Este é a primeira vez que abro um tópico.
Vamos supor que uma empresa X, cotada a 10 euros, decide pagar um dividendo de 0,1 euros.
Num mercado mais ou menos eficiente, pago o dividendo, a cotação potencialmente corrige para 9,9 euros. Como é necessário pagar um imposto de 20% (0,02 euros por acção) sobre o dividendo, o accionista fica com uma perda.
Objectivamente, existe aqui uma perda de 0.2% no património do accionista (que é consideravelmente maior em pequenas posições de 1000 ou 2000 euros, porque há que pagar as comissões à corretora)
Suponha-se agora que a cotação da empresa X está claramente em tendência primária ascendente: Os potenciais investidores, ao observarem os preços mais baixos (na data de ex-dividendos), têm tendência a comprar porque o tempo é de feição e o preço menor. Afinal a cotação até corrige menos do que os 10 cêntimos e quem recebeu os dividendos fica com um ganho extra

(psicologicamente algo semelhante à ocorrência de um stock-split)
Suponha-se agora que a cotação da empresa X está claramente em tendência primária descendente: Como o tempo é de quedas é o receio comanda, os investidores ao verem os preços novamente mais baixos (na data de ex-dividendos), a tendência é vender e lá vai a cotação descer mais do que os 10 cêntimos da correcção e quem recebeu os dividendos fica
Estou aqui a divagar e sou completamente inexperiente nisto.
Como o meu objectivo aqui é tentar perceber psicologicamente o comportamento dos investidores nos diversos momentos, pedia a vossa opinião sobre o que acabei de escrever, especialmente daqueles que já acompanharam o pagamentos de dividendos em períodos de quedas.
Se isto não tem lógica nenhuma podem bater à vontade.
um abraço a todos