Discos Pedidos - JM
Sem dúvida, Jas.
Pegando noutra frase da minha análise (de Janeiro!
) essa vitória na votação talvez explique algumas coisas:
Um abraço,
Ulisses
A vitória da JM nesta votação parece-me sintomático quanto às alegrias que a acção tem dado aos investidores e ao facto de ser a única acção que, verdadeiramente, não está a passar pelo "Bear Market" que vive a Bolsa portuguesa.
Pegando noutra frase da minha análise (de Janeiro!

Desde aí, a acção tem construindo uma tendência ascendente muito sólida e discreta, sem subidas muito repentinas e, quando elas acontecem, alguém se encarrega de lançar logo “água fria”, fazendo a cotação corrigir. Parece quase uma “mão invisível” que vai dominando a Jerónimo Martins e fazendo-a seguir o seu caminho ascendente a um ritmo bem compassado.
Um abraço,
Ulisses
DP - Jeronimo Martins
Caro Ulisses,
Muito obrigado pela pronta resposta
.
Um abraço
Muito obrigado pela pronta resposta

Um abraço
- Mensagens: 4
- Registado: 29/11/2007 12:22
- Localização: Vila Nova de Gaia
Caro Amaral,
Não tenho grandes comentários a fazer. A volatilidade da acção continua muito grande, com subidas e quedas fortes alternando entre si. Na análise que fiz, nada se alterou e tudo isto é ruído dentro da "big picture". Na análise defini valores que, se forem quebrados, alteram as perspectivas da acção. São esses valores que devemos vigiar e não estar constantemente a mudar de opinião em função de um dia bom e um dia mau. Basta seguir o plano .
Um abraço,
Ulisses
Não tenho grandes comentários a fazer. A volatilidade da acção continua muito grande, com subidas e quedas fortes alternando entre si. Na análise que fiz, nada se alterou e tudo isto é ruído dentro da "big picture". Na análise defini valores que, se forem quebrados, alteram as perspectivas da acção. São esses valores que devemos vigiar e não estar constantemente a mudar de opinião em função de um dia bom e um dia mau. Basta seguir o plano .

Um abraço,
Ulisses
DP - Jeronimo Martins
Caro Ulisses, que comentario faz ao comportamento da JM nestas ultimas sessões?
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Jerónimo Martins
A vitória da JM nesta votação parece-me sintomático quanto às alegrias que a acção tem dado aos investidores e ao facto de ser a única acção que, verdadeiramente, não está a passar pelo "Bear Market" que vive a Bolsa portuguesa.
Em todos os "Bear Markets" há sempre uma ou outra excepção de empresas que conseguem fugir ao efeito de queda quase magnético sobre todas as acções. Neste "Bear Market" tem sido a JM a excepção.
Não vou escrever uma nova análise. Porquê' Porque acabei de reler a análise sobre a JM que escrevi aqui no fórum em Janeiro de 2008 e não altero uma única vírgula. Tanta coisa aconteceu nos mercados e a minha visão sobre a JM manteve-se igual. Parece incrível mas é verdade....
O percurso da Jerónimo Martins na Bolsa portuguesa nos últimos 15 anos mostra bem porque é que o mercado accionista é o palco de investimentos de alto risco e entusiasma milhões de investidores pelo mundo fora.
Em 1991 a Jerónimo Martins estava cotada abaixo dos 1,2 euros e no início de 1999, chegou a cotar acima dos 37 vezes. Para quem acreditou na empresa em 1991 e manteve as suas acções, isso significou uma valorização de cerca de 3000% numa década! A seguir a esse máximo histórico, o título iniciou uma violenta correcção, um ano antes dos mercados accionistas ruírem como autênticos baralhos de cartas. Em 2 anos, a Jerónimo Martins caía cerca de 85% negociando perto dos 5 euros! Do céu ao inferno foi um passo bem curto.
Foi uma altura de descrença em relação á Jerónimo Martins. Durante anos, a empresa era vista como um modelo de perfeição ao nível da gestão mas o autêntico fiasco da sua entrada na Polónia – fazendo com que a sua apresentação de resultados em 2000 provocasse uma das suas quedas mais fortes numa só sessão – fez com que o êxodo dos investidores fosse uma realidade. Durante cerca de 2 anos, a acção lateralizou num movimento muito monótono. Ninguém parecia querer saber mais da Jerónimo Martins mas, discretamente, algumas “mãos fortes” foram acumulando acções.
Desde aí, a acção tem construindo uma tendência ascendente muito sólida e discreta, sem subidas muito repentinas e, quando elas acontecem, alguém se encarrega de lançar logo “água fria”, fazendo a cotação corrigir. Parece quase uma “mão invisível” que vai dominando a Jerónimo Martins e fazendo-a seguir o seu caminho ascendente a um ritmo bem compassado.
Não há nenhum sinal que este poderoso “Bull Market” que vive a Jerónimo Martins tenha chegado ao fim. Só ponderarei esse cenário caso a acção quebre o suporte na zona dos 4 euros. Alguns de vós estarão a pensar que aí já é muito tarde e que já se deixou escapar uma grande percentagem da correcção. É verdade. Mas todos aqueles que têm vendido nas correcções mais marginais saltaram cedo de mais do grande comboio. No fundo, quem tem uma perspectiva de longo prazo, não pode te a ambição de querer comprar as acções exactamente no fundo e vendê-las exactamente no topo. Porque quem tem essa ambição geralmente deita tudo a perder…
Em termos de curto e médio prazo, só a quebra da zona de suporte entre os 4,5 e os 4,6 euros colocaria os ursos no comando da situação. Até que isso aconteça, as correcções são oportunidades para os touros que se perderam pelo caminho voltar a apanhar o comboio.
Adoro olhar para o gráfico de longo prazo da Jerónimo Martins. Nele encontramos claramente, ao longo do tempo, a ganância, o medo, a euforia, a depressão. E ainda há quem diga que as pessoas e os mercados mudam…
Um abraço,
Ulisses
A vitória da JM nesta votação parece-me sintomático quanto às alegrias que a acção tem dado aos investidores e ao facto de ser a única acção que, verdadeiramente, não está a passar pelo "Bear Market" que vive a Bolsa portuguesa.
Em todos os "Bear Markets" há sempre uma ou outra excepção de empresas que conseguem fugir ao efeito de queda quase magnético sobre todas as acções. Neste "Bear Market" tem sido a JM a excepção.
Não vou escrever uma nova análise. Porquê' Porque acabei de reler a análise sobre a JM que escrevi aqui no fórum em Janeiro de 2008 e não altero uma única vírgula. Tanta coisa aconteceu nos mercados e a minha visão sobre a JM manteve-se igual. Parece incrível mas é verdade....
O percurso da Jerónimo Martins na Bolsa portuguesa nos últimos 15 anos mostra bem porque é que o mercado accionista é o palco de investimentos de alto risco e entusiasma milhões de investidores pelo mundo fora.
Em 1991 a Jerónimo Martins estava cotada abaixo dos 1,2 euros e no início de 1999, chegou a cotar acima dos 37 vezes. Para quem acreditou na empresa em 1991 e manteve as suas acções, isso significou uma valorização de cerca de 3000% numa década! A seguir a esse máximo histórico, o título iniciou uma violenta correcção, um ano antes dos mercados accionistas ruírem como autênticos baralhos de cartas. Em 2 anos, a Jerónimo Martins caía cerca de 85% negociando perto dos 5 euros! Do céu ao inferno foi um passo bem curto.
Foi uma altura de descrença em relação á Jerónimo Martins. Durante anos, a empresa era vista como um modelo de perfeição ao nível da gestão mas o autêntico fiasco da sua entrada na Polónia – fazendo com que a sua apresentação de resultados em 2000 provocasse uma das suas quedas mais fortes numa só sessão – fez com que o êxodo dos investidores fosse uma realidade. Durante cerca de 2 anos, a acção lateralizou num movimento muito monótono. Ninguém parecia querer saber mais da Jerónimo Martins mas, discretamente, algumas “mãos fortes” foram acumulando acções.
Desde aí, a acção tem construindo uma tendência ascendente muito sólida e discreta, sem subidas muito repentinas e, quando elas acontecem, alguém se encarrega de lançar logo “água fria”, fazendo a cotação corrigir. Parece quase uma “mão invisível” que vai dominando a Jerónimo Martins e fazendo-a seguir o seu caminho ascendente a um ritmo bem compassado.
Não há nenhum sinal que este poderoso “Bull Market” que vive a Jerónimo Martins tenha chegado ao fim. Só ponderarei esse cenário caso a acção quebre o suporte na zona dos 4 euros. Alguns de vós estarão a pensar que aí já é muito tarde e que já se deixou escapar uma grande percentagem da correcção. É verdade. Mas todos aqueles que têm vendido nas correcções mais marginais saltaram cedo de mais do grande comboio. No fundo, quem tem uma perspectiva de longo prazo, não pode te a ambição de querer comprar as acções exactamente no fundo e vendê-las exactamente no topo. Porque quem tem essa ambição geralmente deita tudo a perder…
Em termos de curto e médio prazo, só a quebra da zona de suporte entre os 4,5 e os 4,6 euros colocaria os ursos no comando da situação. Até que isso aconteça, as correcções são oportunidades para os touros que se perderam pelo caminho voltar a apanhar o comboio.
Adoro olhar para o gráfico de longo prazo da Jerónimo Martins. Nele encontramos claramente, ao longo do tempo, a ganância, o medo, a euforia, a depressão. E ainda há quem diga que as pessoas e os mercados mudam…
Um abraço,
Ulisses
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