Acorda

Enviado:
20/2/2003 18:58
por Um combatente
Oh Menage à Trois
Pelo que escreveste, há literatura que ultrapassa o teu entendimento. Mas, não és o único. Há muitos como tu na administração de grandes multinacionais a operar em Portugal ou mesmo no Governo.
Não entendem o mundo em que vivem. Desprezam tanto o conhecimento do passado como ignoram o que se perspectiva no futuro.
A guerra em que estamos envolvidos está a eliminar milhares de empresas, a destruir milhões de postos de trabalho, a aniquilar dezenas de nacionalidades, a pulverizar centenas culturas não maioritárias...
Podes cavar muitas covas. Não chegarão para todas as vítimas...
Mas como ensinou Fernando Pessoa, os ignorantes são felizes...
Acorda

Enviado:
20/2/2003 18:57
por Um combatente
Oh Menage à Trois
Pelo que escreveste, há literatura que ultrapassa o teu entendimento. Mas, não és o único. Há muitos como tu na administração de grandes multinacionais a operar em Portugal ou mesmo no Governo.
Não entendem o mundo em que vivem. Desprezam tanto o conhecimento do passado como ignoram o que se perspectiva no futuro.
A guerra em que estamos envolvidos está a eliminar milhares de empresas, a destruir milhões de postos de trabalho, a aniquilar dezenas de nacionalidades, a pulverizar centenas culturas não maioritárias...
Podes cavar muitas covas. Não chegarão para todas as vítimas...
Mas como ensinou Fernando Pessoa, os ignorantes são felizes...
Muito bem

Enviado:
20/2/2003 13:59
por Menage à Trois
Muito bem...
Vou já comprar um jazigo no cemitério.
Assim tenho onde cair morto!
Só falta mesmo quem se digne a realizar o meu funeral.
Vou até deixar de trabalhar, porque vem aí o Apocalipse!
Nostradamus já o tinha previsto!
Eu acrescento a data em que a estrela se extingue!
Só daqui a muitos milhões de milhões de anos!
Mas ela está lá, sossegada e serena. À nossa espera. Não foge!
É o fim de tudo
É uma Caldeirada à Trois!

A Terceira Guerra Mundial já Começou!

Enviado:
20/2/2003 13:47
por MRSR
Espero que não se tenha assustado com o título. É apenas uma reflexão (séria), embora muito modesta, sobre o estado de impreparação e sobretudo de inconsciência de Portugal e dos seus dirigentes para o Grande Conflito que se trava diante de nós, e do qual parecemos estar a ser apenas um dos derrotados...
Não é um artigo sobre Bolsa. Mas os efeitos desta Guerra já estão a ter pesados reflexos na "bolsa" de muitos portugueses... E estamos apenas no início do pior que ainda está para vir...
Saudações cordiais
MRSR
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A Terceira Guerra Mundial já Começou!
Os ataques terroristas contra os E.U.A. a 11 de Setembro de 2001, os acontecimentos político-militares que lhes sucederam e, actualmente, a possibilidade de se concretizar uma intervenção americana no Iraque ou na Coreia do Norte, têm levantado na opinião pública a questão de saber se poderemos estar perante uma nova deflagração bélica de dimensão planetária.
Com efeito, a dispersão de múltiplos perigos e ameaças por quase todos os continentes; a disponibilidade altamente facilitada de numerosos meios letais de combate, designadamente químicos e bacteriológicos, junto de Estados e outras entidades colectivas de fins malévolos; a infiltração de células terroristas pelos mais importantes países do mundo, cujos membros revelam um incompreensível proselitismo suicida; ou a proliferação de armas e tecnologias nucleares em países e organizações com propósitos mais do que duvidosos, legitimam, de algum modo, tais temores apocalípticos.
No entanto, mais preocupante e perigoso do que a possibilidade de eclosão de um conflito bélico universal é a incompreensão ou a falta de percepção de que, verdadeiramente, a Terceira Guerra Mundial já começou.
A Terceira Guerra Mundial começou, mas não foi agora. Iniciou-se pouco depois da guerra de 1939-45 e conheceu uma imparável aceleração nas últimas duas décadas, depois que os grandes Estados – finalmente... –, concluíram da perecibilidade dos impérios de dominação territorial e perderam as ilusões quanto aos benefícios de imporem apenas pelas armas a sua hegemonia sobre o mundo.
E foram, precisamente, dois dos vencidos da Segunda Guerra Mundial e por ela culpabilizados e condenados – o Japão e a Alemanha –, países sujeitos a diversas formas de desmilitarização e de tutela estrangeira, os pedagogos que a todo o orbe transmitiram a sua magistral lição: as guerras do futuro – do futuro presente –, de efeitos mais duradouros e com custos próprios menos elevados, em lugar dos antigos campos de batalha lamacentos e putridíneos, travam-se nas escolas e nas universidades, preparam-se nos laboratórios e nos centros de investigação, concretizam-se nas fábricas e nas instituições financeiras; as pelejas dos tempos hodiernos, em vez de soldados e generais, têm por combatentes alunos e professores, técnicos e cientistas, empresários e financeiros; e em substituição das espingardas e canhões, as armas mais poderosas revelam-se ser agora a ciência e a cultura, a tecnologia e o espírito empresarial, a eficiência da organização administrativa e a capacidade financeira.
A guerra à escala de todo o planeta é, pois, agora uma guerra cultural e científica, tecnológica e financeira, comercial e industrial. Mas não se pense que os seus resultados são menos devastadores do que os das guerras tradicionais, nem se julgue que os seus intentos são agora mais humanistas e libertadores da condição humana. Na dominação económico-financeira das grandes potências actuais, que o ultraliberalismo globalizante vem instaurando nos últimos anos, há uma perversidade não muito diferente daquela que o Império dos Sol Nascente ou o Nacional-Socialismo pretenderam instaurar há cinquenta anos atrás. A destruição das línguas e das identidades culturais minoritárias e a uniformização forçada das culturas, ainda que sob a ilusão das opções livremente assumidas – próprias da Terceira Guerra Mundial –, em muito pouco diferem das aniquiladoras estratégias de aculturação impostas no passado pelos Estados dominantes aos povos subjugados. E pior..., a vitória propiciada pela guerra que está em marcha, bem mais do que todas as conquistas e ocupações do passado, terá resultados de mais difícil reversão, sobretudo pelo modo dissimulado como actuam os seus agentes e pela forma quase insensível como a suas vítimas reagem, quando a sentem... e reagem...
Infelizmente, enquanto se trava a Terceira Guerra Mundial, persistem por quase todo o lado as guerras tradicionais, com ancestrais ou novas armas, com antigas ou modernas concepções estratégico- tácticas, mas sempre com o habitual cortejo de injustiça, morte, infelicidade e destruição.
E no que a Portugal diz respeito, é de suspeitar que os responsáveis pelos nossos destinos, e especialmente aqueles a quem compete conceber e dirigir o sistema educativo e desenvolver e preservar o sistema económico e financeiro, continuem a não compreender a realidade perigosamente concorrencial com que o nosso País se confronta. Podemos estar já a perder irremediavelmente a Terceira Guerra Mundial e a sermos esmagados económica, financeira e culturalmente nos confrontos e recontros da globalização; não tanto por sermos incapazes de enfrentar os perigos e ameaças que nos rodeiam, mas sobretudo por – estando absorvidos com questões estéreis e disputas inúteis e alucinados com a participação em projectos imprudentes que historicamente não são os nossos – não termos entendido, ainda, que a Terceira Guerra Mundial já começou...; já começou há demasiado tempo... E ninguém escapará às suas desastrosas consequências. Desta vez não haverá lugar à neutralidade, a menos que queiramos ser uma reserva pré-histórica arredada do mundo do desenvolvimento e da alta tecnologia, onde turistas estrangeiros, viajando no passado, se divertem tendo-nos por seus desprezíveis serviçais... Preparêmo-nos urgentemente para esta Guerra! Se continuarmos sem um Projecto verdadeiramente Nacional, pode ser a última em que participamos como Nação livre e como Estado independente!...
Mário Rui Simões Rodrigues
27/12/2002