"Ramada com lucros de 1,9 milhões de euros até março"
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... -ate-marco"O Grupo Ramada comunica ainda dois eventos subsequentes à demonstração de resultados do primeiro trimestre. O primeiro prende-se com a celebração, a 16 de maio, de um contrato para a alienação da sua participação na Fisio Share – Gestão de Clínicas, sujeita ainda à verificação de um conjunto de condições prévias, que prevê que seja concluída durante o ano de 2025. Já o segundo tem a ver com o contrato com a 1 Thing Investments, S.A. para a alienação da totalidade das ações representativas do capital social e dos direitos de voto da subsidiária Socitrel e respetivas subsidiárias.
As duas operações representam um encaixe financeiro de aproximadamente 23,8 milhões de euros, adianta."
Continua a liquidação da empresa até à previsível retirada de Bolsa, já que deixará de fazer sentido estar listada desenvolvendo apenas uma pequena atividade (terrenos/imobiliário industrial). Já por aqui foi comentado acertadamente que basta olhar para o que aconteceu com a Cofina para se ter uma ideia daquilo que se vai/está a passar na Ramada.
Relativamente às duas alienações, vou considerar que o montante da mais-valia irá ser distribuído pelos acionistas. Para a apurar, limitei-me a fazer: "Ativos não correntes relativos a operações descontinuadas" - "Passivos não correntes relativos a operações descontinuadas" = 17 789 067€.
Pegando no encaixe financeiro comunicado: ~23 800 000€ - 17 789 067€ = 6 010 933€ (mais-valia). Dividindo pelo nº de Ações: 6 010 933€ / 25 641 459 = ~23 cêntimos por Ação. Não é um balúrdio - como foi com a venda da Ramada Aços - e talvez por isso esta novidade nem está a fazer mexer a cotação, mas não deixa de ser um valor simpático.
Sobrará a participação na CEV, que pouco valerá, uma empresa ainda mais enxuta, sem qualquer dívida e com muitos milhões em reservas para distribuir.