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Caldeirão da Bolsa

Debate Veículos eléctricos: Tecnologia e Economia

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por cannot » 12/1/2010 13:58

Atomez Escreveu:A propósito de agora se falar em alguns casos de iPhone que aquecem demais e estoiram, já se sabia que as baterias Li-Ion, em casos extremos, se podem incendiar.

Aqui há 1 ou 2 anos houve uns quantos casos de portáteis com baterias Li-Ion que incendiarame a Sony até teve de recolher e substituir milhões delas que tinham um defeito de fabrico.


(...)


É só para corroborar isso. Eu conheço pessoalmente um caso em que um computador da Sony começou literalmente a arder. Claro que eles rapidamente o recolheram e deram opção de escolha ao proprietário com grandes vantagens em relação ao modelo que ele tinha. Mas a questão aqui é a leventada pelo atormez, a segurança. Este incidente aconteceu aí em 2005.

Abraço
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por atomez » 12/1/2010 1:19

Parece que 2010 vai ser o ano dos carros eléctricos...

Ele é o Volt, o Ampère, o Leaf e mais não sei quantos.

Mas quero é este carrinho eléctrico:

Audi e-Tron

Audi has radically simplified the drivetrain, opting to put two motors at the rear axle instead of one at each end. That means the car no longer has all-wheel drive. The motors are liquid cooled and rated at 75 kilowatts (about 102 horsepower) apiece. The first version produced 313 horsepower. Look for a zero to 100 km/hr time of 5.9 seconds, which is about one second slower than v1.0 and two seconds slower than the Roadster. It’ll need another 5.1 seconds to get from 100 km/hr to 120 km/hr.

The car rides on an aluminum and carbon fiber space frame, and most of the body panels are fiber-reinforced plastic. Audi claims the car weighs 2,976 pounds — about 550 pounds less than the first e-tron — and has a weight distribution of 40:60. Torque-vectoring directs power to the rear wheels as necessary for optimal traction. Flaps at the C-pillar open and close as needed to provide cooling air for the motors and battery.

Juice comes from a 45 kilowatt-hour lithium-ion pack mounted in front of the rear axle. The pack weighs 399 kilos (about 880 pounds). Audi claims it’s got a range of 155 miles and says you’ll need 11 hours to recharge it at 220 volts. Plug it into a 440 line and recharge time is cut to two hours.

Of course the car has regenerative braking, but Audi’s developed a novel system. The front brakes are hydraulic fixed-caliper units. But there are two electrically operated floating calipers at each rear wheel activated through a “brake by wire” system. Audi says it eliminates frictional losses due to residual slip and allows for all of the energy generated during braking to be returned to the battery.

The e-tron is not a wild styling exercise or a concept that will be wheeled into Audi’s museum. It is a production-intent vehicle that Audi says will be on the road in 2012.


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por limpaesgotos » 25/11/2009 0:21

http://www.oje.pt/noticias/negocios/vei ... arta-feira

Veículo eléctrico da Renault rola primeiros quilómetros em Portugal na quarta-feira

23/11/09, 07:48
OJE/Lusa

O primeiro carro eléctrico que a Renault vai pôr à venda no mercado vai rolar os primeiros quilómetros em Portugal na quarta-feira, uma versão eléctrica do Kangoo que a marca quer vender ao mesmo preço que a versão diesel.


Ao Kangoo eléctrico, seguir-se-á o Fluance (que tal como o Kangoo parte de uma base já existente com motor térmico) e mais tarde o Twizy e o Zoe, estes dois desenhados e pensados exclusivamente para o mercado eléctrico.


"A Renault vai comercializar o seu primeiro carro eléctrico dentro de 18 meses. O sentido em que hoje trabalhamos é que venderemos o automóvel e a bateria será alugada, num serviço prestado pela Renault", disse à Lusa o director de comunicação da Renault Portugal, Ricardo Oliveira.


Apesar de a bateria ser o componente tecnologicamente mais desenvolvido num carro eléctrico - e consequentemente o mais caro - a Renault planeia vender o Kangoo eléctrico ao mesmo preço da versão com motor de combustão a diesel.


"Para os carros que tenham uma equivalência no motor térmico, e estamos a falar por exemplo no Kangoo, venderemos o carro a um preço equivalente ao carro a diesel. Mesmo sem a bateria", disse a mesma fonte.


"Há aqui um efeito de economia de escala", explicou Ricardo Oliveira. "Anualmente vendem-se 60 milhões de carros de motor térmico. Nós sabemos que o carro eléctrico não vai ter esse volume, nem pouco mais ou menos, portanto apesar de o carro ser em teoria mais barato na produção, há um efeito de volume que também vai pesar no preço inicial", completou.


A Renault conta com outro factor: a diferença de custo da utilização do eléctrico face ao carro de motor térmico [de combustão interna]. "Meter o "combustível" - neste caso a electricidade - torna o custo de utilização do carro eléctrico cerca de 30% inferior ao de um carro a motor diesel", disse Ricardo Oliveira.


Os obstáculos iniciais que o carro eléctrico tem que vencer são muitos: pouca autonomia (abaixo dos 200 quilómetros), indefinição quanto aos pontos de carregamento e o preço inicial do carro são as principais críticas apontadas.


A Renault propõe três soluções para o carregamento: "o normal, que se faz em qualquer lugar onde haja uma ficha eléctrica (demora oito horas), o carregamento rápido, que implica uma infra-estrutura onde se carrega o carro em 20 minutos - com corrente trifásica e 32 amperes - e a troca de baterias numa estação de serviço em que um robot tira a bateria e mete outra carregada, em menos de três minutos", enumerou Ricardo Oliveira.


A Renault, acrescentou Ricardo Oliveira, está optimista quanto à penetração do carro eléctrico em Portugal, país onde identificou uma "série de vantagens".


"É um país pequeno, em que a maioria das deslocações não implica muita quilometragem. Depois o país tem um fornecedor de energia preferencial [a EDP] que vai ajudar no desenvolvimento da infra-estrutura [de carregamento]. O terceiro é a apetência que os portugueses têm pelas novas tecnologias", sublinhou.
Cumprimentos.


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Re: Ee com intensa Nostalgia que me recordo...

por carf2007 » 2/10/2009 11:50

bboniek00 Escreveu:dos fantasticos carrinhos de choque da Saudosa Feira Popular, carrinhos esses que se moviam a Energia electrica para o que, uns tinham, isto numa geracao mais precoce, uma haste que retirava tal Energia duma malha que formava uma especie de tecto energetico e a descarregavam a um chao metalico, outros, estes fruto de um posterior desenvolvimento tecnico, deslizavam nesse mesmo pavimento metalico e dele retiravam a tal Energia e ao mesmo a devolviam de acordo com a mais basica aplicacao da Teoria da Electricidade.

Por isso a pena que hoje sinto ao ver que os carrinhos electricos de hoje nao soltam chispas nem cheiram a electricidade em poo.

Outros Tempos...
:(



Falas como se já não existissem ...
Se não houver ai em Lisboa, fazes uma deslocação ao Norte, principalmente em Agosto e vais encontrar muitos ! :lol:
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por Dwer » 1/10/2009 15:25

Dwer Escreveu:
aleixon Escreveu:e porque não, tri-cogeração?


O que é a tri-cogeração?



Já vi aqui
Abraço,
Dwer

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por tava3 » 1/10/2009 13:28

Já agora, convém não descartar as possibilidades com os super-condutores. Por enquanto a baixas temperaturas em relação a 0 Celsius, mas já a altas temperaturas em relação ao 0 Kelvin.

http://en.wikipedia.org/wiki/Superconductivity
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por Dwer » 1/10/2009 12:14

aleixon Escreveu:e porque não, tri-cogeração?


O que é a tri-cogeração?


Quanto a novas ideias sobre motores de combustão interna: http://en.wikipedia.org/wiki/Six_stroke_engine
Abraço,
Dwer

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por Dwer » 1/10/2009 12:07

Quico Escreveu:Portanto: o petróleo é substituido pela energia eléctrica.

Só uma pergunta "inocente": qual será a fonte da energia eléctrica? De onde virá ela?


A energia eléctrica continuará a vir, maioritariamente, de fontes fósseis. Essa maioria tenderá a reduzir-se à medida que se for adicionando capacidade renovável à rede.

Mas a queima de combustíveis fósseis será feita em centrais modernas de ciclo combinado em que o rendimento é à volta dos 60% versus o rendimento de 30% do motor de combustão de um automóvel.

E fica mais barato transportar a electricidade das centrais aos postos de abastecimento que transportar gasolina ou gasóleo das refinarias aos mesmos postos de abastecimento.

Por outro lado os combustíveis principais das centrais modernas não são o petróleo. São o carvão e o gá natural. Mesmo que se usasse o petróleo este nem precisaria de ser refinado. Menos desperdício, ainda.

Passar de 30% para 60% de rendimento, no transporte, é uma poupança de 100%.
Abraço,
Dwer

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por Batmax » 1/10/2009 11:06

Eu serei um dos primeiros a comprar um carro eléctrico ;).
 
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por elektron3000 » 1/10/2009 9:36

A fórmula não será : (Th - Tc)/Th ??

Ou seja para aumentar o rendimento de um motor térmico teria de trabalhar com uma grande diferencia de temperatura (Transformação térmica -> mecânica) e em baixa temperatura (Entropia).

Ou seja fazerá gelo na saída dos escapes !!! lol

Th= temperatura de combustão dos gases(K) (quente)
Tc= temperatura de saída dos gases (K) (mais frio, mas mesmo assim bastante quente)

Se estou errado, por favor corrigir.
 
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por atomez » 1/10/2009 4:25

A propósito de agora se falar em alguns casos de iPhone que aquecem demais e estoiram, já se sabia que as baterias Li-Ion, em casos extremos, se podem incendiar.

Aqui há 1 ou 2 anos houve uns quantos casos de portáteis com baterias Li-Ion que incendiarame a Sony até teve de recolher e substituir milhões delas que tinham um defeito de fabrico.

Isso só acontece em casos extremos e neste video vê-se o que acontece:

<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/WeWq6rWzChw&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&feature=player_embedded&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/WeWq6rWzChw&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&feature=player_embedded&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="425" height="344"></embed></object>


Aliás, esse é um problema com as baterias para carros eléctricos porque se uma cena destas acontece num carro ...

É por isso que os construtores estão relutantes em usar baterias Li-Ion em grand escala e querem testar tudo muito bem senão ainda se arriscam a ter de pagar altas indemnizações.
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por aleixon » 16/9/2009 12:02

Atomez Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:... Faria até mais sentido continuar a evoluir os próprios motores de CI, com rendimentos da ordem dos 30% e onde ainda há muito espaço para evoluir.

Não, os motores térmicos também já não têm muito para evoluir.

É que a eficiência máxima teórica de um motor térmico, de acordo com as leis da termodinâmica, só depende da diferença de temperaturas da fonte quente (neste caso gases em combustão) e da fonte fria (ar ambiente).

A fórmula é: 1 - (Th - Tc)

T em graus K (temperatura absoluta: 0 K = -273.14 ºC).

O rendimento máximo teórico de um motor a gasolina é à volta de 30% e os motores actuais já estão muito próximos disso. Os motores a diesel têm um rendimento um pouco mais alto (35%) porque a temperatura da queima é mais alta.


Caro Atomez, isso é limitar a capacidade creativa e de inovação... Fazer evoluir as tecnologias, conforme referido pelo MC, não significa ultrapassar as leis da termodinâmica. Já pensou que em vez de um MC nos automóveis poderiamos passar a ter uma mini central de cogeração, e porque não, tri-cogeração? :mrgreen: seria muito mais eficiente...
 
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por Quico » 16/9/2009 10:57

Portanto: o petróleo é substituido pela energia eléctrica.

Só uma pergunta "inocente": qual será a fonte da energia eléctrica? De onde virá ela?
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por Luis19 » 16/9/2009 10:48

O CEO da Renaul (que salvo erro também comanda a Nissan) já veio dizer que o futuro dos carros eléctricos depende de petróleo acima dos 70 euros e que se for acima de 200 tanto melhor.

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=386939

Tendo em conta que praticamente todas as marcas já têm em desenvolvimento veiculos eléctricos (com ou sem auxilio de motores de combustão interna) será que isto poderá levar o petróleo para cima, viabilizando dessa forma a tecnologia eléctrica?
 
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por atomez » 16/9/2009 1:08

MarcoAntonio Escreveu:... Faria até mais sentido continuar a evoluir os próprios motores de CI, com rendimentos da ordem dos 30% e onde ainda há muito espaço para evoluir.

Não, os motores térmicos também já não têm muito para evoluir.

É que a eficiência máxima teórica de um motor térmico, de acordo com as leis da termodinâmica, só depende da diferença de temperaturas da fonte quente (neste caso gases em combustão) e da fonte fria (ar ambiente).

A fórmula é: 1 - (Th - Tc)

T em graus K (temperatura absoluta: 0 K = -273.14 ºC).

O rendimento máximo teórico de um motor a gasolina é à volta de 30% e os motores actuais já estão muito próximos disso. Os motores a diesel têm um rendimento um pouco mais alto (35%) porque a temperatura da queima é mais alta.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por tava3 » 15/9/2009 22:56

De acordo, eu não disse que é para acabar com os carros convencionais, que realmente ainda podem evoluir, mas a massificação do eléctrico vai proporcionar evolução, e reduzir os custos e acaba por dar mais opções às pessoas.
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Ee com intensa Nostalgia que me recordo...

por bboniek33 » 15/9/2009 22:51

dos fantasticos carrinhos de choque da Saudosa Feira Popular, carrinhos esses que se moviam a Energia electrica para o que, uns tinham, isto numa geracao mais precoce, uma haste que retirava tal Energia duma malha que formava uma especie de tecto energetico e a descarregavam a um chao metalico, outros, estes fruto de um posterior desenvolvimento tecnico, deslizavam nesse mesmo pavimento metalico e dele retiravam a tal Energia e ao mesmo a devolviam de acordo com a mais basica aplicacao da Teoria da Electricidade.

Por isso a pena que hoje sinto ao ver que os carrinhos electricos de hoje nao soltam chispas nem cheiram a electricidade em poo.

Outros Tempos...
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por MarcoAntonio » 15/9/2009 22:45

tavaverquenao2 Escreveu:Pode-se sempre evoluir, parar porque parece que já sabemos tudo é que não me parece acertado.


Claro que se pode sempre evoluir mas esse é daqueles chavões que não esclarece coisíssima nenhuma, especialmente se para defender algo em que tem pouco sentido. Por exemplo, para sugerir que se podem evoluir os motores eléctricos por forma a ser mais económicos... quando há muito pouco espaço para isso!

Faz mais sentido evoluir as tecnologias e as centrais de transformação das várias fontes de energia. Faria até mais sentido continuar a evoluir os próprios motores de CI, com rendimentos da ordem dos 30% e onde ainda há muito espaço para evoluir. Imagina que se conseguia duplicar o rendimento de um motor de CI. Reduzia-se o consumo para metade e em termos de consumo global de energia (e até de combustíveis fósseis especificamente) podia fazer bastante mais do que a introdução de eléctricos (se muito bem que se pode argumentar que se podia fazer isso num motor então tb em teoria seriamos capazes - ou era verosímel que fossemos - de o fazer nas centrais... mas isso até foi a minha primeira hipótese. Tanto mais que a utilização já está massificada e não existe grandes obstáculos (por parte das massas) à sua utilização. Isto é, se sairem novos motores de CI mais económicos, estes têm grande e rápida aceitação (desde que não sejam muito caros).



Portanto, quanto ao ponto que (re)introduziste da investigação e desenvolvimento tecnológico, há muito para melhorar a nível de baterias (precisa mesmo de melhorar para ser competitivo) e também a nível das centrais (formas eficientes de obter a energia eléctrica que os automóveis vão consumir).

Os motores eléctricos aqui é o menos. É tecnologia mais do que madura e os rendimentos já são elevadíssimos. Não esperes grande coisa desse lado...
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por tava3 » 15/9/2009 22:34

Pode-se sempre evoluir, parar porque parece que já sabemos tudo é que não me parece acertado.
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por MarcoAntonio » 15/9/2009 22:15

tavaverquenao2 Escreveu:Só começando com a produção e utilização dos veículos é que vai alavancar o estudo e o desenvolvimento de novas tecnologias, como baterias mais ecológicas, motores mais económicos. Se vamos ficar à espera que esteja tudo feito antes, nunca mais lá chegamos.



Essa noção é equívoca...

A investigação existe, o desenvolvimento é enorme e a evolução tem-se sucedido a grande velocidade nas duas/três últimas décadas.


As baterias não são utilizadas apenas em veículos e já estão a ser investigadas e produzidas em larga escala. Não é preciso o pretexto dos veículos eléctricos e essa noção é errada. Basta pensar num telemóvel ou num portátil há dez anos atrás e agora. Portanto, já são investigadas, desenvolvidas e fabricadas em massa!

A nível de produção no entanto, se uma bateria fosse utilizada em larga escala num automóvel deveria fazer baixar mais o preço médio por unidade.



Quanto aos motores... bom, os motores eléctricos têm um rendimento já muito perto dos 100%. Aí não há (praticamente) nada para melhorar e o que há é desprezável, não tem significado.

E também é tecnologia mais do que dominada pois motores eléctricos já são utilizados há imenso tempo (tanto na industria como até em nichos de veículos, por exemplo os empilhadores eléctricos utilizados na Industria).
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por superbem » 15/9/2009 22:09

Marco,

Exacto os citadinos eléctricos são boa ideia por essas razoes e porque deixaria de haver a dita poluição urbana, por isso mesmo referi citadinos eléctricos.

Quanto à questão da produção de energia... Bem isso já tem muito mais para falar, e claro está como é evidente a adaptação vai ser por passos, não acredito que vá haver um boom de venda de eléctricos mas sim que vão aparecendo gradualmente, logo a adaptação de necessidades eléctricas tambem vai ser gradual.

Fontes de energia não poluentes existem, e também sou defensor de painéis solares nos veículos eléctricos, há quem diga que não que é ideia má pagar mais pelo carro por causa do painel para poupar uns cêntimos de energia. A esses digo, também é má ideia pagar mais por um carro a gasóleo para poupar uns cêntimos de combustível?

Acho a ideia de painéis solares nos eléctricos muito boa, mesmo que se consiga apenas 5% de energia do sol, em termos gerais quer dizer que em 20 carros 1 não precisa de outras fontes de energia.
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por tava3 » 15/9/2009 22:06

Só começando com a produção e utilização dos veículos é que vai alavancar o estudo e o desenvolvimento de novas tecnologias, como baterias mais ecológicas, motores mais económicos. Se vamos ficar à espera que esteja tudo feito antes, nunca mais lá chegamos.
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por MarcoAntonio » 15/9/2009 21:59

Sobre o incremento de produção de Energia Eléctrica chamo a atenção para um aspecto que já passou numas trocas de posts entre mim e o dwer: a poluição não deve ser vista por kWh no cenário actual mas qnt poluirá um kWh do excedente que é preciso produzir (que não é necessariamente igual à média actual). Se for preciso por exemplo recorrer exactamente aos combustíveis fósseis (como farão alguns países, por exemplo Israel) para produzir essa corrente Eléctrica então grande parte da poluição vai-se dar a montante na cadeia, o facto de não se dar no automóvel em si cria uma certa ilusão de que a poluição não existe. Mas pode ser essencialmente semelhante noutro ponto da cadeia. E mesmo que admitemos que as centrais são mais eficientes na transformação do combustível e poluem menos que a massa de veículos, temos de considerar ainda que os veículos tb poluem mais na fase de produção e reciclagem por causa das baterias.

Portanto, é muito pouco líquido que os eléctricos sejam realmente uma coisa fantástica para o ambiente.

Não estou a dizer que não são melhores, até porque penso que neste momento ninguém conseguirá esclarecer com precisão (especialmente sem sabermos ainda qual vai ser o modelo ao certo, nomeadamente só rede pública ou rede de troca de baterias para uma boa parte parte da utilização). Estou a dizer que é pouco claro e que não devemos tomar como certo que são (claramente) melhores para o ambiente.

Opiniões há, claro...
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por MarcoAntonio » 15/9/2009 21:53

superbem Escreveu:Marco, mesmo que se pague o mesmo por km, ficamos todos a ganhar, pois é mais um passo para melhorar o ambiente.

Citadinos eléctricos é boa ideia para combater a poluição.


Nós já somos deficitários em Energia Eléctrica. De onde virá o excedente? A produção do excedente não polui? E as instalações e rede eléctrica não tem de ser redimensionada toda ela ou criadas outras infra-estruturas? Essa actividade não polui? As baterias não têm de ser produzidas, poluindo? E não têm um tempo de vida útil da ordem de 100 e tal mil kilometros tendo de ser substituidas nessa altura? Não se necessitaram assim (em média) de vários packs de baterias por veículo? E se optar por uma difusão de uma rede de substituição de baterias não elevará ainda mais o volume de baterias e o seu número por veículo? Isso não tem impacto nenhum? Não polui nada?

A ideia de que o eléctrico não polui nada é outra falsa ideia porque na verdade ele polui. Há até quem argumente que acaba por poluir mais (embora, estritamente ao "rodar" polui menos). Não estou em condições de dizer qual o cenário que polui menos (até porque ainda não há um cenário concreto para comparar). Mas a ideia de que é bom para o ambiente é disputada...

Além disso, enquanto se apostar nessa solução não obstante sendo economicamente menos atraente, gastar-se-ão recursos que poderiam ser utilizados noutro lado (eventualmente até em prol do ambiente). Posto de outra forma: os montantes que os Governos possam gastar nestas parcerias/apoios (em grande parte por mera questão propagandística) poderia eventaulmente ser gasto de forma mais eficiente noutras medidas ecológicas.




Os pequenos citadinos ao estilo smart contudo são um nicho mais atraente para os eléctricos e daí a minha distinção. A razão porque são um nicho mais atraente são as seguintes:

> Os veículos são mais pequenos e leves, necessitando de menos baterias eléctricas;

> Os veículos por norma destinam-se a distâncias mais curtas e rotineiras (dentro de uma determinada rotina) pelo que é mais fácil conjuga-lo com as limitações do eléctrico de autonomia e recarga;

> A relação de eficiência é levada ao extremo no cenário citadino (é aqui que se nota a maior diferença de rendimentos conforme se utiliza um CI ou um VE) assim com uma maior poupança energética por kilómetro;

> Por norma trata-se de um segundo ou terceiro veículo da casa, pelo que as diversas limitações não são particularmente graves (se estiver descarregado ou não tiver autonomia para uma viagem mais longa, "há sempre o veículo a gasolina/gasóleo" a que recorrer).

Por isso, em termos de custos, características e limitações é onde os eléctricos aparecem (pelo menos aos meus olhos) como alternativa com mais força.
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por superbem » 15/9/2009 21:39

Marco, mesmo que se pague o mesmo por km, ficamos todos a ganhar, pois é mais um passo para melhorar o ambiente.

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