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tomae Escreveu:Bom seria haver um botão para ignorar certos users e o luka teria todo o prazer de entrar nessa lista.
tomae Escreveu:Bom seria haver um botão para ignorar certos users e o luka teria todo o prazer de entrar nessa lista.
vinas69 Escreveu:Estes gajos deviam ser banidos pois só servem para desestabilizar e não trazem mais valia nenhuma ao fórum!!!
Bons negócios
tomae Escreveu:Já te controlavas um pouco, não ?![]()
É que nem nas férias.
Cimpor ganha mais de 3% com reabertura de investigação da CMVM
A reabertura do processo de investigação por parte da CMVM, relativo à possibilidade de colusão entre BCP, Teixeira Duarte e Lafarge, em 2001, está a animar a negociação da Cimpor. Os títulos chegaram a subir mais de 3%, com a especulação de que a empresa pode vir a ser alvo de OPA. O Espírito Santo Research afasta este cenário.
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Jornal de Negócios Online
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A reabertura do processo de investigação por parte da CMVM, relativo à possibilidade de colusão entre BCP, Teixeira Duarte e Lafarge, em 2001, está a animar a negociação da Cimpor. Os títulos chegaram a subir mais de 3%, com a especulação de que a empresa pode vir a ser alvo de OPA. O Espírito Santo Research afasta este cenário.
A decisão do regulador de reabrir o processo surge na sequência de um requerimento apresentado pela Semapa à entidade de supervisão, diligência que surge em paralelo a uma acção judicial que a "holding" de Pedro Queiroz Pereira, que então perdeu a luta pelo controlo da Cimpor, tem em curso.
Este processo remonta ao ano 2001, quando o Estado saiu do capital da empresa, vendendo os seus últimos 10% à Teixeira Duarte (TD). A partir daí, a TD, com o apoio do BCP e da Lafarge, assumiu o controlo de gestão da Cimpor, o que levou a Semapa a acusar aqueles investidores de estarem concertados.
Caso se verificasse essa situação, seriam obrigados a lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) obrigatória, mas a CMVM não encontrou factos que permitissem chegar a essa conclusão e dispensou a Teixeira Duarte de lançar uma OPA obrigatória sobre a cimenteira portuguesa.
Agora, o processo foi reaberto. Se a CMVM concluir que existiu concertação em 2001, e que a situação se mantém, estes accionistas podem ser obrigados a avançar com uma oferta de aquisição obrigatória. Este cenário, limite, está a contribuir para a subida dos títulos da Cimpor, num dia negativo para a bolsa nacional.
As acções da empresa avançam 2,1% para 4,385 euros, mas chegaram a apreciar um máximo de 3,61% durante a negociação. Apesar da subida acentuada, o ano continua a ser negativo para a cimenteira, no mercado de capitais. A companhia acumula uma queda de 26,9%.
A valorização pode ser justificada pela especulação em torno da possibilidade da empresa ser alvo de uma OPA. No entanto, o ES Research afasta este cenário. “Ficaríamos surpreendidos se a Teixeira Duarte, o BCP e a Lafarge fossem forçados, agora, a lançar uma OPA obrigatória por algo que aconteceu em 2001”, refere a analista Sónia Baldeira.
“Mas não ficaríamos surpresos se toda esta história levasse a Teixeira Duarte a vender a sua posição” na empresa, acrescenta a analista que [b]avalia as acções da Cimpor em 8,50 euros e tem uma recomendação de “comprar”.