar stations told me that no ejection or falling of some subjects out of the craft was registered. Searching helicopters surveyed the desert, but the pilots failed to find any surviving crew member close to the crash site.
At the radar station Petrokov learnt that the target identified as a UFO emerged “from nowhere” when four F-16 headed for Baghdad. One of the American planes broke the line and directed toward the UFO. The alien craft started moving south-west, away from the American plane, and the latter pursued it. When the F-16 was three miles away from the object, the craft fired at it but missed. Then the American plane fired a missile at the UFO. A horrifying sound followed and the spacecraft dropped on the ground. Petrokov says that when American investigators came to the crash site, he and his people were ordered to leave the area for Er Riyadh. The colonel says, it is highly likely that Americans didn’t want others see some other things that were in the crash site in addition to the round shape of the craft made of some unknown material and the fact that no aliens survived after the crash.
In Petrokov’s words, people from his team managed to take pictures of the site, and neither Saudis nor Americans noticed it. But the next day the team was ordered to bring the pictures to Russian authorities. “American military engineers gathered all wreckage and removed them for further study in the USA.”
This story seems to be absolutely unlikely. As we see, the source of the information is just a Russian colonel, some Petrokov. If no additional information follows in connection with the case, it may be still considered just doubtful anonymous rumors.
Based on materials of UFO navigator
Translated by Maria Gousseva
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CyberNet
Gostei de ler... São abordagens diferentes do problema, mas interessantes (e verosímeis). Talvez a razão não seja uma, mas várias que concorrem para o mesmo fim...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
As verdadeiras razões da guerra
Ao contrário do que dizem os opositores à guerra mal informados, não é o petróleo o móbil da guerra que os Estados Unidos preparam no Iraque. Muitos apontaram o facto de o Iraque ter 10% das reservas mundiais e de os americanos quererem "agarrar" essas reservas. Há nesta teoria sérios mal-entendidos. Primeiro, o petróleo que um país produz é vendido no mercado mundial, a uma cotação que varia com a oferta e a procura e, portanto, é essencialmente comprado por quem quiser comprar. Segundo, os lucros dessa venda vão para as empresas que exploram os jazigos, cujos accionistas são, quase sempre, famílias dos próprios países (muitas vezes oligarcas corruptos, claro), e multinacionais estrangeiras que dão o know how e a tecnologia (É assim em Angola, é assim na Arábia, e é assim com outros negócios além do petrolífero). Além disso, nem tudo são lucros, há também os impostos, que vão para o Estado do país de origem, e os salários de milhares de trabalhadores. Por isso, depois da guerra, os benefícios do petróleo iraquiano continuarão a fluir maioritariamente para os iraquianos, e as multinacionais envolvidas no ramo continuarão a ser, provavelmente, francesas e russas.
Outra teoria que se lê frequentemente é a de que a guerra puxará pela indústria militar americana e até se fala na "enorme quantidade de bombas e outras munições que se irão gastar" como uma vantagem económica. Ora isto é outro disparate. Primeiro, as perdas em material dos americanos serão irrisórias, graças à sua superioridade militar. Segundo, o gasto de munições, por grande que seja, será sempre uma pequena quantidade das munições disponíveis por todas as forças armadas americanas. A indústria militar será beneficiada, isso sim, com o grande aumento do orçamento para a defesa anunciado por Bush.
No entanto, já me inclino mais a admitir que uma vantagem da guerra é a de treinar as tropas e experimentar novas armas (não simplesmente gastar munições), mantendo toda a máquina militar rodada (na sequência das intervenções de 1991 e de 1999 na Jugoslávia).
A teoria oficial de que o móbil é o perigo que as armas de destruição maciça (weapons of mass destruction, ou WMD) representam para o Ocidente, também não é para ser levada muito a sério. O Iraque tem algumas, sem dúvida, sobretudo armas químicas que sobraram da guerra com o Irão, mas dificilmente se atraveria a usá-las. As WMD presentes na Rússia são numa quantidade cerca de 1000 vezes maior, estão mal guardadas, com pouca segurança, e o perigo de serem vendidas a terroristas é grande.
As verdadeiras razões para a guerra são várias. Primeiro, logo que Bush chegou ao poder, e ainda antes do 11 de Setembro, já toda a gente dizia na Casa Branca que ele desejava fazer uma guerra contra o Iraque (em parte para terminar o trabalho iniciado pelo pai). Bush deixava claro, mesmo em entrevistas públicas, que desejava uma "mudança de regime" no Iraque, não apenas desarmamento. Segundo, a ocupação do Iraque insere-se na luta geopolítica pelo controlo do Médio Oriente, que faz parte das doutrinas geopolíticas americanas desde há décadas. Terceiro, espera-se um efeito dominó em todo o Médio Oriente, com possíveis intervenções contra a Síria e contra o Irão a seguir (também estão no eixo do Mal...), o que poderá ajudar a uma maior ocidentalização de todo o mundo árabe (mas também poderá produzir ressentimentos e ódios muito perigosos; é um jogo arriscado).
Outra razão tem a ver com o lobby sionista nos Estados Unidos. O Iraque não põe grande ameaça para o Ocidente, ao contrário do que diz Bush, mas já a põe contra Israel. Sempre existiu um ódio profundo e assumido de Saddam para com os israelitas (ele mesmo lembrou a importância do lobby sionista na recente entrevista dada a Tony Benn; e Bin Laden, também o fez na mais recente comunicação). Israel tem uma área pequena e é muito vulnerável às WMD, principalmente se estiverem em países próximos como a Síria, Iraque ou Irão. E esses países já deram mostras de apoiar o terrorismo palestiniano e, quase de certeza, também a Al Qaeda. Ora, todas as administrações americanas, incluindo as do partido republicano, têm elementos altamente colocados de origem judaica que apoiam Israel a todo o custo. Este é o caso de Paul Wolfowicz e de Daniel Perle, dois dos maiores falcões para com o Iraque. Para além disso, grande parte dos congressistas são judeus e, embora a maioria defenda ideais admiráveis e humanistas (e embora a maioria do eleitorado judaico vote democrata e tenha ideias bem humanistas e pacifistas, como se viu na oposição à guerra do Vietname), também há muitos que procuram influenciar a política americana para o benefício de Israel. Foi isso que permitiu que este pequeno país tenha das armas mais modernas do mundo e um arsenal nuclear considerável (as tais WMD proibidas aos países do eixo do Mal...) que lhe permitirá ditar as leis no Médio Oriente. É possível que Israel, depois da neutralização do poder militar dos outros países da região, só queira o seu poder militar para fins defensivos (esperemos que assim seja). Segundo Bin Laden e Saddam, o que Israel quer é constituir o "Grande Israel", expandindo-se até ao Tigre e ao Eufrates. Mas talvez esse receio venha só das suas mentes, notoriamente paranóicas e anti-Israel. De qualquer modo, o ataque aéreo feito pelos israelitas contra a central nuclear iraquiana de Osirak, em 1981, é um dos eventos que marca toda esta tensão entre Israel e o Iraque e mostra que a preocupação israelita com as WMD iraquianas vem de há mais de 20 anos. Mesmo a guerra do Golfo de 1991, pode ter tido como um dos grandes móbeis, não apenas libertar o Koweit, mas destruir o poder militar iraquiano que estava a tornar-se mais e mais perigoso para Israel. Finalmente, o facto de a ONU proibir mísseis iraquianos com alcance superior a 150 Km, não protege necessariamente os curdos, os iranianos, e os koweitianos, mas já protege Israel. Em suma, parece que, apesar de existirem no mundo milhares de WMD, incluindo milhares de ogivas nucleares, a comunidade internacional, incluindo a ONU, incluindo o governo americano, incluindo a Europa, tem que ter uma atenção muito especial para as WMD que possam ameaçar Israel... Gostaria de saber se, no caso de Marrocos, por exemplo, obter WMD que ameaçassem o povo português, esse perigo mereceria o mesmo grau de preocupação das instâncias internacionais...
Uma outra razão de fundo para esta guerra é simplesmente afirmar uma nova ordem mundial, com os Estados Unidos acima de tudo, acima das leis internacionais, desvalorização da ONU, desvalorização da opinião de países como a França, a Alemanha, a Rússia e a China, em suma: deixar bem claro que agora nós (os americanos) é que mandamos, conformem-se, têm que aceitar o que nós ditarmos e deêm graças aos céus por vos darmos a grande benção de vos considerarmos nossos amigos (se se portarem bem)...
Mas agora vou dar uma outra razão, que considero muito importante, para este conflito, e que tem sido totalmente ignorada pelos nossos comentadores. No Pentágono, como é natural, não se estudam só as armas. Estudam-se teorias estratégicas. Essas teorias incluem cada vez mais modelos da chamada Teoria dos Jogos, um tratamento formal e matemático dos conflitos entre agentes (que podem ser animais, pessoas individuais, países). Suponha que um homem está prestes a dar uma estalada noutro. Se, como retaliação, ele esperar apanhar também uma estalada, isso não o dissuadirá muito (afinal ele está bastante motivado para agredir e o custo de levar uma estalada é pequeno). Mas se o outro ameaçar retaliar com um tiro e não com uma simples estalada, como o custo de apanhar um tiro é muito grande, isso já dissuadirá o agressor. Portanto, uma forma de dissuadir futuros ataques entre agentes é, após um ataque, retaliar maciçamente, infligindo um custo ao agressor muito maior do que o que ele nos infligiu (para ele aprender e, racionalmente, decidir não repetir). Ora, no 11 de Setembro, a Al Qaeda destrui duas torres e matou 3000 pessoas. Se tivéssemos uma aproximação a esta ameaça puramente "legalista", "jurídica", apanhando os 19 (ou 50 ou 100) indivíduos directamente responsáveis e condenando-os a penas de prisão ou mesmo à pena de morte, o que é que isso adiantaria? Nada, pois eles já deram mostras de que a morte não os assusta, eles suicidam-se nos próprios ataques que fazem. Os restantes elemento da Al Qaeda ficariam radiantes e entusiasmados, já a pensar nos próximos ataques, em que morreriam como mártires, garantindo o seu lugar no Céu ao lado de 72 virgens sequiosas... Comentadores como Freitas do Amaral que analisam só os aspectos jurídicos deste terrível problema que é o mega-terrorismo deviam reflectir melhor e ter em conta as questões estratégicas.
Não, a retaliação certa tem que ser ferir o inimigo naquilo que o inimigo mais ama, deixando claro que a retaliação infligirá custos muito maiores do que os por ele infligidos. O que é que os terroristas da Al Qaeda amam acima de tudo? O Islão. Bin Laden é notoriamente ignorante em política e economia, ele não quer saber nem de capitalismo nem de comunismo, nem de socialismo, nem de globalização; ele só tem uma causa: o Islão. E quer atacar todos os que ataquem o Islão, sejam capitalistas americanos, comunistas soviéticos, ou outros. Então, para se infligir um custo que fique gravado na memória dos Bin Laden e companhia, que tal ocupar dois países islâmicos? Para já, o Afeganistão e o Iraque. Assim, eles, se forem agentes racionais, verão que não podem ganhar a guerra. O custo de abater duas torres é perder dois países (um país vale mais que uma torre). Talvez tenha sido pela mesma razão que os ingleses, na II Guerra Mundial, massacraram a população alemão com bombardeamentos 100 vezes mais mortíferos do que os por eles sofridos. Talvez tenha sido pela mesma razão que os americanos vingaram Pearl Harbor com duas bombas atómicas sobre o Japão e dezenas de outras cidades incineradas a napalm, causando um milhão de mortos só no último mês de guerra (em Pearl Harbor tinham perecido menos de 3000 americanos). Assim, a mesma lógica aplicada à luta actual contra o terrorismo, exige o abate de dois regimes, e a ocupação de dois países, como retaliação pela queda de duas torres.
O problema desta aproximação é que ela funciona bem se do outro lado estiverem agentes racionais, contabilizando custos e benefícios futuros, tentando minimizar custos à maneira de um investidor bolsista. Mas os terroristas da Al Qaeda e os fundamentalistas religiosos já mostraram que nem sempre são racionais. Mesmo os modelos matemáticos da economia e da ciência política baseados só na racionalidade começaram a ser recentemente postos em causa. O animal humano é muita coisa, pode ser muito animal, muito cultural, muito religioso, e pouco racional. A crença em que a nossa causa triunfará sempre, apesar da imensa inferioridade militar, porque Alá a apoia, por exemplo, é irracional, mas os fundamentalistas islâmicos acreditam nela... Aí é que está o perigo.
João Sousa
Outra teoria que se lê frequentemente é a de que a guerra puxará pela indústria militar americana e até se fala na "enorme quantidade de bombas e outras munições que se irão gastar" como uma vantagem económica. Ora isto é outro disparate. Primeiro, as perdas em material dos americanos serão irrisórias, graças à sua superioridade militar. Segundo, o gasto de munições, por grande que seja, será sempre uma pequena quantidade das munições disponíveis por todas as forças armadas americanas. A indústria militar será beneficiada, isso sim, com o grande aumento do orçamento para a defesa anunciado por Bush.
No entanto, já me inclino mais a admitir que uma vantagem da guerra é a de treinar as tropas e experimentar novas armas (não simplesmente gastar munições), mantendo toda a máquina militar rodada (na sequência das intervenções de 1991 e de 1999 na Jugoslávia).
A teoria oficial de que o móbil é o perigo que as armas de destruição maciça (weapons of mass destruction, ou WMD) representam para o Ocidente, também não é para ser levada muito a sério. O Iraque tem algumas, sem dúvida, sobretudo armas químicas que sobraram da guerra com o Irão, mas dificilmente se atraveria a usá-las. As WMD presentes na Rússia são numa quantidade cerca de 1000 vezes maior, estão mal guardadas, com pouca segurança, e o perigo de serem vendidas a terroristas é grande.
As verdadeiras razões para a guerra são várias. Primeiro, logo que Bush chegou ao poder, e ainda antes do 11 de Setembro, já toda a gente dizia na Casa Branca que ele desejava fazer uma guerra contra o Iraque (em parte para terminar o trabalho iniciado pelo pai). Bush deixava claro, mesmo em entrevistas públicas, que desejava uma "mudança de regime" no Iraque, não apenas desarmamento. Segundo, a ocupação do Iraque insere-se na luta geopolítica pelo controlo do Médio Oriente, que faz parte das doutrinas geopolíticas americanas desde há décadas. Terceiro, espera-se um efeito dominó em todo o Médio Oriente, com possíveis intervenções contra a Síria e contra o Irão a seguir (também estão no eixo do Mal...), o que poderá ajudar a uma maior ocidentalização de todo o mundo árabe (mas também poderá produzir ressentimentos e ódios muito perigosos; é um jogo arriscado).
Outra razão tem a ver com o lobby sionista nos Estados Unidos. O Iraque não põe grande ameaça para o Ocidente, ao contrário do que diz Bush, mas já a põe contra Israel. Sempre existiu um ódio profundo e assumido de Saddam para com os israelitas (ele mesmo lembrou a importância do lobby sionista na recente entrevista dada a Tony Benn; e Bin Laden, também o fez na mais recente comunicação). Israel tem uma área pequena e é muito vulnerável às WMD, principalmente se estiverem em países próximos como a Síria, Iraque ou Irão. E esses países já deram mostras de apoiar o terrorismo palestiniano e, quase de certeza, também a Al Qaeda. Ora, todas as administrações americanas, incluindo as do partido republicano, têm elementos altamente colocados de origem judaica que apoiam Israel a todo o custo. Este é o caso de Paul Wolfowicz e de Daniel Perle, dois dos maiores falcões para com o Iraque. Para além disso, grande parte dos congressistas são judeus e, embora a maioria defenda ideais admiráveis e humanistas (e embora a maioria do eleitorado judaico vote democrata e tenha ideias bem humanistas e pacifistas, como se viu na oposição à guerra do Vietname), também há muitos que procuram influenciar a política americana para o benefício de Israel. Foi isso que permitiu que este pequeno país tenha das armas mais modernas do mundo e um arsenal nuclear considerável (as tais WMD proibidas aos países do eixo do Mal...) que lhe permitirá ditar as leis no Médio Oriente. É possível que Israel, depois da neutralização do poder militar dos outros países da região, só queira o seu poder militar para fins defensivos (esperemos que assim seja). Segundo Bin Laden e Saddam, o que Israel quer é constituir o "Grande Israel", expandindo-se até ao Tigre e ao Eufrates. Mas talvez esse receio venha só das suas mentes, notoriamente paranóicas e anti-Israel. De qualquer modo, o ataque aéreo feito pelos israelitas contra a central nuclear iraquiana de Osirak, em 1981, é um dos eventos que marca toda esta tensão entre Israel e o Iraque e mostra que a preocupação israelita com as WMD iraquianas vem de há mais de 20 anos. Mesmo a guerra do Golfo de 1991, pode ter tido como um dos grandes móbeis, não apenas libertar o Koweit, mas destruir o poder militar iraquiano que estava a tornar-se mais e mais perigoso para Israel. Finalmente, o facto de a ONU proibir mísseis iraquianos com alcance superior a 150 Km, não protege necessariamente os curdos, os iranianos, e os koweitianos, mas já protege Israel. Em suma, parece que, apesar de existirem no mundo milhares de WMD, incluindo milhares de ogivas nucleares, a comunidade internacional, incluindo a ONU, incluindo o governo americano, incluindo a Europa, tem que ter uma atenção muito especial para as WMD que possam ameaçar Israel... Gostaria de saber se, no caso de Marrocos, por exemplo, obter WMD que ameaçassem o povo português, esse perigo mereceria o mesmo grau de preocupação das instâncias internacionais...
Uma outra razão de fundo para esta guerra é simplesmente afirmar uma nova ordem mundial, com os Estados Unidos acima de tudo, acima das leis internacionais, desvalorização da ONU, desvalorização da opinião de países como a França, a Alemanha, a Rússia e a China, em suma: deixar bem claro que agora nós (os americanos) é que mandamos, conformem-se, têm que aceitar o que nós ditarmos e deêm graças aos céus por vos darmos a grande benção de vos considerarmos nossos amigos (se se portarem bem)...
Mas agora vou dar uma outra razão, que considero muito importante, para este conflito, e que tem sido totalmente ignorada pelos nossos comentadores. No Pentágono, como é natural, não se estudam só as armas. Estudam-se teorias estratégicas. Essas teorias incluem cada vez mais modelos da chamada Teoria dos Jogos, um tratamento formal e matemático dos conflitos entre agentes (que podem ser animais, pessoas individuais, países). Suponha que um homem está prestes a dar uma estalada noutro. Se, como retaliação, ele esperar apanhar também uma estalada, isso não o dissuadirá muito (afinal ele está bastante motivado para agredir e o custo de levar uma estalada é pequeno). Mas se o outro ameaçar retaliar com um tiro e não com uma simples estalada, como o custo de apanhar um tiro é muito grande, isso já dissuadirá o agressor. Portanto, uma forma de dissuadir futuros ataques entre agentes é, após um ataque, retaliar maciçamente, infligindo um custo ao agressor muito maior do que o que ele nos infligiu (para ele aprender e, racionalmente, decidir não repetir). Ora, no 11 de Setembro, a Al Qaeda destrui duas torres e matou 3000 pessoas. Se tivéssemos uma aproximação a esta ameaça puramente "legalista", "jurídica", apanhando os 19 (ou 50 ou 100) indivíduos directamente responsáveis e condenando-os a penas de prisão ou mesmo à pena de morte, o que é que isso adiantaria? Nada, pois eles já deram mostras de que a morte não os assusta, eles suicidam-se nos próprios ataques que fazem. Os restantes elemento da Al Qaeda ficariam radiantes e entusiasmados, já a pensar nos próximos ataques, em que morreriam como mártires, garantindo o seu lugar no Céu ao lado de 72 virgens sequiosas... Comentadores como Freitas do Amaral que analisam só os aspectos jurídicos deste terrível problema que é o mega-terrorismo deviam reflectir melhor e ter em conta as questões estratégicas.
Não, a retaliação certa tem que ser ferir o inimigo naquilo que o inimigo mais ama, deixando claro que a retaliação infligirá custos muito maiores do que os por ele infligidos. O que é que os terroristas da Al Qaeda amam acima de tudo? O Islão. Bin Laden é notoriamente ignorante em política e economia, ele não quer saber nem de capitalismo nem de comunismo, nem de socialismo, nem de globalização; ele só tem uma causa: o Islão. E quer atacar todos os que ataquem o Islão, sejam capitalistas americanos, comunistas soviéticos, ou outros. Então, para se infligir um custo que fique gravado na memória dos Bin Laden e companhia, que tal ocupar dois países islâmicos? Para já, o Afeganistão e o Iraque. Assim, eles, se forem agentes racionais, verão que não podem ganhar a guerra. O custo de abater duas torres é perder dois países (um país vale mais que uma torre). Talvez tenha sido pela mesma razão que os ingleses, na II Guerra Mundial, massacraram a população alemão com bombardeamentos 100 vezes mais mortíferos do que os por eles sofridos. Talvez tenha sido pela mesma razão que os americanos vingaram Pearl Harbor com duas bombas atómicas sobre o Japão e dezenas de outras cidades incineradas a napalm, causando um milhão de mortos só no último mês de guerra (em Pearl Harbor tinham perecido menos de 3000 americanos). Assim, a mesma lógica aplicada à luta actual contra o terrorismo, exige o abate de dois regimes, e a ocupação de dois países, como retaliação pela queda de duas torres.
O problema desta aproximação é que ela funciona bem se do outro lado estiverem agentes racionais, contabilizando custos e benefícios futuros, tentando minimizar custos à maneira de um investidor bolsista. Mas os terroristas da Al Qaeda e os fundamentalistas religiosos já mostraram que nem sempre são racionais. Mesmo os modelos matemáticos da economia e da ciência política baseados só na racionalidade começaram a ser recentemente postos em causa. O animal humano é muita coisa, pode ser muito animal, muito cultural, muito religioso, e pouco racional. A crença em que a nossa causa triunfará sempre, apesar da imensa inferioridade militar, porque Alá a apoia, por exemplo, é irracional, mas os fundamentalistas islâmicos acreditam nela... Aí é que está o perigo.
João Sousa
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Joao Dinis de Sousa
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