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Caldeirão da Bolsa

Uma manhã num banco

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Para LastBull

por Manel » 27/2/2003 9:16

Antes de mais, o Neves da mensagem de ontem na verdade é o Manel, passo a explicar; Ontem quando entrei no fórum entrei como visitante, só que depois quis responder e já tinha escrito o texto e não consegui colocar o meu verdadeiro nick, como tal para não perder o texto tive que lhe dar o meu sub-nick, hehehe.

Agora sim caro Amigo LasBull, as provas de que tenho, são os mails enviados, os telefonemas feitos para o próprio bpi, com algumas respostas a darem- me razão, só que no fim quando lhes mandei um mail mais durão (Olá 1º) onde mencionava que já obtivera respostas positivas pelo próprio banco, disseram-me que realmente tinham as gravações das conversas que eu habilidosamente tinha feito, e que, os funcionários das ditas respostas positivas, haveriam de ser chamados à razão por falta de preparação e conhecimento.

Com tudo isto levaram-me na mesma o dinheiro, e ponto final, e como bom ou mau português que sou não fiz mais nada (idiota não é?).

Uma coisa eles já sabem, na 1ª oportunidade eu mando-os às favas.


Abraços.
mfn

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Para o Neves (visitante)

por LastBull » 27/2/2003 0:38

Tens algum documento escrito do banco a exigir o seguro, mesmo sabendo que o construtor já o tem? E alguma cópia da apólice do construtor?

É que nesse caso talvez te possa ajudar.
O mercado são milhões de pessoas. Para quê contrariá-las?
 
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caro atomez

por cmafonso » 26/2/2003 22:33

dentro de pouco vai desembarcar em portugal uma nova(creio eu)forma de adquirir produtos bancarios e a partir dai as desculpas de ser enganado vao-se reduzir substancialmente.qualquer um pode ser o seu propio agente de investimentos,seguros,hipotecas,cartoes,etc..esta e a uma citisoluçao(citisoluciones).
 
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por neves » 26/2/2003 22:21

Caros Amigos,
inscrevi-me hoje neste sitio e esta é a primeira vez que digito aqui, por isso tenham calma com o rapaz, OK.

E já agora que me dizem a mais esta habilidade que se passou comigo?

No BPI, na altura da construção da minha moradia eles exigiram que eu pagasse um seguro intitulado como de "Obras e montagens". Reclamei disse-lhes que o construtor da obra tinha esse seguro, fizeram-me provar de que isso era verdade, provei-o com a apólice do construtor, e mesmo assim obrigaram-me a pagar o dito cujo.
depois de alguma discussão balcão para aqui, balcão para ali, agora tem que ir à sede, depopis tem que ir não sei onde, o certo é que tive mesmo que pagar.
Pergunto eu, qual era o risco do banco? caso acontecesse alguma coisa a obra já estava segura. O único risco do banco é que não conseguia vender mais um produto, esse sim era efectivamente o risco.
Sou sócio da Deco, e na altura contactei-os e deram-me razão, mas nada consegui, a verdade triste, crua e dura é que estamos num país em que determinadas instituições fazem do "Zé povinho" o que querem.
Desculpem a ousadia, mas é mais desabafo.
neves
 

Quem compra que se cuide

por atomez » 26/2/2003 22:13

É claro que a conversa do vendedor do banco, ou de qualquer outra empresa, é essa! Ele tem é que vender e cumprir os objectivos senão... vai para a rua ou muda de carreira :|

Não era assim que deveria ser? Pois não, mas o que é certo é que os vendedores e as empresas que o não fazem não duram muito tempo no mercado.

Convém não esquecer 2 bons princípios:

"Há milhões de maneiras de separar um palerma do seu dinheiro"

e mais importante

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por Pata-Hari » 26/2/2003 21:38

LOL, podes crer, Patricia, tudo o que é impingido costuma ser mau....

O que é bom não precisa de ser vendido à força!

E aproveito agora para te desejar as boas-vindas ao nosso site!

As meninas são sempre muito bem vindas, pelo menos por mim! :wink: :wink:
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por Patrícia M. » 26/2/2003 21:28

A mim, todos os dias me tentam vender fundos de investimento e eu sempre que vou ao banco faço questão de lembrar a quem me quer vender, quanto é que eu estaria a perder se tivesse subscrito aquilo que me queriam vender.

E quando uma vez eu ainda negociava acções pelo meu banco e fui lá para vender as minhas acções e quase que não me deixavam porque era o melhor negócio do mundo?

É por causa destas coisas que depois não acreditamos em nada do que nos querem vender, mesmo que as coisas até sejam boas!
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por lmm » 26/2/2003 18:06

FT, o meu seguro não foge ao que referencias. A questão é que a maioria das pessoas quer pagar o meno possível em termos de seguros para não sobrecarregar as prestações mensais, quando na realidade isso só as poderá prejudicar mais tarde quando a necessidade bater à porta. O meu texto estava demasiado enfatizado nesse aspecto... whisful thinking :mrgreen:

Quanto à questão do avaliador comentada pelo Cabo no seu ponto 2, interpretei mal o que ele quis dizer. É claro que a avaliação é efectuada por alguém designada pelo banco mutuário... LOL; pensei que ele "reclamava" que o Banco dele obrigava a que o processo de avaliação fosse coordenado pelo próprio Banco não deixando outra alternativa. É que a maioria dos Bancos gosta de dar essa impressão já que com esse expediente sempre amortiza os custos dos seus promotores externos para o efeito. ai não!...

Abraço,
lmm
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...quando um enganado...acabam-se os objectivos !

por Bastos » 26/2/2003 17:59

Meus amigos o que me admira é ainda nenhum enganado e sufocado ter entrado na dependência bancária e ter desfeito os tecnocratas dos objectivos, ainda por cima esses robotizados enganam só os "amigos" porque os outros já têm os olhos abertos...
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Re: Cabo_Y

por Flying Turtle » 26/2/2003 17:47

lmm Escreveu:(...)E esta questão deve ser bem ponderada. Em caso de perda total do imóvel o seguro não vai cobrar mais do que o valor na apólice. Assim, acho que deverá ser do interesse do proprietário segurar a casa no valor comercial da mesma dado que pagar menos de seguro, quando em caso de necessidade, depois não poderemos exigir mais do que isso em troca. Se o imóvel valer X, em caso de perda total, terei interesse em ser ressarcido nesse mesmo valor e não em X-Y :wink:

(...)


lmm, ao que julgo saber, e salvo alteração entretanto ocorrida, um seguro multirriscos (ou um seguro de incêndio) de um imóvel (sem recheio) não te paga imperativativamente mais do que o mais baixo de dois valores: O capital seguro e o custo de reconstrução. Ainda para mais, este último é fixado pela APS de uma forma nada transparente, são raros os clientes que têm acesso a esses valores para saberem de facto por que valor devem segurar as suas casas...

Receio que a tua argumentação não esteja correcta - experimenta ir investigar bem a tua situação e depois conta o que descobriste - confesso que estou curioso! :lol:

No meu caso o seguro cobre de facto o valor comercial da casa porque o regime é diferente... :wink:

Um abraço
FT
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por CABO_Y » 26/2/2003 17:43

lmm

Se houver um incêndio ou sismo a seguradora n te vai pagar o valor total da casa!!! Paga somente o valor da construção (em média 100c./m2), pois o valor do terreno continua lá... e é teu! Isto apesar de poderes ter a casa segura por 1.000.000 contos.....


Qto à avaliação o banco EXIGE q seja feita por avaliadores deles.... senão pedias a um amigo q te avaliasse a casa pelo dobro e depois pedias o dobro do valor do empréstimo.

Tudo o q é avaliavel (bens, casa, carro) n te pagam mais do q o q vale.
Só o q n é avaliavel (vida, saude,... ) é q pode ter seguro o valor q lhe quiseres dar ;)

FT

Qto à Deco faz um trabalho meritório, mas n deixa de ser superficial nalgumas questões... dá para ter uma ideia, mas n exaustivo o suficiente (pelo menos para mim :mrgreen: )



Um abraço

CABO_Y
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Cabo_Y

por lmm » 26/2/2003 17:19

Sobre a questão do Seguro, o ano passado comprei uma "casita" já construída e pude escolher a "modalidade" de seguro até ao valor da avaliação do mesmo. O que me propuseram foi outra situação com a qual não concordava, mas uma das condições para a parte do crédito que pedi foi essa. E assim foi, isto é, assim é.

E esta questão deve ser bem ponderada. Em caso de perda total do imóvel o seguro não vai cobrar mais do que o valor na apólice. Assim, acho que deverá ser do interesse do proprietário segurar a casa no valor comercial da mesma dado que pagar menos de seguro, quando em caso de necessidade, depois não poderemos exigir mais do que isso em troca. Se o imóvel valer X, em caso de perda total, terei interesse em ser ressarcido nesse mesmo valor e não em X-Y :wink:

Quanto ás avaliações do Banco, paga em quer. Se o comprador do imóvel tiver disponibilidade/know-how para ele próprio tratar da componente administrativa poupará de facto uma importância significativa. Por outro lado, não passa de um serviço que a instituição bancária disponibiliza e, como tal, cobra com lucro (como deve ser expectável num negócio...)

Abraço,
lmm
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Cabo_Y

por lmm » 26/2/2003 17:16

Sobre a questão do Seguro, o ano passado comprei uma "casita" já construída e pude escolher a "modalidade" de seguro até ao valor da avaliação do mesmo. O que me propuseram foi outra situação com a qual não concordava, mas uma das condições para a parte do crédito que pedi foi essa. E assim foi, isto é, assim é.

E esta questão deve ser bem ponderada. Em caso de perda total do imóvel o seguro não vai cobrar mais do que o valor na apólice. Assim, acho que deverá ser do interesse do proprietário segurar a casa no valor comercial da mesma dado que pagar menos de seguro, quando em caso de necessidade, depois não poderemos exigir mais do que isso em troca. Se o imóvel valer X, em caso de perda total, terei interesse em ser ressarcido nesse mesmo valor e não em X-Y :wink:

Quanto ás avaliações do Banco, paga em quer. Se o comprador do imóvel tiver disponibilidade/know-how para ele próprio tratar da componente administrativa poupará de facto uma importância significativa. Por outro lado, não passa de um serviço que a instituição bancária disponibiliza e, como tal, cobra com lucro (como deve ser expectável num negócio...)

Abraço,
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por Flying Turtle » 26/2/2003 16:52

CABO_Y Escreveu:Só acho estranho é que em Portugal só agora começam a aparecer empresas que vão ao mercado ver quais os bancos que apresentam as melhores condições.....

Mais um atraso à portuguesa?
ou mais uma distração minha?

CABO_Y


A DECO há vários anos que faz um interessante trabalho neste domínio.

Um abraço
FT
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por CABO_Y » 26/2/2003 16:50

Só acho estranho é que em Portugal só agora começam a aparecer empresas que vão ao mercado ver quais os bancos que apresentam as melhores condições.....

Mais um atraso à portuguesa?
ou mais uma distração minha?

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por CABO_Y » 26/2/2003 16:45

Dado q falaram em empréstimos à aquisição de habitação, não posso de deixar de meter a minha "colherada".

Há 2 questões a analisar:

1- a) Tal como disse o FT, certinho :wink: , há bancos que seguram o valor total da habitação e não somente o valor da construção (dado q o terreno "não desaparece").
b) Até deveria acontecer uma redução do valor do seguro, pois em cada prestação vamos "amortizando" parte do empréstimo.... ao fim de alguns anos já faz uma diferença grandita....

2- Aqui de facto acho q há um roubo encapotado.... e TODOS os bancos fazem! Geralmente pedem X por despesas de contrato e Y pela avaliação... este Y anda sempre por volta 50 contos (às vezes podem fazer "promoções" e baixar para 30)...
Ora o Engenheiro raramente recebe mais que 12-15 contos.......
Isto acho q é um roubo, pois "desculpam-se" com alguém..... para sacar mais algum.

CABO_Y :mrgreen:
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por Pata-Hari » 26/2/2003 16:40

Exacto LMM, mas é a pequena diferença que determina um bom serviço e um mau. Tenho a melhor das experiências com a minha gestora de conta da CGD com quem me entendo às mil maravilhas. Ela sabe que género de produtos me podem interessar, de vez em quando liga-me e diz-me que vão lançar isto assim e assim, com estas caracteristicas, sem me impingir absolutamente nada. Pelo contrário, quer sempre saber o que eu acho que será a evolução do mercado e dessa forma propõe-me coisas que me são mais adequadas. Ou seja, eu acho-a extraordinária!

E isso tem a ver com as directivas e a estratégia da instituição. Já lhe passei alguns amigos que se tornaram clientes e regularmente envio-lhe gente. Isso sim, aumenta o volume de negócios da instituição. Claro que pode ser um caso excepcional, resta saber se é fruto da inteligência dela ou se da forma como a caixa passa a mensagem do que é esperado.
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Certo

por lmm » 26/2/2003 16:31

Mas como sabes isso do médio ou longo prazo não existe hoje. As coisas avaliam-se ao trimestre e vive-se um trimestre de cada vez até se chegar ao 4Q. Depois renova-se o ciclo.

Quanto aos vencimentos, daquilo que conheço são muito raras as situações em que os valores em causa sejam interessantes quando falamos de alguém que está atrás de um balcão em contacto directo com o publico. Limitam-se, na medida das suas capacidades e qualidade de formação a passar a cassete.

Quanto á questão que a Pata muito bem levanta, a estratégia, ela corresponde ás directrizes instituídas e que vêm "de cima" - há sempre muitos produtos, muitos objectivos, muito tudo. No caso dos bancos, os tipos vivem essencialmente de duas coisas do juro e da fidelização dos clientes tendo por base a fixação de produtos âncora. Vendo bem... não há muita volta a dar ás coisas a não ser vender sonhos já que o "subjacente" é sempre o mesmo. Mesmo os chamados produtos inovadores, normalmente nem o são. São uma mesma coisa com umas nuances aqui e ali.

Abraço,
lmm
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No caso da banca privada

por Bonaparte » 26/2/2003 16:27

existe uma clara estratégia de aumentar o nº de produtos por cliente, algo por exemplo referido ontem na conference call do BCP, mas também existe no BES e penso que no BPI.
Assim, interessa é a quantidade, e com esta estratégia possivelmente estragam a qualidade que tiveram a prazo.
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por Pata-Hari » 26/2/2003 16:20

Ulisses, concordo totalmente contigo, só que a atitude de quem está ao balcão depende unica e exclusivamente do que os seus superiores explicam como sendo importante e como sendo o objectivo. Ou seja, é uma questão de formação e de setting de objectivos por parte da instituição. Se a instituição estimula a venda à força, é uma estratégia. Se a insituição quer motivar a criação de serviço de informaçaõ, explica que a venda não é o objectivo per si, mas que a divulgação dos produtos é o objectivo.

O fundamental é saber se o empregado simplesmente não percebia que a termo perdia o cliente, ou se é mesmo a estratégia passada pela instituição. De qualquer modo é certamente uma falha institucional ou por falta de visão estratégica ou por falta de formação de quem está ao balcão....
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por Ulisses Pereira » 26/2/2003 16:02

lmm,

A questão é que se venderes 10 produtos "errados" à pessoa "errada" num ano, corres o risco de, passado dois ou três anos, essa pessoa farta de negócios "errados" se ir embora e lá se vão os 100 produtos que sonhavas vender-lhe durante os próximos 10 anos.

É isto que eu ponho em causa. É esta focalização nos resultados de curto prazo, mesmo que isso possa ter implicações negativas a médio prazo. Mas, pegando na tua ideia, talvez a forma como os gestores são remunerados induza a isso e seja a primeira forma de pressão. ;)

Um abraço,
Ulisses
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Caríssimos

por lmm » 26/2/2003 15:54

Estamos a falar de negócios. E nos negócios o que conta são os números. Vendeu mais? Atingiu os objectivos? É o mais eficiente? Por aí fora.

Afinal por que medida vamos avaliar a competência das pessoas e das próprias Instituições, sejam elas bancárias ou outras?

O trader é avaliado como? Por ser um tipo simpático? Por fazer umas análises porreiras? Não! É avaliado pela performance do seu equity. Tem mais dinheiro hoje do que x período antes? Sim ou não?

O senhor atrás do balcão do Banco não é diferente.

Nos dias que correm, as pressões em termos profissionais são cada vez maiores. Como todos sabemos, os tempos são difíceis e a Lei da Sobrevivência impera.

Felizmente estamos todos cada vez mais esclarecidos e é nossa responsabilidade avaliarmos em que metemos o nosso dinheiro quando assinamos um contrato ou outro tipo de documento relativamente ao qual esteja subjacente uma relação comercial. Sem dúvida que existem aproveitamentos ilícitos de determinadas situações, sem dúvida que a lei por vezes é omissa para determinadas situações, ou quando o não é, não existem métodos regulatórios eficazes para o seu controlo e acompanhamento.

Cumps,
LM

P.S. - Não me levem a mal a "dureza" do texto, mas quando temos dois olhos saudáveis, devemos andar com eles abertos.
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por MozHawk » 26/2/2003 15:50

Ulisses,

O mesmo se passou comigo há uns anos atrás com o gestor de conta a querer convencer-me que estaria a fazer o negócio da China. Que aquilo é que era bom, etc etc etc. Até que depois de lhe dizer duas ou três virou-se para mim e disse "pois, isto às vezes os clientes sabem mais dos mercados que nós!" Lollllllllllllll

Achei piada ele a dizer-me na altura "veja lá que se esperava que o mercado crescesse este ano 10% e nos primeiros 3 meses já cresceu 20%!". Não seriam bem estes os números mas era algo do género.

E não era o BCP nem qualquer instituição do Grupo BCP. :lol:

Um abraço,

MozHawk
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por Ulisses Pereira » 26/2/2003 15:46

Este tópico está a transformar-se num foco de discussão sobre o BCP. Não foi essa a minha intenção. Relatei aquilo que se passou comigo, mas o que queria alertar era para a forma como a generalidade dos bancos vende o seu produto. Tal como disse no post, não é um exclusivo do BCP.

O ênfase colocado nas vendas, em detrimento da adequação clara do produto aos clientes, choca-me. É o que eu observo na generalidade dos bancos e que acredito produzir, a médio prazo, maus resultados.

Um abraço,
Ulisses
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Essa tem

por Alguém » 26/2/2003 15:40

direitos de autor do BPA, realmente é verdade o teu relato, já o tinha dito num fórum á cerca de 2 anos.
Mas pior do que isso em termos de vendas, não são as moedas, ou outras "peças", mas sim a venda equipamento informático, aí sim, estão a contrariar a Lei, e a concorrência de quem o pode fazer pagando determinados impostos, procurem essa lei e vão ver que eles não o podem fazer no entanto fazem-no, e porquê? Claro "eles" estão desse lado :)
Talvez eu descubra esse atgº e mais tarde o coloque aqui.
Alguém
 

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